PALMEIRAS SALVA A HONRA DOS PAULISTAS NA RODADA DO BR11

O Palmeiras conquistou a 2 ª vitória consecutiva e já tirou boa parte da gordura que o líder Corinthians possuía até então. Mesmo sem Kleber o time atuou com propriedade ofensiva, mas precisou novamente que os criticados Marcos Assunção e Luan resolvessem em momentos fatais da partida. Luan inclusive teve os direitos federativos adquiridos pelo Palmeiras e fez a alegria de Felipão, que já começava a desenhar um novo ataque com Wellington Paulista. Embora o desenho não estivesse pintado com cores tão evidentemente claras como as que Luan pela esquerda vem pintando. Valdívia voltou a atuar bem e foi o finalmente o cérebro que o time não vinha tendo há muito tempo. Teve a vitória perigando escapar por entre os dedos quando o Galo arrumou o 2º gol com Wesley, livre, sem marcação alguma dentro da pequena área. Na medida em que se torna mais efetivo no ataque, tem perdido a eficiência defensiva. Se encontrar este equilíbrio – e Felipão tem condições de tirar isso desse elenco – o Verdão aparece sim com um dos favoritos ao título.

O badaladíssimo elenco corintiano, cantado em verso e prosa por tudo e por todos como o melhor do país, bastou perder seu centroavante por algumas rodadas que já sofreu duas derrotas e acendeu o sinal de alerta. Onde reside o exagero: No amor exacerbado de alguns órgãos de imprensa com o time do Profº Tite ou nos que já olham com desconfiança para esse time que vinha fazendo a melhor campanha da era dos pontos corridos até bem pouco tempo?

Fato é que Emerson não é substituto para Liedson. Nem pelo estilo de jogo e nem pelo próprio jogo. Até aqui o Sheik não disse ao que veio. A verdade é que o Corinthians em nenhum momento mostrou-se um timaço, como também não passou a ser cavalo paraguaio após 2 rodadas. Venceu partidas onde se a vit´poria não tivesse vindo ninguém teria feito grandes alardes. Como perdeu as duas últimas jogando o suficiente para de repente vencê-las. Está na média dos demais ponteiros e não tem no banco de reservas um treinador com um histórico de grandes trunfos táticos na manga, como alguns de seus principais rivais possuem.

Dos jogos de Santos e  São Paulo vi muito pouco. Do Peixe o que intriga é a queda técnica do apontado por muitos como futuro candidato a melhor do mundo, Paulo Henrique Ganso. A queda é enorme e o que ele apresenta hoje em campo é digno de um jogador comum, nota 5.5, 6.0. Se não tem a genialidade aflorada de Neymar e o Peixe teria perdido com placares mais largos as duas últimas partidas.

No São Paulo o trabalho de Adilson Baptista já é contestado após 3 rodadas. Que a contratação de um treinador que vem de 3 trabalhos ruins foi um erro fatal de avaliação de uma diretoria que vem se acostumando a erros pontuais, não restam dúvidas. Se Adilson fosse um Mourinho ou um Felipão, ainda vá lá querer acertar a contratação o quanto antes. Mas não é o caso. O sonho era Dorival Jr. E parece que se tivesse aguardado um pouco mais a queda dele no Galo e a direção seria premiada com a colaboração da direção mineira, que já sinaliza com a demissão do bom treinador.

Despeço-me da ferocidade ao som de uma das bandas de cabeceira desse feroz que lhes escreve e que irá vê-los de pertinho pela 2ª vez: Interpol – Obstacle 1

Cheers,

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