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Chazinho de Coca – Kaká, Ronaldinho Gaucho….! Esse assunto tá cansando, mas dá muito pano pra manga.

O povo clama por Ronaldinho Gaucho na Copa. Dunga deposita suas esperanças em Kaká.
Se formos olhar pelo que os dois (não) fizeram ontem nos jogos de seus clubes, pelas oitavas de final da Champions League, a Copa do Mundo que se aproxima pode ser decepcionante para todos nós.

O Milan de Ronaldinho enfrentou o mais copeiros dos clubes europeus da atualidade, o Manchester United. E se o único craque do time italiano ficou preso na marcação do razoável coreano Park, o seu Milan só chegou até ali graças aos bons jogos praticados pelo camisa 80.

O Milan não é nem medíocre, é fraco mesmo. Huntelaar é uma espécie de Robert com grife. Pirlo não pratica o que dele se espera há tempos. Sobra então tudo nas costas do Gaucho. Se ele joga como o Gaucho de outrora, algo acontece. Se não joga, como ontem, então a diferença monstruosa entre o Milan e seus principais adversários fica evidente.

Logo no início do jogo o Milan quase abre o placar. De cabeça, ele, o Gaucho, quase balança as redes. Se aquele gol acontece, a marcação de Park certamente afrouxaria, Ronaldinho inflamaria a sua atuação e algo poderia ter acontecido de diferente.

Poderia é algo que soa como “se”. E “se” não joga. Mas e “se” Rooney não fosse o melhor jogador do mundo atualmente, possivelmente ele não teria feito o gol que fez na seqüência do perdido pelo Gaucho. Mas ele é, hoje, o grande atacante do mundo. E ele fez o gol. A vantagem do United que era grande, ficou enorme. O Milan que é um timinho, estremeceu e se apequenou ainda mais. O massacre era questão de tempo. E Rooney deu cabo de que ele acontecesse.

O Milan tem no seu comando um técnico inventado, como inventado também é o técnico da seleção brasileira. O que os difere são os números. Os de Dunga, apesar de tudo, são incontestáveis. Os de Leonardo são de dar pena.

O United joga, desde a saída de Cristiano Ronaldo, com Nani e Valencia espetados. São cracaços? Longe disso. Mas taticamente o United é perfeito. Trabalho de Alex Fergusson, potencializado pela fase irrepreensível de Rooney.

Rooney estará na Copa. Na Inglaterra ele não é a única estrela, mas divide as responsabilidades com jogadores do calibre de Gerrard, Lampard, entre outros. Se Rooney por um acaso não estiver bem em alguma partida, certamente algum desses outros estará.

Na seleção brasileira, se Kaká não estiver bem, como há tempos não vem estando, quem poderá cobrir a falta desse fator de desequilíbrio? Elano? Julio Batista? Poderá ser o Gaucho que fez o Milan chegar a um lugar onde sua qualidade não o credenciava. Poderá, mas não deverá ser. Dunga não quer.

O Real Madrid, do meia Kaká, também foi eliminado ontem. Não vergonhosamente como o Milan de Ronaldinho. Mas os investimentos de quase 700 milhões de reais feitos pelo time de Madri tornam a eliminação frente ao razoável Lyon, mais um capítulo triste na história recente do time. É a sexta eliminação consecutiva dos milionários da bola nas fases de oitavas de final. Pouco, muito pouco. Principalmente se for pensar que de todas as estrelas contratadas para brilhar nesse time, só Cristiano Ronaldo tem feito algo que mereça elogios. Kaká é constantemente vaiado pela torcida e massacrado pela imprensa local. Higuain é uma máquina de perder gols.

Mas o que nos interessa é Kaká. É Ronaldinho Gaucho.

O que quero dizer com tudo isso é que assim como Leonardo é um técnico novato no banco do Milan e depende muito mais dos lampejos de Ronaldinho para conseguir algum feito positivo, do que de alguma astúcia tática própria. Dunga também o é no banco da seleção. Astúcia tática ele já mostrou não ser o seu forte. Conta a favor os êxitos. Mas sabemos que não há brilho no futebol da seleção. A dependência de Kaká é enorme.

Se Kaká não fizer boa (as) jornada (as), o Gaucho que torna o Milan menos ridículo do que é, poderia fazer esse papel.

