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O FIM DA NEYMAR DEPENDÊNCIA ?

Quem acompanhou o centenário do Santos viu uma equipe em decadência devido ao desmanche durante a temporada e a não reposição de peças. A dependência pelo talento de Neymar ficou escancarada e sem poder contar com o craque que servia a seleção, o time alternou altos e baixos terminando o ano fora da Libertadores e sem uma “cara” para 2013.

A temporada terminou, as especulações começaram e a diretoria do Santos se mexeu bem na busca por atender as pedidas do técnico Muricy, que muito reclamou ano passado da falta de qualidade do time. 8 reforços chegaram e entre eles Montillo, o substituto de Ganso e novo ”parça” de Neymar. O meia argentino vem para acabar de vez com a dependência exclusiva do talento da joia santista e certamente será o jogador que dividirá a responsabilidade de manter a média de títulos do peixe, além de tentar conduzir a equipe de volta à Libertadores, no possível último ano do craque com a camisa do Santos.


 

Os outros 7 nomes são: Cícero, Renê Júnior, Pinga, Neto (contratado já no fim do ano passado), Nei, Marcos Assunção e Guilherme Santos. Nenhum craque é bem verdade, mas todos eles peças pontuais de acordo com as necessidades que a equipe tinha. Um dado importante que pode auxiliar o time ao longe da temporada é a presença do volante Marcos Assunção, além de exercer um papel de liderança dentro do elenco, os zagueiros adversários pensarão duas vezes antes de cometer uma falta em Neymar.

Contudo, a diretoria para espantar de vez a dependência de um único jogador busca um nono reforço que cobrirá as ausências do craque durante os serviços prestados à seleção. A bola da vez, depois de fracassar na contratação de Nenê, é Carlos Eduardo (ex-Grêmio). O jogador já demonstrou interesse em jogar no clube, mas como sempre a pedida salarial é alta e a negociação está cada vez mais complicada.

Não contando com tal nome e fazendo uma projeção do possível time titular temos: Rafael, Nei, Edu Dracena,Durval e Léo; Arouca, Marcos Assunção, Cícero e Montillo; Neymar e André. Ao que me parece essa formação se mostra bem competitiva e promissora na busca por conquistas. Resta saber se na ausência de Neymar o time terá comportamento diferente do que teve em 2012, pelo menos agora não há do que reclamar em relação a qualidade do elenco, não é Senhor Muricy ?

Enfim, 2013 pode ser o ano do fim da Neymar dependência, porém, mais do que isso, também pode ser o último ano do jogador no clube. Quem viver verá !

Chazinho de Coca – Sobre Palmeiras X Corinthians + Sobre o malismo alheio.

Alguns clichês tornaram-se marcas registradas desse Campeonato Brasileiro dos pontos corridos: “O 1º jogo vale tanto quanto o último”, “notas de corte”, “tal time aprendeu a disputar o campeonato”, “campeão do 1º turno geralmente leva a taça”, “essa vitória será lembrada como um marco após o título” e etc e etc.

Nenhuma delas fala sobre um empate emblemático. Também não serei eu quem terá a pretensão de cravar um novíssimo jargão. Mas que o empate conseguido pelo Palmeiras diante do Corinthians foi o típico jogo que será lembrado, no mínimo como especial, no caso da conquista do título, disso eu não tenho dúvidas.

Time pressionado pela perda temporária da liderança. O maior rival como adversário, descompromissado com o campeonato, mas sedento para quebrar um tabu de resultados negativos que já é histórico. Além de poder ser o fiel (com o perdão do trocadilho) da balança na disputa pela Taça.

Já era pra ser um momento importante da competição. Tornou-se emblemática após a perda de seu ídolo, escudo, termômetro, Santo. Após a abertura do placar pelo rival. Ao ver que o grande nome do adversário estava inspirado. Ao ver que o seu correspondente em campo não dava sinais de brilho.

A derrota estava desenhada. A destituição de sua condição de líder estava praticamente celebrada pelo detentor provisório do posto.

