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Por um futebol que enxergue o ídolo como ídolo, não como um “simples reforço”

Ídolo, Lugano jogou no São Paulo de 2003 a 2006 (Créditos: spfc.net)

A diretoria do São Paulo vetou a volta do uruguaio Diego Lugano, ídolo do clube e, sobretudo, do são-paulino. Sinônimo de raça e determinação nos tempos áureos da década passada, o zagueiro, recentemente, demonstrou muita vontade de retornar ao Morumbi. No entanto, Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente de futebol, em comum acordo com o técnico Juan Carlos Osório, freou o ímpeto do defensor, convencendo Aidar a não promover o retorno do jogador de 34 anos, que, segundo eles, “não acrescentaria, pois a prioridade do momento é um zagueiro canhoto”.

Lugano, que não é canhoto e foi contratado pelo Cerro Porteño, seria utilizado como garoto-propaganda pelo inoperante departamento de marketing tricolor. Não receberia salários, apenas lucraria com sua própria imagem. Partindo deste ponto de vista, Aidar pensou que seria até um bom negócio, pois ter um ídolo deste quilate de volta faria bem à imagem, ultimamente, desgastada do clube, que, mesmo em fase conturbada nos bastidores, faz boa campanha no BR15.

Porém, um dos setores mais desequilibrados da equipe é o defensivo. A chegada de alguém experiente fortaleceria ester setor, sobretudo após as saídas de Denílson e Souza – este, um dos pilares do meio campo. Sem sua dupla de volantes titular, o time ficou penso em um lugar onde não poderia, principalmente agora, que está em fase de reconstrução nas mãos de Osório,  que não sabe quem será o próximo a ser desfalque no coletivo da semana.

Fato é que Lugano está em fase descendente. Desde que deixou o Fenerbahçe, em 2011, sua carreira degringolou. Em compensação, continuou sendo referência na seleção de Óscar Tabárez. Inclusive, disputou o Mundial do Brasil como capitão da Celeste. Líder, era escalado bem protegido, sob a vanguarda dos volantes e seu companheiro de zaga, o outro Diego, Godín, que vive ótima fase no futebol europeu. Algo que não aconteceria no atual São Paulo. Não porque o treinador fosse incapaz de criar uma fórmula e encaixá-lo em um esquema, mas sim, por falta de material humano.

Quem viu suas últimas atuações, percebeu que não dispõe mais de tanta impulsão e velocidade, marcas registradas de alguém que conquistou uma torcida exigente sem jogar um grande futebol. Mas que sempre jogou por ela. Pelas cores. Pela raça. Um cara que foi muito São Paulo. É muito ídolo. O único, me arrisco, depois de Raí, (até porque, Rogério Ceni não entra aqui). Ídolo, que agora não merece cair na tentação e imediatismo do ex. Risco desnecessário, capaz de desgastar uma imagem construída com o suor uruguaio de compatriotas como Pablo Forlán e Darío Pereira. Construída com conquistas e divididas. Carrinhos e carreatas. Taças e lágrimas.

Por um futebol que enxergue o ídolo como ídolo, não como um “simples reforço”. Como salvador da pátria. Por um futebol que saiba preservar a história de expoentes que personificaram a marca, a instituição e a torcida – o maior patrimônio. Por um futebol que valorize os ídolos e, isso, necessariamente, não significa que eles devem ser recontratados. Mas sim, continuarem eternizados.

FANTÁSTICO MESSI CONDUZ ARGENTINA RUMO AO BRASIL EM 2014

Se havia algum resquício de dúvida a respeito das capacidades de Lionel Messi na Seleção Argentina, tal questionamento está dirimido. Tudo por conta do desempenho do super craque do Barcelona nas Eliminatórias Sul americanas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Lionel Messi, o maior do mundo

Nas duas últimas datas FIFA utilizadas para a realização das 9ª e 10ª rodadas do torneio para definição dos representantes da CONMEBOL para o mundial brasileiro, Messi marcou contra Uruguai e Chile. Tudo isso sem mencionar os lances geniais e assistências que o mundo pôde desfrutar.