O que escrevo também serve de resposta para os “dunguistas”, que estão usando do jogo de ontem para cornetar Ronaldinho. Falta senso crítico a eles. Se Ronaldinho deve ser penitenciado por ontem, Kaká deve pela temporada toda. E em ambos os casos, a grande penitenciada será a seleção, que parece ser do Dunga, mas é brasileira.

Despeço-me do feroz, corneta ou não, ao som de Leonard Cohen – Hallelujah

Cheers,

Chazinho de Coca – O grande risco de Dunga.

E a seleção da CBF terminou sua preparação para a Copa de 2010 com vitória por 2X0 contra a Irlanda. Praticamente jogando em sua casa, já que a partida contra a Irlanda foi a 5ª no Emirates Stadium (das quais venceu quatro e perdeu somente uma), a seleção mostrou suas duas faces.

No 1º tempo foi um time apático, vivendo de contra-ataque, vivendo da esperança de boas jogadas de Kaká e Robinho. Só isso.

Kaká foi mal, como vem sendo na maior parte do tempo no Real Madrid. Robinho tentou, ciscou, mas sozinho, pouco produziu. A Irlanda só não saiu na frente porque o juiz não deu pênalti claro de Juan.

Contra-ataque é uma reação ao ataque. Deve ser uma importante arma de qualquer time. Não a única. Se o adversário não ataca, não há contra-ataque, isso é óbvio. Mas o 1º tempo do Brasil tentou viver disso.

O gol de Robinho, em posição irregular, pode servir para o técnico inventado pela CBF, como mais uma de suas batidas justificativas quando indagado sobre a falta de variação tática de seu time. Afinal, os números não mentem. Mas as vezes eles enganam.

Pode ser que para ele basta – Só pra ele? – Que nada, existe uma extensa turma vivendo do “oba-oba” dessa burocrática seleção.

No 2º tempo o capitão do tetra acertou a mão – sim, ele não vive só errando – o Brasil passou a atacar e ser o contra-atacado.

Daniel Alves, um dos acertos de Dunga ao longo de sua estadia no comando da seleção canarinho, entrou para jogar no meio, como vem sendo no Barcelona, onde ele come a bola.

Dalí surgiram as boas jogadas brasileiras no jogo. Kaká ganhou parceria e também desabrochou, ainda que longe de ser o que se espera da estrela da companhia.

Robinho marcou o 2º gol, mas dessa vez o juizão acertou ao anular. O companheiro de Neymar no Santos continuou sendo o jogador mais agudo e continuava criando oportunidades – e as desperdiçando. Até que em uma linda triangulação – elas também acontecem – envolvendo Kaká, Grafite e Robinho, o santista finalizou bem – um golaço!

Tudo lindo? Para o jogo de ontem até que foi. Para a Copa, pelo menos para mim, não.

O adversário de ontem foi a boa Irlanda. Contra a boa Irlanda o time do Dunga tomou pressão, foi atacado e na busca de seu maior trunfo, o contra ataque, viu a principal engrenagem de sua “máquina” falhar. Kaká esteve em má jornada. Ele vem tendo más jornadas. É um baita jogador, mas ainda não é no Real Madrid o que foi no Milan, além de sofrer com a tal da pubalgia (nome feio pacas) que, numa situação extrema, pode “nos” deixar sem a única estrela com condição de realmente desequilibrar nesse time dunguistico.

Mas pombas, é a única porque o Dunga quer.

Logo na 1ª fase da Copa a seleção encara Costa do Marfim e Portugal. Dois adversários pomposos, de qualidade. Bem mais fortes que a Irlanda de ontem.

E se numa situação, plenamente possível, um desses times abre o placar contra o Brasil, se fecham com 11 atrás da linha da bola e abdicam de atacar? Contra-ataque já era. Kaka é craque, mas não é o cara que destrói defesas com jogadas de habilidade. Quem é nesse time, o Julio Batista? O Elano? Pelo amor de Deus.

Em 2006 Dunga fez parte da sua hoje “inimiga” imprensa. Comentou a Copa pela Bandeirantes e também fez coro contra aquele “oba-oba”, contra aquela falta de comprometimento, que de fato houve.

Que de fato houve e teve como principais “culpados” os mesmos Adriano e Robinho, hoje intocáveis de seu time. Que teve também Ronaldinho Gaucho, hoje, o jogador mais importante do Milan. O jogador brasileiro que mais vem fazendo a diferença em seu clube, dentre todos os selecionáveis, dentre todos os selecionados do Dunga. O jogador que tem inerente a sua condição técnica, a maior possibilidade de ser a peça fundamental para que esse esquema do Dunga vingue quando precisar romper um sistema defensivo de 11 jogadores, tendo já seu time em desvantagem.

