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Video-game nas Olimpiadas?

Se liga na matéria do GEEK.COM:

Por Stella Dauer

Em uma seção de fotos para um jogo da Sega, baseado nos Jogos de Inverno de Vancouver de 2010, quatro atletas foram questionados sobre a aceitação dos jogos eletrônicos como esporte oficial e sua inserção nos Jogos Olímpicos. As opiniões dividem a classe.

Segundo o blog Game Life, da revista Wired, os atletas que possuem videogame foram os mais positivos. O praticante de snowboard, Matthew Moroison, acredita que jogar seja um esporte e considera os jogadores profissionais “fenomenais” quando assiste torneios ou quando tenta sobreviver por mais de 10 segundos no título Call of Duty.

Porém, não sabe o que dizer sobre as Olimpíadas: “Tenho minhas dúvidas. Atletas podem usar a força bruta para vencerem, enquanto que no jogo você tem que usar mão-olho para coordenar e estratégia, mas é menos físico. Então eu não sei”, comenta.

Lindsey Vonn, esquiadora de descida livre, vai além e acha que os games são mesmo um esporte, já que jogar é um ato competitivo. Mas também titubeia na hora de colocar os gamers nos Jogos Olímpicos: “Eu não sei. Se fosse aberta a discussão, haveria a questão de quais jogos seriam esportes olímpicos. Devem haver milhões de jogos [não-eletrônicos] que também poderiam ser [olímpicos], como o pôquer, e isso poderia gerar muitos protestos”, afirma. Mas a atleta se mostra interessada, caso a proposta se torne realidade: “Se os jogos eletrônicos fossem esportes olímpicos e o esqui fosse um deles, eu definitivamente poderia tentar uma medalha de ouro no esqui virtual”.

Já aqueles que sequer jogam foram opositores convictos. “Não concordo porque o esporte precisa de domínio físico. Você não pode simplesmente imitar um esporte, toda a noção de esporte envolve praticá-lo. Você pode fazer competições de jogos eletrônicos, mas ser um esporte olímpico é exagerar um pouco. Jogar ainda é diversão para as pessoas e é definitivamente um entretenimento, mas como esporte verdadeiro eu acho que não serve”, foram as palavras de Kristina Groves, patinadora de velocidade.

Seth Wescott, praticante de snowboard, concorda com a colega: “Tenho que discordar. Acho que existem toneladas de habilidades únicas em jogar, como velocidade, coordenação mão-olho e destreza nos diferentes comandos. Mas eu levei um bom tempo aplicando isso na vida real, o verdadeiro esforço físico dos esportes”, disse.

Segundo o site Switched, apesar da divisão equilibrada das respostas, fica claro que nenhum dos atletas concordou completamente com a idéia. O consenso geral foi o de que os jogos eletrônicos não envolvem o mesmo esforço físico e habilidades que os esportes “reais” que praticam, tornando os games “indignos” de pertencerem às Olimpíadas.

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A união das vertentes já existe:

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E o feroz aí, concorda em jogar um playstation nas Olimpiadas?

Pira na Chulipa – Mulherada do meu Brasil!

Foto: fonte site Terra

– Todas as honras dessa Olimpiada tem que ser para vocês, e pro Cielo tambem, mas não ha como negar a força, vontade, e claro, a vibração dessas meninas do nosso Brasil.

– A primeira das nossas guerreiras veio com o bronze de Ketleyn Quadros no judô, tambem tivemos uma medalha inédita na vela classe 470F com Fernanda Oliveira e Isabel Swan, e no taekwondo com Natália Falavigna. Nossas meninas do futebol nos presentearam com uma prata, prata essa que foi batalhada, suada, e assim, valorizada. E pra finalizar dois ouros fabulosos com Maurren Higa Maggi no salto em distância e nossa seleção de volei, que ontem se redimiu daquela virada “impossivel” contra a Russia 4 anos atraz, e expurgou de vez as bruxas.

– Aproveitando, felicíssimo aniversário Mari, que junto com Fabiana, Sheilla (sensacional), Fofão, Paula Pequeno e cia destruiu as americanas em 3 sets a 1, pois é, 99% perfeito, já que foi o unico set perdido na competiçâo, o time debulhou quem veio pela frente, e mostrou que realmente volei é nosso segundo esporte (ou já se tornou o primeiro?)