No jogo mais esperado da Eliminatória, Argentina e Uruguai se enfrentaram em Mendoza, Argentina.

Foi partida de iniciativa total dos anfitriões, mas os 3×0 foram construídos somente na 2ª etapa.

Na verdade, os uruguaios resistiram bem à pressão portenha, algo que era quebrado somente quando a bola caía nos pés do imparável Messi que quebrava toda iniciativa defensiva da Celeste.

Jogo quente em Mendoza, como não poderia deixar de ser entre Argentina e Uruguai

Messi abriria o placar somente após a saída do bravo Diego Lugano, lesionado. O zagueiro do Paris Saint Germain, esquecido pelo treinador Carlo Ancelotti, segurava com talento e catimba as investidas argentinas. O veterano Andrés Scotti o substituiria, mas bastaria apenas um minuto sem Lugano em campo para o gol inaugural argentino.

Sérgio Aguero ampliaria e Lionel Messi faria de falta para fechar o placar.

Já na 10ª rodada, os argentinos foram a Santiago para enfrentar o Chile.

Na sequência, a Argentina bateria o Chile em Santiago

A equipe do técnico Cláudio Borghi não foi páreo para a classe argentina. Lionel Messi e Gonzalo Higuaín fizeram os gols argentinos e Felipe Gutierrez diminuiu para os chilenos nos acréscimos.

Com os resultados de ambas as rodadas, os argentinos dispararam na liderança da classificação. Os destaques ficam por conta da vice-liderança do Equador, o fraco desempenho dos uruguaios (campeões sul americanos e melhor seleção do continente na última Copa do Mundo) que amargam o 5º lugar após nova derrota frente à Bolívia por 4×1 em La Paz e do fiasco paraguaio (lanterna com 7 pontos).

Equador empata com Venezuela fora de casa e é vice-líder

Resultados e classificação:

9ª rodada:

Bolívia 1×1 Peru

Colômbia 2×0 Paraguai

Equador 3×1 Chile

Argentina 3×0 Uruguai

 

10ª rodada:

Bolívia 4×1 Uruguai

Paraguai 1×1 Peru

Venezuela 1×1 Equador

Chile 1×2 Argentina

 

Classificação

PG J V E D GP GC S %

1

Argentina

20 9 6 2 1 20 7 13 66,7

2

Equador

17 9 5 2 2 12 9 3 56,7

3

Colômbia

16 8 5 1 2 14 6 8 59,3

4

Venezuela

12 9 3 3 3 8 9 -1 40,0

5

Uruguai

12 9 3 3 3 16 18 -2 40,0

6

Chile

12 9 4 0 5 14 18 -4 40,0

7

Bolívia

8 9 2 2 5 12 14 -2 26,7

8

Peru

8 9 2 2 5 10 15 -5 26,7

9

Paraguai

7 9 2 1 6 6 16 -10  

URUGUAI HEGEMÔNICO VENCE COPA AMÉRICA E RATIFICA CONDIÇÃO DE MELHOR DO CONTINENTE

Levantando a taçaNão poderia haver maior justiça. E foi o que aconteceu neste domingo em Buenos Aires. Com total autoridade, o Uruguai derrotou o limitado Paraguai por 3 a 0 e conquistou a Copa América de 2011.

 Para a partida final, o estádio Monumental de Nuñez do River Plate foi o palco escolhido. Aliás, a única partida a ser realizada na capital argentina. Comenta-se que mais por questões políticas que por razões nobres. Seja na Argentina, seja no Brasil, a política baseada em interesses são determinantes na definição de anfitriões de eventos futebolísticos de grande porte. Além de tudo, os distúrbios causados pela torcida do River Plate no Monumental pela ocasião do rebaixamento da equipe colocaram a utilização do estádio na final em xeque.

