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THIERRY HENRY E O VELHO TALENTO PARA MARCAR

É de comum acordo no mundo da bola que idade não importa, o craque é sempre craque, não interessa se jovem ou velho.

 

Thierry Henry mata no peito para fuzilar

Deixadas de lado as necessidades físicas que o atleta deve buscar para o melhor desempenho de seu trabalho, a habilidade inata que o indivíduo talentoso possui estará sempre lá, à espreita da oportunidade certa para explodir.

Não é sequer o caso do astro francês Thierry Henry do New York Red Bulls. Além da categoria conhecida e reconhecida, Henry ainda exibe boa forma física, apesar de veterano.

E foi através de habilidade, domínio de fundamentos e condição física que o atacante francês marcou o gol único e vitorioso de sua equipe em partida disputada em casa contra o Chicago Fire pela Major League Soccer (MLS) após lançamento cruzado, domínio perfeito ao matar no peito e conclusão com chute também cruzado. Confira.

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MAESTRO IBRA COMANDA GOLEADA MILANISTA. ARSENAL INEXISTENTE. WENGER NA LINHA DE FOGO. HENRY SE DESPEDE

Sob comando do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, o Milan goleia o Arsenal por 4×0 num San Siro com gramado deficiente, um Arsenal inexistente, que só não faz o torcedor “rossonero” dar a classificação como certa devido ao trauma de 2004 contra o Deportivo La Coruña. Tudo isso na despedida de Thierry Henry da Europa.

Boateng, Robinho e Ibra

O esperado duelo entre Ibrahimovic e Robin Van Persie ficou para o jogo da volta em Londres, pelo menos por parte do holandês do Arsenal, menos por sua culpa e mais pela forma como sua equipe foi armada por Arsene Wenger, bem como o desempenho “Gunner” em geral.

Foi menos difícil que esperado para os italianos.

De negativo somente a contusão precoce de Clarence Seedorf que deu lugar a Urby Emanuelson, menos habilidoso, porém mais dinâmico em termos de movimentação.

Ibra logo mostrou que comanda o time do Milan. Movimentava-se pela direita, pela esquerda, assistia os companheiros e concluía.

Kevin Prince Boateng, sempre agressivo no ataque, abriu os serviços com golaço de voleio e chute violento pela direita.

Robinho jogava mal. Livrou-se de boa (já que é muito contestado na Itália, sobretudo pelas oportunidades de gol que desperdiça) ao aproveitar cruzamento de Ibra, após grande jogada do sueco, e fuzilar de cabeça para ampliar para os anfitriões.

No Arsenal, Theo Walcott não disse a que veio. A ausência de Per Mertesacker na zaga era sentida (teria feito grande duelo com Ibra) e, devido à improdutividade, Robin Van Persie não fazia nada. Em defesa dos “Gunners”, o estado do gramado de Milão, assolado por frio e neve fora problemas crônicos existentes desde as reformas para a Copa de 1990, prejudicava o jogo dinâmico e veloz, típico das equipes da Premier League.

Arsene Wenger preocupado

Para a 2ª etapa, Wenger introduz Thierry Henry, em clima de despedida, no lugar do apagado Theo Walcott. Ainda assim, as críticas não diminuiriam. O que fazia Alex Oxlade-Chamberlain no banco?

As esperanças inglesas foram para o espaço logo aos 4 minutos com chute certeiro de Robinho.

Com os 3×0, cabia ao Arsenal buscar um placar descente no agregado, já pensando na partida da volta.

Com Henry em campo, Van Persie começou a ser acionado, forçando Christian Abbiati a um par de grandes defesas.

Mas longe do Arsenal ter entrado no jogo, algo que nunca ocorreu em 90 minutos.

O castigo final veio em pênalti forçado sobre Ibrahimovic. Obra de Johan Djourou. A arbitragem até poderia ter deixado passar em branco, mas prevaleceu a malandragem de Ibra sobre a inocência do zagueiro suíço-marfinês do Arsenal.

A conversão dos 4×0 coloca o Milan a meio passo das quartas-de-final. Algo que não pode ser dado por certo pelo fato deste esporte ser o futebol e pela amarga lembrança milanista da edição 2003-2004 da UCL quando o Milan fez 4×1 sobre o Deportivo La Coruña no mesmo San Siro e, em seguida, conseguiu perder por 4×0 na Espanha e ser eliminado.

E triste despedida para Henry, que volta para o New York Red Bulls. Ou, pensando bem, nem tanto. Afinal, sair na iminência de provável eliminação não parece ser tão mau negócio assim.

 

Zenit 3×2 Benfica

 

Enquanto isso, em São Petersburgo, a 9 graus negativos, o Zenit fez 3×2 no Benfica em partida emocionante.

Os portugueses largaram na frente aos 20 minutos de jogo com Maximiliano Pereira.

Aí surgiu o futebol de Roman Shirokov que empatou logo aos 27 minutos.

Sergey Semak desempatou aos 26 minutos do 2º tempo.

As emoções ficaram para o final do jogo.

