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ELIMINAÇÃO HUMILHANTE OU CLASSIFICAÇÃO RETUMBANTE?

Foi uma eliminação humilhante do Barcelona ou uma classificação categórica do Bayern?

É uma pergunta passível de muita ponderação. Mais ainda para os que enxergaram nos 7X0 (dos placares agregados) a convicção necessária para achincalhar todo o trabalho de anos dos catalães.

La Masia continua servindo de parâmetro para todo o planeta bola. Lá a formação é do jogador, mas também da arquitetura tática do clube – não apenas do time profissional. O jogo ofensivo, baseado na massiva posse de bola é uma questão moral do clube e assim funciona desde a molecadinha que acabou de iniciar os trabalhos na base.

Ao contrário da maioria dos clubes do mundo, sobretudo os brasileiros, na base barcelonista não se visa os resultados ou os títulos, mas sim a adequação do talento individual ao esquema tático padrão. Num esquema baseado na busca por resultados a todo custo, mata-se a formação de talentos para o meio campo, por exemplo. Será mero acaso a ausência quase completa de um camisa 10 legítimo por aqui?

Mas a história humana mostra com uma série de exemplos que não existe império que dure para sempre. O do Barcelona pode ter acabado por agora, mas a fábrica de talentos continua lá.

Por outro lado, ao seu modo, o Bayern vem se estabelecendo como o contra ponto ao Barcelona nessas últimas temporadas. São quatro semifinais de UCL consecutivas, das quais em três oportunidades chegou a final. Perdeu todas, irá dizer o teórico da “vascabilidade”, mas esteve lá, consolidou-se como um adversário formidável e temerário. Mas mais do que isso, buscou refinar seu jogo, melhorou individualmente e taticamente e não por acaso atropelou o bicho papão de nossos tempos.

Na mesma medida em que o Barcelona experimenta o momento de queda em sua curva de sucesso, o Bayern está em plena ascensão. E independente de ser campeão contra seu rival Dortmund, a perspectiva é que essa ascensão ainda leve tempo até se consolidar em um apogeu que já irá contar com Pep Guardiola, Gotze, provavelmente Lewandowski e um orçamento que ultrapassa os 400 milhões para investimentos estritamente no time profissional.

Vejo em tudo isso muito mais um case de sucesso dos bávaros do que um fracasso catalão. Ainda que a disparidade nesses dois jogos possa dar argumentos para a sustentação das duas teses.

O Barça já sinaliza com a abertura de seus fartos cofres para a próxima temporada, o que vai na contramão de suas convicções dos últimos anos.

Errado? Chover no molhado? Não penso assim. La Masia continua lá buscando seus próximos Messis e Iniestas, mas nem toda geração conta com monstros sagrados desse quilate. E isso o mercado pode oferecer, inclusive ao Barcelona.

É o fim de uma era de completo domínio barcelonista e aparentemente o início de um reinado bávaro. E este reinado pode já vir com o título da Champions, mas aponta também para as possibilidades vindouras de um clube que busca esse objetivo há tempos.

 

A INVERSÃO POLAR DO PLANETA FUTEBOL

O mundo está pasmo com as vitórias acachapantes de Bayern e Dortmund diante dos sempre favoritos de tudo e queridinhos de todos, Barcelona e Real Madrid.

“Imaginem uma épica final entre Barça e Madrid”. “Vamos torcer por essa final históóóórica entre os maiores clubes do mundo”. “Barcelona bla bla bla”. “Real Madrid blo blo blo”.

Foram nítidas as variações de felicidade de muitos dos comandantes das transmissões das pelejas. Conforme os alemães entocavam gol atrás de gol nas estelares metas espanholas, menos efusivos eram os discursos, mais lamentos apareciam e até certo apelo ao “tudo é possível” deu para notar.

De fato, em se tratando de futebol, podemos imaginar que o fortíssimo Real Madrid possa marcar 3X0 no Dortmund em Madrid.  Já o hoje menos espetacular Barcelona, que não anda sabendo muito que fazer com sua sempre decantada posse de bola, não nos dá muita margem para acreditar em uma apoteótica virada diante do poderoso Bayern, ainda que no Camp Nou. O Barcelona de histórias recentes até pode dar algum argumento aos tristonhos de ocasião.

