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NO BRASIL, O ÍDOLO SUCUMBE

Incompetência, mau trato e dívidas exorbitantes são algumas palavras que sintetizam e ajudam a explicar a escassez de ídolos, cada vez mais constante, em nosso esporte bretão.

Embora grande parte das pessoas tivesse certa antipatia, por conta de um ou outro comportamento e da grande exposição midiática, nossa última referência técnica foi Neymar, que, durante quatro anos brilhou pelo Santos e, em seguida, voou para Barcelona – onde, desde o ano passado, é estrela mundial.

Atualmente, a seca é tão grande que temos dificuldades em procurar, ao menos, cinco nomes em times grandes da enfadonha Série A que possuem algum vínculo especial com suas torcidas.

Por outro lado, poucas equipes ainda têm o privilégio de contar com jogadores que nasceram, brilharam lá fora e retornaram “para casa”. Casos de Alex, Ronaldinho Gaúcho, que rescindiu há uma semana seu contrato com o Atlético-MG e, o mais recente, Robinho, que inciou ontem sua terceira passagem pelo Peixe.

Outro fator preponderante para encorpar este atual cenário é a falta de identidade da maioria dos atletas com seus clubes. A relação, antigamente, até certo ponto mais romântica com as cores da camisa, atualmente restringe-se a algo vazio e superficial, fugindo do necessário. Do básico. Do profissionalismo.

Na última temporada europeia, o futebol perdeu três grandes nomes. No Manchester United, a lenda Ryan Giggs pendurou as chuteiras e assumiu a prancheta. O eterno camisa 11 agora compõe a comissão técnica do holandês Louis Van Gaal, novo treinador dos Red Devils.

Na Bota, o torcedor da Internazionale não verá mais seu capitão dentro das quatro linhas. Javier Zanetti, recordista de jogos dos Neunazzuris, com 857 partidas, parou. A partir da próxima temporada, o ex-zagueiro assumirá um cargo importante dentro do clube: será nomeado como vice-presidente. Além disso, a diretoria resolveu aposentar a camisa 4 em forma de homenagem ao argentino pelos serviços prestados.

Pelos lados da Catalunha, Puyol se aposentou e deixou uma carta ao zagueiro Piqué, emocionando a todos em sua despedida no Camp Nou.

É bom deixar claro que jamais nenhum jogador será maior que um clube. Porém, o futebol, em sua essência, sempre foi feito de ídolos. De caras que mantivessem vivas as esperanças do torcedor, representando-os dentro de campo, sejam nas vitórias ou derrotas. Ídolos são fundamentais na formação e caracterização de uma torcida. Ídolo não só leva a marca. Morre com ela. Vira lenda.

Ou M1to.

Rogério Ceni. 41 anos de vida. 25 de São Paulo Futebol Clube. Goleiro-artilheiro. 100 gols. Inúmeras taças, e prestes a mudar de time ao final deste ano. O time do aposentados. Fato é que ele será “o último dos moicanos” em nossos quintais e, principalmente, nos corações tricolores. O último jogador em atividade a simbolizar perfeitamente a palavra ídolo.

Em tempos nos quais a pauta é o baixíssimo nível técnico do Brasileirão, vale ressaltar que a cada dia aparecem novos postulantes a ídolos. Mas, cuidado: dificilmente eles serão. Pois cometem um erro. Jogam para serem ídolos, não para serem humanos.

Esse é o último ano de Rogério Ceni como atleta profissional Crédito: Rubens Chiri / saopaulofc.net

 

O MAIOR DE TODOS !!! AYRTON SENNA, É DO BRASIL !

O dia primeiro de maio sempre será lembrado por todos os amantes de Fórmula 1 e apaixonados por esporte em geral. Por que? A equipe do Ferozes F.C presta uma singela homenagem ao esportista mais íntegro que passou pelo meio esportivo e agradece por nos trazer tantas alegrias.

 

Você pode ser um Senhor de idade, um jovem, uma criança, pode ser um amante da Fórmula 1, pode não ligar pra corridas mas concerteza já ouviu falar em AYRTON SENNA.

