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VOLTA MATA-MATA

Por: Magno da Adidas

Eurocopa
Portugal 1×1 Espanha*
desde as grandes navegaçoes nao se via uma batalha iberica de tamanha magnitude cronaldo brilha porem nao consegue classifica portugal

Alemanha 1×0 Italia
sempre que galvao diz que a alemanha joga algo parecido com futebol penso que a italia se defende de uma manera parecida com retranca duas escolas vencedoras por natureza e um jogo eletrizante

Libertadores
Boca 2×1 Corinthians
apesar do timao ser virgem em libertadores tem jogadores rodados e experientes quem espera por um fiasco vai ter que aguarda mais uma semana

Copa do Brasil
Palmeiras 3×1 Coritiba
barueri vai ser pequena para um duelo que pode encaminha a volta do palmeiras as grandes conquistas porem o resultado da ida nao é definitivo resta um fio de esperança coxa branques

*vence nos penalti

Retrospecto magnifico
ate agora 100% de acerto nas coluna da eurocopa com direito a duas cravadas corre para o sportingbet e seja rico

foto: Julian Finney/Getty Images

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.

CHOQUE DE REALIDADES

Da série “jogamos como nunca e perdemos como sempre” a Portuguesa é especialista!

Quem não viu o jogo do último sábado (16) entre Fluminense e Portuguesa, realizado no Engenhão, que terminou com o placar elástico de 4 a 1 para os cariocas, pode achar que a Lusa não viu a cor da redonda, correto? Errado.

Por incrível que pareça, assim como pedido no post anterior, onde salientei a importância do tal cortejo e que os três pontos dariam tranquilidade e confiança para o restante da temporada, os comandados de Geninho encararam de igual para igual o badalado tricolor das laranjeiras de Abel Braga, Fred, Deco e Cia. Porém, não o suficiente para vencer.

O fator fundamental para a derrota diante de um dos times que certamente brigará pelo título, ocorreu devido a péssima atuação do sistema defensivo. Destaque especial para o recém-chegado zagueiro Lima, refugo vindo do Atlético-MG. Lima errou em três dos quatro gols da equipe da casa. Partida desastrosa.

Fora a parte defensiva, a equipe correu muito, mas oscilou demais durante boa parte do jogo. O meio-campo, ainda ineficiente na criação, dá sinais de que necessita o mais rápido possível de um pensador, um 10. Boquita não agrada.

Sendo assim, o setor ofensivo fica como destaque positivo. Vandinho se movimentou bem, perdeu duas chances na primeira etapa e ainda acertou uma bola no travessão quando o jogo estava 2 a 1 para o Fluminense. Ricardo Jesus também agradou. Marcou o único gol da equipe paulista. Mostrou ser oportunista. É matador.

Entretanto, o que ficou evidente e saltou aos olhos de todos foi o choque de realidades que há entre as duas equipes.

Mesmo sem jogar um futebol brilhante, o Fluminense soube vencer seu adversário. Principalmente quando dois de seus principais jogadores resolveram jogar. Deco simplesmente acabou com a partida, assim como Fred.
O camisa 20 tricolor deu três assistências magníficas para os companheiros marcarem os gols. Bela partida!

Por outro lado, sem tanto glamour, Fred fez um gol e participou de outro, fora o trabalho que deu a limitada defesa rubro-verde durante os 90 minutos.

Enfim, às vezes não basta só correr, lutar, chutar a gol, ter raça. É preciso contar com peças chaves no elenco. É necessário contar com protagonistas. Com jogadores diferenciados, que resolvam.
Isto o Fluminense tem, a Portuguesa não. O Fluminense brigará pelo título, a Portuguesa contra o Rebaixamento. Triste realidade.

No próximo sábado, no Canindé, às 18h30, a Lusa tem o clássico contra o São Paulo para se recuperar na tabela, onde atualmente ocupa a décima sexta colocação, com 4 pontos. A partida marcará a estréia do goleiro Dida no gol da Portuguesa.

PORTUGAL SALVOU O FIM DE SEMANA!

A única felicidade do torcedor da Lusa neste final de semana ficou por conta da classificação da Seleção Portuguesa para às quartas de final da Eurocopa.

Liderados por Cristiano Ronaldo, grande destaque da partida, os portugueses venceram DE VIRADA a badalada seleção holandesa por 2 a 1.
O próximo adversário de Portugal será a República Tcheca, primeira colocada do Grupo A.

