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MAIS UMA DATA FIFA

 

Dirk Kuyt: Holanda aplica goleada em San Marino e vence Finlândia.

Sabia que estivemos em mais uma sequência de datas FIFA caro leitor? Pois é, estivemos.

 E, como já mencionáramos na coluna, datas FIFA significam rodadas destinadas às atividades de seleções nacionais. Seja para jogos amistosos, seja para competições oficiais, o negócio é jogar os holofotes para os times da pátria e todo o aparato que os cercam: hinos, bandeiras, cores do país e por aí vai.

 Como consequência lógica da reunião de jogadores, os melhores que cada nação pode ter à disposição, ocorre a paralisação dos torneios que envolvem os clubes. Em bom português: folga para os times e seus respectivos campeonatos e copas.

 E o motivo até a vovozinha leiga ao extremo em futebol deduz com facilidade: para não haver conflito de datas e interesses de clubes e federações (que comandam as seleções nacionais) na utilização dos principais jogadores por um ou por outro.

 Pois é, isso tudo é assim na parte do mundo onde prevalecem coerência, bom senso, raciocínio lógico e boa gestão do empreendimento chamado futebol.

 Em terra brasilis, tivemos final e meio de semana com rodadas cheias do campeonato brasileiro, exceção feita ao adiamento da partida entre Santos e Botafogo. Adiamento que poderia denotar favorecimento a algumas equipes em detrimento de outras, mas isso é outro assunto. Enfim, o efeito real é que muitos não percebem que as seleções estão em ação, já que os clubes continuam a ocupar os assuntos da imprensa especializada.

 O que interessa é deixar claro e lamentar novamente o desrespeito à data FIFA por parte do futebol brasileiro. Tudo consequência do calendário. É matemática simples: o ano possui apenas 365 dias. Gastam-se mais de 4 meses da temporada em chatíssimos campeonatos estaduais, cujo desfecho todos estão carecas de conhecer. Quase sempre os mesmos finalistas e campeões. Resta pouco tempo para o corretíssimo brasileirão de pontos corridos com turno e returno disputado por vinte equipes. Aí as datas FIFA são invadidas.

 Solução correta para a confusão: redução dos estaduais ou mesmo a não participação dos times das séries A e B do brasileiro nos ditos cujos, a menos que os astrônomos descubram um modo de frear o movimento de translação da Terra aumentando o número de dias do ano.

 Enfim, no Brasil bagunça-se o aparentemente simples. Como diria o saudoso Telê Santana, “quem disse que futebol é coisa de gente séria?”

 Bom, sem mais delongas, vamos ao que interessa. Mais duas rodadas de apuração dos finalistas para a Eurocopa 2012 se foram e, salvo raras exceções, os grandes se mostram sempre maiores e o espaço que os separam dos médios e nanicos no velho continente está cada vez maior.

 Pelo grupo A, a classificada Alemanha (24 pontos) mostrou novamente a grande safra de novos jogadores e o futuro promissor que tem em mãos e atropelou a Áustria em Gelsenkirchen por 6 a 2. Os polaco-germânicos Miroslav Klose e Lukas Podolski marcaram, além dos jovens Mesut Özil, Andre Schürrle e Mario Götze. A briga do grupo fica entre Turquia (14 pontos) e Bélgica (12 pontos) pelo segundo lugar.

 Equilíbrio no grupo B. Sem nenhum bicho papão para apavorar, a Rússia está na ponta (17 pontos) após jogar duas vezesem casa. Vitória por 1 a 0 contra a Macedônia e sofrível empate sem gols contra a Irlanda, vice líder do grupo com 15 pontos. Brigam ainda Armênia e Eslováquia (14 pontos) que, aliás, se enfrentaram com vitória por 4 a 0 para os Armênios.

 

Giampaolo Pazzini para salvar a Itália contra a Eslovênia

E a Itália jogou…à italiana. O que significa que houve sofrimento, críticas e golzinho salvador aos 38 minutos do 2º tempo de Giampaolo Pazzini contra a Eslovênia (1 a 0 no final). Achou pouco? Houve mais melodrama. Na rodada anterior a Itália também vencera e também por 1 a 0. O problema foi o adversário: a toda poderosa Faroe! Sim, a seleção da pacata Ilhas Faroe. Mas, também à italiana, a Azzurra está classificada. 22 pontos faturados contra os 14 da Sérvia e 13 da Estônia no grupo C.

