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La Mano de Dios – Ouro de Joaquim Cruz faz 25 anos

Ouro de Joaquim Cruz faz 25 anos
Em meio a tantos escândalos envolvendo o atletismo brasileiro, faz bem relembrar o grande feito de Cruz. Confiram:

Ouro histórico e recorde olímpico de Joaquim Cruz completam 25 anos
Em São Paulo
1min43s bastaram para Joaquim Cruz entrar para a história nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. A marca, na época o recorde olímpico dos 800m rasos, alçaram o até então desconhecido brasileiro ao hall dos principais atletas do país na história. Com 21 anos, Cruz realizou um feito que só havia sido conquistado por outra lenda da modalidade, Adhemar Ferreira da Silva, por duas vezes com o salto triplo, em Helsinque (1952) e em Melbourne (1956).
Na prova daquele dia 6 de agosto de 1984, Cruz assegurava a segunda posição até os 100m finais. Entretanto, após uma arrancada impressionante, ultrapassou o queniano Edwin Koech e seguiu até a linha de chegada de maneira incontestável rumo à vitória. O desempenho de Cruz foi responsável pela primeira e única medalha de ouro do Brasil em Los Angeles. E a sexta na história do Brasil nos Jogos Olímpicos.
O 25º aniversário da medalha de ouro em Los Angeles faz o atleta recordar o que o levou à conquista. “É difícil falar na medalha de ouro sem antes pensar em tudo o que aconteceu na minha vida. Se não fosse a decisão da minha mãe de se mudar sozinha de Corrente, no Piauí, para Brasília com seis filhos, dificilmente eu teria me tornado um atleta. Em Brasília pude estudar no SESI, onde conheci meu primeiro treinador. Isso mudou o meu destino”, relembra.
Apesar do interesse inicial pelo basquete, Cruz logo foi convencido que tinha mais habilidade para correr nas pistas. Apesar de uma recusa inicial pela modalidade, com 15 anos ele começava a conquistar a sua enorme coleção de medalhas. Aos 18 anos, a carreira de Cruz se consolidou. Em 1981, ele bateu o recorde mundial juvenil (1min44s3) da sua principal prova no Troféu Brasil de Atletismo. A partir de então, o brasileiro se preparava para chegar ao ápice.
O ouro em Los Angeles e o desfecho daquela prova dos 800m rasos revolucionaram o atletismo. O desempenho de Cruz fez com que a prova deixasse de ser direcionada somente para atletas resistentes e abria espaço aos que exibiam um estilo com velocidade acima da média. Radicado na Califórnia, onde trabalha com a equipe paraolímpica norte-americana de atletismo, além de dois atletas convencionais, Cruz diz estar realizado por perceber a importância que tem para o esporte brasileiro.
“Fico feliz de ter vivido as principais mudanças no atletismo. Participei do primeiro meeting no Brasil, em 1985, realizado em São Paulo. Hoje temos etapas importantes do Grand Prix no Rio de Janeiro, Belém e Fortaleza, além de eventos do calendário internacional em outras cidades brasileiras. Sou de uma época em que não havia pistas em condições de receber provas internacionais. Hoje essa realidade mudou, para melhor”, relata.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) lembraram das ‘Bodas de Prata’ da medalha histórica de Joaquim Cruz. “Além do feito histórico para o esporte brasileiro, o Joaquim Cruz é um exemplo a ser seguido por todas as gerações de atletas, dentro e fora das pistas. Assim, nada mais justo do que ressaltar os 25 anos daquela inesquecível conquista”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Para o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, a conquista do Joaquim em Los Angeles é um dos marcos da história do atletismo nacional. “Ao vencer os 800m, ele deu ao Brasil seu primeiro título olímpico em provas de pista. Além disso, superou o recordista mundial Sebastian Coe”, lembra o dirigente.
O momento atual, de acordo com o campeão olímpico, ainda necessita de maior comprometimento dos atletas com o esporte. Como contraponto, ele cita outro campeão, só que das piscinas. “Percebo que muitos atletas priorizam a parte financeira e se esquecem de competir. O atleta precisa demonstrar essa vontade de melhorar a cada dia. Vejam o César Cielo. Ele é um excelente exemplo”, encerra.

La Mano de Dios – Corinthians aos poucos vai botando ordem na casa

Corinthians aos poucos vai botando ordem na casa

O desmanche corinthiano, que rendeu até cadeiradas na cabeça de um de seus orquestradores, aos poucos vai sendo arrumado. Edu já chegou, o negócio com Riquelme parece mesmo que vai sair, por mais improvável que seja. Para completar, Neto lançou hoje em seu blog a notícia de que o Timão está acertando a volta de Danilo – aquele do São Paulo – para suprir a ausência de Douglas, caso Riquelme não venha.

