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O DESASTROSO PRIMEIRO SEMESTRE TRICOLOR E A PÉSSIMA FASE DE LÚCIO, LUIS FABIANO E GANSO

Eliminado num intervalo de quatro dias das duas competições mais importantes do primeiro semestre, o São Paulo Futebol Clube encontra-se hoje a beira do caos de uma crise que há tempos passava longe do Morumbi.

Dono de um elenco provido por uma mescla de jovens promissores e craques tarimbados, o Tricolor Paulista não se encontrou e o fracasso foi iminente – levantando inúmeras teses negativas na torcida são-paulina.

Conhecido pela raça e experiência, Lúcio não agradou com a camisa tricolor

Lembro-me bem que, no início do ano, acordei numa manhã e logo de cara me deparei com a notícia de última hora em todos os sites esportivos: ‘Lúcio, ex-Juventus e seleção, fecha com o São Paulo.’ A principio, todos diziam ser uma grande contratação, porém mais tarde o discurso mudaria.

Dono de uma carreira vitoriosa em território europeu, Lucimar da Silva Ferreira foi contratado pela equipe paulista para ser o dono da defesa. O xerife! Aquela peça que faltava, digamos. Com pompa, Lúcio chegou, jogou…e não agradou.

Em cinco meses de casa, o ex-capitão da seleça de Dunga na Copa da África mais colecionou expulsões do que boas atuações. Destemperado e totalmente fora de ritmo o defensor virou alvo da torcida e hoje sua situação é indefinida nos bastidores do CT da Barra Funda.

Fato é que Juju e sua turma talvez tenham cometido o pecado de não acompanhar o futebol europeu com mais atenção. Seu último clube antes de voltar ao Brasil era a Juve, atual bi-campeã italiana. No elenco de La Vecchia, Lúcio encontrava-se constantemente na reserva, e quando lhe era concebida uma chance na equipe titular o resultado era desastroso.

Temperamento: o grande problema de Luis Fabiano

Aclamado por muitos e contestadíssimo por outros. É basicamente assim que podemos classificar a trajetória de Luis Fabiano com a camisa do São Paulo. Artilheiro nato, dono de recordes no clube e identificado com o torcedor Fabuloso não agradou nesta segunda passagem pelo Morumbi.

De temperamento difícil e expulsões bobas, o camisa 9 decepcionou a maioria dos são-paulinos, fazendo surgir um apelido indigesto: ‘ARTILHEIRO DOS GOLS INÚTEIS.’

Segundo a maioria dos fãs, Luis Fabiano sempre “pipoca” nas decisões. Ora por estar suspenso, ora por se omitir em campo.

Sua última baixa com a camisa do São Paulo foi ter errado um pênalti contra o Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista. Fora isso, na Libertadores, o também ex-jogador da seleção de Dunga foi punido por 4 jogos pela Conmebol após discutir e “ofender” o árbitro no jogo contra o Arsenal de Sarandí, no Pacaembu.

A grande verdade envolta a Luis Fabiano é que ele está em xeque com a massa tricolor. Segundo informações de jornalistas que cobrem o dia a dia são-paulino, o jogador estaria insatisfeito com algumas pessoas que comandam o clube, entre elas, o técnico Ney Franco e o Presidente Juvenal Juvêncio.

Ganso: o ‘craque’ que ainda não chegou no Morumbi

24 milhões de reais. Esta foi a assustadora quantia paga pelo São Paulo para contar com os serviços do ex-santista Paulo Henrique Lima, o popular Ganso.

Envolvido em uma negociação cercada de polêmicas, Ganso chegou ao Morumbi com status de novo ídolo e, principalmente, craque – classificação que não concordo.

Sofrendo com alguns problemas físicos, o meia não conseguiu adaptar-se ao esquema de jogo proposto por Ney Franco e, logo, foi parar no banco de reservas. Em contrapartida, na Libertadores o camisa 8 tricolor demostrou notória melhora, como no último e decisivo duelo frente o Atlético-MG, pela fase de grupos. Partida esta, que a equipe paulista saiu vencedora e classificada.

Diante do Corinthians, pela semifinal do Paulistão, o ‘Maestro’ acabou desperdiçando sua cobrança de pênalti.

Nas oitavas-de-final da Liberta, Ganso jogou muito no primeiro embate, perdido pelo São Paulo, no Morumbi, contra o mesmo time mineiro. No jogo de volta, no Independência, o meia foi apático, como todo o time.

