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GASPERINI CAI NA INTER. FAVORITOS DECEPCIONAM

Adeus Gasperini

Não foi possível resistir por mais tempo. Gian Piero Gasperini não é mais técnico da Internazionale. A gota d’água foi a derrota de ontem para o Novara, equipe recém promovida para a Série A italiana, por 3×1.

 Massimo Moratti, presidente da Inter, bem que tentou segurar Gasperini no cargo, mas os resultados foram fatais para a queda do técnico: derrota para o Milan na decisão da Supercopa da Itália, derrotas para adversários fracos na Série A, além da desastrosa estreia na UEFA Champions League contra o substituto de última hora, o Trabzonspor da Turquia.

 Claudio Ranieri desponta como o principal nome para o cargo. O ex-técnico de Milan e Chelsea, Carlo Ancelotti, também é lembrado.

 

Milan remendado teve dificuldades contra a Udinese

E não foi só a Inter que decepcionou, o rival Milan, apenas empatou em casa contra a Udinese (1×1) nesta quarta-feira. Alexandre Pato saiu contundido. É mais um para a turma de lesionados que faz da equipe um queijo suíço em desfalques. Os rubro-negros têm apenas 2 pontos em quatro rodadas disputadas.

 O time sensação do momento, o Napoli, também foi freado. Foi a Verona e perdeu do Chievo (1×0).

 A Juventus falhou como anfitriã. Recebeu o Bologna no seu novíssimo estádio e só empatou (1×1).

 Somente a Lazio confirmou o favoritismo. Venceu o Cesena como visitante por 2×1.

 E quem dorme como líder? O Genoa, que venceu o Catania por 3×0. São 7 pontos, os mesmos da Juventus, mas fica em primeiro nos critérios de desempate.

 

 “Hay Liga”

 

Valencia dificultou a vida do Barça de Daniel Alves

Sim, temos um campeonato na Espanha! Pode ser incrível, mas o campeonato de dois ameaça receber penetras na festa.

 Tudo isso porque Real Madrid e Barcelona apenas empataram seus jogos na 5ª rodada do campeonato espanhol.

 Os galácticos foram a Santander e não saíram do zero contra o Racing. Preocupante não só pelo resultado, mas pelo desempenho madridista na partida. Foram somente dois chutes a gol em 90 minutos, pouca criatividade e nenhuma solução por parte dos craques no momento da necessidade.

 O Barcelona teve compromisso mais difícil. Enfrentou o Valencia fora de casa e teve que suar muito para empatar por 2×2. Josep Guardiola iniciou a partida com três zagueiros. Mais uma vez não funcionou e precisou alterar o curso durante o jogo. Perdia por 2×1 e a metade do 2º tempo já tinha ido. Arrancou empate graças ao gol salvador de Cesc Fábregas.

 A liderança ficou com o próprio Valencia (10 pontos). Málaga e Real Betis vêm a seguir com 9 pontos. Barça e Real Madrid? Os melhores do mundo estão em 4º lugar. Já os galácticos amargam a incômoda 7ª posição com 7 pontos. Quem diria!

 

 Montpellier retoma liderança na Ligue 1

 

PSG vence e tenta aproximar-se dos líderes

Durou pouco a liderança do Lyon no campeonato francês. O Montpellier venceu o Ajaccio por 3×1 e contou com a derrota do próprio Lyon (1×0) para o SM Caen para voltar ao topo (16 pontos). O Lyon caiu para a vice-liderança com 15 pontos.

 O 3º lugar na tabela ficou com o Toulouse FC que empatou com o Saint-Etiene (1×1) e soma 14 pontos.

 O Paris St. Germain busca subir na tabela. Venceu hoje e se aproximou dos líderes. Vitória por 2×1 sobre o Nice.

 As rodadas nacionais europeias de meio de semana se encerram amanhã.

JUVENTUS: CASA NOVA, VIDA NOVA

Juventus party contra o Parma

Início dos sonhos na nova casa, o Juventus Stadium. Não poderia ter sido melhor, nem nas mentes mais otimistas entre o contingente de fãs da Juve. Foi exatamente o que aconteceu. Uma Juventus dos velhos tempos que não tomou conhecimento do adversário e que agiu com eficiência ao impor indiscutíveis 4 a 1 sobre o Parma neste domingo em Turim pelo campeonato italiano.