Fato é que estamos diante de uma iminente virada de ciclo, uma cada vez mais evidente inversão polar no planeta pelota. E nem falo da troca do futebol espanhol pelo alemão no trono de grande liga planetária. Falo da troca de patamares entre Bayern e Barcelona, estes sim, muito mais do que Dortmund e Madrid, detentores das atuais e justas alcunhas de grandes times do mundo.

No embalo do espanto pelos feitos dos alemães, veio junto a incredulidade do poderio financeiro e de patamar que atingiu o Bayern. Atual campeão alemão com trocentas rodadas de antecedência e em vias de voltar a disputar mais uma final de Champions League, os bávaros foram direto no quintal do rival de Champions e único hoje capaz de lhe fazer alguma frente nas competições nacionais e lhe arrancou, sem choro e nem vela, sua principal estrela.

Na esteira dos quase 40 mi de euros investidos na contratação de Gotze junto ao Dortmund, vieram as incertezas acerca da tão recitada nova realidade da Bundesliga. Um clube que consegue ir ao hoje maior rival e lhe subtrair seu principal jogador tem tudo para transformar a liga tão bem planejada para ser a melhor do mundo em uma verdade de mão única. E neste caso a comparação com o campeonato espanhol perde força, já que lá ainda existe a polarização do Madrid com o Barcelona. Na Alemanha tudo leva a crer que nem isso irá acontecer.

E isso sem mencionar a (má) intenção do Bayern em fazer nova visitinha em Dortmund e levar para casa o autor dos quatro gols que massacraram o Real Madrid. Na perda de Gotze e Lewandowski o Dortmund encolhe diante do fortalecimento latente do Bayern.

No achincalhamento histórico dos 4X0 diante do Barcelona, percebe-se o encolhimento de todo o planeta futebol diante do novo dândi do esporte Rei. E eu nem mencionei Pep Guardiola.

GOMEZ

E O CASCUDO CONQUISTOU A EUROPA.

O futebol praticado pelo Barcelona de Messi tem sido a “crista da onda” no futebol mundial há anos. Não por menos. Embarca nos títulos e recordes desse time o resgate do futebol ofensivo, de criação, valorização da posse de bola e das genialidades.

No discurso de 9 em cada 10 fãs do maior dos esportes, o bicampeonato do Barça na Champions League eram favas contadas e também a melhor coisa a acontecer para o mundo da pelota.

Até que então surgiu um moribundo Chelsea diante do todo poderoso de hoje. Na cabeça desses 9 a cada 10, o massacre viria em mão dupla. Não tão claro isso parecia para os outros solitários nos grupos de 10.

A classificação dos Blues diante do Napoli ainda nas 8ª´s de final, revertendo derrota por 3X1 com um 4X1 épico, mostrou que tínhamos um cascudo em meio aos brilhantes. Em meio aos cascudos, alguns brilhantes. Drogba, Cech, Ramirez, Terry e os lampejos cirúrgicos de Lampard, somando-se a isso ainda o ressurgimento do futebol de Fernando Torres, opção na maior parte dos jogos, mas fatal quando exigido.

Lembro-me de ter comentado nos canais do FFC após conhecermos os 8 classificados para as 4ª´s, que o favoritismo do Barça era sim evidente, diante de qualquer outros dos 7, mesmo do Real. Mas que fossem abertos os dois olhos para o cascudo da turma.

E cascudo, neste caso, não significa catenaccio, vide os 4X1 diante do Napoli e depois as duas vitórias contra o Benfica nas 4ª´s de final. A única vitória do time de Di Matteo fora de seus domínios, inclusive. Napoli e Benfica, adversários inferiores tecnicamente ao Chelsea. Opostamente ao rival das semifinais.

O que teria que fazer Di Matteo para eliminar o Barcelona: Armar um time tão ofensivo quanto o rival e encarar de igual para igual? Esperar que Lampard seja Messi?

Evidente que não. Lampard é um craque, mas não é Messi. O Chelsea é um grande time, mas não é o Barcelona. Quem no mundo de hoje é?

E fechar os olhos para sua inferioridade técnica e encarar o mais forte como se fosse possível se igualar a ele é muito bonito, mas somente na teoria. Em termos práticos é um tiro no próprio pé. Basta voltar no tempo e verificar quais foram e como jogaram os times que bateram o Barcelona em jogos decisivos nos últimos anos.

