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Goleada

Saudações alvinegras,

Quem assistiu ontem ao jogo entre Corinthians e Corinthians de Salvador (só tem jogador ou ex-jogador do todo-poderoso por lá) viu aquele jogo morno, sem muitas emoções e sem muitos gols, mas com 3 pontos garantidos e a vice-liderança retomada.

Com a ausência de Liedson, sofremos para finalizar. Willian parece ter perdido a confiança do começo do brasileirão, enquanto Alex e Danilo se enrolavam com tentativas imprecisas. Sheik, apesar das boas apresentações com a camisa do timão, é muito fraco no arremate; ainda assim, foi dos pés dele que saiu o único tento da partida.

Sheik marca e decide o jogo no Pacaembu.

Fim de jogo, 1×0 para o Timão. Goleada no Pacaembu. 3 pontos valem ouro em um campeonato com disputa muito acirrada pela liderança. Qualquer combinação de resultados pode representar queda de até 3 posições em uma rodada e desta vez só não foi perfeito para a fiel porque o Vasco goleou o Cruzeiro, já que São Paulo e Botafogo empataram e ambos perderam suas posições para o Corinthians.

Para o fim de semana…
É notório o momento ruim vivido pela equipe do Corinthians. O reflexo em campo é evidente. Domingo que vem teremos uma disputa de 6 pontos contra o atual líder do campeonato, o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. Chicão volta à equipe, provavelmente no banco de reservas. Para este jogo é bom ter em mente a raça e a superação que fazem parte da tradição alvinegra, pois, em caso de revés, a crise tende a aparecer.

Vai, Corinthians!

 

Pra começar a semana, Rancid: Time Bomb

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Ainda no Bolo!

Quase doze mil pessoas foram ao Morumbi, na gelada noite desta quinta feira, para assistirem a um jogo de futebol morno, onde o São Paulo bateu a mediana equipe do Bahia pelo placar de 3 a 0. Foi a primeira vitoria do treinador Adilson Batista em casa.

O técnico que teve vários problemas antes e durante a partida, conseguiu dar padrão ao time e superou os obstáculos para deixar o estádio, desta vez aplaudido, por conta da boa exibição do Tricolor.

Suas preocupações começaram antes mesmo da delegação chegar ao estádio. O zagueiro Luiz Eduardo, que seria titular, fraturou a mão esquerda e foi vetado do jogo e o time que já estava sem Xandão e Bruno Uvini, teve que escalar o jovem Rodrigo Caio improvisado na defesa.

E o garoto de 17 anos deu conta do recado durante os 90 minutos do jogo, só assustando a torcida as duas vezes que sentiu o joelho e desabou em campo, mas querendo mostrar serviço, o camisa 36 voltou  e desempenhou bem o seu papel.

Ate os 26 minutos do primeiro tempo o jogo permanecia equilibrado, em que o São Paulo tinha mais posse de bola, mas pecava em todas as finalizações. Até que isso mudou e com boas trocas de passes, o Tricolor envolveu o Bahia e abriu resultado.

Juan fez linda jogada e sofreu falta. O capitão Rogério Ceni bateu, Fahel ergueu a mão dentro da área e desviou a trajetória da bola. Prontamente, o árbitro marcou a penalidade, que foi convertida pelo camisa 1, mostrando, e bem, como se deve bater um pênalti, e fez o 102º gol da sua gloriosa carreira.

Sem aquela preguiça costumeira que nos acomete nos dias frios, o time mostrou força de vontade, e deixando o futebol burocrático de lado, cresceu e aos 44 minutos o atacante Dagoberto roubou uma bola na intermediaria do campo, correu e, de fora da área, deu um toque por cima do goleiro para marcar um golaço.

Na segunda etapa o time voltou da mesma forma que terminou o primeiro tempo, e aos 5 minutos, Lucas roubou a bola de Titi, avançou e fez o terceiro gol da noite.

A equipe do Bahia só começou a dar trabalho, depois que lateral-direito são paulino Piris foi expulso aos 10 minutos do segundo tempo. por receber dois cartões amarelos em faltas que não terminariam em punição no Paraguai.

Mas é só uma das poucas questões que o jogador precisa se adaptar ao futebol brasileiro. Fora isso, ele merece elogios pelas atuações que tem tido em campo.

A vitória trouxe de volta a confiança da torcida na equipe e fez com que o time se mantivesse no bolo da parte de cima do Brasileirão.
Se morno foi assim, imagina quando esquentar.

Ps. Não queira reinventar a matemática dona FIFA!

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Salve Jorge

Jorge ganhou este nome porque nasceu no dia do santo padroeiro do Timão.

Existem jogadores que transcendem esquemas táticos. São aqueles que, não importa como, o treinador tem que arranjar um jeito de manter no time titular. Jorge Henrique é um desses jogadores. O baixinho vindo do Botafogo foi ganhando espaço “quase sem querer”. Mano Menezes acabou o escalando num esquema de três atacantes, com Ronaldo e Dentinho. E foram grandes exibições do trio. Mudaram os treinadores, mudaram os esquemas, saíram jogadores e nosso JH se manteve. Chegou Willian, o talismã da Fiel, com atuações empolgantes e lá estava ele, dessa vez jogando no meio de campo. Teve uma fase ruim recentemente, o que atribuo a um posicionamento errado, até pela falta de opções de nosso treinador (um abraço, Adenor!). Agora temos: Willian, Emerson Sheik, Liedson e em breve Adriano para o ataque. No meio de campo temos Danilo em boa fase, Alex estreando, Morais (NÃO!) e Ramirez (TAMBÉM NÃO), além dos volantes Paulinho, com atuações regulares e Edenílson, uma promessa que, se seguir o nível com que jogou contra o Bahia, pode surpreender pelo vigor semelhante ao de Elias. Onde entra Jorge neste time? Ou melhor: como podemos pensar em uma formação sem ele?

