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EMPATE AMARGO

O Vasco da Gama recebeu a equipe Universidad de Chile em São Januário na noite desta quarta-feira 23/11 e teve um páreo duro pela frente. Quem achava que a equipe cruz-maltina teria facilidade no confronto direto com os chilenos se enganou completamente.

A equipe que nesta semana teve uma péssima noticia com a contusão de Éder Luis. O atleta ajudou o time a levantar o caneco da Copa do Brasil e brigar pelos títulos da Copa Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro.

Logo no início da partida o time partiu pra cima dos chilenos e contou com a boa atuação do meio-campo Bernardo. O atleta comandou o meio-campo do time cruz-maltino ao lado do reizinho vascaíno Juninho Pernambucano.

 

 

Reizinho Vascino comandou ao lado de Bernardo o meio-campo vascaíno (Foto: Paulo Sérgio - Portal Lancenet)

 

 

O Universidad de Chile não se abateu com a pressão do time da colina e também tentava aproveitar algumas oportunidades em rápidos contra-ataques. Em alguns deles chegando a assustar o arqueiro Fernando Prass. A partida era muito disputada no meio-campo até que Elton acertou um belo chute no travessão do goleiro chileno Herrera e colocou fogo na partida.

Logo após a bola na trave o Vasco voltou a pressionar o adversário e chegou ao gol aos 30 minutos do primeiro tempo com Bernardo e a torcida foi a loucura em São Januário acreditando que o placar poderia aumentar a qualquer momento, porém o primeiro tempo acabou e nada alterou o placar que até o momento era favorável ao time da colina.

 

 

Bernardo comemora o único gol do Vasco na partida (Foto Portal gazetaesportiva.net)

 

 

Na volta do vestiário a mesma cena do primeiro tempo se repetiu, um jogo muito disputado no meio-campo porém com algumas limitações na hora da finalização. Dedé mais uma vez demonstrou segurança na zaga e não deu espaços para os atacantes chilenos que insistiam nas jogadas individuais e nos chutes de fora da área, porém em um lance despretencioso a equipe do Universidad de Chile chegou ao empate após cobrança de falta. Osvaldo González aproveitou bobeada da zaga vascaína e empatou a partida, daí em diante nada se alterou até o apito final e a equipe do Vasco da Gama agora terá de realizar uma grande exibição no Chile pra voltar com a vaga para a final da Copa Sul-Americana .

 

 

Chilenos comemoram o gol de empate diante do Vasco em São Januário (Foto Portal gazetaesportiva.net)

 

 

Agora o Vasco da Gama volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro onde enfrenta o Fluminense neste final de semana com a chance de assumir a liderança do BR11 faltando apenas duas rodadas para o final do campeonato. O clássico vai ferver o final de semana carioca já que o Fluminense também espera um tropeço do Corinthians diante do Figueirense para continuar sonhando com o título nacional de 2011.

 

 

Me despeço de meus amigos com o grande Audioslave:

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=9nGiMMoYhzQ&feature=related[/youtube]

O GIGANTE DA COLINA FAZ MAIS UMA VÍTIMA

Depois de perder o primeiro jogo fora de casa contra o Universitário por dois a zero, todos sabiam que a vida do Vasco da Gama não seria nada fácil, já que precisava ganhar com uma diferença de três gols para se classificar direto para as semifinais.

E parecia que a cada minuto que se passava a dificuldade aumentava, pois o que era difícil ficou ainda mais complicado após a equipe Peruana com jogadores rápidos começar a assustar a equipe da casa.

 

 

Jogo Dificil em São Januário

 

 

O Vasco começou bem e o primeiro tempo foi de muita briga de ambos os lados para empurrar a bola pra rede. Podemos destacar que o Vasco entrou no jogo que o Universitário queria, já que após estar empatando em 1 x 1 entrou em uma briga desnecessária e teve Diego Souza expulso, junto com o jogador do Universitário Gonzales.

 

Com o campo mais aberto, logo no início da segunda etapa a Equipe do Universitário abriu 2 X 1 diante do Gigante da Colina e preocupou os jogadores. A equipe do Vasco conseguiu empatar logo em seguida com Elton e passou a tomar novamente a iniciativa do jogo.

Daí em diante o time Cruzmatino tomou conta do jogo e Dedé entrou em ação, deixou a zaga e se aventurou ao ataque e deu certo. Em dois lances conseguiu fazer dois gols, no primeiro contou com a ajuda do goleiro Peruano, que literalmente sofreu um Peru.

No Segundo gol do zagueiro na partida, o quarto do Vasco, o zagueiro subiu sozinho no meio da zaga do Universitário para testar para o fundo das redes e colocar ainda mais fogo na partida.

 

Dedé, o Gigante da Colina

 

 

Até este momento o Universitário ainda eliminava o Vasco, já que tinha marcado dois gols fora de casa e no critério de desempate tinha tal vantagem. Mas a equipe Vascaína encarnou o espírito guerreiro e marcou o 5º Gol com Alecsandro despachando os peruanos e passando adiante na Copa Sul-Americana.

