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A CHEGADA DE WESLEY É MAIS UM DOS BONS SERVIÇOS PRESTADOS POR BELLUZZO AO PALMEIRAS.

Não me parece ser obra do acaso o bom começo de temporada palmeirense. Invicto há 13 jogos, o time parece ter encontrado certa dose de paz desde que alguns causadores internos foram afastados ou extirpados do convívio.

No grupo de jogadores a mudança foi sensível desde a venda de Kleber ao Grêmio. Já no campo político a perda de poderes de Frizzo também gerou uma tranqüilidade não vista há tempos.

É nessa tranqüilidade que Arnaldo Tirone abandonou a premissa de ser um dirigente ineficiente, rasgou a carapuça de banana e vem acertando muito mais do que errando nesse início de ano.

As contratações de jogadores pedidos por Felipão, o contrato milionário fechado com a Kia Motors e agora a contratação do ótimo Wesley. Ações inimagináveis para um Palmeiras que vinha se auto mutilando freqüentemente.

Na esteira desse bom momento político, Tirone trouxe para o seu lado um antigo opositor, Luiz Gonzaga Belluzzo. Não que Belluzzo tenha deixado de ser. Mas antes de opositor, Belluzzo é um palmeirense como poucos.

Trabalhando quieto, sem causar grandes alardes e sem chamar atenção para si, foi ele quem conseguiu a carta fiança para o Palmeiras concretizar a contratação de Wesley.

Foi ele também quem costurou o acordo entre o clube com a Kia Motors. Parece que recebeu a ajuda de José Serra – informação carente de certificação.

Fato é que palmeirenses como Belluzzo existem aos montes mundo afora. Mas dentro do clube ele é uma ilha de bom senso. Trata-se de um sujeito que deixa as diferenças políticas para tratar do bem do clube.

É realmente uma pena que sua gestão tenha sido marcada por tantos insucessos dentro de campo. Ainda assim, mesmo nos erros, Belluzzo sempre tentou acertar.

Bateu de frente com a Traffic que queria vender Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre, justamente no momento em que a equipe era líder do BR09.

Trouxe depois Vagner Love, esperando como torcedor que o antigo ídolo pudesse corresponder em campo.

Medidas que no momento foram todas aplaudidas. Infelizmente depois Cleiton Xavier e Pierre sofreram sérias lesões e Diego Souza passou 3 meses comendo feijoada. Vagner Love não correspondeu o que se esperava e ainda saiu de forma tumultuada.

Errou sim quando demitiu Luxemburgo em seu melhor momento dirigindo a equipe e por motivo torpe. Mas acertou em cheio quando trouxe para seu lugar Muricy Ramalho (Jorginho sempre foi tratado como interino), técnico sonhado por todos os clubes do país. Não ter dado certo não foi culpa do então presidente.

Tudo isso sem contar sua participação efetiva nas tratativas que culminaram com a chegada da Parmalat, lá em 1992.

Quando precisou comandar, Belluzzo falhou tentando acertar. Mas quando trabalhou quieto, agindo dentro das esferas onde é reconhecidamente um mestre, acertou sempre em cheio. Trata-se de um palmeirense prezando pelo bem do clube.

Chazinho de Coca – Belluzo volta a dizer: "Queremos ser campeões".

Texto: João Paulo Tozo
Foto: Tom Dib (Para o Lancenet!)

Em 2009, Luiz Gonzaga Belluzzo promoveu o dia do “FICO”, quando bancou as permanências de Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre, ainda que esses tivessem propostas para sair.

Contratou Muricy Ramalho, o grande técnico em atividade no país.

E para fechar repatriou um ex-ídolo do time, Vagner Love.

Com essas medidas o presidente do Palmeiras deixou o recado: “Nós queremos ser campeões”.

Alguém naquele momento teria feito o contrário? Em sã consciência não.

O final da história é triste para o palmeirense. Afinal o time despencou na reta final do BR09.

Errou então Belluzzo em suas contratações? Longe disso. Belluzzo errou ao não saber lidar com as crises internas, como na briga entre Obina e Mauricio. Como na crise entre torcida e Love. Dentre outras.

