O voo clássico de Robin van Persie contra a Espanha (Google)
Dando sequência aos especiais pós-Copa, a Adidas, uma das principais fornecedoras de material esportivo da maioria das seleções que estiveram no Mundial, lançou um vídeo de encerramento com grandes momentos do torneio, protagonizados por seus jogadores-propaganda.
Entre eles, estão gols de Lionel Messi, Robin van Persie, Thomas Müller, Di María, Bastian Schweinsteiger, além dos golaços da revelação colombiana James Rodríguez.
Detalhe: todos sob a ótica de um efeito bacana, acompanhado de uma trilha pra lá de matreira.
É inegável que as maiores expectativas em torno de atuações individuais nesta Copa se dão em torno de Neymar, Messi e CR7. Como já destaquei em textos recentes, Alemanha, Espanha e Holanda possuem equipes excelentes, mas não contam com um “fora de série” e apostam suas fichas na força de seus conjuntos.
Na estreia brasileira Neymar não foi brilhante, mas quando precisou mostrar seu talento, ele não decepcionou. A mesma coisa aconteceu com a Argentina de Messi. Se o ex melhor do mundo não encheu os olhos com sua atuação, lhe bastou apenas um momento de brilho pra encaminhar a vitória hermana na estreia.
Neymar tem o suporte de uma equipe mais coesa que a Argentina de Messi, mas com um poderio ofensivo evidentemente inferior. Ambos carregam seus pesos nos ombros, sendo Neymar a de conduzir os donos da casa ao título, ainda que com apenas 21 anos de idade, em sua primeira Copa. Já Messi chega para a sua terceira Copa, mas a primeira onde claramente os olhos do mundo aguardam ansiosamente uma atuação a altura do que ele já cansou de fazer pelo Barcelona. A Copa de 2014 está para Messi como a de 2006 esteve para Ronaldinho Gaucho. Lá o brasileiro naufragou junto do insosso time de Parreira.
Neymar em um jogo de Copa tem 2 gols, Messi em 3 Copas chegou ao mesmo número. Isso não quer dizer nada, mas aponta a indigesta situação a qual Messi terá que conviver.
A situação de Cristiano Ronaldo é claramente mais complexa. O melhor do mundo atua por uma seleção que não lhe dá, nem de longe, condições de sonhar com o título. Ainda assim a cobrança lhe chega como se assim fosse.
Sua estreia, no entanto, não pode ser considerada decepcionante. Visivelmente fora das melhores condições físicas, até que começou bem o jogo diante da favorita de muitos, a Alemanha. Buscou jogo e encontrou certa esperança na postura inicial ofensiva da seleção portuguesa. Mas o gol em um pênalti – que pra mim não foi – seguido da expulsão do destemperado Pepe, além das lesões de Hugo Almeida e Coentrão, minaram as parcas esperanças do Bigode. CR7 sucumbiu, a Alemanha impôs o seu ritmo forte e não venceu por mias por que tirou o pé no segundo tempo.
Neymar e Messi seguem suas vidas “tranquilas” na primeira fase, diante de adversários do escalão intermediário da bola, enquanto CR7 terá que juntar os cacos portugueses e, mesmo contra seleções também inferiores a sua, lutar contra a maré negativa, o forte revés da estreia, além da má vontade de muitos.
A mesma má vontade que certamente terão que conviver Neymar e Messi, dependendo dos papéis de suas seleções na continuação do mundial.
No grande e, sobretudo, aguardado duelo das oitavas de final da atual edição da Uefa Champions League, Manchester City e Barcelona protagonizaram um jogo de opostos no Etihad Stadium, na gelada cidade de Manchester, Inglaterra.
De um lado um clube multicampeão, com história e jogadores brilhantes, sendo a maioria criada em seus quintais e outros buscados pontualmente em grandes centros, como é o caso de Neymar. Do outro, uma equipe tradicional porém recém promovida a protagonista no cenário futebolístico mundial graças aos milionários sheiks, donos do clube – que, desta vez, montaram um dos elencos mais fortes da centenária história dos citizens.
Todo este belo enredo apontava para uma grande partida, afinal a sensação da temporada é o City, que possui um ataque fulminante, que já passou da marca dos cem gols, especialmente atuando como mandante. Entretanto, todas as estatísticas citadas ficaram no papel e não se comprovaram diante dos comandados de Tata Martíno. Sem Aguero, machucado, e adotando uma postura de jogo baseada nos contra-ataques durante quase todo os 90 minutos, o City caiu frente ao tiki-taka catalão e agora vê apenas chances remotas de conseguir uma histórica classificação à próxima fase (esta foi a primeira vez que o clube inglês participou da segunda fase do torneio continental).