O mais emblemático? A Internazionale de Mourinho, também nas semifinais da Champions de 2010. Que nada mais fez do que armar um catenaccio que emperrou as engrenagens do time de Guardiola.

Foi necessário jogar daquela forma. Como foi para o Chelsea. Não necessariamente são suas escolas, foram sim suas únicas opções.

Escola quem faz é o Barcelona e é isso que os que hoje tentam diminuir o feito do Chelsea precisam entender. Futebol não é verdade absoluta. Não tem apenas uma forma de realizá-lo. E o embate entre tão diferentes estilos é o que embeleza o mais fascinante dos esportes.

“Mas contra o Bayern o Chelsea também levou sufoco”, dirão ainda os 9 entre aqueles 10. Mas ai outros tantos fatores somam-se aos já citados – desfalques, partida única, jogo na casa do adversário e claro, mais uma vez a inferioridade técnica, que não era tão destacada quanto foi contra o Barcelona, mas ainda assim existia em alguma proporção.

O Chelsea foi campeão da forma que lhe era possível sonhar. E na rabeira dessa história cheia de heróis e vilões, realizaram os Blues o sonho daquela gente que até pouco mais de 3 meses via seu time do coração caminhar para um fim de temporada amargo. A mesma que sofrera o revés e o fim desse sonho quando era decantado como o melhor, diante de um rival doméstico.

Coisas do futebol. Ou você acha que vai viver algo parecido com isso em qualquer outro terreno do esporte?

Futebol é bom demais!

 

Exaltei a “cascudez”  do Chelsea em dois momentos ao longo dessa Champions:

http://www.ferozesfc.com.br/o-cascudo-chelsea-esta-perto-de-quebrar-mais-um-paradigma-da-bola/

http://www.ferozesfc.com.br/entre-mocinhos-e-derrotados-nao-ha-viloes-ha-o-finalista-da-champions-league/

 

Cheers,

NADA QUE O SOBRENATURAL DE ALMEIDA NÃO FIZESSE: MEUS PALPITES PARA AS 4ª´S DE FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE.

Bastou a definição dos confrontos das 4ªs de final da Champions League e já teve início o show de palpites e frases de efeito. Possíveis surpresas são apontadas na mesma esteira das certezas absolutas.

Eis os confrontos:

Milan x Barcelona
Apoel x Real Madrid
Bayern x Olympique
Benfica x Chelsea

O que se pode apontar como surpresa nesses jogos?

O Milan 7 vezes campeão da Champions, atual campeão italiano e líder da atual temporada eliminar o Barcelona seria uma surpresa tão grande assim?

O Benfica com duas Champions na bagagem e outras 5 finais, ser eliminado por um Chelsea que vinha aos frangalhos até atropelar o Napoli nas 8ª´s de final ou vice-versa?

Ou quem sabe o maior clube francês, único do país a vencer uma Champions League, conseguir equilibrar a disputa contra o poderoso Bayern?

Favoritos existem. O favorito dentre os favoritos também existe. Mas exceto o Apoel eliminar o Real Madrid, nada do que acontecer pode ser considerada uma clamorosa surpresa.

Mas mesmo ele, mesmo o pequenino Apoel, que já teve que superar tantos obstáculos para chegar onde chegou, pode sonhar e se agarrar a algo que apenas no futebol ele pode encontrar: O imponderável.

Aquele pequeno detalhe que transforma do dia para noite o Davi em Golias.

Pois o futebol vive e se enriquece também nas surpresas.  Que o digam Once Caldas e LDU campeões da Libertadores. São Caetano vice da Libertadores. O Monaco vice campeão da própria Champions League e tantos outros casos.

Terminada a explanação, aponto o óbvio favorito Barcelona para levar mais um título. Mas não é isso que meu 6º sentido me diz.

E no futebol do “Sobrenatural de Almeida” o 6º sentido deve ser levado muito a sério.

Quando Guardiola diz que gostaria de evitar o confronto contra o Milan e no sorteio cai justamente o time italiano no caminho barcelonista, meu 6º sentido fica aguçado. Aguçado e não me deixa calar diante do anseio em dizer que o Milan deverá eliminar o melhor time do planeta.

O mesmo 6º sentido me diz que a sensacional classificação do outrora moribundo Chelsea contra o Napoli, fará o único inglês vivo na competição chegar gigante contra o tradicionalíssimo Benfica. Aqui não apenas isso, mas alguns fatores técnicos e comportamentais.

