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O PÊNALTI DA DISCÓRDIA

Com mais futebol, volume de jogo, posse de bola e lance controvertido de penalidade máxima que talvez tenha alterado os rumos da partida, o Barcelona derrotou o Milan por 3×1 no Estádio Camp Nou nesta terça-feira e deu gigante passo para chegar a mais uma final de UEFA Champions League.

 

O lance capital do jogo. Pênalti?

Sim, final, pois em relação à semifinal vindoura, além de ser a quinta consecutiva do clube catalão, o adversário não parece assustar tanto assim como o Milan. Será?

Partida que contava com a volta de Cesc Fábregas no time titular escalado por Josep Guardiola em vez de Seydou Keita, como no jogo de ida em Milão. Mudança que significava mais ofensividade por parte dos anfitriões.

A partida começaria com o mesmo roteiro de San Siro: o Barça com maior posse de bola e o Milan atentamente observando a troca de passes catalã em verdadeiro exercício de paciência e concentração.

A primeira perfuração no ferrolho italiano ocorreria antes dos 10 minutos de jogo em jogada de Daniel Alves, passe de primeira de Fábregas que havia chamado a atenção de toda linha de zaga milanista que largou Lionel Messi e conclusão para fora do melhor do mundo.

Aos 10 minutos, o primeiro pênalti: bola roubada por Messi em falha de Philip Mexes. O argentino avançou, tocou, a bola foi interceptada por Luca Antonini, que ao ver Messi retornando de posição fora de jogo, correu desesperadamente até o argentino para corrigir o erro, mas cometeu penalidade. A dúvida ficou em suposto impedimento de Messi, mas como houve passe de Antonini, intencional ou não, o árbitro não pode ser criticado pela marcação.

Messi bateu no canto de Christian Abbiati e fez o primeiro.

Em seguida, o Milan fez o que deveria ter feito ao não desistir de sua proposta de jogo de marcar os anfitriões a todo custo.

O prêmio pela concentração milanista viria aos 32 minutos em boa jogada de Robinho que tocou para Zlatan Ibrahimovic que fez o pivô para Antonio Nocerino penetrar pela direita e bater na saída de Victor Valdéz.

Empate milanista que classificaria os visitantes. Era a pressão sobre os donos da casa que Massimiliano Allegri queria.

De fato, a partida encaminhar-se-ia para o intervalo com o 1×1, resultado que traria ingredientes de dramaticidade para a 2ª etapa, até que o árbitro holandês Bjorn Kuipers assinalou falta dentro da área de Alessandro Nesta em Sergio Busquets quando o italiano agarrava a camisa do espanhol. Tudo isso com Carles Puyol também empurrando Nesta quase que simultaneamente.

Marcação que causou surpresa até mesmo para os blaugranas, sem mencionar a revolta dos italianos.

Lance que fez com que Messi anotasse os 2×1 em Camp Nou. Lá estava o Barça novamente em vantagem, lá estava o Milan novamente tendo que buscar forças para recomeçar.

A disputa se encerrou aos 8 minutos do 2º tempo com lançamento perfeito de Messi para Andrés Iniesta concluir.

A questão referente ao segundo pênalti estava relacionada mais com o fato de a trajetória da partida ter sido alterada.

Uma virada de tempo em 1×1 daria mais competição e emoção à segunda etapa.

Significaria que o Milan teria vencido? Talvez, mas ainda assim com maior possibilidade para o “não” como resposta. Algo óbvio de se deduzir considerando a qualidade de ambas as equipes.

O que já foi exaustivamente dito e escrito deve ser repetido com o intuito de enfatizar caso haja qualquer sombra de dúvida: o Barcelona é o melhor time do mundo que possui em seus quadros o melhor jogador do mundo.

O Milan de Allegri, sabedor da dura realidade, adotou o velho e bom jogo italiano baseado no catenaccio, ou seja, o ferrolho, a mais pura retranca. Está no sangue do italiano, defender-se no futebol é uma arte. Só que isso não era suficiente. Era necessária maior qualidade na saída de bola milanista, algo que faltou. Somente Kevin Prince Boateng partia para cima quando detinha a posse de bola.

