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Empate Positivo.

Diferente do que está sendo anunciado exaustivamente desde o final do Choque-Rei deste domingo, o placar final no Morumbi não fez com que a equipe do São Paulo ficasse estacionada.  Pode-se dizer que o time tropeçou por estar vencendo em casa e deixar o adversário empatar. Um resultado que é absolutamente normal em um clássico.

Pode-se dizer que esses pontos podem e farão falta no final do Brasileirão, que na próxima rodada chegará na sua metade, se bem que nas edições anteriores era sempre na reta final que os times pareciam estar com preguiça de assumirem a liderança e levantar o caneco. A preguiça de ser campeão começou mais cedo desta vez.

E a prova disso foi a quantidade de empates que a décima oitava rodada nos proporcionou, das dez partidas disputadas, metade delas terminaram com esse tipo de resultado.

Ambas as equipes entraram em campo com vários desfalques. O Palmeiras não contou com o meia Valdivia, o lateral Gerley e o zagueiro Thiago Heleno, todos suspensos, além do atacante Dinei, machucado. Já os anfitriões perderam Lucas, suspenso, Casemiro, com a Seleção Sub-20, além de Denilson, machucado.

Foto: Ale Vianna

Mas mesmo assim, os dois times fizeram um jogo movimentado e emocionante, principalmente no primeiro tempo onde se alternavam no domínio de jogo até que, aos 41 minutos, Dagoberto e Rivaldo fizeram a diferença: o camisa 10 deu passe milimétrico para o atacante, que deixou Leandro Amaro no vácuo e, com um leve toque, encobriu Marcos, fazendo um golaço.

Na segunda etapa, o Palmeiras resolveu se aventurar mais no ataque. Felipão trocou o volante Márcio Araújo pelo o atacante Maikon Leite., e aos 11 minutos surtiu o primeiro efeito. Rogério Ceni fez uma defesa milagrosa na cabeçada venenosa de Patrik.

Cinco minutos depois, Marcos Assunção cobrou uma falta da esquerda e o zagueiro Henrique, de costas para o gol, desviou para igualar a partida. Empate merecido, pois foi no momento em que o Palmeiras mandava no jogo.

Depois, o São Paulo voltou a dominar as ações no meio, tendo assim uma razoável melhora até os últimos 15 minutos, onde as duas equipes fizeram o tempo passar valorizando o empate. Perder por que? A semana para os dois times será complicada, com decisão na Sul-Americana, clássicos. Uma semana cheia de pressões.

Se tudo tem sempre lados positivos, pelo lado do Tricolor foi ter diminuído um ponto em relação ao líder, ou seja, não ficou estacionado, e manteve a invencibilidade de nove anos sem perder para o Verdão no Morumbi. Pelo lado Alvi-verde, foi de ter ganho um ponto importante fora de casa, mostrou ter poder de reação e evitou ser derrotado numa semana difícil em que terá Vasco e Corinthians pela frente.

Faith No More – A Small Victory

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qdUH5ZDX9v0&feature=related[/youtube]

QUEM COM FERRO FERE, COM FERRO SERÁ FERIDO.

“Quem com ferro fere, com ferro será ferido” ou então “em casa de ferreiro espeto é de pau”

Pense em uma dessas expressões populares e aplique ao time do Palmeiras. Bingo!

É o time da bola parada, seja nas faltas com Marcos Assunção ou nas bolas levantadas na área pelo próprio Assunção e aproveitadas, geralmente por zagueiros.

É um time tão apegado as bolas paradas que inclusive adora sofrer com elas. Ontem na 1ª partida da 1ª fase da Sulamericana contra o Vasco, o 1º dos dois gols sofridos aconteceu assim. Escanteio no 1º pau, pane geral de marcação, Diego Souza, sem querer, de ombro, gol.

Criou mais o alviverde, é bem verdade. Mas do que adianta criar para um ataque ineficiente?

E Kleber cria – caso. Pede aumento, faz careta, só não marca gol. Está há 2 meses sem balançar as redes. Que tipo de empresa banca aumento pra funcionário que não rende?

