Com a presença de David Beckham, Wayne Rooney marca golaço do meio da rua para o seu Manchester United em Londres contra o West Ham United e reedita outro belo gol do então jovem Beckham anotado nos idos de 1996 pelo próprio time Red Devil contra o Wimbledon.
Foi o coroamento de rara semana positiva para Man U na era David Moyes após vitória por 3×0 contra o Olympiacos pela UEFA Champions League e novo êxito por 0x2 contra o West Ham pela English Premier League.
Confira os gols de Wayne Rooney deste sábado e de David Beckham em 1996.
Após dolorosa derrota para os campeões europeus do Bayern, o Arsenal recuperou o moral ao derrotar o Sunderland por 4×1 pela 27ª rodada da English Premier League.
O destaque ficou por conta do jogo coletivo dos comandados de Arsene Wenger que culminou em belo gol do tcheco Tomas Rosicky, o terceiro dos Gunners na partida. Confira.
A grande vitória do Chelsea sobre o Manchester City fora de casa por 0x1 marcou o ápice da 24ª rodada da English Premier League.
Não para menos, tratava-se do confronto de dois postulantes ao título da mais badalada liga nacional de futebol do mundo e as equipes não decepcionaram, especialmente os Blues de Londres que, sob o comando do português José Mourinho, obtiveram espetacular vitória no Etihad Stadium.
Mourinho surpreendeu de certa forma ao deixar Oscar no banco em nome de uma formação mais fechada. Não era para menos, o adversário obtivera diversas goleadas em rodadas anteriores e vinha de 19 vitórias em 20 jogos somados todos os campeonatos em disputa.
O resultado da aposta do treinador português foi positivo, e além do esperado.
Ao jogar com praticamente cinco defensores e fortalecendo demais a marcação no meio de campo (Branislav Ivanovic, David Luiz, Gary Cahill, John Terry e César Azpilicuelta), o Chelsea, além de ter sido exitoso no aspecto defensivo, deixou os Citizens sem ação em diversos pontos do campo de jogo, sendo perigoso até mesmo no ataque com três bolas na trave adversária.
O gol da vitória chegaria aos 32 minutos de jogo com chute certeiro do sérvio Branislav Ivanovic em sobra após jogada da equipe.
Destaque para a grande atuação do belga Eden Hazard, o melhor em campo.
Após a partida, Mourinho ressaltou a superioridade do Chelsea naquele dia, porém deixou claro que os Blues não são melhores que os Citizens.
Já Manuel Pellegrini lamentou os desfalques do Manchester City, sobretudo do brasileiro Fernandinho.
Arsenal, Manchester City e Chelsea disputam acirradamente o título da temporada.
Manchester City e Chelsea provaram que uma partida de futebol não precisa ter placar elástico para ser considerada excelente.
Em seu exórdio nos badalados clássicos de Manchester, o técnico do United, David Moyes, descobriu a face dura do cargo que ocupa ao ver sua equipe ser categoricamente derrotada pelos anfitriões arquirrivais do City por 4×1. Tudo que bastava para vir à tona a sombra do longevo antecessor, Alex Ferguson.
Os problemas para os Red Devils começariam antes do início da partida com a confirmação do afastamento de Robin Van Persie após diagnóstico de distensão na virilha. Ausência que sequer o retorno de Danny Welbeck pôde amenizar. Trabalho facilitado para Vincent Kompany, Pablo Zabaleta e companhia na zaga Citizen.
Sergio Aguero abriria os trabalhos aos 16 minutos de jogo ao marcar em chute de esquerda na entrada da área.
Quando a partida parecia para caminhar para o 1×0 no final da 1ª etapa, Yaya Touré marcou o segundo gol para os anfitriões, fazendo justiça ao predomínio de posse de bola da equipe.
Quando a expectativa era de maior equilíbrio para a 2ª etapa, Aguero voltou a marcar logo aos 2 minutos, derrubando o moral de David Moyes e jogadores.
Mais três minutos e a fatura seria liquidada com Samir Nasri. Placar que somente seria alterado poucos minutos antes do final com belíssimo gol de falta de Wayne Rooney.
Grande vitória do Manchester City e mais um ótimo cartão de visitas do treinador chileno Manuel Pellegrini.
Derrota no derby que serviu para trazer novos questionamentos a respeito das possibilidades de condução da equipe por parte de David Moyes. Nessa linha de raciocínio, ídolos do United se expressam a respeito do momento da equipe. É o caso de Gordon McQueen ao afirmar que Moyes precisa pedir auxílio a Ferguson em relação a seu trabalho.
Fato é que o United ocupa apenas a 8ª posição na Premier League após cinco rodadas.
Os líderes são os londrinos rivais Arsenal e Tottenham Hotspur com os Gunners à frente pelos critérios de desempate.