 E a França de Laurent Blanc ainda corre riscos no grupo D. A equipe jogou duas vezes como visitante. Até que não foi mal. Vitória por 2 a 1 contra a Albânia e empate por0 a0 contra a Romênia. É líder com 17 pontos, só que tem perseguidores perigosamente próximos nos calcanhares. A Bósnia fez 2  a 0 em Luxeburgo e 1 a 0 na Bielorrússia e colou nos franceses com 16 pontos. Romênia e Bielorrússia mantêm esperanças com 12 pontos cada.

 

O francês Karim Benzema contra a Romênia

A Holanda mostrou porque é a número 1 do ranking da FIFA. Fez imperdoáveis 11 a 0 em San  Marino e 2 a 0 na Finlândia no grupo E. Está classificada com 24 pontos. Vencer San Marino por goleada não é nada absurdo, mas se não tivesse construído placar tão elástico poderia ser criticada agora. Suécia e Hungria brigam pela vice-liderança. Fizeram confronto direto na rodada com vitória húngara (2 a 1).

 O grupo F é outro sem seleções de primeiro escalão. A Grécia está lá, é verdade. Os gregos já venceram a Eurocopa (Luís Felipe Scolari deve se lembrar bem, pois treinava Portugal e perdeu a final), mas não mantiveram o nível internacional necessário. De qualquer forma, podem se classificar. Estão com 18 pontos, logo atrás da líder Croácia com 19. São os dois com maiores chances de qualificação.

 

Ashley Young marca contra Gales em Wembley

Em jogo chato em Wembley, a Inglaterra venceu Gales por 1 a 0 na última terça-feira após já ter derrotado a Bulgária por 3 a 0. Fabio Capello faz seu trabalho. Sem ilusões contudo. A pressão sobre o “English team” existe, afinal os caras não ganham nada há muito. Por enquanto tudo bem. São 17 pontos para os ingleses contra 11 da surpresa Montenegro que está à frente da Suíça com apenas 8 pontos no grupo G.

 Portugal, Dinamarca e Noruega disputam a tapa a classificação no grupo H. Todos com 13 pontos. No melhor jogo, os dinamarqueses, em casa, fizeram 2 a 0 nos noruegueses. Grupo em aberto por ora.

 E, finalmente, no grupo I, os espanhóis campeões do mundo fizeram 6 a 0 no assustador Liechteinstein e passeiam com 18 pontos. República Tcheca (10 pontos) e Escócia (8 pontos) disputam o segundo posto. Os tchecos, aliás, se deram bem no confronto direto, pois empataram na Escócia por 2 a 2 na rodada.

 Falando em Espanha, a Fúria jogou somente uma vez pelas eliminatórias do Euro. Então aproveitaram a outra data livre para enfrentar o Chile de Jorge Valdivia no melhor amistoso da leva da sequência de datas FIFA. Ganhou de virada por 3 a 2, utilizando-se da famosa base do Barcelona para virar o jogo.

 Ah, o time da CBF? Jogou em Londres, a nova casa da seleção (nada mais brasileiro que Londres!) e venceu Gana por 1 a 0 com gol do ótimo Leandro Damião. Contou com a vantagem numérica de estar com jogador a mais em campo na maior parte do tempo. Serviu para amenizar as coisas para Mano Menezes.

 Para encerrar com chave de ouro, que tal a cobrança esdrúxula de pênalti a seguir? O argelino Amir Sayoud, atuando pelo Al-Ahly do Egito, é o cara! Uma verdadeira primavera árabe para revolucionar as maneiras de perder uma penalidade. Veja só.

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ALEMANHA E ITÁLIA: OS MELHORES NO DIA DE AMISTOSOS DE SELEÇÕES

Itália e Espanha perfilados para os hinos nacionais

É aquela velha história, semana reservada para a tal data FIFA é sinal de jogos entre seleções nacionais. O que também significaria que os clubes deveriam recolher suas armas nesse meio tempo. Deveria ser assim sempre, mas a coisa fica restrita somente ao mundo civilizado. Quando vão entender aqui pelo nosso lado do planeta que data FIFA é “somente” para seleções?