 

Agora o Vasco vai para a Semifinal e ainda está na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, uma equipe que vem se estruturando no dia a dia com muita luta e com a força transmitida através de seu treinador afastado por problemas de saúde Ricardo Gomes.

Vamos acompanhar os próximos jogos do time da Colina para ver se a equipe terá força suficiente para conquistar a Tríplice Coroa.

 

 

O Mestre dá forças a equipe mesmo estando longe

 

 

Me despeço de vocês com a música de uma banda que é extremamente querida no meio dos torcedores, principalmente dos Vascaínos.

 

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Superação!

Prezados amigos, hoje vou me dar ao luxo de falar um pouco sobre administração de empresas, psicologia e até de física, tudo isso para contextualizar a rodada deste último final de semana.

Prometeu e cumpriu: Sheik entrou em campo dizendo que o Timão viraria o jogo.

Existe um termo chamado resiliência, oriundo da física, que se refere à capacidade de alguns materiais de armazenarem energia quando submetidos a situações de estresse sem ruptura, sendo possível voltarem a seu estado original após cessar a tensão. Este mesmo termo é usado na administração de empresas e na psicologia, onde se diz que o ser humano resiliente é aquele capaz de superar situações estressantes sem se deixar abalar, prosseguindo com seu trabalho, contornando as adversidades.

No jogo contra o Avaí, havia muitos motivos para jogar a toalha. Ao tomar o gol de Robson, o time parecia ter sentido o golpe. Não se imaginava que o resultado pudesse ser revertido (neste momento, eu assistia Vasco x São Paulo, e tentava acompanhar o jogo do Pacaembu pelo celular). Ainda no primeiro tempo, Tite teve que substituir Jorge Henrique, lesionado, por Emerson Sheik, que entrou com muita vontade e foi, junto com Willian e Liedson, o protagonista da virada.

Logo no início do segundo tempo, aconteceu a expulsão de Leandro Castán, deixando a defesa do Corinthians vulnerável. Foi aí que se deu a concretização do que eu chamo de resiliência. A equipe foi capaz de se adaptar e acreditar que a virada era possível. E ela aconteceu. Primeiro com o grande esforço de Willian e Sheik, que empatou o jogo. Com a Fiel empurrando o time, o Timão chegou à virada, com um gol que muito classificaram como “chorado”, o que eu não concordo. Simplesmente porque Felipe foi buscar a bola dentro do gol. Bem, se a bola ultrapassou a linha, não foi gol chorado, foi apenas gol. E definiu o resultado. Pra melhorar, o Vasco não saiu do empate com o São Paulo, muito disso graças à atuação do goleiro Denis, que merecia receber o salário dos zagueiros do São Paulo, pelo tanto que trabalhou ontem.

Agora, resta ao Timão manter a atitude vencedora, pois por mais que não dê para se fazer previsões, tem um caminho muito mais tranquilo do que o adversário direto, o Vasco, a ser percorrido. Para o próximo confronto, contra o desesperado América-MG, Chicão pode voltar à equipe, já que Paulo André tomou o terceiro cartão amarelo e Castán foi expulso. Vamos ver como irá se comportar o ex-capitão.

E aqui fica meu reconhecimento ao trabalho do treinador Tite, a quem tanto critiquei neste mesmo espaço. Neste momento, com um bom elenco e boas peças de reposição, o técnico tem conseguido engajar seu grupo. Se o título vier, grande mérito dele. Acho que a hora é de dar crédito. Vamos torcer.

Fiquem com uma música da trilha do filme “Backbeat – Os cinco rapazes de Liverpool”, executada pelo supergrupo Backbeat, formado por Greg Dulli (The Afghan Wighs), Dave Pirner (Soul Asylum), Thurston Moore (Sonic Youth), Don Fleming (Gumball), Mike Mills (REM) e Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters e uma pá de bandas que você conhece). Aqui, “Money (That´s what i want)”.

[youtube]www.youtube.com/watch?v=UNRrJMXzpsU[/youtube]

Faltou mão! Sobrou mão!

Saudações alvinegras,

 

Ontem tivemos um grande jogo entre duas equipes limitadas, sim, mas com muita vontade de vencer. A análise do jogo já foi muito bem-feita pelo Márcio Viana, que, assim como eu, tem de dar a mão à palmatória sempre que o Danilo faz uma grande exibição com o manto alvinegro.

Falando em mãos, este jogo foi marcado pela presença (outras vezes por ausência) delas, que coadjuvantes na arte do futebol têm hoje um lugar de destaque em minha coluna. E explico:

Primeiro tempo, jogo equilibrado, e o Vasco arruma um escanteio. Juninho cobra alto e Dedé manda para o gol. 1×0 Vasco. Não, não vou reclamar de que sobrou uma mão no zagueiro alvinegro nem nada do tipo, o que acontece é que faltou uma mão um pouquinho maior para o nosso pequeno gafanhoto, Julio Cesar, pegar esta bola. Faltou mão!