Dinei é um centroavante que não marca gols. Alguém se lembra de algum marcado por ele?

Maikon Leite começou muito bem, mas seu rendimento caiu drasticamente nas últimas partidas.

Por incrível que parece, só mesmo o homem de 7 milhões de reais, Luan, é quem tem dado conta do seu recado. Tudo acontece por seu lado, tanto que o time tem ficado manco pela esquerda. O que talvez explique também a queda de Maikon Leite.

Sem Valdívia a acefalia toma conta. Mas o camisa 10, que se agora não se machuca mais, virou titular da seleção chilena e vive viajando.

O Vasco poupou uma parte de seus titulares, sofreu pressão jogando em casa, mas matou a partida em duas jogadas bizonhas da zaga palmeirense.

A fatura vascaína parece ter sido selada já no 1º jogo. Com os 2X0, se marcar um golzinho em São Paulo e os cariocas forçam os paulistas a fazer 4. Quatro gols que o time de Felipão leva 300 partidas para marcar.

Em 2008, também pela Sulamericana, o Vasco venceu o Palmeiras por 3X1 em São Januário. Na volta, no Palestra Italia, o Verdão venceu por 3X0 e classificou-se. Não me parece ter esse time a força para reverter um placar tão adverso.

Felipão parece já ter tirado todo o leite dessas pedras.

De ontem, para variar, aproveito apenas o que disse São Marcos ao final do clássico:

“Vai entrar na Libertadores para perder? Tem de entrar para ganhar. Não adianta entrar na Libertadores com o time que a gente tem, que não vai ganhar. Tem de fortalecer. Temos de ter mais atacantes”

Sem mais.

Despeço-me do feroz camarada ao som do The Cult – Sweet Soul Sister:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=nNobN73F2JY[/youtube]

Cheers,

ATUAÇÃO DESASTROSA DA ARBITRAGEM DECRETA O EMPATE ENTRE OS VERDES EM CURITIBA

Não sei se é vontade de mostrar ser um verde tão verde quanto ao verde mais famoso, mas que o Coritiba apresenta sempre uma volúpia de jogo impressionante em jogos contra o Palmeiras, disso não tenho dúvidas. Se o jogo é no Couto Pereira então, sai de baixo

Entretanto, no BR11 o momento dos times é distinto. Enquanto o Verdão consolida cadeira cativa no G4, o Coxa patina no meio da tabela. Mas que o início do jogo de ontem lembrou a última e terrível visita do Palmeiras ao estádio do Coritiba, lembrou.

O corte de Maikon Leite era prenuncio de noite quente para o Palmeiras, apesar das temperaturas quase negativas na capital paranaense. O gol do Coxa logo de saída, após milagre de São Marcos, também.

Afobado, o Palmeiras dessa vez contou com a sorte e com o pé calibrado de Marcos Assunção para chegar ao empate e esfriar o ímpeto do Coxa.

Daí em diante o jogo ficou bom, de pouca técnica, exceto quando a bola caia nos pés de Valdívia, mas muito bem disputado. E não fosse pela lamentável atuação do árbitro Célio Amorim e todo o sufoco pelo qual passou o Palmeiras na 2ª etapa poderia nem ter acontecido.

Acho uma lástima frisar erros de arbitragem ao invés de falar sobre o jogo. E não fossem as gritantes diferenças de avaliação em lances iguais de ambas as equipes, e os erros como o pênalti não marcado em Luan e o impedimento mal assinalado de Valdívia que aparecia sozinho na cara do goleiro, todos na 1ª etapa, poderiam ser considerados como meros “erros” de avaliação. Mas os 3 amarelos dados para jogadores do Palmeiras em menos de 3 minutos e nenhum para jogadores como Eltinho, que só na 1ª etapa martelou 5 faltas consecutivas e se quer foi advertido, deu a nítida impressão de que ali havia dois pesos e trocentas medidas.

