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ALGUÉM ANOTOU A PLACA? SIM, LFC200!

O Morumbi foi palco de mais uma bela atuação do São Paulo Futebol Clube, que entre altos e baixos aos poucos parece se acertar em campo e fora dele. Tricolor goleou o Botafogo RJ por 4 X 0, com direito a um belo gol de Luis Fabiano que completou seu jogo de número 200 com a camisa tricolor e se aproximou do G4.

Quem foi ao Morumbi na noite desta quinta-feira para torcer pelo São Paulo, saiu feliz da vida com uma grande atuação do time. O Botafogo que era um algoz do Tricolor Paulista desde 2009 não foi páreo e levou uma goleada mesmo com Seedorf em campo.

O São Paulo foi soberano desde o início da partida e com um belo gol de Luis Fabiano logo no começo do jogo. O artilheiro tricolor “apelidado” de Fabuloso fez honra ao nome e alegrou vem alegrando a torcida nos últimos dois jogos.

O Botafogo tentava algumas investidas mas não levava sérios riscos ao gol de Rogério Ceni que foi mais um mero expectador. Em um lance polêmico, Cidinho do Botafogo pediu pênalti em jogada com Rodolfo, o juiz mandou a jogada seguir e o tricolor continuou a dominar a partida.

O tricolor ainda marcou com Osvaldo, Lucas e Cícero, o time chegou a terceira vitória consecutiva e encostou no G4, estando apenas 1 ponto da Zona da Libertadores. A equipe reencontrou o bom futebol e contou com a volta de Wellington que ficou seis meses fora se recuperando de uma cirurgia no joelho.

A próxima partida do time do Morumbi será contra o Bahia fora de casa, neste confronto o tricolor terá o desfalque certo do goleador Luis Fabiano que levou o terceiro cartão amarelo, em seu lugar Ademilson e Cícero buscam uma vaga no time titular.

E quanto a placa? Anotaram sim! LFB200 (Luis Fabiano Clemente – 200 jogos com a camisa do São Paulo). E sim, a diretoria informa que Luis Fabiano fica no Tricolor!

 

200 jogos honrando o Manto São Paulino

ENTRE MORTOS E FERIDOS, AVANÇA O “FRANKENSTEIN” ALVIVERDE.

Bruno, Arthur, Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, Wesley e Valdívia; Mazinho e Barcos.

No melhor dos mundos possíveis para o Palmeiras, esta seria a escalação do time do Velho Bigode. No entanto, ontem contra o Botafogo, no jogo de volta pela 1ª fase da Copa Sulamericana, o time que Felipão conseguiu mandar à campo teve a seguinte escalação:  Bruno, Román, Leandro Amaro, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, João Vitor, Patrik e Mazinho; Obina e Barcos.

O time ideal sequer fora o que conquistou o título da Copa do Brasil. E ainda que fosse o que empatou contra o Coxa naquela noite histórica, certamente não estaria patinando e namorando perigosamente com o rebaixamento como está atualmente no BR12. O Palmeiras que dá para ser montado tem o zagueiro Román atuando na lateral direita e o ponta esquerda Mazinho jogando de armador. Loucuras necessárias. Devaneios sem rodeios e certeiros de Felipão.

Contabilizando um total de 12 desfalques e tendo somente 5 opções no banco de reservas, dá para dizer que a classificação alviverde para as 8ª´s de final da Sulamericana foi épica. E muito disso devido ao adversário. Oswaldo armou o Fogão com 3 zagueiros e lançou os alas ofensivamente.

Mas congestionando o meio campo, o Palmeiras conseguiu segurar esse ímpeto do rival por quase toda a 1ª etapa, até que Seedorf abriu o placar. Resultado que ainda dava ao alviverde uma vaga que praticamente virou sua quando Patrick (meu San Gennaro!!!) emendou um belíssimo chute da entrada de área, após excelente jogada de Barcos (Só por Barcos!).

Patrick obrigou o Botafogo a marcar mais 3 gols em 45 minutos. Missão delicadíssima, que passou a ser delicada para o próprio alviverde quando Renato marcou belo gol, após grande passe de Seedorf.

O holandês mais Renato e Andrezinho fizeram um grande 2º tempo, obrigando Felipão a transformar o Palmeiras em um verdadeiro Frankenstein tático, colocando o zagueiro Thiago Heleno, que no sacrifício físico entrou na vaga do “meia” Patrick. Tentando aumentar o gás do time para um possível contra-ataque, o Bigode ainda mandou Betinho na vaga de Obina, mas muito mais postado como um meia pela direita. Barcos ficou isolado.