 Enfim, falando de seleções nacionais em campo, as principais partidas envolveram alguns campeões do mundo em ação. Outros times do primeiro escalão deveriam ter jogado também, mas fatores extra campo impediram a exibição. Direto ao ponto: o jogo entre Inglaterra e Holanda foi cancelado devido aos distúrbios urbanos em massa que têm assolado a terra da rainha.

 Nas partidas que rolaram, os destaques ficaram para Itália x Espanha, Alemanha x Brasil e França x Chile. Então vamos a eles.

 Itália 2×1 Espanha

 No confronto latino-europeu de Bari, a equipe do técnico Cesare Prandelli buscava afirmação no complicado cargo de técnico da Azzurra em amistoso contra os campeões do mundo em casa.

Fernando Torres em disputa de bola

E a Itália começou avassaladora no 1º tempo. Dominando a partida, Riccardo Montolivo abriu o placar após receber de Domenico Criscito e encobrir Iker Casillas logo aos 11 minutos.

 A Espanha empataria aos 37 minutos graças a pênalti cobrado por Xabi Alonso após lance duvidoso na área italiana.

 Vicente Del Bosque conseguiu arrumar parcialmente a Espanha na 2ª etapa. Muito por causa da entrada de Thiago Alcântara que tem se destacado nas seleções espanholas de base.

 Com os espanhóis melhores, Prandelli coloca em campo Mario Balotelli, ajudando a equilibrar as ações.

 A Espanha ainda perderia mais duas oportunidades e sofreria o castigo em chute de Alberto Aquilani, também posto em campo no 2º tempo, que foi desviado em Raúl Albiol tirando as chances de defesa de Victor Váldez.

 

Italianos comemoram gol da vitória

Vitória italiana que valeu pela exibição do 1º tempo. Importante para Prandelli que contou com boas atuações dos “bad boys” italianos Antonio Cassano e Mario Balotelli.

 Para os espanhóis, somente prejuízo. É mais um revés dos campeões do mundo no pós copa contra mais um adversário de peso após derrotas para Argentina e Portugal. E não fica por aí, Gerard Piqué, Andoni Iraola saíram contundidos e Fernando Torres, que havia saído por sentir problemas auditivos, teve diagnosticado um pequeno choque cerebral. Mais um amistoso para a Espanha esquecer.

 

 

 

Alemanha 3×2 Time da CBF

 Mais uma vez Stuttgart foi palco de amistoso entre Alemanha e o time da CBF. A diferença é que em outros carnavais, como no amistoso de 1981 vencido pelos brasileiros por 2 a 1, tínhamos em campo o Brasil, a Seleção Brasileira ao invés do tal time da CBF.

Mario Götze: novo ídolo alemão

 

 E o time do técnico “adepto da dieta metabólica a custo zero” Joachim Low  impôs seu ritmo sobre os brasileiros aliando juventude e entrosamento.

 Com jogo coletivo superior, os alemães iniciaram perdendo oportunidades e exigindo defesas de Júlio César.

 Mano Menezes optou por jogar com mais cautela defensiva e depositar esperanças nos contra-ataques que funcionaram algumas vezes, mas insuficiente para golpear os donos da casa.

Neymar Jr. Mesmo doente fez o seu

No 2º tempo, os brasileiros tiveram mais combatividade no início e conseguiram por algum tempo o almejado equilíbrio. Puxando os contra-ataques, Alexandre Pato quase abriu o placar. Doce ilusão brasileira. Tudo iria por água abaixo com o pênalti de Lúcio sobre Mario Götze e o gol de Bastian Schweinsteiger.

 Daí em diante os brasileiros se perderam em campo e a Alemanha manteve o restante do jogo sob controle. Götze ampliaria 6 minutos após o primeiro gol. Robinho diminuiria em pênalti duvidoso, mas os alemães trataram que acabar com qualquer empolgação adversária com o terceiro gol de Andre Schürrle após falha do xará André Santos e roubada de bola de Schweinsteiger.

