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Intervalo Musical – The Suburbs @Arcade Fire

O recém-lançado “The Suburbs” é o 3º albúm da banda Arcade Fire, merecedor de infinitas audições, mas aviso que você pode se apaixonar logo na primeira.

Arcade Fire ficou famoso por suas magníficas apresentações ao vivo e pelo uso do grande número de instrumentos musicais. Além de guitarra, baixo e bateria, temos o prazer de ouvir em suas músicas, piano, violino, viola, xilofone, teclado, acordeão e harpa, tudo muito bem acompanhado por vozes em perfeita harmonia. E graças a banda, finalmente, o Canadá aparece na cena musical mundial.

2004 a banda lança o primeiro álbum, “Funeral”, nome escolhido devido às diversas mortes de pessoas próximas aos integrantes banda, que ocorreram durante a gravação. Logo na 1ª turnê da banda, o gênio David Bowie percebeu o talento dos músicos e chamou a atenção das grandes gravadoras. Na seqüência Bono Vox, que é bastante esperto, convida a banda para abrir os shows do U2 no Canadá, e elege a música “Wake Up” como tema de abertura da turnê Vertigo. Isso é pouco comparada as inúmeras criticas positivas da imprensa, aliás, não me lembro de ler uma crítica negativa.

2007 vem “Neon Bible” o segundo álbum, gravado em uma igreja comprada pelos próprios integrantes, motivados pela acústica. Este disco estréia na 1ª posição das paradas de álbum do Canadá e em 2º lugar na Billboard Top 200.

No Brasil, apresentarem-se em outubro de 2005 no Rio de Janeiro (dia 22), em São Paulo (dia 23) e em Porto Alegre (dia 25) durante o Tim Festival. Na ocasião, Win cantou uma versão da “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, que está no lado B do single “Cold Wind”, lançado na Inglaterra


2010 é o ano do “The Suburbs”, que veio ratificar a idéia que, Arcade Fire não brinca com música !
Um petardo que supera todos os trabalhos anteriores, algo que eu considerava quase impossível acontecer, mas acredito ter encontrado uma explicação para tal superação: ‘As faixas são inspiradas em cartas de amor do Liceu, mas mais do que isso, o disco relata a nostalgia e ansiedades da infância nos subúrbios’. Essa declaração explica toda a emoção que as músicas deste disco transmitiram para mim, e música é emoção, seja lá qual for, (assim como no futebol, que transmite emoção, seja lá qual for). Empty Room elegi minha música para dançar, Sprawl II a melhor música do disco e City With no Children a música que me leva para passear sem sair do lugar. A única coisa que me incomodou, é que o disco tem 16 músicas, achei um pouco longo.
A banda manteve todas as qualidades já citadas, porém algo que achava incrível agora veio com arranjos maduros e com ainda mais harmonia, que cercam composições autênticas, determinando originalidade e qualidade incontestável.
Mais uma vez, temos um disco com músicas para qualquer ocasião.

DJ, toca esta por gentileza.
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