 Política à parte, uruguaios e paraguaios foram a campo com históricos diversos no torneio. Enquanto o Uruguai chegava com vitórias contundentes nos momentos agudos do torneio, o Paraguai estava lá graças exclusivamente a empates.

 Torcedores uruguaios atravessaram o Rio da Prata a rodo e lotavam o Monumental, transformando o estádio do River em extensão de Montevidéu.

Forlán na comemoração de seus gols

E o Uruguai tratou de tomar a iniciativa desde o início. Ficava claro desde cedo que o objetivo de Oscar Tabárez era partir logo para cima e tentar a definição o mais breve possível. Isso talvez pela ciência das limitações paraguaias que apenas tiveram um parêntese nas partidas contra Brasil e Venezuela na fase inicial do torneio.

 Já antes do gol inaugural, Néstor Ortigoza fez pênalti que o árbitro brasileiro Sálvio Spínola não viu.

 Não fez falta alguma. Luís Suarez marcaria o primeiro gol já aos 11 minutos de jogo. Porteira aberta para o Uruguai deitar e rolar. E mais: o Paraguai teria que sair para o jogo desta vez.

 Só que o Uruguai continuou a ditar as regras e, antes do final do 1º tempo, Diego Forlán fez seu primeiro gol na Copa América, ampliando para a Celeste.

Oscar Tabárez: colhendo frutos

Na 2ª etapa, houve um esboço de reação paraguaia, nada que Fernando Muslera não pudesse evitar. No melhor lance, Nelson Valdéz recebeu belo lançamento e Muslera tocou o suficiente para que a bola fosse desviada para o travessão. O Paraguai ficou nisso.

 O terceiro gol uruguaio foi apoteótico. Já aos 89 minutos de jogo, a Celeste puxa contra-ataque veloz que é finalizado com Diego Forlán na saída de Justo Villar. Uruguai implacável. 3 a 0 e campeão da Copa América.

 Título mais que merecido para o Uruguai. Conquista que significa a hegemonia continental para este pequeno e pacato país sul-americano, já que foi a 15ª Copa América do país, contra 14 dos argentinos e somente 8 dos brasileiros.

Centenário em festa

Uruguai que teve o auge no futebol lá pela primeira metade do século XX com as Copas do Mundo de 1930 em casa e 1950 no Brasil. Figurou entre os melhores até os anos 70 quando foi semifinalista da Copa do México, caindo somente perante o Brasil de Pelé, e quando ainda via os poderosos Peñarol e Nacional ganharem suas Libertadores.

 Vieram os anos 80 e com eles a degradação econômica da América Latina. Jogadores formados no Uruguai que passavam e se consagravam nas grandes equipes do país começaram a tomar rumos sem escala para a Europa. Murchava o amor à camisa celeste da seleção. A produção de talentos escasseou. Talvez seja algo semelhante ao que ocorre com o Brasil atual onde o sonho de qualquer jovem que milita no futebol seja ganhar a Champions League por algum grande clube europeu em vez de vestir a camisa de grandes clubes brasileiros ou ganhar a Copa do Mundo pela Seleção. Claro, aqui há o componente político para bagunçar ainda mais o coreto.

Montevideo party

 Já nos anos 2000, com a chegada de Oscar Washington Tabárez – uruguaio de Montevidéu, com passagens em equipes importantes do futebol mundial como Peñarol, Boca Juniors e Milan – no comando técnico da Celeste, algo de diferente começou a ocorrer no país. Peneiras foram promovidas por todo o território uruguaio a fim de descobrir novos talentos. Nova geração despontou. Geração que, apesar de expatriada como as anteriores, mostrava novamente amor pela Celeste.

 Diego Lugano, contestado até mesmo quando chegou ao futebol brasileiro via São Paulo FC, é um dos símbolos do grupo. Campeão de tudo pelo clube brasileiro, transferiu-se para a Europa, fez a vida lá, mas não esquece a raça (às vezes até com um pouco de exagero) ao jogar pela sua seleção.