Dono de uma tradicional panela de talentosos jogadores veteranos que derrubam qualquer técnico que ouse confrontá-los, o Chelsea vinha compadecendo da falta de vontade de seu trio de craques: Drogba, Lampard e Terry. Bastou o técnico Vilas Boas cair e o trio voltou a atuar em alto nível, sendo os responsáveis diretos pela grande classificação diante do Napoli. De desacreditado a um franco atirador de altíssimo nível. Chega o Chelsea às 4ª´s de final como o mais venenoso dos times.

Já em relação aos outros dois confrontos o meu 6º sentido nada aponta. Sobra então espaço para a razão trabalhar mais tranquilamente.

Apesar de não ser surpresa pelos motivos apontados acima, é fato que o Olympique não tem um time a altura do Bayern de Robben e de um renovado Ribery.

Bem como não seria apenas uma surpresa como o Monaco em 2004, mas uma enorme, astronômica, bíblica surpresa o pequenino Apoel eliminar o 2º melhor time do planeta.

Então ficamos assim. Meu 6º sentido apontando Milan eliminando o Barcelona e o Chelsea desbancando o Benfica. Já minha razão atuando em prol do óbvio, com o Bayern batendo o Olympique e o Real Madrid destroçando o Apoel.

Teremos então nas semifinais: Milan X Chelsea e Bayern X Madrid

Não me peçam os números da mega sena. Grato!

INTERNAZIONALE: ZEBRA E VEXAME EM MILÃO

Inter em pânico. Início de temporada terrível.

Não poderia ser pior o início de temporada para a equipe de Massimo Moratti. Terceira derrota no terceiro jogo oficial do time na nova época. Hoje, a pior de todas até o momento. A Internazionale foi derrotada pelos substitutos de última hora do Fenerbahce (eliminados por suspeita de manipulação de resultados), o também turco Trabzonspor, por 1 a 0 em partida de abertura do grupo B da UEFA Champions League em Milão.

 

Para Gasperini só problemas.

Se perder a Supercopa da Itália para o rival Milan na China nunca é bom, pelo menos havia o atenuante da pré-temporada. As coisas ficaram um pouco mais chatas para o técnico Gian Piero Gasperini e seus comandados ao perder na estreia do campeonato italiano para o Palermo (4  a 3) domingo último.

 Agora as dúvidas vieram à tona de vez sobre as possibilidades interistas tanto na UCL quanto na série A italiana.

 Justiça seja feita a Gasperini. Após duras críticas recebidas por parte da torcida “nerazzura” pelo fraco desempenho defensivo contra o Palermo, o treinador promoveu a volta de Wesley Sneijder no meio de campo e armou linha de zaga com quatro jogadores.

 Mas a fase não é boa e isso é fatal no futebol. É aquela história, o fator metafísico em ação.

 E quando a maré não está para peixe, ninguém mais que o goleiro turco Tolga Zengin poderia ser o melhor em campo. Diego Milito bem que tentou, mas Zengin estava insuperável.

 O castigo final veio aos 31 minutos do 2º tempo. Esteban Cambiasso falha em voleio de Halin Alintop e Ondrej Celutska aproveita para fazer.

 Era para ser aquele grupo de razoável para fácil para a Inter. As coisas agora vão adquirir ares de dramaticidade. Massimo Moratti já deve estar se indagando sobre a situação no clube.

 

Lille: frustração ao ceder empate em casa.

Quem não aproveitou o tropeço da Inter foi o LOSC Lille. Jogando na França, os locais venciam o CSKA Moscou por 2 a 0 até os 27 minutos do 2º tempo, mas cederam o empate para os visitantes que vieram do frio e consagraram o marfinense Seydou Doumbia que anotou ambos os gols russos.

 O efeito Internazionale devastou a tentativa italiana de iniciar com o pé direito a fase de grupos da Champions. O Milan havia feito sua parte contra o favoritíssimo Barcelona. Tão bem no resultado e melhor ainda no futebol foi o SSC Napoli.

 Jogando em no Etihad Stadium de Manchester para quase 45 mil pessoas, os napolitanos obtiveram ótimo empate por 1 a 1 contra o Manchester City pelo grupo A.