Os Patrícios terminaram em segundo lugar no Grupo B, atrás da Alemanha, sensação do torneio até o momento.

Viva Portugal! Força Lusa!

Chazinho de Coca – Futebol de volantes.

Texto João Paulo Tozo
Foto: Reuters

Ao lado de Espanha X Chile, Brasil X Portugal era o outro dos jogos que eu tanto aguardava nessa 1ª fase da Copa.

Espero que espanhóis e chilenos me brindem com um futebol de verdade. Por que portugueses e, sobretudo brasileiros, mostraram um joguinho muito do sem vergonha.

Vamos aos fatos?

Ficou evidente mais do que nunca de que a seleção do Dunga compadece de uma tremenda falta de talento.

Safra ruim do país? Que nada.

Não jogaram Kaká e Robinho e em seus lugares entraram Daniel Alves, um lateral direito, além de JÚLIO BAPTISTA. Julio Baptista pode ser um jogador voluntarioso, que se entrega, as vezes mete seus golzinhos. Mas não pode ser jogador da seleção brasileira. Pode menos ainda ser o substituto imediato do único craque do time. Mais ainda quando podiamos ter Ronaldinho Gaucho e Ganso.

É chover no molhado falar de quem não foi quando já estamos nas 8ª´s de final. Deixa pra lá.
Mas podemos falar de Michel Bastos, péssimo. Felipe Melo, desengonçado e muitas vezes maldoso.

A lateral direita, uma ilha de talento nessa seleção, foi o setor que mais funcionou, ainda assim só na 1ª etapa. Com Daniel Alves dando cobertura, Maicon ganhou ainda mais liberdade para apoiar. Só que isso também prejudicou o lateral do Barcelona, que na partida de hoje entrou para ajudar na armação do meio campo. Resultado? A responsabilidade pela armação da seleção brasileira ficou a encargo de Julio Baptista.

Por aí já dá pra sacar porque o jogo foi tão morno e fraco tecnicamente.

Portugal jogou como joga a seleção brasileira quando está inteira, com inteligência, bem armadinha esperando um ataque do adversário e um descuido na retaguarda. Atacava só na boa. Mas com Cristiano Ronaldo e Tiago apagados, a seleção portuguesa também deixou a desejar.

Os destaques foram Julio Cesar e o gigante Lúcio, pelo Brasil. Além de Coentrão pelo lado português.

Não tinha mesmo como dar jogo.

Dunga pode da próxima vez que seus únicos talentos não estiverem, escalar Lúcio no meio campo. Ou Lúcio no ataque.

O que não dá é ver a seleção brasileira ter um meio campo formado por volantes. Pior ainda. Olhar para o banco de reservas e também só encontrar volantes.

É como diz meu amigo e sócio Rene Crema – “Prefiro ter 10 Lúcios no time”.

Cheers,

Café com Leite na Copa: Portugal x Coréia do Norte

Texto: Beto Almeida
Fotos: UOL

Muito bem, Portugal dançou o vira pra cima dos norte-coreanos, e dançou bonito, aplicando uma goleada de sete gols nos asiáticos, um passeio no Algarve e tal.

Com o resultado elástico a “Pátria de Bigodes” praticamente garante a classificação para as oitavas de final, os portugas tão rindo à toa e não são eles o motivo da piada. Coisa linda, puta homenagem à Saramago, grande mestre que se foi recentemente, deixando saudades e uma obra de eterna sabedoria e beleza.
Foi a maior goleada da Copa até o momento e duvido que outra seleção fará igual. Os norte-coreanos adotaram uma postura diferente daquela utilizada na primeira partida contra o Brasil, precisavam da vitória e jogaram muito menos fechados, possibilitando aos portugueses trabalhar a bola e chegar ao ataque com facilidade.
E a goleada já se desenhava na primeira metade da partida, sob chuva, com os portugas dominando as ações dentro de campo, metendo bola na trave e indo pro vestiário com um gol de vantagem.
Daí que os times voltam e a chuva vai embora, levando a zica dos bigodes junto com ela, pelos bueiros desta sorte aziaga que chamamos destino. Até o Cristiano Ronaldo fez gol, vejam só, meus amigos.
Sim, foram mais seis gols que não comento por falta de espaço. Cabe só minha impressão do que foi a peleja, ou seja, a Coréia do Norte sabe tanto de bola quanto eu do que acontece lá naquele país, sob o jugo de uma ditadura hereditária. Muito pouco.
Se é assim, porque o Brasil só ganhou deles com a diferença de um gol?, me pergunta o leitor. Respondo: aquele foi o jogo de estréia, e estréia não conta. Fica todo mundo nervoso, os placares são mínimos, assim como o futebol apresentado pelas equipes. Agora é aguardar a definição do primeiro lugar da chave, nossos patrícios não vão dar mole, que seja um jogo tão bonito quanto o fado e o samba.
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Chazinho de Coca – Jornal português “A Bola” dá o tom do drama de Portugal.