 O outro Diego, o Forlán, ainda declararia no pós-jogo que a honra e a emoção eram enormes, já que avô e pai levaram o mesmo caneco para o país. Aquela velha história de legado da família. Conscientização emocional que falta ou não é permitida que se tenha devido a circunstâncias adversas em terras tupiniquins.

 E outros exemplos são dignos de nota. Luís Suarez, astro do Liverpool e talvez o melhor da Copa América. Sebástian “Loco” Abreu, o ídolo botafoguense, ainda que no banco, mantém-se fiel à união do grupo.

 Eis a geração lapidada com tempo e paciência no Uruguai de cerca de 3 milhões de habitantes, dando lições nos gigantes Argentina e Brasil. E não é de hoje. Com a Copa América ganha em terras porteñas, o Uruguai apenas ratifica algo que começou ter resultado há um ano na África do Sul, quando chegou ao 4º lugar, à frente de todos os outros sul-americanos: a hegemonia continental no momento. Cabe aos outros correrem atrás do prejuízo.

Mario Ballotelli

 Que algumas equipes europeias estejam em pré-temporada pela América do Norte, muita gente já sabe. Que o Manchester City está por lá também, outros tantos estão a par. Que o City tenha empatado por 1 a 1 com Los Angeles Galaxy, tudo bem, sem novidades, pré-temporada para os europeus e meio de temporada para os americanos sedentos em aprender com eles.

 O diferente nisso tudo foi a jogada de Mario Ballotelli do City. O italiano tinha tudo para marcar. Mas quis fazer firula. Resultado: perdeu o gol. Companheiro indignado ao lado e substituído pelo irado técnico Roberto Mancini, também italiano. Na saída discussão entre ambos e Ballotelli inconformado no banco. Seria caso para tanto stress do treinador? Ou Ballotelli brincou com o que não deve? Só conferir a seguir.

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URUGUAI CONFIRMA GRANDE FASE E PARAGUAI AVANÇA SEM VENCER

Dupla dinâmica uruguaia: Luís Suárez e Diego Forlán

Uruguai e Paraguai farão a final da Copa América na Argentina. Em duas partidas semifinais marcadas pela presença de apenas um dos três favoritos iniciais ao título, além da seleção surpresa do evento, uruguaios e paraguaios garantiram vaga em jogos com características distintas.

Jogando em La Plata, o Uruguai se impôs à seleção peruana e fez 2 a 0. O time do técnico Oscar Tabárez iniciou melhor a partida e fato é que deixou de dominá-la em apenas um breve momento do 1º tempo quando começou a se perder na marcação peruana montada pelo técnico Sérgio Markarián. No hiato uruguaio, aos 23 minutos de jogo, o Peru teve sua grande oportunidade em cruzamento de Juan Vargas que Luís Advíncula não alcançou. Foi tudo que o Peru pôde fazer.

Comemoração junto ao técnico Oscar Tabárez

A definição da vaga veio no 2º tempo. No início os uruguaios sofriam com os mesmos problemas: marcação peruana compacta, não concedendo a definição de jogadas. Aí surgiram os nomes consagrados que justificaram a reputação.

Aos 7 minutos, Diego Forlán soltou um míssil que o goleiro Raúl Fernandez não suportou. No rebote, Luís Suárez completou para o gol.

O segundo não tardou. Em contra-ataque, Álvaro Pereira lançou Luís Suárez em profundidade. Fernandez sai desesperadamente, não acha nada e o craque do Liverpool completa.

Além do ataque definidor da dupla Forlán-Suárez, a defesa, com Diego Lugano, mostrava autoridade, ainda que com certo exagero na dose.

Exagero que provocou a expulsão de Vargas. Sebastián Coates marca forte e leva o peruano a acertar o uruguaio com uma cotovelada. Catimba uruguaia que funcionou.