Mas se para Robinho e Adriano o perdão foi concedido por vossa majestade Dunguistica, a Ronaldinho Gaúcho parece ter sido destinado “apenas” o clamor público.

Dunga diz que segue hoje o que a imprensa e a opinião pública tanto cobraram em 2006 – comprometimento. E diz isso como uma empáfia característica.

Há uma tremenda contradição nas justificativas do professor.

Se para justificar as presenças de alguns jogadores, a opinião da imprensa e do público serve de muleta, porque a mesma muleta não conduz Ronaldinho Gaúcho a sua vaga na seleção?

Em 1990 a seleção brasileira de Lazaroni fracassou e teve na figura de Dunga o símbolo maior da derrota. A “era Dunga” – designação atribuida a aquele grupo devido ao pobre futebol apresentado naquela Copa – poderia ter entrado para a história como uma das grandes máculas do futebol brasileiro. E até entrou. Mas o seu principal personagem recebeu a oportunidade de apagar aquela triste passagem, e em 1994, o hoje técnico da seleção, foi um legítimo condutor da força e do comprometimento daquele time tetracampeão.

(Dunga na versão “cromo”. Do album de figurinhas que ninguém fez questão de completar.)


Com essa sua atual postura, Dunga comete não apenas um desserviço a uma entidade que não é dele, mas do povo brasileiro. Como também corre o risco de não dar a Ronaldinho Gaúcho a merecida chance que ele próprio recebeu para refazer sua história junto a amarelinha.

Do Populacho! Os mesmos na Copa?

Fonte foto: globoesporte.com

Conforme a Copa do Mundo se aproxima o técnico aumentam as especulações sobre as convocações. O problema (ou solução, não defini bem ainda) é que alguns antigos conhecidos da seleção estão sendo pautados para vagas no grupo “canarinho”.

Ronaldinho, Ronaldo e Roberto Carlos têm seus nomes veiculados quase que diariamente para assumir os postos abertos por eles mesmos depois da copa’ 06.

É fato que Ronaldinho, o Gaúcho, vem “comendo” a bola ultimamente, e este seria até “engolível” em uma copa do mundo, pelo tanto que joga, mesmo não tendo apresentado muito com a camisa verdamarela depois de 2002.

Mas Roberto Carlos ainda ajudaria o grupo, depois de tudo o que nos prestou na seleção? Nada a ver com clube, acho que deve arrebentar no Corinthians em 2010! Mas arrebentar no Timão lhe valeria uma vaga? Fato rápido: a seleção não conta com um lateral esquerdo à altura de RC, mesmo levando André Santos até agora. E André Santos somente não faz jogo, precisa mais um lateral esquerdo. Por que não botar RC na reserva, como experiência e para resolver qualquer parada?

O mesmo serviria para Ronaldo! Quem seria melhor do que ele – se em forma – no ataque brasuca? Mesmo na reserva, entrando só para resolver, descansado…

Vou deixar o campo “comentários” aberto para que o caríssimo leitor diga:

Há vaga para estes três na seleção ou no grupo de Dunga?

Abraços!

Chazinho de Coca – Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 do seu clube.

Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 do seu clube. Que tal?

Parece que o projeto Ronaldinho Gaúcho no Brasil está sendo colocado em prática.

Ontem Muricy Ramalho disse, não me lembro se no “Bate Bola” ou no “Bem, Amigos!”, que acha uma boa o retorno do ex melhor do mundo ao futebol brazuca.

Obviamente que o assunto surgiu por alguém já estar arquitetando o esquema todo. E, de fato, acredito que esse seria o melhor caminho para ele. Mas claro, desde que o próprio acredite no sucesso do projeto.

O mesmo Muricy disse ontem que jogador profissional que joga em grande clube não deve receber motivação extra de técnico e nem de ninguém. Deve ser sim, cobrado para que doe o seu melhor. Concordo com o Muriçoca. Alguns dos nossos grandes clubes não apresentam as condições necessárias para os seus boleiros. Mas apegando-me ao Palmeiras do Muricy, ao São Paulo, ao Santos, Inter e outros com estrutura elogiada mundo afora, além de tudo isso, soma-se a importância de suas camisas. Que tipo de Mané não se sente motivado por atuar em instituições dessa grandeza?