2010 começou sombrio para o Verdão. Fora da Libertadores, logo com caixa enfraquecido. Além da crise técnica de seus principais nomes.

Mais uma vez Belluzzo e a diretora verde mostraram falta de tato na condução das crises.

Mandou embora Muricy Ramalho, que se não conseguia emplacar seu trabalho, em contrapartida contava com um elenco limitado em mãos e não tinha seus pedidos de contratações aceitos. Muricy tinha também a simpatia da torcida.

Depois dispensou Robert, único centroavante do time naquele momento (até o presente momento também. Artilheiro do time no ano). Que se não era muita coisa, ainda era a única.

Afastou Diego Souza, que não vinha em bom momento desde sua convocação para a seleção em 2009, mas ainda assim era o único no time com capacidade para desequilibrar uma partida.

Isso sem falar na estranha dispensa de Antônio Carlos.

Este um ponto culminante para que Belluzzo voltasse a pensar grande.

Convenhamos, com o time na situação em que estava, falar em ser campeão era piada.

Com a queda de Antônio Carlos, um nome passou a ser cantado nos corredores do Palestra Italia – Luis Felipe Scolari.

Felipão seja talvez o único nome capaz de reunir em torno de si as peças que andam tão afastadas no Palmeiras: elenco, direção e torcida.

Com Felipão a torcida terá paciência. A diretoria terá mais tranqüilidade para conduzir seu trabalho e o elenco estará mais blindado. Nesse cenário Felipão poderá trabalhar a sua maneira e emplacar a sua forma de jogo. Como em 1997, quando chegou para fazer a sua vitoriosa trajetória no Palestra Italia. Naquele ano o Palmeiras não foi campeão, mas Felipão formou a base do time que ganharia a América em 1999, tendo antes vencido a Copa do Brasil e a Mercosul, ambos em 1998.

Quer dizer que o Palmeiras não irá briga pelos títulos do 2º semestre de 2010?

Não. Mas é necessário contratar mais. Mais e melhor.

Ontem o Verdão apresentou Kleber Gladiador. Tipo da contratação que não apenas enriquece tecnicamente o elenco, mas que fecha uma das tantas feridas abertas no coração palestrino.

Kleber tem a cara do Palmeiras. Do último momento vencedor do time. A paixão que ele diz ter é de fato demonstrada em campo. Isso a torcida valoriza, muitas vezes até mais do que grandes exibições. E em Kleber ela sabe que as duas possibilidades se encontram.

Trazer Kleber é o começo de uma retomada. Uma retomada que não pode passar apenas pela sua chegada, mas que tem nele seu início. A retomada passa também por Valdívia e Felipão.

A possibilidade da chegada de ambos é muito grande. Como grande ficará a possibilidade do time alviverde brigar por coisas maiores ainda em 2010. Não somente deles, mas principalmente desses três.

Com essas novas investidas, além de brigar por um patrocínio mais rico para o clube, batendo de frente com a poderosa Samsung, Belluzzo volta a dizer “Nós queremos ser campeões”.

Queremos, todos. Mas sabemos que não só de contratações de peso se forma um time campeão.

Não vou cornetar um ou outro. Mas Belluzzo terá de reavaliar sua forma de conduzir as crises para não repetir os erros do ano passado, que infelizmente acabaram por diminuir seus feitos na formação do time.

Chazinho de Coca – No Palmeiras não sai ninguém. Chega mais um.

A semana começou com especulações em torno de uma possível saída do volante Pierre do Palmeiras. Primeiro foi o futebol árabe e depois o espanhol, os interessados no jogador. Propostas baixas e uma conversinha mole de seu procurador, alimentaram um certo temor na torcida em ver seu xodó partir assim, justamente no momento em que o time lidera o BR09.

O presidente Belluzzo marcou para o meio-dia de hoje, uma coletiva ao lado dos cabeças da Traffic.

Indícios de um triste anúncio?

