Arquivo da tag: brasileirão

BOLA NA REDE

O atraso é culpa do Tozo.

POR MAGNO DA ADIDAS

Botafogo 2×1 Portuguesa
tava tudo tranquilo pelas bandas lusitanas mas nao ta mais

AtlétiGO 1×2 Santos
tem quem ache que o dragao nao faz mais nenhum ponto

Corinthians 1×1 Coritiba
o clima de mundial ja tomo conta do parque sao jorge e essa partida ja viro zuera

Vasco 1×3 Atlético-MG
a 12344ª derrota seguida do vasco no campeonato é um novo recorde

Palmeiras 2×1 Fluminense
jogo intenso e vitoria gloriosa pra parmera tenta ressurgi depois da goleada nos tribunal

Grêmio 2×2 São Paulo
duelo de tricolor pode anteve o duela na sul americana mas no final das contas so mostra que nao se sabe nada

Cruzeiro 1×0 Bahia
aiaiai bahea se cuida meu filho

Ponte Preta 1×2 Inter
aquela piada sobre o sonho de disputa a libertadores é novamente ventilada nos escombros do beira rio

Figueirense 1×1 Sport
o figuera ja rebaxado afunda o sport que fica cada vez mais dentro da rabera

Náutico 1×0 Flamengo
poucas coisas representam menos do que o jogo entre o 12o e o 11o colocado por isso nao perderei tempo falando

MARASMO

Depois de emplacar uma boa série de resultados, mesmo com a ausência de Neymar, o Santos demonstrava seus últimos vestígios de força por algo melhor nesse Brasileirão, porém o ”marasmo” que tomou conta da equipe nas últimas duas partidas enterrou qualquer chance de chegar à Libertadores da próxima temporada e é justamente no ano de 2013 que as atenções do clube já estão voltadas.

Com o miolo da tabela praticamente assegurado, o Santos se prepara nos bastidores para montar um time competitivo e que não necessite tanto do talento de Neymar. O jogador inclusive ”soltou os cachorros” pra cima dos companheiros, pós medíocre apresentação do time contra o Naútico. Segundo ele, os seus companheiros de clube não podem simplesmente esperar que ele decida todos os jogos.

Eu particularmente assino embaixo, até porque a camisa que esses jogadores vestem é tão gloriosa e importante que não precisaria de mais nenhum tipo de motivação para cada um deles comer grama durante os 90 minutos, além disso os salários astronômicos que muitos deles recebem não estão de acordo com essa falta de vontade e com essa acomodação de achar que ”tocar a bola” no Neymar resolverá todos os problemas. O Santos precisa de mais do que isso, um clube tão grande não pode ficar a mercê de um jogador, por melhor que ele seja.

O mínimo que se espera em uma situação como essas é  que os jogadores se doem dentro de campo e já que não conseguem um padrão sem o seu maior craque pelo menos auxiliem o mesmo a poder demonstrar todo o seu talento. O garoto não pode simplesmente pegar a bola driblar os 11 adversários e fazer o gol, se bem que não é bom que se duvide disso tamanha a sua capacidade.

Em suma, o Santos precisa se planejar melhor para 2013, reformular o seu elenco e encontrar jogadores que supram as ausências de Neymar e que na presença dele o ajudem a ser decisivo. Um craque decide partidas, mas só um time ganha campeonatos.

NÃO COMPLIQUEM O INCOMPLICÁVEL. NÃO COMPLIQUEM O FUTEBOL

Independentemente da camisa em campo, erros grotescos cometidos pela arbitragem tem comprometido o espetáculo e revoltado os torcedores neste BR12. Digo num âmbito geral. É uma vergonha! Que vem sucessivamente ocorrendo há anos e nenhuma providência séria tem sido tomada.

Permitir que alguns campeonatos sejam decididos por erros de árbitros é inaceitável, concordo.
Mas criar neles uma teoria da conspiração buscando  justificar o péssimo futebol apresentado em campo é papo de arquibancada.

Infelizmente tal sina tem acontecido com o Fluminense, atual líder do Brasileirão, que está há duas vitórias de se tornar Tetracampeão Nacional.

No jogo do último domingo, contra a Ponte Preta, em São Januário, a equipe de Abel Braga penou para sair com os três pontos na conta.

Logo no inicio, o garoto Luan – não aquele – acertou um chutaço no ângulo do ótimo goleiro Diego Cavalieri, abrindo o placar para a Macaca. 1-0.

Rival direto pelo caneco, porém ainda longe do líder, o Atlético-MG, que também venceu na rodada com polêmica envolvendo a arbitragem, agradecia ao céus a derrota do primeiro colocado. No caso do Galo,  se confirmado fosse o revés do tricolor das laranjeiras, a distância seria diminuída para 6 pontos, tendo confronto direto daqui dois jogos. O Grêmio, por sua vez, jogava no mesmo horário. Vencia seu jogo em casa por 1 a 0, contra o Botafogo. A festa azul já era tida como certa, afinal quarta-feira teremos simplesmente Grêmio x Fluminense.