 Em domingo de fortes emoções, ídolos do clube como Alessandro Del Piero foram ovacionados pelo novo estádio. Na verdade, uma plêiade de ídolos tradicionais da Juve seria exaltada pelo público. Além de Del Piero, o técnico e ex-jogador do clube, Antonio Conte e o goleiro campeão do mundo Gianluigi Buffon.

 Mas, talvez o grande destaque da partida tenha sido um novo ídolo, Andrea Pirlo. O ex-milanista recém chegado a Turim roubou a cena do espetáculo.

 O gol inaugural ficou por conta do suíço Stephan Lichtsteiner. Simone Pepe, Arturo Vidal Pardo e Claudio Marchisio fecharam a conta. Sebastian Giovinco ainda diminuiria no final. Delírio total no Juventus Stadium e a promessa de bons ventos pelos lados de Piemonte.

 Se a Juventus esteve bem, os outros grandes não tiveram a mesma competência. Exceção feita ao Napoli, classificado para a Champions League e cheio de moral, que foi a Cesena e venceu os locais por 3 a 1, Internazionale e Roma perderam suas partidas iniciais, além do empate de sexta-feira do Milan com a Lazio.

 

Luis Enrique em apuros na Roma

Em Roma, a AS Roma do técnico espanhol Luis Enrique, deu vexame e perdeu para o Cagliari por 2 a 1. A Roma queria um técnico espanhol para aproximar o padrão de jogo do time ao futebol estratosférico do Barcelona. Para a missão quase impossível, nada melhor que trazer um ex-atleta do clube catalão. Aquela coisa, alguém com a mesma mentalidade dos homens do clube vencedor. Só que a Roma não é o Barça atualmente. Talvez até venha a ser no futuro a longo prazo, mas a aposta não está dando resultados até agora.

 A Internazionale foi a Sicília para enfrentar o Palermo e levou um 4 a 3 que irritou o goleiro brasileiro Júlio César. Fabrizio Miccoli, em grande atuação, marcou dois gols e tornou a vida do time de Milão um pandemônio logo no início da temporada.

 

 Premier League

 

Chicharito marcou 2 gols na rodada. Man U líder

Na Inglaterra continua briga de foice entre os rivais locais, Manchester United e Manchester City, pelo campeonato.

 Na rodada, o City fez 3 a 0 com o hat trick  de Sergio Kun Aguero. A equipe ainda se deu ao luxo de desperdiçar penalidade com Carlos Tevez.

 Melhor ainda fez o United. 5 a 0 contra o Bolton fora de casa com três gols de Wayne Rooney e mais dois de Javier “Chicharito” Hernandez.

 Mais modesto foi o Chelsea que venceu, também como visitante, o Sunderland por 2 a 1. Com o resultado, os londrinos ficam em terceiro no campeonato com 10 pontos, logo atrás da dupla de Manchester com 12.

 E o Arsenal? Bom, os Gunners juntam os caquinhos dos 8 a 2 contra o Man U. Venceram apenas por 1 a 0 o modesto Swansea City.

 

 Bundesliga

 Na Alemanha, parece que o FC Bayern começa a apagar de vez a má impressão da rodada inicial quando havia perdido em casa causando enorme decepção no torcedor bávaro.

 Jogando para quase 70 mil pessoas na Allianz Arena de Munique, a equipe da casa fez 7 a 0 no Freiburg e assumiu a liderança do campeonato com 12 pontos. Destaque para os quatro gols de Mario Gomez de mais dois de Franck Ribery.

 Também com 12 pontos está o Werder Bremen. O vice-líder derrotou o Hamburgo por 2 a 0.

 

 La Liga

 Na Espanha, o Real Madrid tornou-se líder do campeonato de dois times ao vencer o Getafe no estádio Santiago Bernabéu por 4 a  2.

 Já o Barcelona poupou alguns de seus craques na partida contra o Real Sociedadem San Sebastián. Vencia por 2 a 0 com gols de Xavi e Cesc Fábregas, mas não segurou o ritmo e cedeu o empate em dois gols. O Real Madrid agradeceu e tomou a dianteira do campeonato.

 

 PSG reage na Ligue 1

 Quando Leonardo, agora dirigente no Paris St. Germain, começou a recrutar jogadores de patamar superior às ambições que o clube demonstrava nos últimos anos, muita gente olhou todo o processo com suspeitas. E elas aumentaram com a estreia negativa do time na Ligue 1, o campeonato francês.