Belluzzo disse ontem que jogadores só saem do Palmeiras esse ano por cima de seu cadáver.
E parece que a chama da vida do presidente alviverde está preservada. Mais do que isso, Belluzzo fez valer a sua palavra e assegurou hoje, na tal coletiva junto dos figuras “Traffiquianos”, a permanência não apenas de Pierre, mas também de Cleiton Xavier, de Diego Souza e de todo o elenco.

J. Hawilla, apitador principal da Traffic, carimbou as palavras de Belluzzo e foi além. Garantiu a aquisição por parte do Palmeiras, de 100% dos direitos federativos de Pierre. Antes a Traffic era dona de 50%, enquanto o Verdão dividia a outra metade com o empresário do jogador.

Para finalizar o esmeraldino anúncio, Belluzzo disse que é quase certo que nessa quinta seja feito o anúncio da contratação de um atacante brasileiro, de 26 anos e que atua no exterior. Disse ser um bom jogador.

Levantei a ficha de 3 bons nomes que podem ser o tal atacante dessa quinta-feira:

Daniel Carvalho (CSKA) – 26 anos (01.03.83)

Edmilson (Urawa Reds) – 26 anos (15.09.82)
Cara do Viola, ex atacante do próprio Palmeiras, Edmilson formou dupla com Wagner Love na campanha da série B em 2003. Atualmente joga no Urawa Reds do Japão e é o artilheiro do campeonato japones.

Wagner Love (CSKA) – 25 anos (11.06.84)

Figura, Love tem 25 anos, mas é um nome que vem sendo especulado para o Palmeiras há alguns meses. Corre por fora nessa conversa toda, mas de repente esse 1 ano a mais colocado por Belluzzo sirva só para não dar muito na cara.

Não me lembro e não achei nenhum outro jogador nessa faixa etária e que pudesse criar alvoroço com sua chegada.

Façam suas apostas.

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Em tempo…..(atualização com cara de explicação)

Quando especulei em cima desses 3 nomes, levei em consideração as informações dadas por Belluzzo na coletiva de hoje “atacante brasileiro, jogando no exterior e com 26 anos”

Robert, atacante que atualmente joga no futebol mexicano parece ser o cara. Mas Robert tem 28 anos. E só por isso não o coloquei na lista especulativa.

Que fique bem claro.

Grato,

Do blog do PVC – Belluzzo: "Só saem por cima do meu cadáver!"

A entrevista de Luiz Gonzaga Belluzzo ao Bate Bola foi extraordinária. Especialmente, quando tratou com profundidade do tema do êxodo, escancarou sua opinião a favor da inversão do calendário brasileiro e anunciou que nenhum jogador sairá do Palmeiras neste ano.

Belluzzo sabe que sua atitude não representa a solução. Mas entende que a saída prejudica até mesmo a relação da Traffic com o clube, ou seja, prejudica o parceiro, além do clube que preside:

“Eu já disse que não assino a rescisão contratual de nenhum jogador do Palmeiras, antes do fim do Campeonato Brasileiro”, disse Belluzzo.

Ao ser perguntado se isso significava que a torcida poderia ficar tranquila, pois nenhum jogador sairia antes do término do Brasileirão, afirmou categoricamente: “Só sai por cima do meu cadáver!”

Pierre tem proposta do Al Shabab, dos Emirados Árabes: “Mas ele não quer ir. Quer ser valorizado e ficar”, disse Belluzzo.

A afirmação não garante a permanência, mas mostra a intenção evidente de manter o elenco. Ponto para o Palmeiras.
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Belluzzo confirma: “Marcos terá um busto”

O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzo, confirmou em entrevista exclusiva ao Bate Bola que o goleiro Marcos receberá a maior homenagem possível no Parque Antártica: um busto.

Marcos será homenageado, entre outras coisas, por ser o jogador com o período mais longo da história do Palmeiras, em número de anos a serviço do clube.

Marcos será o quarto a receber a homenagem, depois de Junqueira, Waldemar Fiúme e Ademir da Guia. O busto deve ser construído no novo estádio. “A construção começará mais cedo do que se imagina, provavelmente em novembro.”