Rodada perfeita para os amantes do futebol e adversários do Fluminense! Alguns já diziam que enfim o campeonato pegaria fogo. Mas não foi dessa vez.

Dois lances capitais, no Rio de Janeiro, mudariam tudo.

O primeiro, um lance passivo de interpretação. Bola na mão ou mão na bola? Eis a questão. Coube então ao árbitro tomar a decisão baseada em seus critérios: pênalti. Fred bateu e conferiu, empatando a partida.

Toque na bola com o braço de Luan: lance interpretativo. Créditos: Blog do Mauro Cezar Pereira

10 minutos depois, erro grave do juiz. Desta vez não houve falta. O jogador da Ponte Preta é nitidamente agarrado pela camisa por seu oponente, Marcos Júnior. Falta. Porém, na visão do árbitro – que devido o montante de criticas que recebera, logo após o jogo fora afastado – a falta foi marcada, só que erroneamente para o Fluminense. Wagner bateu e encontrou a cabeça de Gum, que com um leve desvio virou a partida. 2-1 Flu. Liderança assegurada. Polêmica no ar!

Marcos Júnior agarra Renê Junior, falta não marcada em favor do time de Campinas. Créditos: Blog do Mauro Cezar Pereira

Tirando os dois equívocos, vale ressaltar que o Fluminense jogou muito bem e mereceu a vitória. Aliás, vem merecendo, no campo, ser Campeão. Mas infelizmente os corriqueiros erros de arbitragem insistem em manchar a brilhante campanha tricolor. Uma pena.

Pois bem, assim que Nielson Nogueira Dias colocou ponto final no jogo de São Januário, não faltaram provocações em redes sociais acusando o clube carioca de receber favorecimento da CBF nas últimas quatro partidas.

Na minha opinião, a verdade é uma só: todos os clubes estão sendo prejudicados pela incapacidade técnica dos chamados “árbitros”. Porém, nos últimos jogos é fato que a favor do líder da Série A erros gritantes e passiveis de contestações tem acontecido. Mas não vejo como culpa do Fluminense, mas sim de quem apita. De quem comandada os tais apitadores. É estranho.

A filosofia deste site é não puxar sardinha para A, B, C ou D. Não ficar em cima do muro também faz parte de nossa cultura. Prezamos pelo jogo limpo. Afinal, o futebol é um esporte dos jogadores, não dos árbitros. Árbitro nenhum deve ser protagonista de uma partida de futebol. Quando sua presença não é notada, é sinal que foi bem. Fez seu papel.

Ou é tomada uma posição severa quanto aos inúmeros erros desta máfia do apito, ou seremos obrigados a debater futuramente a veracidade e o merecimento de alguns títulos. Como é obrigado a debater, por exemplo, o corintiano, sobre o título de 2005. O botafoguense, sobre o de 1995 e por aí vai…

Queremos apenas a aplicação da regra. Queremos, sobretudo, transparência. Exigimos justiça no futebol. Principalmente fora dele.
É falta? Marquem. Não é? Deixem seguir. É simples.

Não compliquem o incomplicavél. Não compliquem o futebol!

Edilson Pereira de Carvalho foi punido pelas falcatruas em 2005 Crédito: Gazeta Press

RENOVAÇÃO

Após mais um empate frustrante e a aniquilação do sonho de voltar a Libertadores, o Santos volta suas atenções para 2013 sem se esquecer é claro do risco ínfimo de rebaixamento que matematicamente ainda compõe sua realidade no Brasileirão. Porém o que vem incomodando o torcedor santista é a dependência da equipe por um jogador, o que reflete na falta de um padrão tático, que há muito não se vê na equipe, e na não reposição de peças a altura para suprir contusões, ausências e a até a saída de alguns jogadores outrora importantes para o time.

De fato, desde a chegada do técnico Muricy, com exceção a Libertadores de 2011, o Santos não consegue encaixar um esquema de jogo eficaz, ora a defesa fica vulnerável, ora o meio campo não produz, e assim o time se limita ao famoso ”joga bola no Neymar que ele resolve” e felizmente ou infelizmente tem dado certo e a ”era Muricy” já acumula 4 títulos em 2 anos.

O grande problema de tudo isso é que o clube se torna refém do talento de um único jogador e vive duas realidades completamente distintas ”com” e ”sem” Neymar em campo. Contudo seria justamente nesses momentos de ausência de peças, ou melhor, da peça mais importante do time que a figura do treinador deveria prevalecer, ainda mais quando se trata de um técnico tetra campeão nacional, mas a história recente mostra que não é isso que acontece.