O Palmeiras terminou melhor o 1º tempo, como começou o 2º. Melhor postado, não sofrendo contra-ataques e com Valdívia ligado e encostando em Kleber, onde a coisa começou a ficar boa. Marcos tornou-se espectador. Mas apesar de trabalhar bem a bola, o Verdão pouco finalizava. Coube então a Valdívia, o melhor homem em campo, arriscar algumas de fora da área. Uma passou por cima. A 2ª saiu fraca, mas Edson Bastos quase aceita o peruzaço.

Mas quando tudo parecia sob controle, Mauricio Ramos falhou feio na saída de bola e deu gol feito para Bill, que passava por Thiago Heleno e fatalmente faria o gol. O zagueiro só teve tempo de derrubar o atacante e por ser o último homem, foi acertadamente expulso pelo péssimo arbitro.

Daí em diante virou bumba-meu-boi, o Coritiba alugou meio campo e São Marcos roubou a cena.

Mas não fosse a trágica atuação do juizão na 1ª etapa e fatalmente o Palmeiras não precisaria ter passado por todo esse sufoco, que diga-se de passagem, só não resultou em nova derrota no estádio Couto Pereira por que debaixo das traves estava um Santo que hoje faz aniversário e que será um capítulo a parte em coluna desse que vos escreve, logo menos.

Por enquanto despeço-me da camaradagem ao som da minha predileta do Killers – Smile Like You Mean It:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=l1p_NHFd8jM[/youtube]

Cheers,

PALMEIRAS: PARA CADA GOL MARCADO UMA DOR DE CABEÇA

O Palmeiras jogou contra o Avaí tudo o que não jogou em nenhuma outra partida em 2011. Nos 25 minutos finais da 1ª etapa beirou a perfeição. E isso não é um exagero. Foi eficiente em todos os setores, seus principais destaques apresentaram seus arsenais e mesmo os contestados de sempre tiveram atuação acima do esperado.

Ao final o placar de 5X0 retratou a enorme disparidade entre as equipes, mas não chegou a refletir com total justiça a soberania do alviverde ao longo da partida. Fosse mais elástico o placar e não seria exagero algum.

Ainda assim, depois de um grande jogo, estádio cheio, torcida empolgada, a crítica elogiando, um ambiente completamente favorável, mesmo assim a paz não se instala no ambiente palestrino.

As declarações de Kleber ao final da partida demonstram uma total falta de sincronia entre direção e atletas. O Gladiador estaria cheio de razões em dizer aquilo, não tivesse ele interpretado errada as declarações de Tirone no dia anterior.

O Flamengo formalizou uma proposta de 3 milhões de euros para comprar os 50% do passe do Gladiador pertencentes ao Palmeiras. Tudo normal, dentro dos padrões, dentro dos conformes. A proposta em si é risível. Esse foi o valor que o Palmeiras gastou para adquirir sua parte no passe de Kleber. Seria uma burrada impar na história do clube vende-lo pelo mesmo valor. No sábado Tirone disse em entrevista que não seria uma boa para o jogador sair de um lugar onde é ídolo, onde tem seu espaço conquistado e chegar em outro onde ainda teria que buscar esse espaço. Normal, eu mesmo penso isso e nem acho que Tirone tenha usado de algum termo depreciativo.

Kleber nem deve ter escutado a entrevista, mas deve ter dado ouvido alguém que lhe trouxe a informação completamente distorcida e em cima disso formou sua opinião. Errada, diga-se de passagem.

Mas o fato desse tipo de situação acontecer sistematicamente no Palmeiras é sim culpa de uma diretoria fraca, que não tem pulso. Que acerta sim quando pensa em sanar as dívidas do clube, mas que não tem um mínimo de trato nos assuntos internos.

A briga entre Felipão e DIS só ocorre porque a direção não faz o que deveria fazer. Eram eles que deveriam proteger o clube e não o treinador. Dizer depois que estão ao lado de Felipão é fácil, até porque o cara já está envolvido até o pescoço na situação. Atitude de gente sem pulso firme. Coisa que Felipão tem de sobra.