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Um busto para São Marcos

COM COLABORAÇÃO DE RAFAEL BULLARA E JOÃO PEDRO TEIXEIRA COELHO

A semana é de festa para Marcos. Hoje, comemora seu 36º aniversário. Na quarta-feira, dia 12, contra o Atlético Mineiro, pode festejar o título simbólico do primeiro turno, pelo Palmeiras, e seu jogo número 450 pelo Palmeiras. Até hoje, são 448 partidas, com 223 vitórias, 116 empates, 109 derrotas.

Se ganhar do Grêmio e do Atlético, nesta semana, Marcos chegará ao jogo 450 com 50% de vitórias.

Marcos já é o quarto goleiro com maior número de partidas em todos os tempos. Perde apenas para Leão, com 617 partidas, Valdir de Moraes, com 482, e Velloso, com 455.Ou seja, Marcos pode igualar Velloso como o terceiro goleiro em número de partidas na quarta rodada do segundo turno, contra o Barueri, no Parque Antártica.

Marcos estreou num amistoso contra o Guaratinguetá, em maio de 1992. Em número de anos consecutivos no clube, Marcos já é o recordista, à frente de Ademir da Guia (1962 a 1977), Waldemar Fiúme (setembro de 1941 a setembro de 1958) e Junqueira (1931 a 1945), os três jogadores com bustos no Palestra Itália.

FONTE:

http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho

A nova era da Sociedade Esportiva Palmeiras.

A nova era da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Este seria um mero post informativo acerca das eleições do Palmeiras. Deu o óbvio, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo é o novo presidente do Palmeiras.

Fato aguardado por noventa e tantos por cento da angustiada e verdadeira torcida alviverde.

Mas a segunda-feira, dia 26 de janeiro de 2009, marcou aquela que entrou para a história, como a maior e mais importante eleição da história do clube. Os fatos decorrentes disso não me permitem fazer um mero post informativo. Portanto já me adianto e me desculpo pelo provável discurso inflamado.

Imagine você, ao final das últimas eleições para prefeitura de São Paulo, com a vitória de Kassab assegurada , se seria possível vermos ele e sua rival, Marta Suplicy, saírem juntos da sede do governo, segurando a bandeira da cidade e cantando o hino nacional, por exemplo.

Utopia que o mais fervoroso palmeirense (onde me incluo), jamais imaginou ver nas sempre conturbadas e polêmicas eleições do Palmeiras.

Ao final da eleição, com Belluzzo declarado vencedor, o torcedor teve a oportunidade de ver, de sentir, de imaginar que, pela 1ª vez em anos, talvez na história, o clube, a marca, a nação pela qual ele escolheu torcer, amar e viver, terá uma unidade política, terá uma cúpula formada por pessoas integras, inteligentes e que sobretudo irão batalhar pelo bem do clube, afinal, assim como eu, como você, como os 15 milhões que estavam ontem de olhos e ouvidos voltados para o Palestra Itália, eles são legítimos palmeirenses.

A imagem fala por si – Frizzo abraçado a Belluzzo, ambos segurando a bandeira do clube, saem juntos do salão nobre e vão comemorar a vitória – não do Belluzzo, mas do Palmeiras – junto da torcida. Acompanhando os dois, Gilberto Cipullo foi cantar o hino com a torcida.

Frizzo e Belluzzo comemoram juntos com a torcida

– Não é hora de ressentimentos. É hora de somar – afirmou Frizzo.

– Foi a melhor eleição de todos os tempos – vibrou Belluzzo.– Vamos continuar o trabalho, com mais apetite – disse Cipullo.

Belluzzo sugeriu a colaboração de Frizzo nesses 2 anos de mandato.

Para um clube que viveu anos de trevas políticas, sob a ditadura de um antigo e ultrapassado presidente, essas eleições marcam um ponto final nas maléficas pretensões desse moribundo cidadão e marcam também uma nova era política, de integração, de inovação, de projetos focados na grandiosidade, na história dessa Sociedade Esportiva Palmeiras.

Parabéns Belluzzo, Frizzo e Cipullo, parabéns torcedor, parabéns Palmeiras.

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PS: Imagens e declarações dos personagens extraídos do lance.net.