 No apagar das luzes, Neymar, enfermo, faria o segundo gol do Brasil em chute forte colocado.

 Grande atuação de conjunto da Alemanha com jovens valores individuais exibindo talento. Destaque para Mario Götze do Borussia Dortmund que fez a torcida não sentir a não convocação de Mesut Özil do Real Madrid.

 Pelo lado brasileiro, problemas para Mano Menezes que começa a ter o trabalho questionado devido aos resultados adversos contra as seleções mais fortes. A seu favor está justamente o fato de enfrentar as grandes seleções, ao contrário de outros tempos quando o time da CBF jogava contra equipes inexpressivas. A queda de produção de Paulo Henrique Ganso influi. Esperava-se mais do jogador do Santos FC. André Santos parece ter encerrado seu ciclo de prestação de serviços para a CBF e, seguramente a partir de agora, aquele velho clamor popular, nem sempre sábio, começará a urrar pelo nome de Ronaldinho Gaúcho.

 Amistoso de hoje à parte, nada melhor que rever os 2 a 1 da “Seleção Brasileira” (naqueles tempos sim, Seleção Brasileira!) contra a Alemanha Ocidental na mesma Stuttgart em 1981.

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 França 1×1 Chile

Os fãs de Montpellier lotaram o Stade de La Mosson para prestigiar o time de Laurent Blanc contra o Chile que buscava esquecer a eliminação na Copa América na Argentina.

Valdivia entre três franceses

 

 A França teve todas as chances de definir a partida, mas graças a combinação de falta de sorte, incompetência e erros de arbitragem, cedeu o empate aos chilenos.

 Loïc Remy abriu o placar aos 20 minutos ao cabecear com perfeição bola cruzada por Karim Benzema. 1 a 0 França.

 Poderia ter sido 2 a 0 se o auxiliar não tivesse anulado gol de Kevin Gameiro após interpretar participação de Remy em posição fora de jogo.

 Claudio Borghi armou o Chile com preocupações defensivas. Claudio Bravo parou investidas de Benzema. Na frente, o grande nome era o jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, que armava as jogadas.

 O empate veio aos 31 minutos do 2º tempo com Nicolás Córdova após receber passe de Alexis Sanchez.

 Bom teste para o técnico Laurent Blanc e sua França que, apesar de não ter sabido vencer, enfrentou um Chile que figura apenas entre as forças médias das seleções, mas que, bem postado, forçou os anfitriões a jogarem contra razoável retranca, tendo que lidar com o perigoso Valdivia à frente.

Outros amistosos

 Entre emocionantes amistosos como Azerbaijão x Macedônia ou China x Jamaica, vale ressaltar alguns duelos de relevância para hegemonias regionais ou então goleadas sonoras aplicadas mundo afora.

 Começando pela goleada, Portugal fez 5 a 0 em Luxemburgo no Algarve com gol de Cristiano Ronaldo e dois deles de Hugo Almeida.

 Em Genebra, Costa do Marfim e Israel fizeram jogo disputado com vitória dos africanos por 4 a 3.

 Na Ásia, o time do Japão, talvez inspirado pela conquista da Copa do Mundo pelo time feminino, fez 3 a 0 no grande rival local, a Coreia do Sul em partida disputada em Sapporo.

 Ainda na sessão “3 a 0: o placar clássico”, a Noruega recebeu a República Tcheca e classicamente venceu. Um pouco de alento ao país nórdico abalado por tragédias recentemente.

 E, na carona da sessão “rivalidade e hegemonia local”, Estados Unidos e México reeditaram a final da Copa Ouro da CONCACAF na Filadélfia. A estreia do alemão Jürgen Klinsmann como técnico estadunidense foi marcada pelo empate de 1 a 1 entre os rivais da América do Norte. Confira os gols com especial atenção à narração altamente emocional do locutor.

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A LARGADA DA BUNDESLIGA

Fãs do Borussia Dortmund lotando o "Signal Iduna Park"

Teve início na última sexta-feira a nova temporada da Bundesliga, o campeonato alemão de futebol. Não há dúvida que é a principal liga de futebol profissional do mundo na atualidade, rivalizando com a Premier League inglesa.