Fora estes três citados, o presidente Juvenal anunciou que alguns atletas serão afastados, pois o clube busca uma reciclagem no elenco. Os nomes são: Cañete, João Filipe, Wallyson, Fabrício, Cortez, Luiz Eduardo e Henrique Miranda.

A verdade é que o processo de renovação do São Paulo passa diretamente pelo afastamento do presidente no cargo. Uma reforma estatutária além de novas ideias dos principais comandantes poderá recolocar o Gigante Tricolor novamente no caminho das glórias.

CLÁSSICO DE AMIGOS, ERROS E DECIDIDO PELO MELHOR DO BRASIL NEYMAR!

A Vila Belmiro foi palco de mais um clássico Sansão na tarde deste domingo, com um ingrediente a mais, a volta de P. H Ganso que foi hostilizado desde que colocou os pés na cidade de Santos por ter trocado o Peixe pelo Tricolor do Morumbi. Amigos desde as categorias de base Neymar e Ganso não ligaram para os xingamentos da torcida e mataram a saudade com um longo abraço. No jogo Neymar, como sempre decidiu, Ganso não jogou mal no primeiro tempo mas longe de conseguir ter o poder de fogo do craque Santista. Com erros de arbitragem o Tricolor foi prejudicado mas o Santos soube aproveitar as oportunidades e sacramentar um 3 x 1 no primeiro clássico paulista do ano.

 

O Primeiro tempo apresentou duas equipes muito parecidas, do lado santista Neymar com seus dribles e arrancadas sempre levava perigo e do lado São Paulino o conjunto prevalecia ao brilhantismo de qualquer jogador. O Tricolor teve excelente oportunidade com Luis Fabiano que perdeu gol claro após sobra em chute de fora da área. Oportunidade esta que não foi desperdiçada pelo lado Santista que após sobra na área Neymar toca para Miralles que só teve o trabalho de tirar do arqueiro Denis. O Tricolor ainda teve um gol erroneamente anulado pela bandeira após marcar impedimento de Luis Fabiano que estava em posição legal após cabeçada para o fundo das redes de Rafael.

 

Na saída do primeiro-tempo Ganso foi completamente achincalhado pela torcida santista que o chamou de mercenário e jogou moedas e notas falsas xingando o atleta que preferiu trocar o time da baixada pelo Tricolor do Morumbi demonstrando ingratidão com o clube que o formou.

 

No Segundo-Tempo o Santos começou melhor e dominava as melhores chances até que Neymar em uma arrancada impressionante foi derrubado por Paulo Miranda e marcou novamente contra o Tricolor, que tem sido um dos seus principais alvos nos últimos anos.

 

O Tricolor ainda tomou fôlego após a entrada de Douglas e Cañete no lugar de Paulo Miranda e P.H Ganso, o São Paulo melhorou e diminuiu o marcador após linda cobrança de falta de Jadson que vem sendo um dos principais jogadores do time em 2013.

 

A alegria tricolor não durou muito tempo, já que em nova assistência de Neymar, Miralles sozinho cabeceou para dar números finais ao SANSÃO e sacramentar a vitória santista diante de um São Paulo que levou o 7º gol em dois jogos e passa a preocupar Ney Franco.

 

Neymar mostrou que pode decidir um jogo, enquanto seu “cumpadre” Ganso ainda tem muito há provar para a torcida São Paulina. Com certeza esse duelo ainda vai dar muito o que falar no decorrer de 2013 e que venham mais clássicos SANSÃO com Maestria e Ousadia para alegrar os torcedores.

Cumpadres
Cumpadres

O REENCONTRO

A maioria dos campeonatos de início de temporada ainda estão em “marcha lenta”, principalmente para os times grandes, que usam os estaduais para testar as equipes de olho em competições mais interessantes, seja Copa do Brasil ou Libertadores da América.

Porém, o primeiro clássico do Paulistão tinha o seu diferencial, o reencontro do ex-jogador santista Paulo Henrique Ganso com a torcida alvinegra. O camisa 8 do tricolor nem havia pisado no gramado de Vila Belmiro, mas o simples anunciar de seu nome nos auto-falantes do estádio já motivaram os santistas a hostilizarem o meia. Apesar da pedida da joia santista para que a torcida pegasse leve com seu companheiro, o torcedor simplesmente deu de ombros e o sentimento falou mais alto, infelizmente, passando até dos limites com o arremesso de moedas e outros objetos no jogador adversário.