O time jogava por uma bola, nas palavras de seu treinador. Teve de jogar por duas. As alcançou. Perdeu a tal “gordura” (opa, outro dos jargões) que havia adquirido. Mas ganhou ânimo. Readquiriu a confiança. Manteve a escrita dos últimos 3 anos. Permaneceu líder.

Suou sangue para se segurar onde está. Da mesma maneira que, dizem seus jogadores, os outros terão de fazer para tomar a liderança que é sua há tanto tempo.

Acompanhe os gols do grande clássico:

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Considerações elementares

-Nada disso ou boa parte do escrito acima teria sido possível caso o zagueiro Danilo tivesse sido expulso após a entrada violenta dada em Jorge Henrique;

-Há também de se ponderar que Jorge Henrique é dos grandes “cai-cais” do nosso futebol, o que pode fazer a juizada ponderar 317 vezes qualquer falta contra o jogador;

-Embora a marcação da falta, com a posterior punição de Danilo com o amarelo, deixa claro que o juiz viu a falta, a considerou passível de punição, mas não para expulsão. Consideração equivocada.

– O que não tira o brilho dos comandados de Muricy, da ótima performance ofensiva dos zagueiros palmeirenses e, sobretudo, da belíssima atuação do chileno Figueroa.

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Acerca da “malice alheia”

“Malice” e “malismo”. Termos que não existem, mas que num futebol onde tudo pode, também ganham sua condição de uso.

Mala branca está longe de ser uma ação criminosa como é a mala preta. Mas atrela a si uma série de possibilidades que cheiram mal aos narizes de boa índole. Tanto que é passível de punição. Da pessoa, não do clube.

Mas a punição deve ser aplicada a quem arquitetou a referida detentora de alças, não a quem a delata. Não se deve com ações paralelas, afetar a normalidade do caminhar de uma competição que até então, mostrava-se livre de suposições tenebrosas e maldosas.

Pobre do São Paulo que, gaiato na história e que passou a figurar como candidato a vilão. Ainda que os personagens sejam cruzeirenses e baruerenses(??).

Pobreza de espírito de cartolas de um clube sustentado por prefeitura. Que afastam o artilheiro e o goleiro do time, mas os absolve imediatamente após a realização de importante peleja do certame brasileiro. Isso afeta a tabela. Isso afeta os olhos de quem se posta a acompanhar o mais delicioso dos esportes. Isso afeta uma série de sérios planejamentos.

Isso remete a reclamação de um passado bem recente, quando o hoje líder, contratou jogadores ainda no decorrer do campeonato passado (Marquinhos e Williams). Pratica hoje repetida pelo atual vice-líder, então campeão passado e que, dizem, já contratou Fernandinho, destaque do Barueri.

Ação que incide ainda mais na busca por conjunções e que, segundo Juca Kfouri, mostra os mesmos clubes já em tratativas adiantadas para a utilização da Arena Barueri pelo mesmo São Paulo, no decorrer das reformas do seu Morumbi.

Situações que passariam ao vento, caso a cartolagem do pequeno Barueri tivesse agido dentro do que se entende por normal.

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Cheers,

La Mano de Dios – O FFC diz: Fica, Pedrão!

O FFC diz: Fica, Pedrão!

Pedrão, “O Cara” do Barueri, recebeu mais uma proposta do exterior, e parece que dessa vez a coisa é séria.

Os Emirados Árabes querem levar o artilheiro do Paulistão e atual artilheiro do Brasileirão embora, deixando as arquibancadas brasileiras (para não dizer a torcida do Barueri) um pouco mais tristes.