 Só que desta vez Javier Pastore, astro argentino trazido por Leonardo do Palermo, justificou o investimento e deu a vitória da equipe contra o Brest em Paris por 1 a 0. Vitória para Pastore e Leonardo.

 A liderança está com o Montpellier com 12 pontos, seguido de perto pelo time hegemônico francês nos últimos tempos, o Olympique Lyon com 11. O PSG tem 9.

 

 Champions League: Barcelona x Milan

 Em semana de clássico europeu entre Barça e Milan no Camp Nou vale informar que Massimiliano Allegri terá duas baixas consideráveis no elenco milanista: Robinho e, principalmente, Zlatan Ibrahimovic estão fora do jogão. Chato, pois para um confronto desses, o desejo de todos é ver ambas as equipes com força máxima.

 O Milan deverá jogar com a dupla Antonio Cassano e Alexandre Pato no ataque.

 Poderá a escola do catenaccio italiano frear o melhor time do mundo? Veremos.

PREMIER LEAGUE: ARSENAL HUMILHADO EM OLD TRAFFORD

 

Arsene Wenger sem ação.

Não poderia ter sido pior. Nem mesmo o mais pessimista e desolado torcedor “Gunner” imaginaria tal fiasco após o desmanche promovido pelo Arsenal, tendo como símbolo o êxodo de Cesc Fábregas e Samir Nasri. Mas foi o que ocorreu no último domingo em Manchester.

 Jogando no estádio Old Trafford, os anfitriões do Manchester United humilharam a equipe londrina do Arsenal por inéditos 8 a 2.

 O que era para ser o clássico da rodada tornou-se verdadeiro jogo treino para os “Red Devils”.

 Na mesma rodada, o rival local, Manchester City, atropelara o Tottenham Hotspur em Londres por sonoros 5 a 1. O êxito estrondoso do vizinho incômodo forçou Alex Ferguson a vir a público e frisar a absoluta normalidade do ambiente no United. Nada de pressão sobre os ombros.

 Verdade ou não, a resposta chegaria de maneira retumbante.

 

Wayne Rooney com novo visual. Melhor em campo.

Os gols de Danny Walbeck, Ashley Young e Wayne Rooney, além do anteprojeto de reação gunner através de Theo Walcott eram apenas o prenúncio do bombardeio. Bombardeio! Ironicamente, a equipe apelidada de “Gunner” sofreria um daqueles impiedosos.

 Ainda mais flagrante que o 1º tempo foram os 45 minutos finais.

 O que se viu foi um time em frangalhos. Um Arsenal absolutamente entregue e impotente. Arsene Wenger assisitia a tudo atônito, passava a mão na cabeça, não podia acreditar. O sistema defensivo inexistia. A equipe não conseguia trocar três ou quatro passes seguidos em progressão.

 Rooney fez o segundo dele de falta em cobrança mais manjada que andar para frente. Aquela velha jogada de rolar a bola para o companheiro pará-la e o próprio cobrador, com ângulo diferenciado da posição inicial da cobrança, chutar colocado. Era moda nos anos 90. Raí e Cafu fizeram contra o Barcelona em Tóquio e tanto lá como cá o goleirão assistiu imóvel a bola entrar.

 Nani também fez o seu show em um dos gols. Até o sul-coreano Ji-Sun Park fez o seu.

 O United não encontraria tanta facilidade sequer contra os nanicos da Premier League.

 Quanto ao Arsenal, uma enxurrada de justificativas com o intuito de explicar a tragédia foram levantadas.

 

Per Mertesacker: solução para a defesa?

Inevitável questionar: por que não contratou se há dinheiro disponível dentro do orçamento do clube para Arsene Wenger? Eis algo de intrigante. O que queria Wenger? Trabalhar com revelação de jogadores pura e simplesmente? Parece que era isso mesmo. O treinador viu-se na corda bamba in extremis e os rumos estão sendo alterados. A imprensa local dá como quase certa as contratações do zagueiro alemão Per Mertesacker do Werder Bremen por £10 milhões e do lateral esquerdo brasileiro André Santos por mais £6 milhões (Santos tem a vinda facilitada, já que o Fenerbahce turco agoniza na UTI após escândalos locais de manipulação de resultados com posterior exclusão do clube da Champions League) para reconstruir a defesa.