Daí em diante foi apenas aguardar o final do jogo. Tudo muito bem controlado pela seleção do Uruguai.

Foi a vitória com mais autoridade do Uruguai no biênio 2010-2011, período da arrancada celeste a partir da Copa Mundo da África do Sul. Aproveitando-se também da relativa fragilidade do adversário, o Uruguai, diferentemente de outras partidas, inclusive daquelas vencidas, obteve vitória de time grande. Triunfo ao estilo “sou favorito, assumo e tomo a iniciativa para vencer”. Desta vez, nada de jogar como pequeno e buscar a vitória na raça. Não que ela não tenha existido, mas foi vitória de seleção favorita e tradicional que se impôs naturalmente.

Pé alto: brigando pela posse de bola

Na outra frente de batalha, Paraguai e Venezuela duelaram em Mendoza em reedição de grande partida da fase de grupos quando ambos empataram em 3 a 3.

E mais uma vez a seleção “Vinho Tinto” surpreendeu o continente ao apresentar bom e competitivo futebol. Se nos 3 a 3 da primeira fase o Paraguai teve tudo para vencer e permitiu a reação venezuelana, desta vez foi a Venezuela quem dominou quase toda a partida, deixando os paraguaios acuados em seu campo defensivo na maior parte do tempo.

Impressionante a confirmação da evolução do futebol venezuelano. Os vinho tintos jogaram como equipe de tradição, enquanto os paraguaios clamavam pelo final do tempo regulamentar e da prorrogação.

Venezuela: melhor em campo

Falando em clamor paraguaio, estranho como o futebol da equipe do técnico argentino Gerardo Martino se perdeu ao longo da competição. Após estreia aquém das expectativas contra o Equador (0 a 0), os paraguaios fizeram duas boas apresentações contra Brasil (2 a 2) e Venezuela (3 a 3) quando deixaram a vitória escorrer pelos dedos. Já nas quartas-de-final, novamente contra o time da CBF, o time guarani contou com excelente atuação do goleiro Justo Villar que salvou sua seleção da derrota e levou a decisão para as penalidades. De resto, nada mais contra os brasileiros. Queda de produção total.

Qualidade de jogo que não foi recuperada ontem em Mendoza. Foi quase um massacre ofensivo da Venezuela contra o Paraguai. Quanto mais próximo do final a partida estava, maior o domínio territorial venezuelano. Domínio acentuado na prorrogação.

Final de 120 minutos em 0 a 0, treinador Martino expulso mais uma vez e aconteceu o que os paraguaios nitidamente desejavam: pênaltis.

Aí os méritos técnicos se invertem. Com o nível de precisão estratosférico, os paraguaios converteram suas 5 cobranças. Todas elas muito bem efetuadas. Os venezuelanos também não estavam mal, até que Franklin Lucena desperdiça sua chance. Brilhou novamente a estrela de Justo Villar que fez a defesa. Paraguai na final sem brilhantismo e sem vencer nenhuma partida sequer. Final também da epopeia venezuelana por terras argentinas.

Agora é Uruguai contra Paraguai na final. É a grande chance da Celeste reinar absoluta no continente. Se vencer, será o 15º título uruguaio de Copa América que superaria as 14 conquistas argentinas. Já os paraguaios terão o desafio de levar o caneco para Assunción pela terceira vez na história, mas terão que jogar mais bola para superar o entrosado time do Uruguai. Se história ganhasse jogo, a Celeste já poderia comemorar. São 24 jogos entre ambos em Copa América com 13 vitórias uruguaias, 5 empates e 6 triunfos paraguaios.

Falando em levar o caneco, quem não levou a Copa do Mundo para casa foi o time americano feminino. Só que a repercussão do desempenho da equipe na América foi enorme. Prova disso foi a presença de Hope Solo e Abby Wambach no programa “Late show” de David Letterman. Confira um pequeno trecho.

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