Contudo, funcionou em Milão. Poderia ter funcionado em Barcelona também, mas aí houve o pênalti marcado por Kuipers, dando outro desfecho para o jogo que teria sido muito melhor no 2º tempo em verdadeiro duelo de escolas de futebol. Quem teria vencido? Não dá para saber, apesar do favoritismo e superioridade do Barça.

Foi algo que disse Allegri na coletiva pós-jogo: “um pênalti nós os presenteamos, o árbitro os presenteou com outro.

No outro lado, festa em Barcelona pela quinta semifinal em sequência do time da cidade. Nada mal mesmo!

E a porteira está aberta para o Barça nas semifinais que agora enfrentará o Chelsea que derrotou o Benfica por 2×1 em Stamford Bridge nesta quarta-feira em boa atuação dos portugueses.

A questão é: o que este Chelsea de Roberto Di Matteo poderá fazer contra o todo-poderoso Barcelona? Não muito possivelmente.

Do outro lado da chave, o confronto Real Madrid x Bayern foi confirmado com nova vitória dos bávaros por 2×0 sobre o Olympique Marseille em Munique.

Já os comandados de José Mourinho se divertiram contra o APOEL e fizeram 5×2 no Estádio Santiago Bernabéu.

Tudo se encaminha para uma final entre Barcelona versus Bayern ou Real Madrid, mostrando o maior equilíbrio na chave bávaro-merengue.

 

 

A DECIDIR EM BARCELONA

Aplicando jogo defensivo eficiente, o Milan consegue parar o ataque do Barcelona e garante 0x0 no Estádio San Siro de Milão.

Lionel Messi bloqueado por Massimo Ambrosini e cia.

Em partida movimentada, vários foram os protagonistas da perna inicial da chave.

A começar pelos 25 minutos iniciais avassaladores dos anfitriões que culminaram com duas oportunidades incríveis perdidas por Robinho que chutou longe e Zlatan Ibrahimovic em bola roubada na intermediária e grande defesa de Victor Valdéz.

Já a segunda metade do 1º tempo ficou sob as regras do Barcelona.

No primeiro lance polêmico, Alexis Sanchez divide bola com o goleiro Christian Abbiati. Lance que o árbitro sueco Jonas Eriksson interpretou como legal, mas que provocou uma infinidade de reclamações do Barcelona.

A essa altura da partida já estava identificado outro vilão da partida, velho  e conhecido vilão: o gramado do San Siro que provocava escorregões e passes e domínios de bola imperfeitos, algo que prejudicava a todos, mas sobremaneira os visitantes catalães.

O Barça tocava a bola pacientemente aguardando o momento ideal do bote, nada de novo em se tratando do melhor time do mundo.

A novidade estava na defesa milanista, muitíssimo bem postada com excelente atuação de Massimo Ambrosini, Alessandro Nesta, Luca Antonini e Daniele Bonera.

Para a 2ª etapa a postura não mudou tanto assim.

No Barcelona, Josep Guardiola mostrou traços de certa teimosia. O treinador blaugrana havia iniciado a disputa com Seydou Keita no lugar de Cesc Fábregas no meio. Preocupações talvez excessivamente defensivas que tornaram a equipe menos incisiva. Nada de Fábregas em campo.

O cansaço começava a tomar conta dos milanistas, ainda assim Nesta dava aula de como marcar sem violência ou catimba, o mais puro catenaccio italiano, onde marcar é uma arte.

Cansaço milanista que fez retornar o grande problema do elenco na temporada: a série de contusões. Robinho e Nesta foram substituídos por falta de condições de prosseguir.

Ibrahimovic pouco fez na 2ª etapa.

Carles Puyol seria puxado pela camisa durante cruzamento concluído com cabeceio pelo próprio capitão. Era o segundo lance gerador de reclamações por parte dos catalães.

Cristian Tello entraria para causar sustos na torcida local na parte final do jogo, mas ouviu reclamações de Messi por não ter servido o argentino.

No final 0x0, com reconhecimento da torcida pelo esforço defensivo do Milan, reclamações justas dos visitantes a respeito do gramado cronicamente ruim de San Siro e pelos duvidosos lances de penalidade ignorados pelo árbitro.