Pois parece que Ronaldinho Gaucho não se sente motivado por estar no imenso Milan. Será que vai se motivar estando em um dos nossos imensos? E se o cara não quer mais saber de responsabilidades extra campo?

É de direito dele. O que também exclui dele o direito de pleitear vaga na seleção da CBF.

Temos hoje exemplos de retornos ao país com certo sucesso. Adriano é o mais emblemático. Desde a sua saída da Inter de Milão, com aquele circo todo, ao acerto com o Flamengo, as regalias recebidas, mas ao retorno com seu bom futebol. Hoje é o melhor dos que voltaram.

Ronaldo Fenômeno foi fenômeno no início. Fez ótimo Paulista, boa Copa do Brasil e só. Hoje o vejo com uma bela preguicinha. Lipoaspiração em plena temporada e nem com isso perder a forma arredondada?

Vagner Love teve pouco tempo para ser avaliado. Mas ele está no ápice da forma física. Seu retorno se dá de maneira distinta dos outros 2.

E temos Fred, o maior mico do ano. Simples assim, sem nada a acrescentar, até porque ele não me dá conteúdo para uma avaliação mais prolongada.

E o Ronaldinho Gaúcho 2009, será que vinga aqui no nosso pagode? Você o quer no seu time?

A enquete com essa pergunta está no canto superior direito do blog. Vote lá, seu feroz!

Sempre fui muito fã do figura em seus bons tempos . E já adianto que, sem regalias, sem folga para lipoaspiração, sem escapada de concentração, eu carimbo sua presença no meu time. Mas se o chefe achar por bem deixá-lo de fora até do banco, que tenha autoridade para tanto. O que na atual conjuntura Ronaldo Gauchistica, me parece bem pouco provável.

Mais, mais e mais – Discussões via Twitter.

Parece que os mentores Fifisticos andam se reunindo para tomar decisões gabaritadas e focando sempre a evolução de nosso esporte predileto.

Parece que a nova iniciativa daqueles senhores é a instauração de um critério de avaliação para as – prestem bem a atenção – MELHORES COMEMORAÇÕES DE GOL.

Sério isso! Enquanto vivemos em um mar de lamas com arbitragens ridículas e eles não aceitam o advento da imagem de TV para legitimar lances duvidosos e que mudam o destino das partidas, os mesmos sinalizam com a possibilidade de validar essa idéia estapafúrdia e, pasmem, já na próxima Copa.

Carlinhos de Jesus deverá se tornar agente Fifa em breve.

Coisa de gênio, coisa da Fifa.

Cheers,

Chulipa procura – Ronaldinho Gaucho!

Antes de mais nada, vou esclarecer do que se trata nossa procura, não é pelo jogador Ronaldinho, e sim, seu futebol, sua alegria, sua genialidade que tanto ja encantaram o mundo todo.
Não é dificil se lembrar, ha um tempo atraz, não muito tempo, por onde se olhava via sua figura carismática, de sorriso fácil e futebol mais fácil ainda, eu sempre fui um grande admirador de seus passes mágicos que acabavam com as mais fortes defesas, seus dribles que humilhavam o mais prudentes marcadores, seu jeito maroto, que inspirava a todos no time!
Mas hoje a realidade é cruel para nosso craque! E desde aquele fatídico jogo contra o Internacional de Porto Alegre na final do mundial Interclubes ele sumiu! Não o Ronaldinho, e sim seu jogo!
Dizem que ele se desencantou com o futebol (alguem pensou em Adriano?) que não tem mais a alegria, e pra quem conheceu Ronaldinho Gaucho, sabe que dessa alegria de jogar saiam suas jogadas mágicas!
Ronaldinho tem que saber da saudade que os amantes desse esporte sentem dele, quem um dia viu aquelas partidas pelo Barcelona, pela Seleção Brasileira não esquece jamais o que foi ve-lo jogando pra valer, com vontade, com molecagem, se doando por completo!
Mas hoje com 28 anos, vive uma fase terrivel, de titular e idolo da nação milanesa, passou pro banco e viu com isso, uma evolução do seu time, e pra piorar, os tabloides espanhóis (sempre eles!) já noticiam sua aposentadoria.
Quem sabe não era hora de respirar ares brasileiros de novo, você ainda tem muito a mostrar Ronaldinho, queremos ver o Gaucho experiente, comandando time, queremos conhecer esse Ronaldinho lider, que acredito (ou quero acreditar) que um dia ira aparecer e quem sabe assim, levar aquele titulo perdido na Ásia!