“Mercenário”, “Traíra” e uma série de outros “agrados” por parte dos torcedores infernizaram o jogador durante os 70 minutos em que permaneceu em campo. De fato, até o juiz apitar o início da partida, o protagonista da partida era mesmo Paulo Henrique Ganso, mas quando a bola rolou deu a lógica e mais uma vez, Neymar reinou.

No duelo saudável, Neymar x Ganso, o craque santista deu show e só não fez chover na Vila Belmiro. As duas assistências precisas para Miralles, além da criação e execução do pênalti que resultou no segundo gol do Santos decidiram o clássico.

Em relação ao jogo em si, de um lado um Santos em formação que soube explorar os erros do adversário e foi cirúrgico quando teve suas chances, do outro, um São Paulo mais arrumado, mas que falhou muito no sistema defensivo e teve um gol equivocadamente anulado pela arbitragem. Não dá pra cravar muita coisa após uma 5° rodada de campeonato, todavia, os times começam a mostrar as suas caras e quando o certame afunilar já teremos o que prever para o restante da temporada.

No reencontro de Ganso com o Santos, brlhou Neymar, como sempre. Afinal, seja qual for o palco ou a circunstância, atualmente, no cenário nacional, ele reina soberano.

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Voltando às tradições das notas quando há um clássicos, aí estão elas:

Rafael – Fez duas boas defesas e impediu a reação do São Paulo. — Nota: 6

Bruno Peres – Apareceu pouco no ataque e segurou bem o lado esquerdo adversário. — Nota: 6

Neto – Melhor atuação com a camisa alvinegra. — Nota: 6,5

Durval – Discreto. — Nota: 5

Guilherme Santos – Sofreu com Cañete e Jádson, mostrou-se fraco na marcação. — Nota: 4

Renê Júnior – Marcador e bom passador, anulou Paulo Henrique Ganso. — Nota: 6

Arouca – Não vem atuando bem na temporada, no clássico não comprometeu. — Nota: 5

Cícero – Arriscou alguns bons chutes e se apresentou bem ao ataque. — Nota: 6

Montillo – Teve relampejos de bom futebol, ainda falta muito pra justificar o investimo e a alcunha de “mais cara contratação da história do clube”.  — Nota: 5,5

Neymar – Protagonista mais uma vez, infernizou os zagueiros tricolores, além de duas assistências e a bela jogada do 2° gol feito por ele.  — Nota  8

Miralles – Cirúrgico quando lhe cabe, roubou há tempos a vaga de André. — Nota 7,5

Felipe Anderson – Pouco tempo para uma avaliação. Sem nota

Muricy Ramalho – Mais uma vez contou com o seu astro, fez apenas uma substituição, sacando um volante e colocando um meia, o que manteve a posse de bola com o Santos e colaborou na manutenção do resultado positivo. — Nota 6,5

O VERDÃO DO ASSUNÇÃO. O PEIXE SEM NEYMAR (E AGORA SEM GANSO) E O TIMÃO TEMENDO O TIME ERRADO.

-Dos 8 passos necessários ao alviverde dar para se livrar do fim de ano melancólico, o 1º foi muito bem dado. Na estréia de Gilson Kleina o Verdão venceu o Figueirense por 3X1 em um verdadeiro jogo de 6 pontos.

A aparente tranqüilidade para se chegar ao êxito não deve, porém, mascarar os problemas de sempre e que voltaram a aparecer contra o Figueira, dentre as quais a nítida dificuldade de marcação no meio campo. Com 10 minutos de jogo o Verdão já vencia por 2X0. Teve ainda um gol anulado pelo juiz e chegou ao 3º gol quando o adverdário ameaçou a tranqüila vitória.

Além de falhas do goleirão Wilson, o que determinou a vitória alviverde foi o retorno, agora em condições físicas, de Marcos Assunção. Não a toa os 3 gols (além do anulado) tiveram participação direta do capitão. O mesmo Assunção cravou ao término do jogo que a mudança de postura foi a responsável pelo bom jogo. Sinceramente e respeitando demais o grande Assunção, não vi no Palmeiras nada de diferente do que já mostrou nos últimos jogos. Mesmo contra Corinthians, Galo e Vasco o Palmeiras não jogou mal, muitas vezes foi ate melhor que o adversário, mas se perdia ao tomar o revés. O time correu e se dedicou, mas além do mal momento, não contou com a “sorte”, além dos graves erros da arbitragem. Em todos esses jogos Assunção não esteve em campo (esteve contra o Corinthians, mas visivelmente no sacrifício). Então podemos, na mesma medida em que o Santos é outro time com Neymar, dizer que o Palmeiras com Assunção é um outro time. Muito mais letal ao adversário e com a força de um legítimo líder dentro de campo. Trocando em miúdos, acho justíssimo apontar que Marcos Assunção é o Neymar do Palmeiras.

