COPA AMÉRICA 2011 E AS SELEÇÕES DOS FEROZES.

A Copa América 2011 ficou longe de ser um primor técnico e a média de gols passou longe da habitual. Além disso a estrutura oferecida pelos hermanos ficou muito aquém do que se espera para a 3ª competição de seleções do planeta bola.

Não, não foi o gramado que fez Elano e André Santos mandarem a bola no telescópio espacial Hubble, mas o “pisante” destinado ao desfile dos craques sulamericanos esteve dentro de um nível varzeano. Com todo o respeito que nossos terrões espalhados por aí merecem.

Se é que serve de consolo, ao menos não serviu de desculpas para derrame de dinheiro público, como já acontece em “nossas arenas” para a enfadonha Copa do Mundo de 2014.

Apesar dos pesares, essa edição da Copa América nos mostrou um novo mapa para o futebol das Américas, onde o Uruguai reina absoluto dentro e fora dos gramados. Um trabalho de mais de 4 anos que atinge sua maturidade com o título mais do que merecido, depois de já mostrar o incrível renascimento para o cenário da bola desde a 4ª colocação na Copa do Mundo da África, do retorno ao futebol olímpico após décadas de ausência, da grande campanha do Peñarol na última Libertadores e agora culminando com o título da América de sua seleção.

No âmbito individual o Uruguai também tem muito do que se orgulhar, já que o melhor jogador da última Copa foi o seu maestro Diego Forlán e agora da Copa América o extraordinário Luisito Suarez, uma espécie de Carlitos Tevez elevado a algumas potencias.

Os feitos uruguaios tornam-se ainda mais fantásticos quando se leva em conta que a população do país não excede os 3 milhões de habitantes. Creio que apenas a zona leste de São Paulo já tenha mais pessoas do que o Uruguai como um todo.

Um tapa na cara sem vergonha dos que hoje comandam a seleção que há anos deixou de ser brasileira. Também na dos argentinos, verdadeiros parceiros uruguaios na maior rivalidade das Américas, mas que não conseguem acompanhar o crescimento celeste, ainda que tenham hoje o melhor jogador do mundo.

A Copa América 2011 trouxe também o fim da síndrome de vira-latas dos venezuelanos, que pela 1ª vez chegaram a uma semifinal da competição, mostrando versatilidade tática e alguns bons valores individuais. Como o Peru, que disputou  e venceu a 3ª colocação contra a própria Venezuela.

Novas caras, novos nomes, novos tempos de um futebol que não anda perdoando muito aqueles que andam vivendo apenas de suas glórias do passado.

Eu, Marcio e Plinio montamos nossas seleções com o que enxergamos de destaques da Copa América. Seguem nossos 3 selecionados e vejam se batem com o de vocês:

João Paulo Tozo (Para encaixar Alvaro Pereira e Vargas no time, desloquei o uruguaio para a lateral esquerda, onde ele também joga e coloquei o peruano ao lado de Messi na armação do time)

-Villar (PAR)

-Revoredo (PER)

-Lugano (URU)

-Vizcarrondo (VEN)

-Alvaro Pereira (URU)

 

-Ortigoza (PAR)

-Diego Perez (URU)

-Vargas (PER)

-Messi (ARG)

 

-Forlan (URU)

-Suarez (URU)

Melhor Jogador: Luis Suarez

———————–

 

Marcio Viana

Villar

Maicon (vou perdoá-lo, pelo esforço e lampejo de lucidez)

Lugano

Coates

Cáceres


Ortigoza

Diego Perez

Alvaro Pereira

Messi

 

Forlan

Suarez

Melhor jogador: Suarez

———————–

 

Plinio Cezar

Villar (Par)

Revoredo (Per)

Lugano (Uru)

Coates (Uru)

Carceres (Par)

 

Alvaro  Pereira (Uru)

Ortigoza (Par)

Diogo Pereira (Uru)

Lionel Messi (Arg)

 

Luiz Suarez (Uru)

Diego Forlan (Uru)

Melhor jogador: Suarez

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