 Wenger vai rodar? Especulou-se, mas por ora o francês fica no comando técnico. Óbvio, futebol é resultado em qualquer canto do planeta e, se eles não vierem, Wenger pode empacotar as tralhas de volta para a França.

 Entre outras consequências da hecatombe gunner está a decisão da diretoria do clube de dar ingressos para os torcedores que pagaram para ver o vexame histórico. Uma espécie de ressarcimento pelo serviço pessimamente prestado.

 Fato é que foi a maior goleada da história do confronto. O melhor que o Arsenal já conseguiu contra o Man U foram vitórias por quatro gols de diferença. Entre elas, o placar mais próximo do resultado do domingo foi um 6 a 2 no longínquo 1º de fevereiro de 1947 no estádio Highbury Park de Londres. Resumindo, levará tempo para os Gunners devolverem o placar vergonhoso.

 Enquanto Londres meio que agoniza, Manchester ri à toa mais uma vez. Os rivais locais United e City disputam com afinco a liderança da Premier League, bem como as maiores goleadas.

 E como falamos de jogos com muitos gols, nada melhor que contrabalançar a coisa. Que tal essa: Copa Movistar no Peru. Jogavam Alianza Atlético e Cienciano. Final de partida se aproximando, placar definido para o Alianza (3 a 1) e eis que surge Israel Khan para tornar a vida mais cômica. Não para ele, é óbvio. O cidadão recebe lançamento, passa pelo goleiro e tem o gol escancarado para fazer o quarto da sua equipe. É isso mesmo, ele perdeu. Confira a pândega peruana.

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BARCELONA MATADOR: CAMPEÃO DA SUPERCOPA DA UEFA

 

Cesc Fábregas entrou para fazer o gol do título. Festa Barça.

Se o Real Madrid havia começado sua participação na Liga 2011-2012 com avassaladores 6 a 0 sobre o Real Zaragoza fora de casa, o FC Barcelona não deixou por menos e estreou no Camp Nou com um sonoro 5 a 0 sobre o Villarreal.

 Vale lembrar que não se trata de um Zé Ninguém. É o Villarreal, classificado para a UEFA Champions League.

 Tudo isso com um detalhe, Pep Guardiola, sem Gerard Piqué e Carles Puyol, tratou de levar a campo um Barça com três zagueiros: Javier Mascherano, Sergio Busquets e Eric Abidal.

 Thiago Alcântara fez um, Cesc Fábregas marcou em seguida, Alexis Sanchez, estreando, ampliou e Lionel Messi fez outros dois.

 Se Guardiola acenou com mudanças no consagrado esquema de jogo do Barcelona, não menos surpreendente foram algumas das características da partida da última sexta-feira que deu aos catalães o segundo título em menos de um mês de temporada, a Supercopa da UEFA, contra o FC Porto, por 2 a 0 em Mônaco (antes o Barcelona havia conquistado a Supercopa da Espanha contra o Real Madrid e duas partidas: empate por 2 a 2 e vitória por 3 a 2).

 Jogando no Estádio Louis II de Mônaco, o Barcelona, campeão da Champions League, tentava mais um caneco para a coleção de troféus do clube contra os portugueses, campeões da UEFA Europa League, no tradicional evento anual entre os dois campeões continentais.

 A exemplo de diversos jogos anteriores do Barcelona, os oponentes iniciaram os primeiros 10 minutos com ímpeto, mantendo a posse de bola e tomando a iniciativa do jogo.

 Mas não se engane, a festa dura até o primeiro momento em que o Barça consegue colocar a bola no chão e trocar passes precisos à base de perfeita movimentação, apesar do gramado decepcionante do principado magnata.

 Daí em diante foi o de sempre em certos aspectos. Posse de bola estratosférica rondando os 70% e bombardeio catalão sobre o goleiro brasileiro Hélton.

 Pois é, mas para quem acompanha as partidas, pelo menos as mais agudas, do Barcelona de Guardiola notou fatos pouco corriqueiros.

 O oponente. Enquanto adversários de peso ou nem tanto começam a comer o pão quem nem o diabo quer amassar quando Messi e companhia começam a tocar a bola com maestria, o Porto fez muito com seus modestos mas preciosos 30% de posse de bola. A equipe até que criou, atacou, pelo menos tentou com bravura. Hulk incomodava a defesa com sua vontade e excelente condição atlética e muscular. É aquela história, o cara é um tanque e dava trabalho.