Danilo foi várias vezes alvo de especulações com o São Paulo, órfão de um meia de ofício desde quando ele foi-se embora para o Japão.

A casa corinthiana parece estar sendo reerguida. O Timão tenta mostrar que não está morto na competição e até 31 de agosto muita coisa ainda pode acontecer.

(confira abaixo o post de Neto em seu blog)
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Danilo: o novo camisa 10

Esperei para dar primeiro no Jogo Aberto da Band, mas agora confirmo para vocês aqui no Blog. O Corinthians acertou a contratação do meia Danilo pra ser o novo camisa 10 do Timão. Quer dizer, isso se o negócio com o Riquelme der pra trás, é claro! (o que não acredito) Segundo minhas informações ele ficará no clube até o final de 2010. Danilo é o mesmo jogador que brilhou no São Paulo e foi campeão da Libertadores e Mundial. Ele chega para suprir a carência da posição desde a saída do Douglas.

La Mano de Dios – É Dagoberto e mais um

É Dagoberto e mais um
A beleza de vitória do Tricolor no Barradão com um lindo gol de Dagoberto é mais uma prova de que finalmente o São Paulo entrou no campeonato.
O Tricolor parece já ter superado a turbulência com a triste saída de Muricy, e o time começa a ter a cara do novo treinador Ricardo Gomes. Mais posse de bola, marcação cerrada na saída do adversário e, principalmente Dagoberto livre, não precisando marcar o lateral do outro time. Isso sem falar na abolição dos lançamentos para a área, característica mais irritante (e pouco eficaz) do São Paulo de Muricy.
Já são cinco partidas sem perder, mas o Tricolor ainda está dez pontos atrás do líder Palmeiras. Com o time entrando nos eixos e Dagoberto acordando depois de um longo período de hibernação, não é exagero dizer que o São Paulo tem tudo para garantir sua vaga na Libertadores.
O título? Ainda é muito difícil, ainda mais se levarmos em consideração o fato de que o Palmeiras desse ano é infinitamente melhor do que o Grêmio de 2008. A taça do Brasileirão virá para o time que passar pela janela de agosto com o menor número de baixas.
Ao som de Mulatu Astatke & The Heliocentrics – Masengo.
Rapidinhas: está aberta a temporada de caça. Pelo que parece Pierre está de malas prontas. Miranda e Hernanes também são alvos dos europeus. Pelo menos Fernandão voltou…

La Mano de Dios – Entrando nos eixos

La Mano de Dios – Entrando nos eixos
Em apresentação digna de nota, o São Paulo derrotou o Grêmio sem discussão ontem no Morumbi.
Havemos de convir, quando Dagoberto faz dois gols no mesmo jogo é porque o time vai bem. Tão bem que Hernanes aos poucos está voltando a jogar bola, e não apenas figurar em campo.
A equipe de Ricardo Gomes voltou a apresentar consistência e segurança, principalmente na parte defensiva, grande mérito dos últimos anos e horror do começo de 2009.
Mas o mais importante: o time voltou a jogar com confiança, com garra, voltou a suar. E isso faz toda a diferença. Gritos de “o campeão voltou” já foram ouvidos ontem… novamente com algumas rodadas de atraso, o São Paulo parece ter entrado de vez no campeonato.
P.S.: disseram que Borges jogou, mas eu não vi.
Ao som de The Who – Mary Anne with the shaky hand. Brincadeira, onde estão os The Whos do novo século?
Rapidinhas: cavalo paraguaio? O Atlético ontem foi uma lástima no Maraca, e o time do TÉCNICO Andrade comeu a bola. Um viva aos interinos!
Não se aposta mais contra o Avaí. O time de Silas continua mostrando que não voltou à série A apenas como figurante e engatou ontem sua quinta vitória consecutiva (a maior sequência do campeonato) goleando o Vitória.

La Manis de Dios – Há quinze anis…

Há quinze anis…


Há um tempo atrás, nosso querido amigo Pimentel mandou um belo texto falando de seus sentimentos quanto aos quinze anos da conquista do tetra.

Hoje faz quinze anos que algo muito maior aconteceu. Há quinze anos atrás, no dia 29 de julho de 1994, o grande Kid Mumu da Mangueira deixava esta terra de meu Deus para sempre, deixando um pouco mais triste a vida de vários manés como eu.

Por isso, nesta data tão especial, o FFC presta esta singela homenagem àquele que, junto com Costinha, Chico Anísio e Ronald Golias, é de longe o maior humorista que já passou pelo país que é penta no futebol.

Descanse em paz, Mussum! Saudades forevis!