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La Mano de Dios – O Monza à álcool da América Latina

O Monza a álcool da América Latina

Meu primeiro amigo que aprendeu a dirigir era dois anos mais velho que eu. Logo, quando íamos à festas e ao estádio, era sempre de carona no carro da mãe dele. Lembro-me até hoje, era um Monza branco 86 a álcool.

Na hora de dar a partida, era aquele nhec-nhec-nhec até o carro pegar. “Agora engrenou”, dizia esse meu amigo.

Pois é, a Copa Sul-Americana é o Monza a álcool da América Latina. Depois do nhec-nhec-nhec das fases anteriores, parece que agora a coisa vai engrenar. Confiram as partidas que teremos essa semana:

Estudiantes e Botafogo (terça-feira, 21:00)

River Plate e Chivas (quarta-feira, 19:00)

Palmeiras e Argentinos Juniors (quarta-feira, 22:05)

Internacional e Boca Juniors (quarta-feira, 22:05)

Tirando o Chivas, só brasileiros e argentinos. E mesmo o jogo dos mexicanos contra o River tem tudo para ser uma partidaça. A cena é animadora.

Com essa segunda fase empolgante, fica a questão: o que falta para a Sul-Americana ser a BMW do futebol latino-americano?

Chazinho de Coca – “Felipônico” Palmeiras caminha na Sulamericana.

“Felipônico” Palmeiras caminha na Sulamericana.

Foi contra o Sport Áncash,foi apenas a Sulamericana e o time foi misto. O gramado do Palestra Itália está beirando a perfeição, mas com a chuva que caiu ontem em São Paulo, praticar um futebol vistoso, com brilho de individualidades, tornou-se impossível. Mas a partida de ontem remeteu às épicas épocas do Palmeiras de Felipão. Jogo duro, suado, molhado, com tons de dramaticidade, jogador a menos, necessidade de construir placar, bola insistindo em não entrar, zagueiro salvando e cima da linha, bola na trave, goleiro pegando tudo. Ufa!

A presença de Roque Júnior no time fez a lembrança ser ainda mais viva. Roque, aliás, fez bela estréia. Seguro, apareceu como elemento surpresa em vários momentos no ataque. Pode e deve ser efetivado como titular dessa zaga palmeirense que completou ontem 6 jogos de invencibilidade.

O jogo dava a impressão de que seria decidido nas penalidades, quando aos 44 minutos do 2º tempo, Jumar recebeu de Diego Souza, escapou da água, fintou o gramado e ainda passou por dois zagueiros, para completar com lindo chute no canto direito do goleirão peruano.

Só faltou Luxemburgo sair do banco ao final da partida com um bigodaço daqueles.

Essas sim são reais!


Publiquei ontem uma suposta camisa do Palmeiras, que seria a tão falada camisa com o logo da Ferrari estampada. Aquilo era fake!

Como afirmo isso? Oras, pois a agência de publicidade “Familglia” elaborou 7 modelos e os enviou para a apreciação do Palmeiras, da Fiat e da Ferrari. Segue abaixo, 2 desses modelos.

O Palmeiras deve utilizar a camisa nas partidas contra o Goiás no dia 29, no Palestra e Santos no dia 02, na Vila Belmiro.

FONTE: http://zerozerodez.blogspot.com/

Ao som de Frank Sinatra – My Way (que o Milton Neves terá que tocar na próxima festa do FFC..rs)

Cheers,

La Mano de Dios – A maldição da Sul-Americana

A maldição da Sul-Americana

Tenho cá minhas dúvidas quanto à Copa Sul-Americana. Uma espécie de prima pobre da Copa UEFA, a Sul-Americana não poderia vir em pior hora no Brasil: os clubes que a disputam estão começando o segundo turno do Campeonato Brasileiro e, à medida em que avançam na Copa, vão também chegando à reta final do Brasileirão. Sendo assim, será que vale a pena abrir duas frentes, principalmente num ano tão equilibrado quanto este 2008?

Bem, parece que vale sim, pelo que nos mostram Palmeiras, Botafogo e Internacional. Os times acreditam que têm escrete para disputar os dois torneios, entrando com formações titulares ou mistões durante a Copa Sul-Americana. Mas agora a brincadeira está acabando, clássicos começam a se montar para a próxima fase. Será que o Palmeiras vai entrar com time misto contra os Argentinos Juniors? E o que dizer do Inter, que agora pega o Boca?

De qualquer forma, um fato ontem me faz dizer com convicção que a Copa é mesmo uma pedra no sapato dos times. Ontem, no jogo contra a Universidad Católica, Guiñazú saiu do gramado do Beira-Rio com o cotovelo enfaixado e é dúvida no time. Justo o Inter, que vinha em franca ascendência na tabela do Brasileiro, tem agora seu motorzinho do meio campo machucado.

E aí, será que a Sul-Americana vale tanto a pena?

La Mano de Dios – Ainda no futuro

Ainda no futuro

Caros amigos, posso estar parecendo chato, com certeza alguns dirão que não tirei a camisa da frente para escrever, mas a questão das ligas de base é um assunto que muito me interessa. Na minha cabeça, clubes grandes deveriam ter times B, juvenis, ou que nome seja, visando o futuro. Por isso fico tão feliz com o CT de Cotia do São Paulo e com o que vem saindo de lá. Por isso também fiquei tão feliz ao ver Dentinho jogando pra valer no Corinthians. São coisas do futebol.

Sendo assim, após a eliminação nos pênaltis contra o Atlético Paranaense ontem, acho que cabem neste espaço as declarações do Muricy após o jogo:

“Dentro dessa proposta de dar chance aos meninos, acho que foi bom. Empatar com um time experiente como o Atlético não é fácil. Eles se portaram bem até demais, e isso vai ser bom no futuro. Pra eles vai ser importante, fica a bagagem. Eles não seriam usados agora, e ficou uma coisa boa, de saber quem pode chegar ou não.

Tem que ter paciência. Sei que as pessoas não têm, acham que dá pra lançar, mas não dá, porque a camisa é pesada. Eu tenho experiência pra lançar na hora certa, sei que é preciso ter calma. Pra jogar no São Paulo tem que ser diferente, não pode ser mais ou menos.”

Fonte das declarações: UOL Esporte