 

Davi Villa e Cesc Fábregas com a taça.

O ataque do Barça. Como foi dito, os passes são precisos. O jogo é sincronizado. Parece tudo exaustivamente ensaiado, inclusive com o adversário, ao estilo Harlem Globtrotters, que não vê a cor da bola. Conclusão: quase não há situações de jogo como impedimentos. Estranhamente, não foi o que se viu em Mônaco. O ataque foi pego diversas vezes em posição fora de jogo. Início de temporada? Falta de entrosamento? Gramado ruim? Utilização eficiente da “linha burra” por parte do Porto? Foram os questionamentos dos que notaram a anomalia.

 O Porto, ao estilo “milagre da multiplicação dos pães”, fazia muito com pouco. Tudo ia razoavelmente bem. Até o fim do 1º tempo.

 Cercado, o colombiano Freddy Guarín pensou rápido e tentou recuar para o goleiro Hélton. Pensou rápido e mal. Lionel Messi voltava na boa da banheira após último ataque do Barça imediatamente antes. Recebeu presente dos deuses e concluiu sem stress. Barça 1 a 0.

 Há dias que o sujeito para e pensa que não deveria ter saído da cama naquele dia. Deve ser o que Guarín pensou no final da última sexta-feira.

 

Don Lionel Messi em Mônaco.

Na 2ª etapa a porta estava aberta. O Barcelona tratou de pôr pressão. A “blitz” catalã forçou Rolando a tomar o segundo amarelo.

 Se já estava fácil, clareou ainda mais. Fábregas, que havia entrado no 2º tempo, marcou golaço após assistência perfeita de Messi. Jogada de craques.

 Guarín, para encerrar a jornada cinzenta, também foi expulso no final. Já não importava mais.

 FC Barcelona campeão da Supercopa da UEFA.

 Se o assunto é o futebol quase perfeito do Barcelona. Nada melhor que apreciar o quarto gol da equipe contra o Villarreal. Passes perfeitos e rápidos e gol de Messi.

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ARSENAL, LYON E BENFICA AVANÇAM NA CHAMPIONS

 

Van Persie e Gervinho celebram classificação gunner em Udine

Foi a série mais interessante da fase preliminar da UEFA Champions League. Com duas vitórias (1 a 0 e 2 a 1), o Arsenal FC superou a Udinese e é mais um grande continental a se garantir na fase de grupos do evento.

 Jogando em Udine, Itália, a Udinese, que já havia dificultado a vida dos “Gunners” em Londres, deixou o técnico Arsene Wenger com o coração na mão na 1ª etapa da partida desta quarta-feira.

 O técnico Francesco Guidolin colocou o time italiano com duas linhas de quatro jogadores, confiando no sempre lutador Antonio di Natale no ataque e Giampero Pinzi na ligação meio e frente. O apoio de Pablo Armero também teria papel importante.

 De fato, Di Natale sempre foi perigoso na 1ª parte da partida.

 O Arsenal, sempre bom lembrar, sem Cesc Fábregas e Samir Nazri em seus quadros (negociados com FC Barcelona e Manchester City, respectivamente), tinha suas esperançasem Robin VanPersiee Theo Walcott (autor do gol único de Londres), além dos apoios do habilidoso marfinense Gervinho.

 

Robin Van Persie

Só que os anfitriões eram melhores. Contudo, o tempo passava e os locais mostravam incompetência nas finalizações.

 Até os 39 minutos, quando Di Natale de cabeça abriu o placar. Tudo igual no agregado.

 O gol italiano colocou medo e dúvida a respeito das possibilidades dos “Gunners” de segurar o ímpeto da boa equipe italiana.

 Para o 2º tempo, Wenger promoveu a substituição de Emmanuel Frimpong por Tomas Rosicky.

 

Udinese fracassou na tentativa de ser o 4º italiano na Champs

A presença de Rosicky e a nova postura dos ingleses em campo mudaram o panorama da partida. O Arsenal passou a tocar a bola com mais calma e desenvoltura. A Udinese, ainda anestesiada com o bom 1º tempo, só assistia.

 O empate era inevitável. Em jogada de Gervinho, Van Persie concluiu logo aos 10 minutos.

 Foi o suficiente para a desestabilização da Udinese que teria que marcar mais dois gols para se classificar. O pouco de sangue frio restante nos italianos foi-se de vez com o pênalti desperdiçado por Di Natale e boa defesa de Wojciech Szczesny após toque de mão desnecessário de Thomas Vermaelen.