– O Brasil finalizou as olimpiadas com 15 medalhas, em vigésimo terceiro lugar, veja como ficou o quadro de medalha até a trigésima posição:

País Ouro Prata Bronze Total
China 51 21 28 100
Estados Unidos 36 38 36 110
Rússia 23 21 28 72
Reino Unido 19 13 15 47
Alemanha 16 10 15 41
Austrália 14 15 17 46
Coréia do Sul 13 10 8 31
Japão 9 6 10 25
Itália 8 10 10 28
10º França 7 16 17 40
11º Ucrânia 7 5 15 27
12º Holanda 7 5 4 16
13º Jamaica 6 3 2 11
14º Espanha 5 10 3 18
15º Quênia 5 5 4 14
16º Belarus 4 5 10 19
17º Romênia 4 1 3 8
18º Etiópia 4 1 2 7
19º Canadá 3 9 6 18
20º Polônia 3 6 1 10
21º Hungria 3 5 2 10
21º Noruega 3 5 2 10
23º Brasil 3 4 8 15
24º República Tcheca 3 3 0 6
25º Eslováquia 3 2 1 6
26º Nova Zelândia 3 1 5 9
27º Geórgia 3 0 3 6
28º Cuba 2 11 11 24
29º Cazaquistão 2 4 7 13
30º Dinamarca 2 2 3 7

– Quem sabe não teremos uma melhora em Londres!

Abraços pra Geral

Pira na Chulipa – Magi de OURO !

Foto do site do Terra
– Claro que participar é importante, mas ninguem tem duvida que vencer é muito melhor.

– Hoje Maurren Higa Magi, entrou pra história como a primeira medalhista de ouro do nosso país em toda história, e a quarta do atletismo brasileiro, e ouviu o hino nacional ser tocado no fabuloso Ninho de Pássaro em Pequim.

– Depois de passar por momentos dificeis, no caso do dopping em 2003, ela chegou a cogitar parar de competir. Mas com o brio que tem todo campeão, ela não desistiu, e foi recompensada com o posto mais cobiçado de um atleta.

– Com um salto de 7.04 m, ela ganhou por 1 cm da russa Tatyana Lebedeva e se sagrou nessa Olimpiada com uma volta por cima de uma verdadeira campeã !!!

– Magi, você é ouro menina !!!

– Quadro de medalhas (primeiras 10 posições)

País Ouro Prata Bronze Total
China 47 17 25 89
Estados Unidos 30 36 35 101
Reino Unido 18 13 12 43
Rússia 17 17 22 56
Alemanha 14 9 13 36
Austrália 11 14 16 41
Coréia do Sul 11 10 7 28
Japão 9 6 9 24
Itália 7 8 10 25
10º Holanda 7 5 4 16

– Nosso Brasil aparece em 26º agora! Um salto de 10 posições com esse precioso ouro. Valew Maggi!

Abraços pra Geral

Chazino de Coca – Reis de Areia.

Reis de Areia


Os Reis das praias chinesas.

Não nego, minha paixão no esporte é o futebol. Sou um tanto frustrado por não ter sido jogador de futebol (também por não ter dominado o mundo com uma banda de bons sons). Mas meu coração é muito grande e ao menos no quesito esportes, reservei um lugarzinho para uma segunda paixão – o voleibol.

Nosso país é a pátria de chuteiras(até quando?), mas desde a geração de prata de Bernard, Montanaro, Bernardinho e outros, nós começamos a calçar outras indumentárias. Tênis e joelheiras passaram a fazer parte desse universo.

Depois outras gerações consolidaram ainda mais esse esporte como a segunda paixão do brasileiro. Temos hoje, a maior seleção de todos os tempos, ainda que se tente analisar a dimensão dela com as grandes de outros esportes. Duvido que em algum outro esporte, alguma seleção tenha dominado tanto, por tão longo tempo e com tantas conquistas, como a seleção brasileira masculina de vôlei. Mas o vôlei de quadra é papo para outra coluna, hoje quero falar um pouco sobre as praias.