Já Oswaldo abria todo o time com a entrada de Lodeiro. Surtiu efeito e o uruguaio fez o gol que deixou o Botafogo a um gol do milagre. Que por pouco não vira desastre, quando Betinho começou a fazer boas movimentações (sério!) e a municiar Barcos. Em uma delas o argentino saiu sozinho contra Jeferson, mas adiantou demais a bola.

Um jogo que tecnicamente caminhava para ser sofrível, ganhou ares de drama, de decisão.

Ficou com cara de Palmeiras e de seu treinador. Explosivo, cheirando a pólvora. O que não é a cara do Botafogo e de seu comandante, por característica um time mais pés no chão, cadenciado, talvez menos vibrante. Ainda que o tenha sido na 2ª etapa. O gol do milagre botafoguense ficou no quase. E quase enfartou meio mundo.

Mata-mata é coisa séria. É tensão, é tesão. Foi só a 1ª fase da Sulamericana, mas parecia final de Libertadores. Verdão e Fogão criaram esse micro cosmo decisivo. Foram grandes do jeito que deu. Ainda bem que todo mundo sobreviveu.

 

CONSOLIDAÇÃO DA BOA FASE

No inconstante e confuso Brasileirão, quem conseguir o mínimo de regularidade possível certamente alcançará seus objetivos ao final da competição.

Sabendo disto, a Portuguesa, que vinha de um empate em casa contra o Botafogo, na última rodada, conquistou ontem, contra o Grêmio, no Olímpico, sua primeira vitória longe do Canindé. E não foi qualquer vitória não. Foi uma “grande vitória”!

Uma vitória de peso, que dá moral, que consolida a grande fase que atualmente atravessa a equipe dirigida por Geninho. Que evidencia destaques individuais, como a boa fase vívida pela dupla Bruno Mineiro-Ananias – autores dos dois gols da vitória em solo gaúcho. Do firme sistema defensivo, liderado por Dida. Do meio campo pegador, do raçudo Léo Silva. Do bom lateral Marcelo Cordeiro, um dos líderes da equipe. Enfim, este é o time da Portuguesa. Que não conta com “super-stars da bola”, mas busca na limitação de seu elenco a força para alcançar, jogo a jogo, o sucesso, a permanência na elite.

Com 21 pontos ganhos e uma confortável 11°colocação alcançada, a próxima batalha lusitana será diante do forte Internacional, domingo, às 18h30, no Canindé. Caso o resultado seja de vitória, não se surpreenda: a “lusinha” encorpou e ainda vai aprontar muito por aí! Que o diga o Grêmio, não?

Ananias celebra o primeiro gol da Portuguesa (Foto: Wesley Santos / Futura Press)

Até a próxima!

ALTOS, BAIXOS E UMA CONSTANTE ATÉ AQUI

Os times cariocas estão alternando momentos distintos no Brasileirão 2012. Vasco e Fluminense na parte de cima da tabela e Flamengo e Botafogo vivem uma inconstante fase que parece não ter fim. A equipe Vascaína é a única que se mantém constante no Campeonato e ainda não perdeu fora de casa. A 15ª rodada do BR12 foi marcada pelos êxitos de Flamengo e Vasco fora de casa e por mais uma derrota do Botafogo no Engenhão, desta vez o algoz foi o Palmeiras.

 

No primeiro jogo da noite, o Vasco da Gama conseguiu um grande resultado diante do Sport em Recife. Com gols de Juninho Pernambucano de falta e um belíssimo gol de Tenório o time de São Januário conseguiu sair com os três pontos na bagagem e a liderança provisória sacramentada e permanece invicto fora de casa. O Vasco ainda teve uma dificuldade maior já que o gramado estava em péssimas condições de jogo, mesmo assim foi superior durante a partida e terá três dias de descanso até a partida mais esperada até aqui contra o Atlético MG.

 

Já pelos lados do Ninho do Urubu a situação não era nada boa. Com diversos resultados negativos durante a competição e com sua maior esperança sem marcar sequer um golzinho nos últimos oito jogos, o Flamengo vinha com um peso nas costas e precisava vencer o lanterna Figueirense em Florianópolis para conseguir ter mais tranqüilidade no decorrer do Campeonato.

Para isso, Dorival Junior fez algumas alterações na equipe, começando pelo goleiro Felipe que retornou a equipe titular e promoveu a estréia do zagueiro Cáceres no time rubro-negro. Melhor para Vagner Love que teve mais liberdade e ficou mais próximo do gol. O atacante flamenguista deixou sua marca duas vezes e acabou com o jejum que já o incomodava. Com o resultado positivo, Dorival terá dois dias de descanso até enfrentar a equipe do Náutico Sábado no estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda.