Após um primeiro tempo marcado pela igualdade e posse de bola da equipe blaugrana, que pouco assustou a meta de Hart, embora o City tenha sido omisso no ataque, contando apenas com chutes do isolado Negredo, a segunda etapa começou com os visitantes partindo para cima. Logo aos 7 minutos, Busquetes recuperou a pelota de Navas em lance que gerou polêmica – o City reclamou de falta no espanhol -, e lançou rapidamente Iniesta, que achou Lionel Messi em plenas condições entre a desorganizada defesa azul. O argentino dominou e colocou na frente. Demicheles saiu a sua caça e aplicou-lhe um carrinho, acertando sua perna direita. O argentino caiu. O lance gerou polêmica, pois Messi teria sido tocado fora da área. O juiz expulsou o defensor e apitou o pênalti, convertido logo em seguida pelo ex-melhor do mundo. 1-0 Barça.
A partir daí a tônica do embate mudou. O Barcelona dominou as ações e o City que, com 11 jogadores insistia em uma postura pouco insinuante como de costume, se viu em uma sinuca de bico. Pellegrini optou por Nasri e Lescott, nos lugares de Navas e Kolarov. A alteração em nada mudou no panorama do jogo. Os espanhóis continuaram tomando conta da partida, enquanto o City aguardava algum milagre. Embora superior, os espanhóis de tanto ciscar e pouco finalizar, permitiram ao ótimo David Silva criar boas oportunidades aos donos da casa, que chegaram a flertar com o empate.
Durante quase toda a etapa final, Daniel Alves mostrou-se muito à vontade, atuando com grande liberdade às costas do mediano Clichy. E foi por este setor que ele marcou o segundo gol do jogo, após boa trama com Neymar, que entrou aos 30 minutos do 2T, fechando o placar e, quem sabe, selando a classificação catalã às quartas de final.
Agora, apenas um milagre no Camp Nou daqui duas semanas para salvar a equipe inglesa. Time e elenco eles possuem, mas bater o Barcelona em seus domínios não é uma tarefa tão simples assim. A chance de levar um bom placar seria no duelo em casa, mas como já dizia a velha máxima do futebol: o medo de perder tira a vontade de ganhar. Foi assim que o estreante e milionário City encarou o Barcelona.
O goleiro Victor Valdez fica com a bola em meio a confusão na área durante o duelo entre Manchester City e Barcelona, pela Champions League (Foto: AFP)
Era um amistoso festivo, um jogo de “compadres”, mas nem por isso podemos desprezar o tento de Neymar. No confronto com o seu futuro companheiro de Barcelona, o argentino levou a melhor no placar (8×5), mas nos lances de efeito, o camisa 10 da seleção brilhou e ainda desconcertou o xerifão Lugano, que apenas riu, aliás, não dava para fazer muita coisa…
Confira nos vídeos, o gol de Neymar, que nem o rei do futebol marcou e o drible pra cima de Lugano:
Como admirador nato de futebol, sou fã incondicional de Messi. Seu futebol é algo magnifíco. Capaz de confundir o possível e o impossível em frações de segundo.
O considero o melhor jogador de todos os tempos. Do meu tempo. De parar o tempo.
Ainda mantenho o sonho de vê-lo in loco, no Estádio. Ali, pertinho.
Certamente terei que ficar atento, pois sua velocidade a cada dia se torna mais impressionante. Não é atoa que seu apelido é “La Pulga”.
Porém, La Pulga, ou La Pulguinha, começou cedo. Desde pequeno já deixava boquiabertos os espectadores com sua habilidade e técnica refinada nunca antes vista. Algo de especial tinha naquela mágica canhotinha.
Não tão frequentador de nossa singela coluna “Golden Goal” – afinal, gostamos de evitar repetições – desta vez abriremos espaço para um vídeo impressionante e, também, diferente do MELHOR JOGADOR DO MUNDO.
Confira abaixo as jogadas incríveis do atual camisa 10 do Barcelona com apenas 7 anos. Confesso ser impressionante o que ele já fazia com a redonda naquela época.
O que nos resta dizer é: vida longuíssima ao gênio chamado Messi! Viva o futebol!