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Chazinho de Coca – Adriano e V.Love – as Joanas da casa do Pet.

No último domingo nós tivemos o privilégio de acompanhar a um enorme Fla-Flu, com direito a 8 gols e a uma virada sensacional do Flamengo. Dificilmente este deixará de ser o jogo do ano, e nós ainda estamos em fevereiro.

Ao final da partida veio a tona o disparate causado pelo craque Petkovic, que não aceitou ser substituído, depois brigou com Marcos Braz e abandonou o estádio antes mesmo do final da partida.

Pet errou feio, primeiro por não ser solidário ao grupo num momento em que o time ainda perdia para o rival histórico. Segundo que ele não respeitou a hierarquia. E em terceiro porque ele colocou o clube em vias de receber punição, pois poderia ele Pet ser escalado para o exame antidoping, ao qual ele não poderia participar pois já havia abandonado o estádio.

Errou Pet? Errou e feio. Marcos Braz agiu bem ao buscar puni-lo? Agiu. No papel de torcedor, ele deve idolatria Pet. No papel de dirigente, não. Quem deve algo a quem aí é o jogador ao dirigente. Marcos Braz não quis abrir precedente para uma possível instauração de “Mãe Joanice” no clube. Depois Patrícia Amorim colocou panos quentes e, para o bem do clube, principalmente do clube – por questões técnicas e principalmente financeiras – Pet foi reintegrado ao elenco e tudo segue em “paz” no reino do campeão brasileiro. Mas será que segue mesmo?

A boca pequena diz que a bronca de Pet é, na verdade, relacionada aos desfrutes concedidos a Adriano e, oras bolas, a Vagner Love – somente aos dois.

Ontem Marcos Braz veio a público e, na maior das caras lavadas, assumiu que ambos possuem mesmo mordomias, chamadas por Braz de “tratamento especial”.

Pergunto ao intrépido feroz que lê essa patacoada. O que Adriano e, principalmente Vagner Love, representam para o Flamengo em comparação a Petkovic?

“Ahhh, o Adriano foi formado no clube”.

Certo, no caso de Adriano, com muito esforço e boa vontade, pode se achar “válidas” as mordomias. Mas e Love?

“Mimimi…o Love sempre disse ser flamenguista desde criancinha”

Mas já beijou o escudo do Palmeiras e nunca teve uma virgula de sua carreira dedicada ao Mengão. Fora que tecnicamente não faz por merecer tratamento especial faz tempo.

E Pet? É exagero colocá-lo como um dos maiores ídolos da história, ou pelo menos da história moderna, do clube?

Sua história junto ao rubro-negro guarda as de Adriano e Love no bolso, sem esforços.

“Então o certo é dar privilégios a ele também”

O certo é cada jogador receber aquilo que lhe é justo e a partir daí, junto de todo o grupo, cumprir as obrigações que todo trabalhador precisa cumprir. Churrasquinho na laje não esta entre elas.

Mas se é para ser a casa da mãe Joana, que então a Dona Joana seja aquela que verdadeiramente sempre se dedicou a casa, sempre empenhou-se a ela, que já é a dona do pedaço há muito mais tempo.

No papel de Joana, Pet está há anos luz a frente de Adriano. De Love então…

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E para alegrar mais uma manhã caótica na megalópole, despeço-me da rica (em saúde, em alegria e paciência) ferocidade que nos acompanha com o agradável clássico do Bolshoi – Sunday Morning

Cheers,