O Arsenal recebeu o Stoke City no seu Emirates Stadium. Jogando para 50 mil fãs, abriu o placar logo aos 5 minutos com Aaron Ramsey, tomou susto ao ver o empate dos visitantes através de Geoff Cameron, mas contou o alemão Per Mertesacker e o francês Bacary Sagna para garantir os 3×1 finais. Destaque para Mesut Özil, cada vez mais assumindo a condição de maestro da equipe de Arsène Wenger em campo.
O Tottenham foi ao País de Gales para derrotar o Cardfiff City de forma dramática com gol de letra de Paulinho após cruzamento de Erik Lamela aos 93 minutos de jogo. Nova exibição convincente do ex-corinthiano em terras britânicas e verdadeiro castigo para os galeses.
O Liverpool vinha bem na temporada e tudo depunha para novo êxito em casa frente ao Southampton, mas Anfield assistiu o croata Dejan Lovren marcar o gol único da partida aos 53 minutos em lance originado em escanteio e pôr um fim à série invicta dos Reds.
E o Chelsea de José Mourinho começava a ser questionado devido aos recentes reveses computados e teve que suar para derrotar o Fulham por 2×0 em Stamford Bridge com gol chorado de Oscar e fechamento dos trabalhos por parte de John Obi Mikel já próximo ao final da partida.
Quem perdeu jogadores importantes de seus quadros, mas luta para manter-se competitivo é o Everton do técnico espanhol Roberto Martinez. Os Blues de Liverpool foram a Londres enfrentar o West Ham United, tiveram que buscar o placar duas vezes e foram premiados com vitória por 2×3 com dois gols de Leighton Baines.
Confira os resultados e a classificação após cinco rodadas:
Muito tem se comentado a respeito da decadência do futebol italiano no cenário europeu. Nada mais evidente, basta retroceder no tempo e ver o que já foi e o que é a Serie A. Ao mesmo tempo, muito se fala a respeito do sucesso do futebol espanhol, sejam os clubes, sejam as seleções nacionais. Também não é para menos, haja vista o sucesso de clubes e seleções deste país nas competições internacionais nos últimos tempos.
Mas nem tudo é tão agradável no Reino de Espanha. Longe disso em tempos de crise, aliás.
Desde 2010, os atletas profissionais do futebol espanhol começaram a descobrir a English Premier League. E, obviamente, os clubes ingleses começaram a apostar nos vitoriosos e competentes jogadores espanhóis.
Naquele ano, nomes como Juan Mata, David de Gea e Oriol Romeu desembarcavam na terra da Rainha.
Nas férias passadas, o Málaga CF cedia Santiago Cazorla e Ignácio Monreal para os londrinos do Arsenal FC. Tudo isso sem mencionar as chegadas de Cezar Azpiliculeta, Javi García e Miguel “Michu” Pérez.
O fluxo espanhol rumo às ilhas britânicas tem sido intenso nesta janela de transferências em meio ao período de recesso do futebol europeu. No atual verão setentrional, nada menos que oito boleiros espanhóis já foram contratados pelos ingleses.
Somente o Sevilla FC negociou três atletas para equipes da EPL: Jesús Navas (Manchester City FC), Luis Alberto (Liverpool FC) e Antonio Luna (Aston Villa FC).
Já o Real Betis negociou o meia Alejandro Pozuelo e o volante José Cañas para o Swansea City. Não satisfeito, o time galês ainda foi buscar Jordí Amat no Rayo Vallecano (emprestado pelo Espanyol).
Já o Valencia CF cedeu Iago Aspas para o Liverpool FC e o modesto Stoke City tirou o jovem Marc Muniesa de 21 anos da base do poderoso FC Barcelona.
Em tempo, o Arsenal FC tenta a contratação de Adrián López do Atletico Madrid, o Manchester City quer substituir Carlos Tevez por Álvaro Negredo do Sevilla e o rival Manchester United pode levar o hispano-brasileiro Thiago Alcântara do Barcelona, ou seja, o número de contratações de espanhóis por parte dos ingleses pode ainda aumentar.
O êxodo espanhol em direção à Inglaterra expõe tanto o prestígio dos profissionais do país ibérico após os sucessos consecutivos alcançados quanto a crise econômica pela qual atravessa, além da disparidade estrutural entre Real Madrid e Barcelona e o resto do universo futebolístico local. É exatamente o que aponta o olheiro do Arsenal, o hispano-britânico Francis Cagigao.
O cenário atual requer mudanças na mal fadada distribuição de cotas dos direitos televisivos, além do faturamento geral da própria liga nacional entre os clubes na Espanha.
Mudanças poderão ocorrer em 2015 através de anteprojeto de lei que prevê a repartição das cotas televisivas de forma conjunta entre os clubes da Primeira e Segunda Divisões.
De fato, o futebol espanhol necessita de revisão e atualização de conceitos se quiser brigar com ingleses e alemães no cenário europeu, sobretudo em tempos de crise financeira profunda.