Aos 42 minutos, Oscar Cardozo empatou para o Benfica.

Com os portugueses contentes com o empate na gélida e distante São Petersburgo, eis que o destino armou das suas nos minutos finais e Roman Shirokov fez o terceiro do Zenit, fechando o placar.

Ainda que derrotado, os portugueses classificam-se em Lisboa com vitória por 1×0 ou 2×1. Poderia ter sido melhor, mas a situação do Benfica ainda é confortável.

MAIS UM FIASCO ARGENTINO NA COPA AMÉRICA

Burdisso faz pênalti ignorado pelo árbitro

E continua o martírio dos favoritos da Copa América. Exponencialmente pior quando o favorito em questão é time anfitrião. Piore o exponencialmente pior quando acontece com o anfitrião pela segunda vez. Foi o que aconteceu ontem em Santa Fé. A Argentina, jogando rigorosamente pouco, apenas empatou sem gols com a Colômbia que teve tudo para vencer.

 A partida começou com a Argentina tomando a iniciativa e a Colômbia na defesa e rápida nos contra-ataques. A primeira chance foi colombiana. Aos 19 minutos, Dayro Moreno cruzou para Gustavo Adrián Ramos perder na pequena área.

 A Argentina seria beneficiada após erro do árbitro brasileiro Sálvio Spínola Fagundes aos 25 minutos. No lance mais incrível da partida, Gabriel Milito recua mal, Ramos recupera, avança ao gol e é derrubado na área por Nicolas Burdisso. Pênalti que deveria ser marcado com ou sem vantagem. Na sequência, Dayro Moreno chuta para fora com o gol aberto.

Sergio Batista tentando de tudo para fazer sua seleção jogar

As coisas não estavam boas para os anfitriões. O time detinha a posse de bola, mas os jogadores permaneciam imóveis em campo. Para complicar, nada de chutes a gol. Enquanto isso, a Colômbia, fria e ligada no jogo, mantinha-se bem colocada na defesa e armava jogadas rápidas de contra-ataque. Lionel Messi e Carlos Tevez não se entendiam na frente. Faltava jogo coletivo da Argentina.

 Chegou a segunda etapa e a Argentina conseguiu ameaçar a meta adversária, mas somente através de chute rasteiro de longa distância de Javier Mascherano que Luiz Martinez espalmou sem ninguém no rebote.

 Sergio Batista tentaria mudar a sorte de sua equipe ao promover as entradas de Sergio Aguero, Gozalo Higuaín e Fernando Gago. Sem sucesso. O panorama da partida era o mesmo. Posse de bola argentina, sem objetividade, sem jogo coletivo. E futebol sempre tem o aspecto emocional. Time favorito, dono da casa, o melhor jogador do mundo nas fileiras, tempo passando e não rolando nada após estreia com empate frustrante. Sem erro, a seleção argentina se enervava a cada minuto que transcorria.

Messi impotente na seleção argentina

Aos 35 minutos, lance emblemático de Messi e da Argentina. Cobrança de falta que o melhor do mundo manda para longe do gol. Não é a Argentina da qual se esperava tanto e, principalmente, não é Lionel Messi do qual se esperava ao menos um pouco da magia que proporciona no Barcelona. Situação do craque argentino que faz lembrar Rivaldo na seleção brasileira antes de 2002, craque no Barça e decepção na seleção de seu país.

 Ao final 0 a 0, os rostos transtornados do técnico Sergio Batista e de seus comandados expressam bem os ânimos porteños a estas alturas da Copa América. Colômbia líder com 4 pontos, Argentina somente com 2 e no aguardo do que ocorrerá no complemento da rodada de seu grupo quando Bolívia e Costa Rica se enfrentam.

 Antes de Argentina e Colômbia, jogaram, valendo pelo grupo C, Uruguai e Peru. O empate de 1 a 1 dos uruguaios, após saírem perdendo o jogo, indicara a tendência de sofrimento do trio favorito para a competição (Argentina, Brasil e Uruguai).

 Milagrosamente, Chile e México fizeram partida com três gols! E deu Chile de virada: 2 a 1. Ainda assim, não deixa de ser um resultado apenas razoável para os chilenos, considerando que enfrentaram uma seleção mexicana sem diversos titulares, praticamente um time sub 21.

 Balanço parcial da Copa América: sofrível até o momento, com seleções e alguns principais craques decepcionantes.

 Já que a escassez de gols tem sido a regra na Copa América, que tal dar uma olhada em jogo de goleada? E foi nos Estados Unidos, mais precisamente no que talvez seja o primeiro estádio americano construído para o “soccer”, o Red Bull Arena, na cidade de Harrisson, Nova Jersey, próximo a Nova York. O jogo é entre New York Red Bulls (sim, a marca de bebida energética austríaca não vive somente de Fórmula 1) e o Toronto FC, válido pela Major League Soccer (MLS). A equipe de Nova York, que conta com o veterano francês Thierry Henry, não deu mole e goleou por 5 a 0. É só checar a seguir.

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