E é por ter essa fraqueza que certamente Kleber acreditou no que lhe foi dito.

O Palmeiras é vice líder do BR11 com 3 vitórias e 2 empates. Invicto, 10 gols marcados, 3 tomados, tem o artilheiro da competição e é um dos poucos que demonstram uma formação tática bem definida, um esquema sólido de jogo. E tudo isso com um time desfalcado e com reforços para chegar.

Kleber não irá sair. Luan que até outro dia era o patinho feio do time, hoje é o artilheiro do BR11. Se ele era importante “apenas” taticamente, hoje ele tem importância na conclusão das jogadas. Com contrato encerrando, mesmo eu que já fui corneta do cara torço para que a diretoria o mantenha por mais algum tempo. Lincoln foi outro que teve atuação de destaque no jogo de ontem. Foi o cérebro que o time não vinha tendo desde a lesão de Valdívia.

Na sexta chega Maikon Leite, tremendo reforço. Ontem Roberto Avallone disse em seu programa na CNT que suas fontes asseguram que Martinuccio está acertado com o clube. Confirmando mesmo essa informação, trata-se de um excelente reforço.

Ainda após a Copa América o time terá o retorno de Valdívia e desde que o chileno queira jogar o que dele se espera e que se sabe que ele pode jogar, o Verdão terá um time de respeito.

Além de tudo isso o time voltou a contar com a santificada presença de São Marcos, que está em ótima forma e que ontem escreveu mais uma espetacular página em sua história cheia de vitórias. Com 4X0, vitória assegurada e um pênalti a bater, Marcos foi convocado pela torcida no estádio, pelo torcedor da imprensa, pelo torcedor do rádio, por mim que voltava de compromisso familiar vibrando dentro do carro, pelos deuses do futebol, pelo mundo. Certamente foi convocado mentalmente por Felipão e por ele próprio, mas o bom senso dos últimos dois citados fez com que São Marcos dissesse não ao chamado e selasse mais um momento único em sua história com a seguinte frase:

“Não é porque estamos ganhando por 4×0 que eu vou lá humilhar o moleque. Não sou de pisar nos outros”

Marcão é único!

Mas nada disso, nem os milagres de Marcos terão o efeito esperado se a paz não se instalar nas alamedas líricas do Palestra Italia. E isso foge ao controle técnico e tático do elenco. Isso Felipão já conseguiu ter. A raiz do problema não joga. Mas também não faz o que deveria fazer com um mínimo de competência, que é administrar o clube.

A dica musical de hoje dispensa apresentações. Ouçam The Beatles e sejam felizes:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=TBiLhQpaUaM[/youtube]

Cheers,

EM MEIO COPA E SUAS HISTÓRIAS ENFADONHAS, O BR11, O TRIO D EFERRO E UMA EXACERBADA ALVIVERDE.

O Brasileirão 2011 teve início em meio a todo o turbilhão de polêmicas em torno dos pseudo- estádios de nossa infelizmente certa Copa em 2014. Muita cortina de fumaça, muitas datas jogadas aos ventos, muitos atrasos, muitas mentiras, muitas e enormes cifras. Há também as acusações de pagamento de propina por parte de Ricardinho Teixeira e de Havelange, envolvendo também a cúpula da Fifa e toda aquela centelha de pessoas “idôneas” que comandam o planeta bola.

O pobre BR11 parece ficar de escanteio em meio a tudo isso. Mas ele também tem suas polêmicas. A janela de transferência internacional e o pedido de alguns clubes para que seja feita alteração dessa data, tendo em vista a possibilidade de já utilizar jogadores contratados, mas que só poderiam estrear em agosto. Não deveria, mas parece que a solicitação será acatada. Claro que para todos. Mas obviamente para beneficiar uns e outros.

Mas não quero falar de polêmicas e confusões de bastidores. Quero falar sobre minhas expectativas dentro de campo. Sobre situações que sei, serão vividas e sentidas até o final do ano.