Este dia marcou o falecimento de um dos maiores ídolos do esporte mundial Ayrton Senna. O brasileiro nascido em 21 de março de 1960, foi Tri-Campeão Mundial em 1988, 1990 e 1991 na Fórmula 1 e marcou geração naquilo que passou a ser paixão nacional e o brasileiro passou a figurar as manchetes do mundo a fora, porém em 01 de Maio de 1994 em um trágico acidente, Ayrton Senna deixou seus fãs carentes.

Senna sempre muito ligado ao futebol era Corinthiano e sempre que podia acompanhava os jogos do Timão. A Nação Corinthiana agradece por ter um ídolo fora das quatro linhas como Ayrton Senna, não só um ídolo corinthiano como um ídolo brasileiro e mundial onde conquistou tudo que podia e foi fiel a seu País.

 

Ayrton Senna - O Maior ídolo Brasileiro e corinthiano fora das 4 linhas

 

Amanhã quando a bola rolar contra o Emelec – EQU pela Taça Santander Libertadores os jogadores corinthianos lutaram não só por um título inédito e sim para lembrar a conquista de um torcedor ilustre.

 

A Segunda maior torcida do Brasil agradece por ter o privilégio de tê-lo como torcedor Corinthiano e os demais torcedores agradecem a cada momento por ter tido a felicidade de ter acordado diversos finais de semana para ver o MITO AYRTON SENNA FAZER HISTÓRIA no Brasil e no Mundo.

 

AYRTON SENNA É DO CORINTHIANS… É DO BRASIL, É DO MUNDOOO !!!

 

Confiram o vídeo que mostra um tributo a um MITO DO ESPORTE MUNDIAL:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=iu25qWW6kpY&feature=fvst[/youtube]

 

Filósofo, doutor, craque, brasileiro

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Alguns o chamam de Magrão. Outros o chamam de Doutor. Jogador raro. Formado em Medicina. Culto, fazendo jus ao nome. Nos anos em que defendeu o Corinthians, foi um dos líderes da Democracia Corintiana, movimento que fez história por exigir maior participação dos jogadores nas decisões administrativas do clube. Bem diferente da relação “paga que eu jogo” (ou “finge que paga que eu finjo que jogo”) dos tempos atuais. Teve papel importante na campanha das Diretas já. Como se não bastasse tudo isso, o Doutor foi craque. Quem vai se esquecer dos toques de calcanhar, característica marcante em seu estilo?
Os belos gols do Magrão contra a União Soviética não foram suficientes para que a Seleção Brasileira comandada por Telê Santana fosse campeã em 1982, mas certamente ajudaram a formar a opinião de muitos que julgam esta como uma das maiores seleções de todos os tempos. Infelizmente, o destino fez com que Paolo Rossi impedisse a sagração do belo futebol daquela Copa do Mundo. Aliás, foi a primeira Copa que eu assisti
Há os torcedores são-paulinos que chamam Sócrates de “o irmão do Raí”, apontando inclusive o irmão mais novo como mais talentoso. Pode ser, amigos, pode ser. Mas não haveria Raí se não tivesse havido Sócrates, convenhamos.
Pois bem: quis também o destino que o mestre, autor da frase “eu fumo, eu bebo e eu penso”, fosse acometido de uma cirrose, que o colocou internado em estado grave. Uma vez recuperado, retornou agora, e respira por aparelhos. Um transplante de fígado não está descartado.
Todo nosso pensamento positivo para o ídolo. Doutor Sócrates tem que sair dessa. Afinal, numa época em que há dúvida sobre TODO o investimento que se faz no que diz respeito à Copa de 2014, precisamos do contestador, sensato e certeiro colunista da Carta Capital e comentarista do Cartão Verde. De todos os adjetivos que o próprio Sócrates atribuiu a si, é justamente o “eu penso” o que é indispensável para nós. Força, Magrão!
Contra o Flamengo, parece que o time do Corinthians entrará com uma homenagem ao Doutor na camisa. Isso não significa que as coisas andam bem entre Sócrates e o presidente Andres Sanchez, desafetos de longa data. Isso não nos surpreende, mas que bom que há o reconhecimento a um ídolo.

E finalmente Tite percebeu que Alex vive uma melhor fase do que Danilo. Vejamos no que vai dar.

Hoje quebro o protocolo e não indico música. Abraços.