Para o jogo contra a Ponte Preta, Kleina terá uma semana para enfim emplacar seu estilo. Até agora a mudança tática foi ínfima. O que ele fez foi trazer de volta ao grupo alguns jogadores que não vinham sendo aproveitados e deu a chance para o bom João Denoni, algo que muitos esperavam que Felipão tivesse feito há tempos. Kleina melhorou o ambiente interno, juntou novamente as peças e contou com o retorno de seu melhor jogador.

O caminho ainda é longo e árduo, mas o primeiro dos passos foi promissor. Restam sete. E nas palavras de Assunção o torcedor deve reconquistar seu fio de esperança. “Enquanto houver esperanças eu vou acreditar. Se tiver que deixar a vida em campo eu irei deixar”.

 

-Também no sábado, o “Santos sem Neymar” foi atropelado pela Portuguesa. E vale demais frisar que existem dois Santos – o com e o sem Neymar. Com Neymar o aproveitamento peixeiro é de time que brigaria pelo titulo. Sem sua jóia é de time candidato ao rebaixamento.  O que demonstra a enorme capacidade de decisão de Neymar, mas por outro lado me mostra a fragilidade do grupo, mas também o trabalho ruim de Muricy neste momento. Aliás, o trabalho ruim que Muricy faz desde que chegou ao Santos, exceto na janela em que proporcionou ao time ser campeão da Libertadores. Que deve ser sim depositada em sua conta, mas não somente na dele. Havia um trabalho em curso e ofensivamente o time continuou o mesmo. Muricy fortaleceu o setor defensivo. Depois disso, nunca mais brilhou quando atuou sem Neymar – muitas vezes não brilhou mesmo com o craque em campo.

Acho Muricy extremamente competente e seus resultados históricos testemunham ao seu favor. Mas frente ao Santos o seu brilho resume-se à Libertadores de 2010 e com as ressalvas necessárias.

O Peixe que, além da ausência de Neymar, vinha da ressaca pela consumada perda de Ganso para o São Paulo.

A novela mais chata do futebol brasileiro terminou como já se esperava. E tenho para mim que a torcida santista tem todo o direito em criticá-lo. Ganso não demonstrou pensar sequer um minuto na torcida que o elevou ao patamar onde hoje reina sozinho Neymar. Seu silêncio deu todas as chances para terminar a novela com o papel de vilão. Em alguns momentos Ganso chegou a ser apontado como a verdadeira jóia. E foi para mim, assim como o trabalho de Muricy, uma passagem onde houve apenas um momento de brilho. Na temporada 2010, quando junto com Neymar ele explodiu. Foi preponderante nos títulos do Paulistão e da Copa do Brasil daquele ano. Em 2011 fez temporada razoável, alternando bons jogos e outros onde não aparecia como deveria. Suas contusões o atrapalharam, mas também sua conduta, claramente guiada por quem “cuida” de sua carreira, o transformaram em uma pálida lembrança do ídolo que pareceu ser.  A gélida relação com o clube que o revelou, ainda que a direção santista tenha tido sua enorme parcela de culpa nesse desgaste todo, não deveria (como não passou) incólume pelo filtro do torcedor. Por ele Ganso devia sim mais respeito. Foi através dele (torcedor), também permeado pelo seu bom futebol em 2010, que o jogador deixou de ser mais um e passou a ser PH Ganso. Seu silencio ensurdecedor deu margem para as críticas, que vieram e ainda continuam chegando. Para o santista, Ganso não deixará saudades. Para o Santos certamente, ainda que sua lembrança seja já de um passado que começa a ficar distante.

Ao são paulino a festa vale e muito. O clube mostrou força ao levar para o Morumbi um dos jogadores mais decantados dos últimos anos. Mais ainda por tirá-lo de outro gigante, de um rival histórico. Mas vale também os exemplos deixados por Ganso em sua passagem pelo Peixe e também pelo seu discurso na apresentação. Ao dizer que a partir de hoje é são paulino desde criancinha, PH Ganso deixa óbvio que sua relação com os clubes não é nada muito além do que a profissional. Esperar dele uma relação de ídolo é meio que esperar que chova no deserto.