O treinador simplesmente não consegue armar a equipe e o que se vê em campo é um time instável, que oscila muitas vezes durante uma mesma partida. Exemplo disso foi o empate contra o Internacional, no qual o Santos dominou o primeiro tempo com muito volume de jogo e inexplicavelmente se perdeu na segunda etapa dando a impressão de que os 11 jogadores haviam sido trocados no intervalo.

É evidente também que não se pode apenas colocar na conta do treinador toda a queda de rendimento do Santos já que sem um elenco de qualidade não se pode exigir muita coisa. O que preocupa é que para as saídas de jogadores como Elano, Borges e Ganso a diretoria trouxe Gérson Magrão, Bill e Everton Páscoa.

Por isso fica cada vez mais claro que o clube precisa mudar, ou melhor, se renovar por completo. O vexame no Mundial de clubes, o mar-asmo dos dois jogos na eliminação para o Corinthians na Libertadores desse ano e a irregularidade no Brasileirão explicitam que já passou da hora dessa renovação acontecer. E não digo uma renovação só de jogadores, esta também é necessária, mas sim do comando, o que envolve diretoria e comissão técnica.

Resumindo, não quero aqui crucificar nem apagar tudo o que foi construído pelos profissionais que estiveram comandando o clube nesses dois anos, até porque foi um período de trabalho muito bom, com 4 títulos, a reconquista da América e uma evolução imensa no marketing e na parte financeira do Santos.

Entretanto o futebol tem por característica o seu dinamismo e para que nomes que se colocaram na história do clube nesse período não se ofusquem, respirar novos ares é preciso. Justamente para que o Santos continue firme na sua trilha recente de conquistas e glórias.

NEYMAR F.C.

Couto Pereira lotado, torcida vaiando e pressionando o craque adversário, time em campo marcando como nunca e Neymar apagado via o Santos perder mais uma no Brasileirão. Cenário adverso a equipe visitante que se confirmou até a metade da segunda etapa, pois quando o moleque está em campo tudo ainda pode acontecer e o fator que tira a equipe do status de comum decidiu o jogo em dois lances e mesmo não atuando de forma brilhante fez o suficiente em prol da equipe para a soma de mais 3 pontos. Esse é Neymar e esse é o Santos que depende dele para ser mais Santos.

A expressão ”Neymar FC” que intitula esse post pode ser agressiva e injusta para com os outros jogadores que compõem o elenco santista, mas os números mostram que o aproveitamento ”com” e ”sem” o jogador é absurdamente diferente. Dos 25 jogos da equipe no campeonato, apenas em 9 ele esteve em campo e nos 27 pontos disputados nesse período, o time conquistou 20, ou seja, aproveitamento de quase 75 %, superior aos dos líderes da competição (Fluminense e Atlético-MG). Já nas outras 16 partidas sem Neymar, a equipe somou 13 de 48 possíveis e estaria na zona de rebaixamento com um aproveitamento pífio de 27 %.

É claro que não se pode cravar que caso Neymar estivesse em campo em todas as partidas do Santos no campeonato, a equipe estaria no G-4 ou até mesmo na liderança. Porém os números provam que com ele, o Santos é diferente, ainda mais em um campeonato tão difícil e disputado como é o Brasileirão, as equipes necessitam cada vez mais de um diferencial para decidir uma partida amarrada, um jogador que em um lance possa trazer os três pontos mesmo que a atuação coletiva esteja abaixo do esperado, afinal de contas no molde dos pontos corridos vencer jogando mal muitas vezes é o que decide um campeonato.

Mesmo com a vitória e com o prazer de ver Neymar em campo, a realidade do Santos no campeonato é muito aquém do que se esperava. São 10 pontos de diferença para a última equipe do G-4 e uma situação nem um pouco digna do centenário e da grandeza do clube. O time protagonista das últimas duas temporadas vê nova oportunidade de disputar a Libertadores cada vez mais distante e a não reposição de jogadores importantes que deixaram o clube escancaram a dependência do time por Neymar  e jogam mais responsabilidade ainda nas costas do camisa 11 santista. Se na seleção ele ainda não consegue brilhar e lidar com toda essa pressão, em termos de clube, ele sobra e se mostra cada vez mais completo e maduro. Aguardemos essa mesma resposta e nível de atuação com a camisa do Brasil, pois ele é o relampejo de arte que nos resta em meio a uma safra de jogadores de qualidade tão escassa, atípica quando falamos de Seleção Brasileira.

Na próxima rodada, o Santos encara a Portuguesa tentando emplacar uma série de vitórias que mantenha a equipe viva no Brasileirão. O craque santista não estará em campo e caberá ao Santos jogar com autoridade para extinguir esse rótulo de ”Neymar F.C.” ou explicitar cada vez mais essa dependência. Quem viver verá !