ALÉM DE ATLETAS, HERÓIS!

Ainda no inicio dos jogos olímpicos não me incomodo com a quantidade de medalhas conquistas pelo Brasil até agora, três: uma de ouro, uma de prata e uma bronze. Números esses que irão aumentar sim, mas ainda deixarão o nosso Pais nas proximidades da colocação que tivemos em Pequim em 2008. 23º lugar.

E isso continuará acontecendo até o dia em que todas as modalidades esportivas sejam tratadas de uma maneira séria por aqui. O que de fato não acontece.

Apesar de todas as propagandas cheias de ufanismo, principalmente na época das competições, o governo pouco faz, se é que faz, pelo desenvolvimento esportivo dos jovens no nosso imenso território.

Tais como nossos políticos que são as mesmas caras em todas as eleições, são os nossos atletas, sempre os mesmos, com todas as pompas e circunstancias e quando chega na hora do vamos ver, fracassam e vem com seus pedidos de desculpas.

E quando aparecem algumas caras novas e conseguem um feito heroico, o mesmo governo que em nada ajuda, quer dividir os louros da fama.

A mídia por sua vez dá uma falsa sensação de ajudar o chamado esporte olímpico, a detentora de sinal aberto dos direitos de transmissão dos jogos realizados em Londres, só adquiriu por capricho próprio, por uma questão de audiência, pois todos sabemos que esporte não é o forte da emissora.

Só possui um programa esportivo de duas horas no sábado e teve que contratar as pressas profissionais para trabalharem no evento, que quando terminar serão dispensados.

A rede que perdeu os direitos, apesar de toda a sua programação esportiva, não é de hoje que omite os sacrificados patrocínios das equipes, sejam elas de vôlei, basquete ou atletismo, fazendo que muitas delas não durem mais que uma temporada.

E não podemos esquecer dos dirigentes, falavam com razão do nefasto Ricardo Teixeira que quis se perpetuar na CBF, mas se esquecem do senhor Carlos Arthur Nuzman, que preside o COB desde 1995 e é candidato único para a reeleição que será realizada no final desse ano.

E com certeza tentará se manter no cargo até o final das Olimpíadas que será realizada no Rio em 2016.

Atacar os atletas que não são os queridinhos da mídia pelas redes sociais, porque eles não foram bem em suas modalidades é o que não pode, já que existem inúmeras pessoas e entidades que podem e devem ser cobradas.

Ou começamos a nos movimentar para que esse panorama mude, ou aceitamos de uma vez por todas que não somos essa potencia esportiva que sempre quiseram nos passar.

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