PALMEIRAS QUEBRA SÉRIE INVICTA DO COXA, MAS ESTÁ FORA DA COPA DO BRASIL. O TIPO DE REGALO QUE O TORCEDOR NÃO PRECISA MAIS.

Acabar com a invencibilidade de 26 partidas do Coritiba não apaga de maneira nenhuma a humilhação que foram os 6X0 da partida anterior. Mas serve para mostrar que bastou o Palmeiras jogar como Palmeiras, principalmente como o Palmeiras que vinha jogando até a fatídica goleada, para que o resultado positivo e convincente viesse.

Acabou com a invencibilidade, mas ficou sem a vaga. O prejuízo é óbvio.

Ainda assim, não se pode dizer que o trabalho vinha sendo feito de maneira completamente equivocada. O Palmeiras não tem um esquadrão. Mas é qualificado o suficiente para acabar com uma série invicta e histórica de um adversário forte, que muita gente tentou quebrar e acabou quebrada.

Por outro lado, a discrepância no rendimento do time nas duas partidas levanta uma série de questões que , se confirmadas, deveriam tornar as palmas de ontem em justas vaias, em justíssimas cobranças públicas e os envolvidos proibidos de um dia voltar a vestir a camisa alviverde. Entretanto, se o time fez corpo mole em Curitiba, se tentou derrubar técnico ou se o diabo a quatro, são questões que continuarão sem respostas. Se alguém as tem, que traga a público.

Bancar Scolari foi um acerto da direção, diferente de outros e recentes tempos em que resultados até menos traumatizantes colocaram fim a trabalhos de treinadores qualificados, como Muricy Ramalho, por exemplo. Ali houve um erro fatal. Dessa vez houve acerto.

Acerto que deve continuar sendo a tônica nessa pré-temporada forçada a qual o Palmeiras entra agora.

Não apenas para resgatar parte do moral perdido, o jogo de ontem serviu para mostrar algumas coisas que pareciam bem claras há bastante tempo.

Gabriel Silva na vaga de Rivaldo me parece ser uma alteração que deve ser definitiva, como definitiva é a certeza de que o camisa 11 de Felipão não tem condições de continuar no clube, por questões técnicas e de ambiente. Assim como o esforçado Luan, que até poderia ser peça de reposição, mas jamais titular, mais ainda absoluto, como vinha sendo. Sua insistência em perder gols feitos minou qualquer possibilidade de ser aceito pelo torcedor e, pelo bem de ambos (clube e jogador), o melhor é que sigam seus caminhos separados.

Por outro lado Márcio Araujo deu mais uma demonstração de sua enorme importância ao esquema. Polivalente, ontem só não foi goleiro.

Adriano precisa ser melhor avaliado. Vinha em baixa, mas sua entrada na 2ª etapa deu nova e boa dinâmica ao ataque.

O mesmo time de ontem, com os retornos de Cicinho e Valdívia e com a chegada de Maikon Leite, pode e deve dar uma resposta positiva no BR11 e também na Copa Sulamericana.

Não é um esquadrão, mas quem não Brasil é?

Chega de desculpas e de viver de regalos esporádicos. É preciso jogar como grande sempre. É preciso ser Palmeiras a todo instante.

Despeço-me da ferocidade ao som dos Beatles, na certeza de que deixo todos em ótima companhia – A Hard Day’s Night

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Cheers,

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