Costumo dizer que se eu tivesse nascido em alguma cidade litorânea ou mesmo tivesse ido morar em alguma delas, hoje eu seria, pelo menos de brincadeira, jogador de vôlei de praia.

Poucos esportes, poucos eventos, poucos espetáculos me fascinam tanto quanto esse jogo onde duas pessoas, tornam-se reis.

Creio ser difícil (aqui, sempre excluindo o futebol que é o maior de todos) haver outro esporte onde a torcida tenha papel tão fundamental na composição do espetáculo. Duvido que alguém ostente a condição de trabalhar num local tão delicioso quanto as areais das praias do circuito.

Acho que o volei de praia é um espetáculo à parte numa competição olímpica. Ele não tem aquele glamour da natação e nem a explosão do atletismo, mas quem mais é “rei” de alguma coisa, além dos reis das praias?

Os reis dessas olimpíadas foram os EUA, que bateram ontem a dupla brasileira Márcio e Fábio. Os americanos eram favoritos contra nosso duo praiano, mas não seriam se a final fosse contra aquela que é a maior das duplas de todos os tempos – Ricardo e Emanuel. Esses disputaram ontem o bronze, com a desconfiança de boa parte da imprensa sobre a dedicação que seria aplicada por eles, já que são a dupla mais vitoriosa do circuito. Mas o que se viu foi um show e uma vitória fácil.

Podemos dizer que foi mais um ouro que nos escapou por entre os dedos. Mas não tem como ousar imaginar que houve pipocada de nossas duplas. Afinal, um Ricardo da vida já fechou, sozinho, um pódio olímpico. Com o bronze de ontem, ele é o único da história a ter um ouro, uma prata e um bronze. Ricardo e Emanuel fazem valer o título de reis das praias.


Emanuel e Ricardo, os maiores.

E não menos importante, até por terem ficado um degrau acima, Màrcio e Fábio merecem todo o louvor, pois eram novatos em olimpíadas e ainda assim derrotaram a maior de todas as duplas e fizeram um jogo equilibrado contra os ótimos Rogers e Dalhausser e caíram de pé.

Palmas para os olímpicos das areias.

É meus nobres ferozes, esse esporte das areias me empolga.

Fico mais uma vez por aqui, aguardando agora que os nossos gênios das quadras nos tragam os tão esperados ouros.

Por enquanto, deixo aqui, aquele abraço,

Pira na Chulipa – O Supremo


– 2 provas mais rápidas das Olimpiadas, 2 recordes mundiais, 2 ouros, 2 certezas, hoje a Jamaica manda nas provas de velocidade, e Usain Bolt se torna o homem mais rápido que passou por esse planeta.

– Fruto de um cuidado que a Jamaica passou a ter com seus atletas, que vai desde o nascimento, selecionando pelo esteriótipo, dando condições, tratamento e o acompanhamento devido. A Jamaica, que não é nehum pais de primeiro mundo, nos mostrou que com vontade e auxilio pode se chegar muito longe, e muito “rápido”.

– Ele não teve pena de ninguem, sabia do seu potencial absoluto, brincou nas provas que antecederam as finais, alguns o chamaram de arrogante pelo seu modo de lidar com as pessoas, eu o continuo chamando de Bolt, de raio.

– Desde de Carl Lewis não se via algo assim, não, melhor, com dois recordes mundiais, e se tem recorde mundial dificil de bater, são os dessas provas, que testam os limites do ser humano até o seu máximo potêncial. Potêncial esse que foi posto a prova por Bolt.

– Parabéns Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo. E com sobras!


País Ouro Prata Bronze Total
China 46 15 22 83
Estados Unidos 28 34 31 93
Reino Unido 17 12 11 40
Rússia 16 16 19 51
Austrália 11 13 14 38
Alemanha 11 8 12 31
Coréia do Sul 10 10 6 26
Japão 9 6 9 24
Itália 6 7 8 21
10º Holanda 6 5 4 15

– Nosso Brasil aparece em 36º, 1 ouro na natação, 1 prata na vela e 5 bronzes, 3 no judô, 1 na natação, e 1 na vela.

Abraços pra Geral