Agora a decisão vai para o Camp Nou de Barcelona, onde seguramente a postura do Barça será outra, com gramado perfeito, menos preocupações defensivas de Guardiola e com um Milan que tentará repetir a partida defensiva perfeita, sabendo-se lá com quais jogadores poderá contar o técnico Massimiliano Allegri.

 

Olympique Marseille 0x2 Bayern Munique

Não seria fácil para o 9º colocado da Ligue 1 francesa segurar o todo-poderoso Bayern, nem mesmo jogando em casa, no Estádio Vélodrome de Marselha, parcialmente interditado para reformas.

O Bayern construiu o placar de forma tranquila, com um gol em cada tempo a cargo de Mario Gomez e Arjen Robben.

Com o placar, o Bayern praticamente se garantiu nas semifinais para fazer duelo de titãs contra o Real Madrid.

A ressaltar o momento certeiro de recuperação dos bávaros na temporada. A equipe do técnico Jupp Heynckes teve início de época avassalador, viu seu desempenho cair vertiginosamente, perdendo a liderança da Bundesliga para o Borussia Dortmund, mas volta a jogar seu melhor futebol na hora certa.

Na próxima semana a 2ª perna dos confrontos de quartas de final.

NADA QUE O SOBRENATURAL DE ALMEIDA NÃO FIZESSE: MEUS PALPITES PARA AS 4ª´S DE FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE.

Bastou a definição dos confrontos das 4ªs de final da Champions League e já teve início o show de palpites e frases de efeito. Possíveis surpresas são apontadas na mesma esteira das certezas absolutas.

Eis os confrontos:

Milan x Barcelona
Apoel x Real Madrid
Bayern x Olympique
Benfica x Chelsea

O que se pode apontar como surpresa nesses jogos?

O Milan 7 vezes campeão da Champions, atual campeão italiano e líder da atual temporada eliminar o Barcelona seria uma surpresa tão grande assim?

O Benfica com duas Champions na bagagem e outras 5 finais, ser eliminado por um Chelsea que vinha aos frangalhos até atropelar o Napoli nas 8ª´s de final ou vice-versa?

Ou quem sabe o maior clube francês, único do país a vencer uma Champions League, conseguir equilibrar a disputa contra o poderoso Bayern?

Favoritos existem. O favorito dentre os favoritos também existe. Mas exceto o Apoel eliminar o Real Madrid, nada do que acontecer pode ser considerada uma clamorosa surpresa.

Mas mesmo ele, mesmo o pequenino Apoel, que já teve que superar tantos obstáculos para chegar onde chegou, pode sonhar e se agarrar a algo que apenas no futebol ele pode encontrar: O imponderável.

Aquele pequeno detalhe que transforma do dia para noite o Davi em Golias.

Pois o futebol vive e se enriquece também nas surpresas.  Que o digam Once Caldas e LDU campeões da Libertadores. São Caetano vice da Libertadores. O Monaco vice campeão da própria Champions League e tantos outros casos.

Terminada a explanação, aponto o óbvio favorito Barcelona para levar mais um título. Mas não é isso que meu 6º sentido me diz.

E no futebol do “Sobrenatural de Almeida” o 6º sentido deve ser levado muito a sério.

Quando Guardiola diz que gostaria de evitar o confronto contra o Milan e no sorteio cai justamente o time italiano no caminho barcelonista, meu 6º sentido fica aguçado. Aguçado e não me deixa calar diante do anseio em dizer que o Milan deverá eliminar o melhor time do planeta.

O mesmo 6º sentido me diz que a sensacional classificação do outrora moribundo Chelsea contra o Napoli, fará o único inglês vivo na competição chegar gigante contra o tradicionalíssimo Benfica. Aqui não apenas isso, mas alguns fatores técnicos e comportamentais.

Dono de uma tradicional panela de talentosos jogadores veteranos que derrubam qualquer técnico que ouse confrontá-los, o Chelsea vinha compadecendo da falta de vontade de seu trio de craques: Drogba, Lampard e Terry. Bastou o técnico Vilas Boas cair e o trio voltou a atuar em alto nível, sendo os responsáveis diretos pela grande classificação diante do Napoli. De desacreditado a um franco atirador de altíssimo nível. Chega o Chelsea às 4ª´s de final como o mais venenoso dos times.