Não vou falar sobre condição técnica de times, sobre quem é favorito ao título ou a queda. Vou falar sobre o que eu quero que aconteça. É como se fosse o meu pedido de natal, ainda em maio.

Quero revitalização do futebol paulista. Quero as rivalidades tinindo ao máximo de suas freqüências. Quero todo mundo forte como hoje está forte o Santos.

Palmeiras, Corinthians e São Paulo começaram bem, com vitórias importantes. Mas estão bem o suficiente para terminar como começaram?

Acho que caminharão bem. Como se sabe, os elencos mudam demais ao longo do campeonato.

O São Paulo é cantado por muitos como sendo um elenco numeroso, o que em torneios de pontos corridos pode ser determinante. Numeroso sim, mas de qualidade?

Já se sabe que sem Lucas a acefalia toma conta. Rivaldo quer jogar, mas Carpa não quer deixar, e mesmo que deixe, terá o veterano condições de qualificar o time da maneira necessária?

Alex Silva foi dispensado. Miranda sai ao final de julho. A zaga titular vai para o espaço ainda no 1º turno. Reza a lenda que Lugano pode voltar.

No Corinthians, apesar da boa vitória contra o horroroso Grêmio, o time atual é fraco, não tem nenhuma grande referência técnica. Mas terá. Alex já fechou. Sheik, desde que inteiro, é ótimo jogador. Cristian fica no chove e não molha, mas se voltar pode formar um meio campo de respeito. É outro time que em breve será completamente diferente – e para melhor. O elenco ainda assim é reduzido. Mas prefiro um time qualificado a um elenco meramente numeroso.

E o Palmeiras que é a maior das incógnitas. O fervor dos bastidores que sempre abalam o time de um modo que não se vê em nenhum outro clube, continua fervilhando as cabeças de todos por lá. Quando não é a Arena Palestra e os pseudo palmeirenses que tentam melar tudo o que é em benefício ao clube, são os personagens que deveriam acalmar as coisas em campo que entram em rota de colisão. Noitadas, lesões, twitteres, entrevistas dadas em off sem o devido pedido para que assim permanecesse.

Sem Valdívia, a salvação da lavoura é com Kleber. Foi assim na estréia, mas sabemos que não dá e nem pode ser sempre assim. Também sabedores disso, Felipão e direção correm atrás para dar mais força ao time. Com a sáida de Danilo, Thiago Heleno pode ganhar a companhia de Henrique. Uma troca na qual o time saira ganhado evidentemente. Se Valdívia não se decide se quer ser determinante ou só mais um na história alviverde, os argentinos Martinuccio e Fabbro devem chegar cheios de vontade em ser o que o Mago não tem com seguido ser. Além desses, Maikon Leite já contratado no início do ano chega ao final de julho.

Com a consistência tática que Felipão já deu ao time, se qualificá-lo da maneira devida e como se apresenta, pode ser sim um Palmeiras diferente – para melhor.

E precisa ser. Não apenas pelo torcedor da arquibancada, do radinho, do sofá, que merecem ver o time voltar a ter o brilho verde que sua história lhe compete ter. Mas também pelo torcedor do gramado, que ao final do ano irá se juntar aos outros citados.

Já escrevi aqui há algum tempo. O fim da carreira do goleiro Marcos será com certeza um dos momentos mais tristes de minha vida de torcedor. Meu maior ídolo dos gramados, o único santo para o qual eu rezo direcionando a palavra, a personificação do torcedor palmeirense revestido de atleta. Tudo o que prezo e dignifico em um cidadão alviverde eu encontro em São Marcos.

Marcão não merece levar 6. Merece erguer taça. Merece terminar a carreira com taça. Merece terminar em alta. No alto, como sempre esteve. O melhor goleiro que vi jogar. Seja no BR11 ou na Sulamericana. O fim de ano do Palmeiras precisa ter título. Por Ele (clube) , por Ele (Marcos) e por nós.

Despeço-me dos ferozes ao som dos Beatles – Revolution

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Imb4tYOk8GE[/youtube]

Cheers,