Nós do FFC, que prezamos o futebol muleke, cheio de ginga e alegria, nos unimos às comunidades do Orkut e do Twitter nesse apelo: FICA, PEDRÃO! Porém, vamos mais longe: abaixo, algumas razões que podem convencer (assim esperamos) nosso atual ídolo futebolístico a abrir mão dos petrodólares. Confiram:

PORQUE NÃO IR JOGAR NOS EMIRADOS ÁRABES

– O clima da região apresenta temperaturas altas durante todo o ano, a umidade é alta e as chuvas escassas;

– o idioma oficial é o árabe;

– a cozinha dos Emirados tem como base a carne de cordeiro e outros pratos muito temperados com especiarias, um perigo para o atleta;

– os habitantes do país conservam com firmeza suas tradições, são muito zelosos perante os estrangeiros e não são de expressar muito suas emoções;

– um dos principais esportes é a CORRIDA DE CAMELOS.

Pedrão, nós do FFC esperamos que tudo isso seja o bastante para convencê-lo da roubada em que você vai estar se metendo. Lembre-se, nem todos os milhões do mundo valerão a pena quando você não ouvir mais os gritos de alegria da torcida do Barueri.

Fica, Pedrão!

Chazinho de Coca – “Golbina” desencanta, mas Pedrão é o nome do jogo.

Com uma postura mais ofensiva, o Palmeiras entrou em campo com 2 centroavantes – Keirrison e Obina. Em relação ao time que encarou o Nacional no meio de semana, outras 2 modificações. Wendell de volta à lateral direita e Mozart no lugar de Souza.

Um 1º tempo morno, onde os goleiros não tiveram trabalho algum. Esse é o resumo do que se viu. O melhor estava guardado para a 2ª etapa.

Na volta do intervalo os times vieram com mais pegada. Logo no começo Obina quase marca o seu, mas Rene saiu bem do gol. Porém aos 11 minutos veio o gol que não acontecia desde novembro passado. Diego Souza achou muito bem “Golbina” entrando pelo meio da área.

Melhor fez o camisa 24, que com um belo domínio saiu da marcação do zagueiro e de direita encheu o pé, cruzado. O gol “saí uruca” foi um belo gol.

Cinco minutos depois, uma demonstração de que a dupla K.O pode render esperanças a torcida alviverde. Com um cruzamento na medida de Cleiton Xavier, o K9 pegou de primeira, marcando mais um bonito gol na Arena Barueri. A dupla K.O dava a impressão de que já havia nocauteado o adversário. Mas ainda havia Pedrão.

Logo depois do 2º gol palmeirense, Pedrão diminuiu em um lance estranho. Pedrão dominou a bola em cruzamento da esquerda, mas caiu sentado. Ainda assim, teve tempo e espaço para girar e mesmo caído, chutar forte e marcar o seu 1º.

E quase aos 30 minutos, São Marcos falhou humanamente e bisonhamente na reposição de bola. Pedrão não perdoou e empatou a partida.

O Palmeiras continua mostrando inconstância, alternando ótimos e péssimos momentos ao longo da mesma partida e com o empate chegou a quinta partida sem vencer. Com 5 pontos, o Verdão é apenas o 11º colocado. Já o Barueri com 3, está na 16ª colocação.

Acompanhe os melhores momentos:

O embalo durante a postagem ficou por conta de The Dandy Warhols, do excepcional disco Welcome to the Monkey House, a faixa é You Were The Last High. Acompanhe video com apresentação da banda extraído do filme 9 Songs:

Cheers,

O gol mais esquisito do mundo.

Diga você, querido e feroz leitor. Alguma vez na sua vida você viu um gol mais esquisito do que esse marcado pelo Pedrão do Barueri contra o Sport? Buscando aqui nos meus arquivos mentais não me lembrei de nenhum tão absurdamente cagado.

Veja o feito:

Artilheiro é isso aí, tem de buscar o gol da maneira que for possível. Mas esse lance foi demais.

O cara chutou sem ângulo algum, mas percebe-se que ele acertou a bola de 3 dedos. A criança explodiu na junção entre a trave e o travessão e subiu, dando a impressão de sairia ou cairia limpa para o zagueirão sair jogando. O goleiro, coitado, só viu quando a bola já estava dentro do gol e o zagueiro que, assim como todos que assistem ao lance, esperava que a bola sobrasse fácil para ele, foi só lamentos com a conclusão do lance. Memorável!