 

Cavani vencendo marcação de Kompany e marcando para o Napoli

Foram 20 minutos iniciais de pressão do City com o Napoli, a exemplo do Milan contra o Barcelona, limitando-se a se defender e assistir o ataque inglês atuar. Yaya Touré teve sua chance de abrir o placar.

 O Napoli equilibrou as ações quando o argentino Ezequiel Lavezzi mostrou as garras do lado italiano.

 No 2º tempo, Edinson Cavani abriu o placar para o Napoli. O City respondeu 5 minutos depois com gol de Aleksandar Kolarov de bola parada.

 Talvez tenha sido o duelo mais interessante da quarta-feira, o novo rico emergente Manchester City contra o revigorado Napoli que tenta reviver os dias de glória dos anos 80.

 

Franck Ribery. Bayern passeou em Villareal

Fechando o grupo, o Bayern de Munique, embalado pelos 7 a 0 sobre o Freiburg no campeonato alemão, venceu o Villareal na Espanha por 2 a 0. Vitória tranqüila de um time que veio para mostrar serviço na temporada.

 No grupo C, Benfica e Manchester United fizeram duelo equilibrado no Estádio da Luz em Lisboa.

 Oscar Cardozo logo marcou para os portugueses. Ryan Giggs salvou o intervalo do United ao empatar aos 42 minutos de jogo. Bom resultado para o Man U, considerando o jogo defensivo fraco da equipe de Alex Ferguson contra os benfiquistas. 1 a 1 no final.

 Tudo muito bem em Lisboa, mas o líder do grupo após a 1ª rodada é o FC Basel que recebeu os campeões romenos do Otelul Galati e venceu por 2 a 1. O gol de pênalti de Alexander Frei aos 41 minutos do 2º tempo evitou o empate quádruplo na classificação do grupo.

 

Cristiano Ronaldo. Real Madrid lança uniforme vermelho em Zagreb.

Encerrando a 1ª rodada da UCL, pelo grupo D, o favorito Real Madrid foi a Zagreb, na Croácia, enfrentar o Dínamo local.

 Muita vontade e disposição por parte da equipe anfitriã, apesar das limitações frente ao adversário de peso.

 O jogo era equilibrado com lampejos de superioridade do Dinamo Zagreb.

 Até que aos 8 minutos do 2º tempo o Real Madrid, em boa trama ao estilo linha de passe, marca com Angel di Maria que recebe de Marcelo e bate sem perdão.

 Falando em Marcelo, o lateral brasileiro mandava bem na partida até simular penalidade e levar o segundo amarelo. Teria levado a culpa se a equipe levasse o gol de empate. Simulação com o intuito de levar vantagem e induzir a arbitragem ao erro é péssimo hábito brasileiro altamente recriminado na Europa.

 De qualquer forma, a equipe de José Mourinho garantiu o 1 a 0 na Croácia.

 Na Arena de Amsterdã, o outrora gigante AFC Ajax recebeu o Lyon. Ficaram no 0 a 0 e o Real Madrid agradece.

 Essa foi a primeira rodada da Champions. A próxima será na última semana de setembro com mais jogos de primeira

 

 Profissão goleiro: o retorno

 Pobres goleiros. Os caras deveriam receber os maiores salários do futebol. Afinal, as falhas dos pobres coitados ficam para sempre. As grandes defesas, na maioria das vezes, são esquecidas.

 É o oposto dos grandes craques da história. Ninguém lembra os gols incrivelmente perdidos por eles. Já os golaços e grandes jogadas ficam na memória. Tanto quanto as falhas e frangos dos respeitáveis guarda-redes.

 Em defesa da profissão exterminadora de grama, que tal sentir o drama de mais um arqueiro mundo afora?

 O lance veio do campeonato da Bielorrússia. A equipe com o nome sugestivo de Torpedo Zhodino vinha de três empates e ocupava a quinta posição do certame. Lógico que o objetivo era subir na tabela, ainda mais jogando em casa. De forma frustrante, o jogo caminhava para novo empate (1 a 1), desta vez contra a equipe do Dnepr Mogilev.

 Isso tudo até os 21 minutos do 2º tempo, quando Anton Matveenko do Dnepr arrisca chute sem noção de muito longe.

 Aí o goleirão do Torpedo, Artem Gomelko, entra na história com toda a categoria dos deuses do futebol. Confira.

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