A Copa de 2010 pode não ver o desfile do futebol de 4 dos grandes jogadores da atualidade: Messi, Ibrahimovic, Ribery e Cristiano Ronaldo.

Dos 4, a situação do atual melhor do mundo é a mais dramática, já que a seleção portuguesa não depende mais de suas próprias forças, nem mesmo para conseguir ir a repescagem. Precisa vencer seus 3 últimos jogos, sendo 2 desses contra a Hungria e o último contra Malta. Tem de chegar aos 19 pontos e torcer para que a Suécia de Ibrahimovic, com 12 pontos, perca pontos contra Malta, Dinamarca e Albânia. Se perderem um desses jogos e Portugal confirmar suas 3 vitórias, os patrícios garantem o 2º lugar. No caso de empate sueco em um desses jogos, a decisão da vaga vai para o saldo de gols, que atualmente é favorável aos suecos.

A situação lusitana é tão desesperadora, que o jornal esportivo português “A Bola” dá o devido tom de dramaticidade em sua edição eletrônica de hoje. Estão se apegando até ao fato de o jogo de hoje ser na Hungria, terra de Puskas, que participou da projeção mundial do futebol do Pantera Negra, Eusébio, quando o húngaro atuava pelo Real Madrid. Acompanhe abaixo o desespero português, na visão do jornal “A Bola”:

Portugal quer renascer em solo mágico


Por Carlos Vara, em Budapeste

Como se previa, Carlos Queiroz vai apostar em Liedson para dar ao ataque da Selecção Nacional aquele toque refinado com a essência de golo que o número nove revelou na Dinamarca.

Liedson joga com Ronaldo na frente, Simão e Deco no apoio directo e a equipa remete para uma frente ofensiva a todo o vapor na Hungria. É a aposta certa no local certo e em tempo mais do que oportuno, uma vez que Portugal precisa de vencer mesmo este jogo.

A visita a Budapeste ganha uma aura ainda mais especial porque estamos de visita a um solo mágico, onde o futebol moderno embalou para a projecção que agora tem. Este é o país de Puskas.

Quem era Ferenc Puskas? Perguntar é, só por si, um sacrilégio, pois o nome remete para uma das mais magníficas figuras do futebol. Puskas foi um dos senhores da Hungria, estrela maior de uma das mais fabulosas equipas de todos os tempos. Com ele a Hungria venceu os Jogos Olímpicos de 1952 e chegou à final do Mundial 1954, que haveria de perder para a Alemanha.

Já em final de carreira, Puskas jogaria no Real Madrid e foi aí que a sua vida se cruzou com a de Eusébio. O húngaro, na verdade, esteve no lançamento do Pantera Negra para o plano mundial, quando em 1962 ambos se encontram na final da Liga dos Campeões. Foi a primeira final europeia de Eusébio, marcada por sensacional triunfo encarnado com os três golos do Real a serem apontados por Puskas, já então mais gordo e mais cansado, mas sempre refinado.

Hungria, 11 anos depois…

É neste clima que recupera o futebol dos bons velhos tempos, 11 anos depois de ter visitado pela última vez Budapeste, que a Selecção Nacional tem de despertar de vez para o Mundial.

O nome do estádio, o misticismo que ele recupera, a necessidade que Portugal tem de ganhar, Eusébio, Puskas, Bella Guttman, Ronaldo, Simão, Deco… Sem eles não seríamos nada.

E esta é oportunidade que a Selecção Nacional de Portugal, que Carlos Queiroz, que as nossas estrelas não podem perder.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=175728