KLEBER É SÓCIO DA GAVIÕES. E DAÍ?

Passei cinco dias em Buenos Aires e impressionante como as notícias eram todas diferentes quando retornei. Cinco míseros dias e tudo muda, menos os problemas do Palmeiras.

Nesse período foram dois jogos e dois empates em 1X1. Não viesse de longo jejum sem vitórias e o empate diante do São Paulo, “fora de casa”, teria sido bom resultado. Mas empatar com o rival no estádio em que está há 9 anos sem vencê-lo não adiantou de muita coisa.

Fora dos campos a rotina de problemas continua. A nova é o surgimento de uma suposta ficha de inscrição do atacante Kleber, que vem se metendo em “poucas” polêmicas ultimamente, no quadro de sócios da Gaviões da Fiel. Justamente na semana que antecede o grande clássico Palmeiras X Corinthians.

Acho que estão dando moral demais para uma ação que deve ser considerada apenas uma galhofa entre torcedores, o que é bastante saudável para alimentar a rivalidade, mas apenas isso.

Em 2001, data da suposta adesão do jogador ao quadro de torcedores da organizada supracitada, Kleber atuava pelo São Paulo FC. Estreou pelo Palmeiras somente em 2008, logo não tem por que o Palmeiras ou o palmeirense se sentirem traídos ou ter qualquer sentimento do tipo.

O torcedor palmeirense deve sim ficar com os pés atrás em relação a Kleber no caso de sua quase transferência para o Flamengo e cobrá-lo pelo jejum de gols. Todo o resto morre mediante ao regimento profissional e pouco passional e emocional aos quais os profissionais do futebol estão inseridos hoje.

Viola deixou de ser ídolo corintiano por ter sido palmeirense na infância e depois ter inclusive jogado pelo time de Palestra Italia?

A boca pequena dá conta de que Rivelino também era palmeirense quando jovem. Deixa de ser um mito corintiano por isso?

A mesma boca minúscula diz que Casagrande era são paulino. Que Biro-Biro era palmeirense. E se buscar por aí vamos achar muitos outros.

Discussão rasa demais para ganhar tanto espaço na mídia. Até por que, em minha humilde opinião, Kleber sequer atingiu o status de ídolo no Palmeiras.

 Neymar posou com do Palmeiras quando já jogava na base do Santos. Muda algo para o santista?

Despeço-me da camaradagem ao som de um grande clássico de Gardel, já saudoso dos dias passados em Buenos Aires: Carlos Gardel – El Día Que Me Quieras

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Saludo,

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