 Sinônimo de eficiência, organização, administração profissional, estádios modernos e lotados construídos dentro de orçamentos honestos e de acordo com valores de mercado, o campeonato alemão de futebol passou por várias modificações ao longo dos anos como resultado das questões políticas que marcaram o país no século XX.

 No geral, pode-se dizer que existe campeonato de futebol na Alemanha desde 1903. Entretanto, considerando duas guerras mundiais, anexações de países como a Áustria levada a cabo pelos nazistas, criação das Alemanhas Ocidental e Oriental por parte das forças aliadas no pós-guerra e posterior unificação em 1990, o que dá para cravar é que a Bundesliga dos moldes atuais está aí desde 1963.

 Dá para dizer também, sem medo de errar, que o maior campeão da fase pós 63 é o FC Bayern de Munique. São 22 títulos na bagagem do time da Baviera que reina absoluto na terra da cerveja.

 Quer outros números que impressionam? A Bundesliga possui a estratosférica média de público de mais de 42 mil expectadores por jogo. Os atuais campeões do Borussia Dortmund ajudam a elevar essa média, já que levaram 68 mil fãs por jogo no seu estádio, o “Signal Iduna Park”, conhecido também pelo nome antigo, “Westfalenstadion”.

A Coface Arena de Mainz

No quesito construção e custos de novas arenas, a eficiência alemã também impressiona. O FSV Mainz 05, da cidade de mesmo nome às margens do rio Reno, construiu recentemente a “Coface Arena”. Projetado para servir uma cidade de pouco mais de 180 mil habitantes, o estádio local possui capacidade total para 34 mil pessoas (20 mil sentadas e 14 mil em pé ou 27 mil todos sentados para partidas internacionais). Pois bem, o custo total da obra foi de cerca de €60 milhões (uns R$140 milhões). É bem menos do que se gasta em qualquer estádio brasileiro para a Copa de 2014.

Mario Götze para fazer o 2º gol do Dortmund.

E foi o campeão Borussia Dortmund que deu o pontapé inicial para a temporada ao receber em casa o Hamburgo. Jogando para 80 mil pessoas, a equipe do técnico Jürgen Klopp, iniciou a luta pelo bi já sem o craque Nuri Sahin, contratado pelo Real Madrid. Sem problemas por enquanto para o Dortmund. Vitória por 3 a 1 graças à grande atuação da dupla Mario Götze e Kevin Großkreutz. Duvida-se muito da capacidade da equipe de Dortmund de repetir o feito da temporada passada. Céticos calados por ora.

Aposta-se muito no Bayern de Munique ao contrário. Também contrariando a expectativa geral, os bávaros foram surpreendentemente derrotados em casa pelo Borussia Mönchengladbach por 1 a 0. Com quase 70 mil expectadores na Allianz Arena, o Bayern trazia de volta o técnico Jupp Heynckes, ex-jogador do próprio Mönchengladbach, promovia a estreia do goleiro Manuel Neuer, recém chegado do Schalke 04, além de contar com os consagrados Arjen Robben, Thomas Müller e Mario Gomez. Quis o destino que o estreante Neuer falhasse e permitisse o gol do brasileiro-belga Igor de Camargo. Péssimo começo para quem quer voltar a ser o melhor do país e quiçá do continente. Confira o gol a seguir.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=4wIhhUvVeBo[/youtube]

No mais, a destacar estão as vitórias do Sttugart sobre o popular Schalke 04 por 3 a 0 em Stuttgart e do Wolfsburg, também por 3 a 0 sobre o FC Köln (ou Colônia, como é conhecido no Brasil) como visitante. E claro, o FSV Mainz 05, jogando no seu estádio bom e barato, venceu por 2 a 0 o Bayer Leverkusen.

Eis a Bundesliga 2011-2012. Fica a expectativa sobre quem terá fôlego e se manter no topo, administrando as competições europeias simultaneamente. Não é à toa que os alemães roubaram uma das vagas que eram destinadas a Itália na Champions League a partir do próximo ano. Haja cerveja para acompanhar e comemorar!