Vista seu nariz de palhaço e acompanhe o mais novo escândalo da arbitragem brasileira.
É simples assim – a idade máxima permitida para um árbitro apitar no futebol é de 45 anos. Até onde sabemos e, talvez inocentemente acreditamos, para se chegar à Fifa, o árbitro tem que ser MUITO bom. Ele deve ser analisado criteriosamente por mestres da arbitragem nacional e mundial e deve se sobressair sobre os simples mortais.
Poxa, quando vamos assistir ao jogo de nosso time e ficamos sabendo que a partida será comandada por um homem que ostenta o escudo da Fifa, rola até certa tranqüilidade, não é mesmo?
Além disso, acreditamos cegamente que o juiz participou de um sorteio, em meio a outros senhores da lei dos gramados.
Esqueça tudo isso ou então, duvide de tudo isso.
Mais uma vez a nossa arbitragem está em xeque. O presidente da Comissão de árbitros do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, denunciou um novo escândalo ao acusar o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, de oferecer dinheiro para o juiz carioca, Djalma Beltrami, abrir mão de sua condição de árbitro FIFA, mediante a uma garantia de que poderá estender sua vida na arbitragem até os 46 anos, inclusive com a certeza de que será constantemente envolvido nas escalas.
Rabello diz que a mesma proposta foi feita também para Wagner Tardelli e Alício Pena Júnior. É importante dizer que, até o presente momento, não existe a confirmação de que a “proposta” tenha sido aceita por nenhum dos três citados.
Mas onde leva tudo isso?
Dentre tantas hipóteses que podemos levantar, surge a possibilidade de que essa cadeira no quadro da FIFA já esteja destinada a alguém e que esse alguém não será avaliado por critérios técnicos rigorosos, mas que a assuma mediante a um preço.
Nem bem nos recuperamos, ou pior, nem mesmo tivemos uma resposta sobre os últimos escândalos acontecidos, que colocaram sob suspeita o BR-08 e já nos deparamos com mais esse espetáculo circense.
A Associação dos Palhaços do Brasil, constituída por todos nós, agradece.