Já em relação aos outros dois confrontos o meu 6º sentido nada aponta. Sobra então espaço para a razão trabalhar mais tranquilamente.

Apesar de não ser surpresa pelos motivos apontados acima, é fato que o Olympique não tem um time a altura do Bayern de Robben e de um renovado Ribery.

Bem como não seria apenas uma surpresa como o Monaco em 2004, mas uma enorme, astronômica, bíblica surpresa o pequenino Apoel eliminar o 2º melhor time do planeta.

Então ficamos assim. Meu 6º sentido apontando Milan eliminando o Barcelona e o Chelsea desbancando o Benfica. Já minha razão atuando em prol do óbvio, com o Bayern batendo o Olympique e o Real Madrid destroçando o Apoel.

Teremos então nas semifinais: Milan X Chelsea e Bayern X Madrid

Não me peçam os números da mega sena. Grato!

UCL – SORTEIO DAS QUARTAS DE FINAL: TUDO DO BOM PARA O REAL MADRID, TUDO DE RUIM PARA O MILAN

Não poderia ter sido melhor para o Real Madrid, não poderia ter sido pior para o Milan.

Rumo a Munique

Foi realizado nesta manhã na Suíça o sorteio para as quartas-de-final da UEFA Champions League. Eis as chaves:

 

APOEL x Real Madrid

O Real Madrid agradece de joelhos. Pegou o adversário mais fraco, menos tradicional e, de quebra, só poderá enfrentar o arquirrival Barcelona na final.

 

Olympique Marseille x FC Bayern

Após sobreviverem a Internazionale e FC Basel (apesar de goleada histórica na partida de volta em casa), franceses e alemães se enfrentam.

Se a vitória do Bayern sobre o Basel por 7×0 não tiver sido fogo de palha, os alemães levam a vaga para enfrentar, muito provavelmente, o Real Madrid nas semifinais.

 

Benfica x Chelsea

Os portugueses não tiveram tanta moleza contra o Zenit. O Chelsea ganhou moral após virada no placar agregado contra o Napoli, mas estão claudicantes na Premier League. Possivelmente, o duelo mais imprevisível.

 

Milan x Barcelona

Enfrentar-se-ão novamente após a fase de grupos (2×2 em Barcelona e 3×2 Barça em Milão). Apesar de pequeno calor que os milanistas impuseram sobre o Barça, não foram páreos para Lionel Messi e companhia. O Milan tem a seu favor apenas tradição e sede de vingança de Zlatan Ibrahimovic e Mark Van Bommel contra o Barcelona de Josep Guardiola. De resto, em condições normais de temperatura e pressão, o Barça leva a vaga e a Itália vai chorar na cama assistindo as semifinais pela TV.

 

Possíveis semifinais:

APOEL ou Real Madrid x Olympique Marseille ou Bayern

Benfica ou Chelsea x Milan ou Barcelona

INTER: O RETRATO DE UMA TEMPORADA. NAPOLI: O FIM DE UM SONHO

Em péssima semana para o futebol italiano, Internazionale e Napoli veem seus sonhos de grandeza esvaecerem nas partidas de volta das oitavas de final da UEFA Champions League.

Chelsea vira para cima do Napoli no placar agregado e vai às quartas da UCL

Tudo estava bem para o calcio no principal torneio europeu de clubes. Tudo caiu na dura realidade para o ex-melhor centro de futebol profissional do mundo em apenas uma semana.

A começar pelo Milan na semana anterior, quase sucumbido por um Arsenal renascido, apesar de quase sem esperanças na UCL

Quase! Eis a palavra mágica que não deixa de ser relevante quando se está vencendo partida de 180 minutos por 4×0 na metade do caminho percorrido e se leva sufoco de placar agregado de 4×3 em apenas 45 minutos de peleja.

O que dizer então da Inter?

Equipe capaz de derrotar o líder da Série A, o próprio arquirrival Milan, no campeonato nacional ou de recuperar-se de forma marcante na primeira metade da temporada.

Repentinamente, algo de estranho acontece e as derrotas inexplicáveis para adversários não tão expressivos voltam à pauta nerazzurra.

Foi sob tal atmosfera de dúvidas que o time de Massimo Moratti retornou do recesso invernal da Champions para reiniciar seu caminho na competição já na fase eliminatória.