Acompanhe as excelentes análises da contratação de Ganso pelas perspectivas santistas e tricolores.
http://www.ferozesfc.com.br/uma-triste-pagina-virada/

http://www.ferozesfc.com.br/seja-bem-vindo-ganso/

– E para finalizar, tivemos hoje logo cedo o sorteio dos duelos do Mundial de Clubes. Um sorteio que não diz muita coisa, já que não se sabe quem serão os representantes africano e japonês e que em disputa contra o Auckland City, será o adversário do Corinthians na semifinal.

Ao Corinthians coube comemorar o não cruzamento contra o Monterrey do México. Um temor que eu não entendo, já que em todos esses anos de Mundial nunca houve um mexicano chegando à final, logo nenhum deles foi páreo para sul americanos ou europeus.

Quem pode chegar é o Mazembe, que está nas semifinais africana ao lado de Espérance, Sunshine Stars e Al-Ahly.  Embora pelo time que tem e pelo que tem jogado, não cabe ao Corinthians temor contra nenhum desses rivais. E o Chelsea é assunto para a possível final.

Cheers,

 

A VIDA SÓ NÃO ESTÁ FÁCIL PARA MIM.

Rápidas e rasteiras.

– A venda de Hulk ao Zenit por algo na casa dos 130 milhões de reais deve ser encarada de algumas maneiras:

Fica muito claro que antes de pensar em estar em um grande centro da pelota ou vestindo a camisa de algum grande clube do mundo, o mais importante é a grana. Hulk tinha proposta do atual campeão da Champions League, mas preferiu ir se esconder lá no frio russo.

Não o condeno. O montante é muito alto. Mas denota sim a falência quase que completa das principais premissas do futebol. Desejo em ter uma carreira de alto nível e emplacar seu nome na história hoje é, em grande parte dos casos, algo secundário.

E na seleção, como será a vida de Hulk de agora em diante? Quantas convocações ainda virão?

 

– O triangulo nada amoroso entre Santos, Ganso e São Paulo já está mais chato que as novelas globais. Uma enrolação dos diabos para que tenhamos um final que quase todos nós já sabemos qual será. Sua saída do Peixe.

No Santos Ganso não será mais valorizado. E não pelo Santos, uma das camisas mais importantes do planeta pelota. Mas sim por sua nítida má vontade por lá estar. E se não for má vontade, então é uma tremenda de uma má fase técnica e que põe sim em questão o seu outrora tão decantado talento.

Eu ainda acredito no que vi Ganso produzir em tempos não tão remotos. E tanto para ele, quanto para o Santos, o melhor é acabarem de vez com esse casamento há tempos combalido. E sua saída não deve ser necessariamente para o São Paulo. Embora seja o tricolor paulista a bola da vez na carreira de Ganso.

 

– No dito campeonato das estrelas, Cris Ronaldo anda emburrado porque o Madrid não lhe ofereceu nenhuma renovação contratual nesses 3 anos de clube. Seu vinculo vai até 2015 e ele já quer uma renovação satisfatória.

Se a intenção do Madrid é continuar com o craque em seu time – e não haveria motivos para não tê-lo – a prudência manda que seja sim atendido o desejo do meninote de bigodes.  Com o mercado perdendo a mínima noção e clubes como Zenit e PSG oferecendo a mãe para tirar craques de seus clubes, não me surpreenderia uma oferta sem precedentes para ele.

Afinal, se Lucas e Hulk foram contratados por montantes na casa dos 50 mi de euros, quanto não ofereceriam por Cristiano Ronaldo?

É o tipo de prudência que parece não faltar ao Barcelona, que já anda sinalizando a intenção em oferecer a Messi um contrato vitalício. E aqui cabe também a mesma ponderação feita sobre Cristiano Ronaldo. Não me parece mais ser absurdo surgirem propostas para tirar estes antes intocáveis melhores jogadores do mundo.

Não sei como Messi ira lidar com essa intenção barcelonista, já que em seu discurso ele diz que pretende terminar sua carreira no Newell´s Old Boys da Argentina, clube que o revelou.

Como se vê, a vida anda uma imensa dificuldade. Pelo menos para mim.