Contra o Bahia, além de boas atuações de Julio César (a sombra de Renan parece estar fazendo bem), tivemos nosso homenageado numa belíssima atuação, marcando até o último minuto. E aqui cabe também uma menção honrosa ao Ralf, um monstro nos desarmes. Aliás, estes dois são jogadores que têm uma coisa em comum. São o que chamam de jogadores “de equipe”. Pouco aparecem nos destaques, mas são essenciais para o coletivo.

Houve boatos de que Jorge Henrique estaria dificultando as negociações de renovação de contrato, que estaria pedindo o mesmo salário de Adriano. Também ventilou-se a possibilidade de usá-lo como “moeda de troca” por Andrezinho, do Internacional. Acho que vale a pena acender uma vela a São Jorge por não permitir que essa atrocidade fosse cometida. JH23 é patrimônio da Fiel.

Pois bem, após mais um vacilo do São Paulo, chegamos à liderança do campeonato, com um jogo a menos, por conta do adiamento do jogo contra o Santos. Nosso próximo compromisso é contra o Vasco, no Pacaembu, dia 6/7. Até lá.

 

Como trilha, escolho o palestrante do SWU, Neil Young, com “Rockin´ in the free world”, e um recado a ele: traga o violão, mestre!

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PdiCJUysIT0[/youtube]

BORA BAHÊÊÊA!

Ano passado eu cheguei a divulgar alguns vídeos da campanha “A Energia de Todas as Torcidas”, que é uma iniciativa da Petrobras e que consiste na confecção de documentários baseados em vivências cheias de proximidade da equipe com as torcidas dos clubes da 1ª divisão do Campeonato Brasileiro. O resultado é belíssimo.

O BR11 marca o retorno de quatro grandes clubes do nosso futebol à série A, dentre os quais um legítimo bicampeão brasileiro – O Esporte Clube Bahia.

Parece que trouxe também uma maré de muita sorte ao FFC, pois a campanha “A Energia de Todas as Torcidas” da Petrobras agora é o mais novo parceiro do Ferozes Futebol Clube.

Satisfação inenarrável ver o FFC associado a algo pelo qual eu já nutria grande admiração. Satisfação também rever uma enormidade clubistica, de história e torcida de significância singular no cenário da bola de volta ao lugar de onde sua essência lhe dá cadeira cativa – a elite do futebol brasileiro.

E para selar esse momento único, trago o documentário “A Energia de Todas as Torcidas” com a torcida do “Bahêêêa”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1uNjq7tO8ZQ[/youtube]

Visite o site da campanha:

http://www.energiadastorcidas.com.br/torcida/bahia

Cheers,

La Mano de Díos – Uma segunda-feira de campeões

Uma segunda-feira de campeões

Meus colegas de fórum estão merecidamente de ressaca comemorando os títulos de seus respectivos times e, como o meu Tricolor atualmente só vem me dando resfriados, assumo aqui a tarefa de falar um pouco sobre os não menos campeões do Brasil nessa segunda-feira.

Vamos começar pelo Sul. Não foi um, nem dois, nem três, nem cinco, nem sete, mas oito. Oito! O Inter aplicou uma senhora sacolada no Juventude, talvez para punir o despeito de já ter sido derrotado pelo mesmo Juventude três vezes esse ano.

Até o Clemer fez gol…

Alguém ainda duvida do Internacional? Grande favorito ao título nacional, na minha modesta opinião.

E o Coritiba está mesmo de volta. Nem com uma derrota para o Atlético Paranaense na casa do adversário o título saiu das mãos do time coxa. É o 33o. título do Coritiba, doze a mais que o rival Atlético, com direito a volta olímpica na casa do adversário.

Em Santa Catarina o Figueirense levou o caneco no sufoco, depois de perder por 3x1para o Criciúma. O resultado levou o jogo para a prorrogação e Bruno Santos garantiu a vitória do figueira. A distância em títulos para o Avaí aumentou. Agora são quinze contra treze.

E na Bahia o Vitória levou o caneco. No quadrangular final a goleada por 5×1 contra o Itabuna no Barradão garantiu o título ao Vitória. Vale dizer que Vitória e Bahia estavam empatados em pontos e vitórias, mas um gol fez toda a diferença. São vinte e quatro títulos para o Vitória e muita festa no Barradão.

Pelo Goiano o Itumbiara goleou mais uma vez o capenga Goiás e sagrou-se campeão pela primeira vez em sua história.
Parece que Caio Jr., cansado de tanta derrota, mudou-se de vez para o Flamengo. É, duas lavadas em menos de uma semana deve ser dureza de aguentar…

No Ceará o Fortaleza venceu o Icasa por 4×2 e sagrou-se bicampeão cearense em pleno Castelão. Paulo Isidoro guardou o dele.

Minas gerais está azul. Depois do sonoro 5×1 da semana passada, o Cruzeiro administrou a vantagem e venceu o Atlético Mineiro por 1×0. Feita a lição de casa, resta agora vencer o Boca Junior no Mineirão no meio da semana para passar de fase na Libertadores. Tarefa nada impossível para o rolo compressor azul-celeste!

Pois é, meus amigos, acho desnecessário falar alguma coisa sobre as merecidas vitórias de Palmeiras e Flamengo. Nada que eu diga será mais relevante do que as palavras de meus amigos, transcritas nas colunas abaixo.

E se seu time é campeão, grite para todo mundo ouvir, vista o manto sagrado e sorria, porque você merece. Se seu time não venceu, lembre-se, essa é a alegria do futebol: a certeza de que, cedo ou tarde, você também irá comemorar!

Aquele abraço!