O adversário era o Olympique Marseille, apenas o 8º colocado da Ligue 1 francesa. Na perna inicial da chave em Marselha, vitória dos franceses por 1×0.

A situação para o jogo de Milão era trivial. A Inter necessitava de vitória simples para levar o jogo para a prorrogação.

A partida permanecia dramática para os torcedores interistas até os 30 minutos do 2º tempo quando Diego Milito abriu o placar em momento providencial.

Fim do drama interista?

Pelo contrário. O que havia acontecido até então era apenas aperitivo do final atordoante para a equipe local.

Cruelmente para os tifosi nerazzurri no Giuseppe Meazza, Brandão empataria aos 92 minutos de jogo.

O gol de pênalti de Giampaolo Pazzini não serviria para nada mais.

Empate agregado em 2×2 e vitória francesa em gols fora de casa.

Grande feito para o técnico Didier Deschamps.

Nova decepção para Claudio Ranieri, o segundo treinador interista na temporada.

Mas o que se viu em Milão foi retrato da Inter da atual temporada: confusa, irregular e sem motivos para despertar confiança.

Foi assim com Gian Piero Gasperini, não é muito melhor com Claudio Ranieri.

Com a eliminação, as especulações sobre a mudança de treinador ao final da temporada bombam como nunca na mídia. O nome mais cotado por ora? André Villas Boas, que possui a simpatia de Massimo Moratti. Parece não haver futuro para Ranieri no atual emprego.

Decepção em Milão, decepção em Nápoles.

Após grande vitória sucedida por festa da torcida, o Napoli sucumbiu em Londres contra o Chelsea, que salvou a honra inglesa na UCL.

Surpreendentemente, talvez por força de declarações de outsiders do clube (leia-se principalmente Luiz Felipe Scolari), conforme definiu o capitão John Terry, a respeito do ambiente infernal de trabalho em Stamford Bridge, a equipe azul londrina foi à luta com determinação para reverter placar agregado de 3×1 para os napolitanos.

Didier Drogba abriu o placar aos 28 minutos e o próprio capitão John Terry ampliou aos 2 minutos da 2ª etapa.

Placar que já garantia o Chelsea nas quartas-de-final.

Mas o Napoli é tinhoso e conseguiu o empate aos 10 minutos com Gokhan Inler.

O Napoli levava a partida até os 75 minutos, quando Frank Lampard fez o terceiro.

Prorrogação à vista.

E foi demais para o esforçado, porém limitado Napoli. Branislav Ivanovic marcou o gol da classificação dos londrinos.

Bom para o Chelsea, bom para o futebol inglês e excelente para o técnico Roberto di Matteo, que tentará mostrar para Roman Abramovich que é apto ao emprego de forma efetiva. Só que para isso deverá ter jogo de cintura para domar as feras do elenco que, segundo Scolari, mandam no time. É aquela velha história, não há dinheiro que pague ter que conviver em ambiente de trabalho ruim.

De resto, o encerramento das oitavas da Champions apresentou apenas uma pequena surpresa. Pequena porque trata-se de Bayern de Munique.

Enfim, após má fase na segunda metade da temporada, além de fraca apresentação contra o FC Basel na Suíça (derrota por 1×0), especulava-se sobre eventual surpresa que o time da Basileia poderia preparar para os bávaros.

Esqueceram de avisar o alemão Mario Gomez, que fez 4 gols na vitória de 7×0 do Bayern sobre o Basel.

Ressurgem das cinzas os nunca desprezíveis alemães da Baviera.

E o Real Madrid fez 4×1 no CSKA Moscou após empate por 1×1 na Rússia. Foram dois gols do fantástico Cristiano Ronaldo, além de boa atuação de Ricardo Kaká.

Desempenho de Kaká que não passou despercebido por José Mourinho. O treinador português lembrou de todo o esforço e trabalho duro que o brasileiro tem feito para recuperar-se e triunfar no Madrid, assim com fizera no Milan.

Eis os oito classificados para as quartas-de-final da atual edição da UCL: Milan, Benfica, APOEL, Barcelona, Bayern, Olympique Marseille, Chelsea e Real Madrid.

O sorteio das quartas acontece amanhã na Suíça.