O NOVO AMANTE DA PRAÇA.

E como o garoto que descobre o amor e só pensa em praticá-lo, tornou-se na virada do 4 para o 5 de julho o mais novo apaixonado por ela quem, por vezes para fingir indiferença pelo amor não correspondido, pela carta escrita na madrugada e nunca respondida, vendia aos amigos que daquilo ele não precisava, que aquilo para ele não era nada, que a ele aquilo não interessava.  Não enganava nem a si próprio, quanto mais aos outros.

O sofrimento era inegável. Era nítido ao menos atento. O discurso da indiferença por vezes beirava o azedume. Mas era apenas ranço, era tão somente a demonstração do sofrimento de ver seu amor ser amado por tantos outros.

Hoje ele senta ao lado dos amantes de outrora de mãos dadas com ela. Enquanto os outros buscam relembrar o quanto foram felizes com ela, ele é quem pode chamá-la de sua.

E ela, volúvel por natureza, aberta ao amor do mais forte de ocasião, hoje é dele. Um amor enfim correspondido. Por um ano inteiro, enfim, uma Taça Libertadores do Corinthians.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *