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FUTURO DO BRASIL, O PASSADO DO DREAM TEAM E O REI ELVIS DE SEMPRE.

Olá Ferozes já estão com saudades dos jogos olímpicos? Confesso que foi muito bom ver os jogos das seleções brasileira (ah Brasil, falo mais tarde), argentina, espanhola e claro a americana. No final aconteceu o que todos esperavam, Estados Unidos com o ouro e Espanha com a prata e a grata surpresa de ver a Argentina SEM o bronze. Claro é uma brincadeira de brasileiro, mas assumo que a seleção argentina jogou infinitamente melhor que a brasileira.

Para falar sobre os jogos vamos começar com a seleção brasileira claro. Já é notícia antiga todos sabemos, mas então porque falar sobre o desempenho somente agora. Porque meus amigos queria muito esperar o desfecho das três primeiras posições para comentar sobre um assunto que deixa muitos em dúvida sobre qual lado escolher.

Afinal, a seleção brasileira fez certo em vencer a seleção espanhola e pegar o caminho mais difícil para a medalha? Esse assunto é um daqueles como discutir religião com alguém, nunca se irá se chegar a um consenso porque não há a resposta certa e sim somente grupos com opiniões diferentes. Então na minha humilde opinião eu acho que o Brasil cometeu o erro sim em vencer a Espanha nas quartas. Não somente pelo fato de pegar um caminho mais fácil para a medalha mas também pelos seguintes motivos:

– A seleção espanhol estava entregando na cara larga o jogo no último quarto, então o certo mesmo era o comitê olímpico ter penalizado a Espanha por isso. No último quarto a seleção espanhola estava bem a frente do placar, o Brasil não teria q fazer muito esforço para confirmar sua derrota.

– Muitos falam que a seleção brasileira ganhou com méritos da espanhola. Amigos acordem! O Brasil jogou com muitos dos reservas e mesmo assim conseguiu uma virada incrível no último quarto porque a seleção espanhola deixou. Para acreditar só precisamos comparar a boa performance da Espanha na final contra os Estados Unidos e a performance contra o Brasil.

– A seleção brasileira apresentou muitas falhas, especialmente nas horas decisivas parecia perder o padrão tático e ir muito para o improviso, principalmente pelo excesso de tentativas de bolas de três pontos. Porém acredito que se o Brasil tivesse pegado o outro caminho, venceria a seleção Francesa e talvez até a Russa, portanto estaríamos brigando no mínimo pela medalha de bronze que no caso seria contra a Argentina. rs.

Infelizmente a história foi outra e o Brasil ficou na quinta colocação, agora é bola pra frente e já pensar no próximo mundial e nos jogos olímpicos de 2016. Acredito que a seleção brasileira irá evoluir muito pois tem um ótimo técnico que ajudará o Brasil a ter mais maturidade no basquete.

Quem sabe 2016 Brasil.

DREAM TEAM SÓ HÁ UM.

A seleção americana quebrou alguns recordes este ano, fizeram a vitória com a maior diferença de pontos na história das olimpíadas, Carmelo Anthony foi o maior cestinha de todas as edições e LeBron James foi o primeiro jogador a atingir um triple-double. Porém ainda está para nascer uma seleção que supere o famoso Dream Team de 1992. Esta última seleção americana mostrou e muito seu valor, mas vimos que falta um fator importantíssímo para se igualar ao famoso dream team, a determinação de querer atingir o impossível. Explicando melhor, eu não tive dúvida nenhuma que o ouro não seria americano, mesmo com a boa performance da seleção espanhola acredito que a derrota americana não passou nem perto de acontecer. A seleção americana só passou aperto na partida quando eles relaxaram, foram fazer um esforço maior em determinados tempos que a diferença de pontos voltava para partida.

Então o que quero dizer é, quando o Dream Team atuava não importava o adversário eles sempre estavam em seu alto nível não relaxando na partida, quando um relaxa entrava outro e arrebentava. Na defesa eram implacáveis, tanto que os resultados mostram isso. Eles estavam ali para fazerem o melhor mesmo.

Agora em relação a seleção atual, eu achei um pouco relaxada demais em certos momentos. Muitas tentativas de bolas de três pontos onde não se via um padrão tático de jogo (um pouco de culpa do Coach K). Muitos pareciam estar se preservando, também não dá para culpá-los, a última temporada foi exaustiva para todos devido a greve. Então mesmo isentando eles da culpa, acredito que esse foi o fator predominante para não comparar esta seleção atual com o famoso Dream Team de 1992.

Mas mesmo assim parabéns Kobe, LeBron, Love, Durant, Carmelo, Westbrook, CP3, D-Will, Harden, Chandler, Iguodala e Davis. Pelo merecido ouro olímpico.

NBA 2K13 – DREAM TEAM X 2012 TEAM USA.

Volta e meia veio falar de games aqui no Ferozes, especialmente de basquete. Na última vez falei sobre games foi quando divulguei  a capa da nova edição do NBA 2K13. Foi anunciado recentemente pela 2K que Jay-Z ficou com o cargo de produtor executivo do jogo. O rapper chegou e já chegou dando ordem, Jay-Z pediu que fosse criado um modo de jogo para que o famoso Dream Team de 1992 enfrente a atual seleção americana. Assim quem sabe acabar com toda essa conversa envolvendo o assunto.

Gostei muito dessa inovação e não vejo a hora do jogo ser lançado.

Dream Team no NBA 2K13

ELVIS MORREU, MAS NÃO MORREU.

Fez esta semana 35 anos da morte de Elvis Presley e como de costume milhares de fãs fizeram vigília em frente a casa do rei do rock em Memphis. Nada mais bonito que uma legião de fãs lembrando e revivendo seus maiores ídolos. Com isso deixo aqui uma musica marota do Elvis para apreciarmos. Até a próxima Ferozes.

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See ya.

E AGORA BRASIL?

Por Thiago Medeiros.

E agora Brasil?

A torcida brasileira ainda espera uma grande apresentação da nossa seleção de basquete nestes jogos olímpicos. No meu caso, para ser mais preciso, desde a partida em que vencemos a Argentina no Torneio classificatório para Londres. Aquele jogo foi memorável, e sem os medalhões da NBA.


Alex precisa aparecer mais no ataque.


Até agora, o que vimos foi um time nervoso e que se precipita muito durante a partida. Cheio de jogadores experientes, parece que falta justamente o contrário, maturidade e calma. Há tempos não participamos dos jogos, isso pode ser usado como desculpa, mas no fim das contas é tudo basquete, e o talento está lá, logo, deveríamos nos apresentar melhor. O importante é que vontade não está faltando, o time tem brigado muito na quadra, mas há uma extrema necessidade de ser mais assertivo no ataque, e principalmente de utilizarmos nossos ótimos pivôs com mais frequência.

O ataque vem sendo o principal problema. Apesar da grande fase de Marcelinho Huertas, que brilhou na última vitória da equipe brasileira contra os donos da casa, a Grã-Bretanha, ao marcar 13 pontos e distribuir 8 assistências, o resto do time precisa acompanhar. As bolas de três, um dos fortes do esquadrão de Ruben Magnano, não vem caindo. O técnico brasileiro revela sua preocupação em suas declarações sobre o assunto. “Não é um aproveitamento percentual normal. Até porque todos esses jogadores jogam em times que têm aproveitamento em um nível normal”, explicou Magnano. Huertas também comentou sobre esse problema da seleção, “São situações que nos deixam em alerta, essa de o arremesso não entrar”, revelou.

Leandrinho e Thiago Splitter atuam melhor no último jogo, mas no geral ainda estão em forma mediana, apenas o suficiente até então para garantir vitórias apertadas. E Thiago não fez questão de tapar o sol com a peneira após a partida. “Não temos desculpa, jogamos mal”, disse. Para a sequência do torneio, precisaremos de mais. Nenê tem sido um monstro na defesa, mas precisa ser mais envolvido no ataque.


Splitter melhorou seu desempenho no último jogo.

Por falar e defesa, este é o ponto forte da seleção. E se a ofensiva vai mal, por que não ressaltar o que está indo bem? “O Magnano gosta de ver a gente defendendo bem. Ganhamos porque tomamos 62 pontos, não porque fizemos 67 pontos”, ressaltou o ala-pivô Guilherme Giovannoni.

O próximo jogo da seleção brasileira será nesta quinta-feira contra a Rússia, a partida está marcada para as 12h45 (horário de Brasília). O Brasil ainda vai enfrentar a China e a Espanha, que vem bem e atuando com consistência.No mesmo dia, a Grã-Bretanha irá enfrentar os espanhóis.

Vai Brasil!

A ABERTURA OLÍMPICA DE LONDRES

Em tempos olímpicos, a coluna desdobra-se para comentar os fatos marcantes dos jogos estivais em andamento na cidade de Londres.

Sim, Londres, a capital britânica e uma das capitais do mundo, pela sua história e importância, promoveu estrondosa festa de abertura.

E que festa!

Os formais britânicos trataram de levar às vistas do mundo toda sua cultura, por sinal riquíssima e, principalmente, altamente consumida em todo mundo.

Resultado da brincadeira: o planeta viu uma das mais grandiosas e, provavelmente, a mais legal abertura de jogos olímpicos já realizada.

Fogos ao redor do Estádio Olímpico

Sim, legal. E isso é fácil de explicar, a partir do momento em que muita gente se identificou com algo (ou com tudo) que os britânicos levaram ao Estádio Olímpico.

Basta recordar que a abertura londrina mostrou desde a Revolução Industrial (matéria obrigatória no ensino fundamental de qualquer jovem que frequente a escola), passando pela vasta cultura de massa produzida em terras da rainha. Que tal aquela chuva de Mary Poppins aterrisando sobre Londres ou James Bond escoltando a própria Rainha do Palácio de Buckinham ao Estádio ou ainda Mr. Bean como membro da Orquestra de Londres imaginando-se no filme Carruagens de Fogo ao executar sua trilha sonora? Tudo isso sem mencionar a história do rock pop do país e seu desfile de super astros que moldaram o comportamento do mundo desde o século XX com direito a apresentação ao vivo de Paul McCartney.

Rowan Atkinson e seu eterno Mr. Bean

Basta ler a pequena lista de atrações citada acima para perceber que a cultura britânica é altamente consumida em todo o mundo. Em outras palavras, todos que assistiram a abertura do evento, sentiram-se identificados de alguma forma durante as 3 horas de espetáculo.

Por isso que a festa londrina, além dos aspectos técnicos impecáveis, pode ser considerada como a mais descolada de todos os tempos, apesar de toda a formalidade britânica.

Sua Majestade, a Rainha

Não concorda? Que tal as delegações das mais diversas partes do mundo desfilarem ao som de West end girls, mega sucesso dos anos 80 da dupla eletrônica Pet Shop Boys?

Londres eleva os padrões de qualidade das aberturas olímpicas com classe, bom humor, precisão técnica e modernidade que conquistaram o mundo.

Pior para os anfitriões vindouros, especialmente o Rio de Janeiro, que terão que se desdobrar para fazer algo tão grandioso. No caso brasileiro, como competir com uma cultura maciçamente disseminada mundo afora como a britânica?

NADA DE SURPRESAS

Nada de surpresas por enquanto nas olimpíadas. A selecão americana ganhou, a brasileira ganhou, a argentina ganhou e a espanhola ganhou. Alguns resultados não foram tão fáceis quanto imaginava, pensando bem, somente a seleção brasileira teve um sufoco para conseguir a vitória.

Estados Unidos 98 x França 71.

Na verdade o jogo nem teve muita graça de ver. Não que o Estados Unidos estava um Dream team em quadra, estavam bom, mas também a seleção da França parece que tinha entrado em quadra com a derrota na cabeça.

Para não afirmar isso completamente dou o crédito a seleção francesa pela garra no primeiro quarto da partida, só é uma pena que não tentaram manter o mesmo gás no restante. No primeiro quarto não vi muita vontade da seleção americana, talvez uma tática, mas somente Kevin Durant estava com vontade de atacar mesmo. Tyson Chandler fazendo um bom papel na defesa ficou nitído como a seleção americana seria melhor se tivesse dois pivôs de função, Dwight Howard faz mesmo falta.

Com uma defesa mais forte e inúmeras tentativas mal sucedidas de bola de três do time francês, o time americano abriu 10 pontos de diferença com algumas atuações de Kobe e LeBron. No terceiro quarto o show começou e com isso abriram 20 pontos de diferença com o bom trabalho de Kevin Durant e Kevin Love.

No último quarto o jogo já não tinha tanta graça, tanto que Kobe e LeBron nem entraram em quadra, James Harden e Russel Westbrook ganharam mais minutos e abusaram de muitos erros de chutes forçados, mas já era tarde e o placar estava longe para a França que nada pode fazer.

Dados da partida.

Pontos:
Kevin Durant – 22 pontos
Kevin Love   – 14 pontos
Kobe Bryant  – 10 pontos

Rebotes:
Kevin Durant – 9
Tyson Chandler – 9
Carmelo Anthony – 7

Assistências:
LeBron James – 8
Deron Williams – 6
Russell Westbrook – 3

Brasil 75 x Australia 71
Foi sofrido, tipo Corinthians em decisão, depois de 16 anos o Brasil estava nas olimpíadas novamente. Com todos os astros, com um ótimo técnico e um bom banco. Quem não confiaria na seleção brasileira, porque não confiar que eles podem derrotar Espanha, Argentina, França ou Lituânia.

Mas antes o adversário foi a Austrália que começou o jogo muito bem por sinal. Abrindo 6 pontos de liderança logo de cara os brasileiros pareciam estar um pouco perdidos, mas foi com o ponto de Leandrino, que teve altos e baixo na partida, que a seleção começou a se concentrar no jogo. E com uma diferença sempre beirando na casa dos cinco pontos a Austrália liderou praticamente o quarto inteiro, somente nos segundos finais do quarto com uma cesta de Marcelinho que a diferença caiu para apenas um ponto.

O jogo estava feio, com muitos erros de ambas as seleções o Brasil só conseguiu virar o placar quando faltava 6 minutos para o término do quarto com o placar de 36 a 35 para os brasileiros

Com um terceiro quarto relativamente fácil para os brasileiros contando com boas atuações de Nenê e Varejão o drama veio mesmo no último período quando erros bestas de Leandrinho e companhia quase entregaram o jogo para os australianos. Por competência ou sorte o Brasil fechou a partida com 75 a 71, Huertas com certeza foi o destaque positivo da partida, mas foi muito bom ver que os atletas da NBA não estão fazendo corpo mole nessas olimpíadas, coisa que muitos de nós tínhamos receio.

O que falar sobre essa partida, Brasil mostrou que para uma seleção que busca a medalha ainda precisa melhor muito. Talvez tenha sido o fator da estréia e espero que com essa vitória faça a seleção relaxar mais um pouco em quadra. Gostaria de ver mais a atuação de Taylor, afinal Huertas não pode carregar o time inteiro por todo o tempo no jogo. Leandrinho cometeu erros infantis assim como na última copa do mundo da FIBA, Leandrinho foi novamente querer decidir sozinho no mano a mano. Ele não é Kobe Bryant, tomara que Rubén Magnano veja isso e deixe a bola para Huertas decidir o que fazer nos minutos finais.

Mas tirando esses contras, acredito que a seleção brasileira irá crescer nos jogos, pois é necessário porque com essa última perfomance não é o suficiente para derrotar as seleções argentina e espanhola.

Dados da partida.

Pontos:
Leandrinho – 16
Huertas – 15
Varejão – 12

Rebotes:
Nenê – 7
Splitter – 7
Varejão – 7

Assistências:
Huertas – 10
Leandrinho – 1
Varejão – 1

Huertas foi o destaque brasileiro na partida.

Outros resultados.

Argentina mostrou seu valor e esmagou a Lituânia por 102 a 79. E a seleção espanhola, que contou com uma ótima atuação de Paul Gasol, derrou a seleção da China por 97 a 81.

É isso ae Ferozes, espero que estejam acompanhando os jogos olímpicos.

See ya.

DREAM TEAM 20 ANOS


Há 20 anos o mundo mudou, há 20 anos o mundo se maravilhou e há 20 anos o mundo conheceu a melhor seleção de basquete da história.

Parece estranho começar este post sobre o Dream Team com uma frase bem clichê, mas irei. Como o tempo passou rápido, como o tempo mudou a história dos esportes onde faz que muitos esqueçam aqueles que um dia já foram lendas. Em muitos esportes vejo uma prática muito comum onde novos esportistas com tão pouco tempo de carreira e mais propaganda são comparados com lendas do esporte que já conquistaram e provaram tudo e mais um pouco. Isso claro é culpa da imprensa esportiva que adora criar uma polêmica e assim sempre ter temas para discutir.

Na NBA não é diferente, como estamos cansados de ver matérias onde sempre questionam se Kobe Bryant, LeBron James ou outros jogadores são melhores que Michael Jordan. Verdade ou não, quem chega perto ou não, acho comparações como essas totalmente uma perda de tempo.

Recentemente Kobe Bryant em Pré-Olímpico com a seleção americana afirmou com todas as palavras que a seleção de 2012 poderia sim vencer o Dream Team. Pronto, isso deu pano pra manga para mais de uma semana, era tudo que os canais esportivos queriam. Foi um vai e vem danado da mídia levar os comentários para os jogadores que até parecia primário de colégio quando um colega fala mal do outro. Kobe foi duramente criticado pelo seu comentário pela mídia, afinal quem iria vencer o maior time de basquete da história. Mas Kobe, nada burro, deu a seguinte declaração quando questionado novamente pelo seu comentário: “Eu não disse que venceriamos eles em uma série de 7 jogos, e sim estou falando de 1 jogo contra o Dream Tem. Hoje temos a característica de um jogo mais veloz e isso seria uma tática que usaríamos contra eles, LeBron marcaria Magic Johnson e eu marcaria Michael Jordan. Em um jogo tudo é possível.”

Até ai eu não achei que Kobe falou nada demais, independente quem é melhor ou não em somente um jogo, e ainda sonhando, tudo realmente é possível.


Mas não estamos aqui para falar sobre isso Ferozes, não estamos aqui para comparar ninguém e sim vangloriar aqueles jogadores que fizeram história e serviu de sonho de muitos garotos que hoje estão brilhando na NBA. Afinal todo esporte precisa de lendas.

Com uma campanha impecável no Pré-Olímpico e nas próprias Olimpíadas a seleção norte americana deixou muito claro sua mensagem na história. Que vieram para ser a melhor seleção do mundo de todos os tempos. Mesmo tendo um time só de astros, a dedicação de cada jogador aos jogos são uma demonstração perfeita que por mais astros que sejam devem sim se esforçar ao máximo para conseguir o melhor.

E que elenco estamos falando. Mesmo muitos sabendo de cor, nunca me canso se apresentar o roster desta seleção mágica:

Point Guard: Magic Johnson e John Stockton.

Shooting Guard: Michael Jordan e Clyde Drexler.

Small Forward: Larry Bird, Scottie Pippen e Chris Mullin.

Power Forward: Charles Barkley, Karl Malone e Christian Laettner.

Center: David Robinson e Patrick Ewing.

Coach: Chuck Daly.

Somente nesta foto há 14 títulos da NBA.

Com todos esses astros essa seleção já começou com o “sangue nos zoio” no Pré-Olímpico onde derrotou todos seus adversários de forma mais que inconstestável:

Jogo 1. 28/06/1992 – USA 136     x    Cuba       57  – 79 pontos de diferença
Jogo 2. 29/06/1992 – USA 105     X    Canadá     61  – 44
Jogo 3. 30/06/1992 – USA 112     X    Panamá     52  – 60
Jogo 4. 01/07/1992 – USA 128     X    Argentina  87  – 41
Jogo 5. 03/07/1992 – USA 119     X    Porto Rico 81  – 38
Jogo 6. 05/07/1992 – USA 127     X    Venezuela     80  – 47

Charles Barkley foi o cestinha do Pré-Olímpico com 16.3 pontos por média sendo 98 ao total, em segundo ficou Karl Malone com 14.8 pontos em média e 89 no total.

No quesito rebotes temos o mesmo quadro Charles Barkley em primeiro com 6.7 em média por jogo sendo 40 no total, em segundo Karl Malone com ume média de 5.8 por jogo sendo 35 no total.

Já Magic Johnson foi o líder em assistências com 54 seguido por Scottie Pippen com 37.

Agora você pode pensar que esses números não são expressivos por se tratar de apenas um Pré-Olímpico contra seleções que quase todas não são tradicionais. Pois bem, vejam os números da campanha nas Olimpíadas.

Jogo 1. USA 116     x    Angola     48   – 68 pontos de diferença
Jogo 2. USA 103     x    Croacia    70  – 33
Jogo 3. USA 111     x    Alemanha   68  – 43
Jogo 4. USA 127     x    Brasil     83  – 44
Jogo 5. USA 122     x    Espanha    81  – 41
Jogo 6. USA 115     x    Porto Rico 77  – 38
Jogo 7. USA 127     x    Lituânia   76  – 51
Jogo 8. USA 117     x    Croacia    85  – 32

Nas estatísticas temos um cenário parecido com o do Pré-Olímpico.

Charles Barkley líder em pontos com uma média de 18.0 por jogo seguido por Michel Jordan com uma média de 14.9.

Karl Malone e Patrick Ewing lideraram em rebotes com uma média de 5.3 rebotes por jogo.

Em assistências quem liderou aqui foi Scottie Pippen com 5.9 assistências por jogo e em segundo ficou Magic Johnson com médias de 5.5.

Acho que depois de vermos números tão assombrosos percebemos que realmente o Dream Team foi a melhor seleção de todos os tempos na história do basquete. Até hoje nenhuma seleção conseguiu chegar perto de números tão altos, mas quem sabe um dia. Afinal tudo é possível.

É isso ai ferozes, espero que tenham gostado, vamos continuar acompanhando por aqui a campanha da seleção americana e brasileira nas Olimpíadas e torcer para que nosso Brasil suba ao pódio e conquiste a medalha.

See ya.