Ainda no primeiro tempo, depois de conseguir um empate numa arrancada de Danilo (juro que nunca imaginei que escreveria isso um dia), Fagner desvia a cabeçada do jogador alvinegro com a mão. Opa, sr. Juiz, aquilo ali não faz parte do movimento natural do jogador, que olhava para o atacante alvinegro e deu um bloqueio na bola. Sobrou mão!

Palmas para o Danilo, autor de um gol e uma assistência no jogo de ontem.

Aos 46 do primeiro tempo, faltando 1 minuto para acabar a primeira etapa, os jogadores do Corinthians se esqueceram de que o juiz ainda não havia levantado o braço e Ralf, que parou pra reclamar uma mão do Eder Luís que só ele viu, deixou o vascaíno lançar para Fagner, que tirou a bola das mãos do nosso arqueiro pra colocar o time do Rio à frente no placar. Faltou mão!

No segundo tempo os jogadores resolveram voltar a utilizar só os pés, mas foram os árbitros auxiliares que ficaram marcados por suas mãos. De um lado, Roberto Braatz acertou a mão e marcou jogadas precisas; do outro Altemir Hausmann levantou a mão em pelo menos duas oportunidades desnecessariamente. Deveria ter seguido o exemplo do companheiro de profissão. Sobrou mão!

Fim de jogo e palmas para os dois times. O Todo-poderoso, apesar de ter mais chances e até mesmo merecer a vitória, volta para São Paulo com 1 ponto e uma tabela a seu favor. O Vasco, graças aos rivais diretos que não conseguiram pontos se mantém na liderança. E bola pra frente que semana que vem pegamos o Atlético-GO visando voltar à liderança.

Vai, Corinthians!

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Aos nossos novos leitores, que sejam bem-vindos. Espero que curtam nosso conteúdo e que opinem, discutam, critiquem. Aos leitores mais antigos, obrigado pelo apoio de sempre e espero que gostem ainda mais do FFC nesta nova fase.

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Hoje, por ser uma data de re-estreia, digamos assim, deixo um som de uma das minhas bandas favoritas, Bad Religion: 21st Century Digital Boy!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=uhSUhHkgasg[/youtube]

O grande esforço

Jogando um pouco mais livre para criar e finalizar, Danilo foi o nome do jogo contra o Vasco

Prezados ferozes, tenho tudo pra dizer que o Corinthians não ganhou um ponto no jogo de ontem, mas sim perdeu dois pontos. Por mais que o time do Vasco seja a equipe mais regular do campeonato, e que esteja merecidamente na liderança da competição, ontem o Timão foi o protagonista da partida, e mesmo tomando um gol logo no início, dominou o jogo o tempo todo, com um futebol cadenciado e altamente esforçado. Faltou o que já vem faltando há tempos: a pontaria. Vontade não faltou. Willian tentou chegar ao gol o tempo todo, com grandes arrancadas, Jorge Henrique voltou a ser aquele jogador voluntarioso, que corre pela equipe, dando canseira no fraco Márcio Careca. Aliás, o lado esquerdo do Vasco parecia não existir. Foi presa fácil para a correria dos corintianos, especialmente para Danilo, que (minha mão à palmatória, novamente) foi o nome do jogo. Aliás, será que havia mesmo algum problema com a preparação física? Não sei, mas o fato é que o time parece ter ganhado muito mais fôlego, é impressionante.

Depois de alguns tropeços, Tite finalmente montou uma equipe coesa e disciplinada taticamente

Um ponto negativo é que – sem o batedor oficial, Chicão – o time tem pecado um pouco nas cobranças de falta, que neste jogo ficaram a cargo de Alex. Falando em Chicão, apesar do time ter ido bem sem ele, ainda defendo um retorno dele ao time, especialmente pela questão das faltas. Acho que em uma dupla com Paulo André (que ontem falhou na hora de cobrir o erro de Alessandro, mas no geral foi bem), o capitão voltaria a se destacar. Mas ao menos por ontem, não posso criticar Leandro Castán, que também não comprometeu.

Ademais, na medida do possível, Tite parece ter feito a escalação correta do time. Só não entendi no final, a substituição do meia-esquerda Alex pelo lateral-direito Welder. Mas como o jogo estava no finalzinho, nem deu pra perceber quem assumiu a posição de meio campista.

O próximo confronto será contra o Atlético-GO, no Pacaembu, e poderá ter a estréia de Adriano. Daqui por diante, volta o dilema: qual deve ser a dupla titular do ataque? Adriano e Liedson? Adriano e Sheik? Liedson e Sheik? Um trio, com Adriano, Liedson e Sheik? E Willian? E Jorge Henrique? O que vocês acham? Cartas para a redação, ou melhor: comentários aqui na coluna.

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E hoje dou boas-vindas aos novos leitores do Ferozes FC! Fiquem à vontade para opinar, questionar, discordar, elogiar e recomendar. Um grande abraço.

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Como trilha, escolho o som que dá nome à coluna de hoje, “O grande esforço”, da banda goiana Violins, que disponibiliza o álbum “Direito de ser nada” para download gratuito em seu site, www.violins.com.br. Não tem clipe, mas vale conhecer o som. Até mais!

 [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FdFkfRsty9c[/youtube]