La Mano de Dios – O último dos moicanos

O último dos moicanos

Li esses dias que Hernanes não vai sair do Brasil, pelo menos até o fim do ano. Mesmo com os 15 milhões de euros oferecidos pelo Barcelona, com o assédio de CSKA e Atlético de Madri (o time de Agüero que tem tudo para voar esse ano), o volantaço do Tricolor bateu o pé e ficou.

Garantiu que ainda tem muito o que ganhar com o São Paulo e mostrou uma maturidade sem tamanho ao considerar os contras de uma viagem precipitada ao exterior.

“Os jogadores que estão lá enfrentam muitas dificuldades. Não é fácil, não é a maravilha que todos vivem falando. Lá é frio, tem que ficar longe da família, a língua é diferente. Sem contar que você pode não se acertar com o treinador e ter problemas de adaptação.”

Para concluir, disse que quando for para o exterior, vai para não voltar. Por isso, quer estar madura o suficiente para dar um passo firme. Pois é, meus amigos, em meio a tantos mascarados que se deslumbram com os montantes oferecidos para jogar em times de segunda de países distantes, Hernanes mostrou que tem a cabeça no lugar e o coração no Brasil, mais especificamente no São Paulo Futebol Clube.

Será ele o último dos moicanos, que não debanda ao menor sinal de fumaça (ou, no caso, de dólares e euros)?

Me despeço ouvindo o novo disco de Nick Cave & The Bad Seeds, Dig, Lazarus, Dig! Fácil fácil um dos grandes lançamentos do ano, que, se não está aquela maravilha futebolisticamente, está uma beleza quando o assunto é música…

Rapidinhas: Juca Kfouri divulgou que o Palmeiras jogará partidas com o nome da Ferrari estampado na camisa. Pois é, e o Grêmio vai colocar o nome da McLaren…

Depois dos 3×0, haja saco para aguentar o Dunga!

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