A parte curiosa da partida se deu quando Loco Abreu, atual atacante do Figueirense, mostrou uma camisa que tinha por baixo da camisa do Figueira e beijou o símbolo do Botafogo provocando a torcida Flamenguista que ali estava. Pela atitude o árbitro advertiu Loco com o cartão amarelo.

 

E para terminar a noite carioca no futebol desta quarta-feira o Botafogo recebeu a equipe do Palmeiras no Engenhão. Sem pensar em clima de revanche, já que o Fogão perdeu a primeira partida da Copa Sul-Americana para o mesmo Palmeiras na Arena Barueri, o Botafogo partiu pra cima do Palmeiras e até teve algumas oportunidades de sair com a vitória, se não fosse mais uma bela atuação do Arqueiro Alviverde Bruno com belíssimas defesas.

Seedorf chegou, a festa foi grande, mas parece que a equipe do Botafogo ainda está sob efeito de uma ressaca. Um time do meio pra trás desorganizado não convence nem seu próprio torcedor que não está mais comparecendo no estádio como antes. Talvez por falta de uma boa jogada de Marketing? Talvez! Mas o fato é que a equipe do Botafogo não está encantando com seu futebol e parece estar distante da briga pelo título, não só pela distância na tabela mas pelo desencontro dentro de campo.

 

Fechando a 15ª rodada, hoje o Fluminense enfrenta a equipe do São Paulo em São Januário e busca a vitória para não se distanciar dos líderes. Já o Tricolor Paulista não terá vida fácil, mas espera contar com a estrela do jovem atleta Ademilson para chegar a sua quarta vitória consecutiva.

Cariocas em Ação!

FALTAM 10.

Um primeiro tempo para se esquecer e uma segunda etapa digna de um campeão nacional. Pode ser feita dessa maneira o resumo da estréia do Palmeiras na Copa Sulamericana. O Botafogo é aquela coisa insossa.  Capaz de vir ao Pacaembu e aplicar 3X1 no Corinthians, criar grande expectativa e murchar da mesma maneira com que brilhou.

Um pouco desse Botafogo do jogo contra o Corinthians e muito do Palmeiras do Paulistão explicam o que foi a 1ª etapa. Andrezinho, que vive grande fase, mandou linda bola no travessão e em outro momento o goleiro Bruno salvou gol certo dos cariocas. O Palmeiras não atacava e se defendia mal. Mazinho, que fez sua pior partida desde que chegou, foi trocado por Obina ainda aos 34 da 1ª etapa. O Palmeiras aumentou sua presença ofensiva e diminuiu o ímpeto do Fogão. Os primeiros 45 minutos terminaram já mostrando certo equilíbrio.

Murtosa/Felipão voltaram a mexer no time no intervalo. Em principio uma mexida estranha. Sacaram Maikon Leite e mandaram o lateral esquerdo Felipe em sua vaga. Com isso Juninho virou meia e Felipe ficou na função. Obina abriu pela direita e Barcos centralizou. Um 4.4.2 que há muito tempo eu não via e que há uma par desse mesmo tempo eu não via funcionar tão bem. O Palmeiras amassou o Fogão.

Eu não via um lateral esquerdo alviverde atuar como um legítimo meia desde Júnior nas temporadas 99/2000, também sob o comando de Felipão.

Com muitos destaques individuais, coube a Barcos o protagonismo. Em duas jogadas magistrais, onde o hermano aliou técnica e finalização apurada, foi ele quem deu a vitória ao Palmeiras.

O jornal Lance comparou números de Barcos na temporada com os de seus compatriotas da seleção argentina. Barcos só não supera Messi.

A média de gols de Barcos (0,54% por jogo) supera a de Lavezzi e de Higuain e perde de pouco para Aguero (0,59). No entanto Barcos já marcou 17 tentos, contra 16 de Aguero. Considerando aí o período pós operatório que o deixou fora de combate por quase 1 mês.

Se Sabella convoca Guiñazu com 33 anos, porque não Barcos com 28?

Puro exercício imaginativo. Com a bola que vem jogando e com a bola que não vem jogando os centroavantes de Mano Menezes, bastaria a CBF naturalizar o Hermano. Barcos guarda a grande maioria dos pretensos homens gol no bolso. A exceção aí é Fred.

Não que a seleção da CBF mereça, mas fica aí a dica do amigo.