 Com a classificação nas mãos, o Arsenal ampliou com Walcott em contra-ataque.

 Vitória e classificação para o Arsenal. Missão cumprida por ora. Outra coisa será o que os “Gunners” poderão fazer na UCL com o atual elenco, enfraquecido com as saídas de Fábregas e Nazri e sem contratações. Parece que a aposta será a classificação suada na fase de grupos para buscar reforços na próxima janela de contrataçõesem janeiro. Estratégiaarriscada.

 Para a Udinese, quarta força italiana do momento, ficam as grandes defesas do goleiro Samir Handanoviç e a habilidade e garra de Antonio di Natale. De ruim, além da eliminação, fica a incompetência para se classificar, mesmo tendo dominado boa parte dos 180 minutos de jogo. Faltou camisa à equipe de Udine. Por essas e por outras que a Itália está perdendo sua quarta vaga na UCL para a Alemanha.

 

Michel Bastos: sempre destaque do Lyon

O Lyon, força hegemônica do futebol francês nos últimos anos, precisou ir longe – mais precisamente até Kazan, Rússia – para se classificar.

 Na verdade, a missão não era das mais impossíveis após vitória em casa por3 a 1.

 De qualquer forma, o ímpeto de dono da casa fez o Rubin Kazan tentar reverter o placar agregado. Se em Lyon o jogo já havia sido aberto, em Kazan, com a necessidade dos anfitriões de buscarem o prejuízo, as coisas não foram menos emocionantes.

 Só que o gol do Rubin saiu somente aos 32 minutos do 2º tempo com Bibras Natcho. Suficiente para incendiar a partida. Mais um gol e os russos estariam classificados.

 O jogo ficou dramaticamente ainda mais aberto. Mas era dia francês e, após cobrança de escanteio, Bakari Kone dividiu no ar com o goleiro Sergei Ryzhikov e levou a melhor. 1 a 1. O goleirão poderia ter feito melhor. Lyon classificado.

 

Witsel marcou 2 gols em Lisboa

No Estádio da Luz de Lisboa, o Benfica recebeu o FC Twente holandês em busca de empates por 0 a 0 ou 1 a 1 após os 2 a 2 da Holanda.

 Perante 48 mil expectadores, o Benfica não quis facilitar para os visitantes. Ainda mais depois de empate sem gols no 1º tempo.

 O belga Axel Witsel tratou de abrir o placar logo no primeiro minuto da 2ª etapa. Luisão ampliou de cabeça e Witsel novamente fechou o caixão neerlandês. Será mais uma chance para o Benfica que busca retornar aos velhos tempos de gigante europeu. Será longo o caminho, afinal é notória a hegemonia do FC Porto no futebol lusitano nos últimos anos.

 Na Áustria, o Sturm Graz jogava confiante. Não era para menos. A equipe conquistara bom empate por 1 a 1 contra o BATE Borisov na Bielorrússia. Mas, as coisas nem sempre ocorrem como se espera. Os gols de Aleksandr Volodko e Marco Simic frustraram a torcida austríaca em Graz. 2 a 0 e classificação para o BATE.

 A classificação mais tranqüila ficou por conta do FC Viktoria Plzen da República Tcheca. A equipe entrou em campo em Praga já com vitória conquistada em Copenhague, Dinamarca, frente ao FC Kobenhavn (se o leitor preferir a versão portuguesa em detrimento ao nome original: FC Copenhague) por 3 a 1.

 Houve pequeno calor para os tchecos quando Christian Bolaños fez para os dinamarqueses aos 32 minutos de jogo. Tudo bem, o 0 a 1 valia para o Plzen. Mas Marek Bakos deixou a galera local feliz com o empate aos 23 do 2º tempo. Houve tempo ainda para o bônus de Michal Duris nos acréscimos. No final 2 a 1 Plzen.

 Já no tapetão, o Fenerbahçe foi excluído da atual edição da UCL. A decisão da UEFA foi consequência das investigações de manipulação de resultado no futebol turco. Quem se deu bem foi o Trabzonspor, também da Turquia, que ocupou a vaga em aberto.

 Agora é só esperar pelo sorteio de definição dos grupos da UCL. Anote: será quinta-feira (25/8) em Mônaco.