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La Mano de Dios – Nenhuma novidade: Kaká no Real Madrid

Nenhuma novidade: Kaká no Real Madrid

Aquilo que nós já aventamos na última sexta-feira, baseado nos jornais espanhóis, acabou tornando-se realidade hoje: Kaká é o novo meia do Real Madrid.

A notícia já está no site oficial dos Merengues. Confira aqui.

Com o Barça trazendo Ibrahimovic e o Real fechando contrato de cinco anos com Kaká, a próxima temporada da La Liga promete!

La Mano de Dios – Retificando a Rapidinha

Retificando a Rapidinha

Na postagem abaixo, afirmei que o negócio entre Milan e Real pela transferência de Kaká estava fechado, baseando-me em jornais espanhóis (malditos jornais espanhóis!).

Pois bem, segundo a assessoria do Milan, nada está ainda concretizado. De acordo com o time italiano, a situação de Kaká será definida na segunda-feira.

De qualquer forma, vamos aos fatos: existe um claro interesse do Real Madri por Kaká, inclusive uma oferta já foi feita, no valor de 65 milhões de euros. Além disso, a notícia de que o Chelsea teria feito uma oferta de 80 milhões de euros pelo jogador brasuca também apareceu por aí, prontamente negada pelo clube inglês.

Berlusconi, presidente do Milan, já admitiu que será muito difícil o clube segurar Kaká para a próxima temporada.

Só nos resta aguardar…

Chazinho de Coca – Wagner Ribeiro – De afirmação furada a previsões coerentes.

Wagner Ribeiro – De afirmação furada a previsões coerentes.

Escutando ontem de noite a rádio Bandeirantes AM (840) , o empresário e fanfarrão Wagner Ribeiro era o entrevistado de Alexandre Pretzel e Claudio Zaidan. Ribeiro falou, dentre outras coisas, sobre o imbróglio envolvendo Milan, Kaká e Manchester City.

Como já se sabe, Wagner Ribeiro foi empresário de Kaká e disse manter ótimo relacionamento com o jogador e sua família. Quando perguntado pelos apresentadores sobre o destino de Kaká, ele foi enfático “Kaká será do Manchester City!”. E ainda concluiu dizendo que Berlusconi estava louco para vendê-lo, pois a grana oferecida pelo jogador jamais seria oferecida para ele ou para qualquer outro jogador novamente.

Arsene Wenger, técnico do Arsenal, disse dias desses que o dinheiro do City é de origem estranha as 3 fontes dos clubes – patrocínio, televisão e venda de ingressos. Que por isso não havia como comparar essa transação com qualquer outra já feita.

Na entrevista, Wagner Ribeiro disse que mantém ótima relação com Kia, ex homem forte da “MSI”, de tristes recordações para o torcedor corintiano. Kia é o condutor da transação de Kaká, para se ter uma idéia do nível da coisa. Kia confidenciou a Wagner que Kaká era certo no City e baseado nisso, ele cravou a afirmação citada logo acima.

Na mesmíssima hora, navegando pela internet, acho que no globo.com, vi lá a manchete “Berlusconi anuncia que Kaká fica no Milan”. Não me contive e escrevi para a rádio, para que eles avisassem Ribeiro e que ele não continuasse pagando aquele mico. Depois fui jantar e não sei se leram no ar. Eles costumam ler.

Dentre as tantas coisas ditas pelo empresário, algumas merecem ser levadas a sério.

Com a crise mundial, os clubes estão ainda mais com o pires na mão e não apenas os brasileiros. Segundo Ribeiro, os clubes italianos estão falidos e até por isso a proposta por Kaká era a salvação da lavoura do Milan. Não rolou e a tendência é de que agora os padrões financeiros do futebol caiam aos patamares de anos atrás. Tanto na compra, quanto nos vencimentos dos jogadores, que hoje estão na estratosfera e quebram qualquer clube.

Em mais uma declaração de Ribeiro, um grande clube italiano tentou a contratação de Miranda no final do ano. O São Paulo pediu algo em torno de 15 milhões de euros, valor condizente com o futebol e principalmente, com a perspectiva criada em torno do jogador. O clube simplesmente não tinha o dinheiro para investir e Miranda continuou no São Paulo.

Sobre os clubes brasileiros, o empresário disse que hoje temos pouquíssimos jogadores com condição de serem vendidos para os grandes da Europa e por altos valores – o já citado Miranda e Hernanes do São Paulo, Alex do Internacional, Ramires do Cruzeiro e Keirrison que acaba de chegar ao Palmeiras.
Eu costumo ser otimista e enxergo nessa crise uma chance real de o futebol brasileiro repatriar boa parte de suas estrelas. O futebol europeu está repensando suas estratégias e investimentos, isso deverá culminar em redução nas propostas e nos salários oferecidos.

Sendo assim, que se use o exemplo do Corinthians na contratação de Ronaldo, acho que partindo de parcerias e estratégias de marketing, usando a força da imagem do próprio jogador, podemos vislumbrar o retorno de alguns deles. Claro que estamos falando do futebol brasileiro e de seus dirigentes, mas o exemplo do Corinthians é espetacular e em tempos de crise, se dá melhor que enxerga nela oportunidades e não o fim da linha.

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A “grande” parceira do Santos.

O Santos firmou parceria com o grupo Sondas, nos moldes da parceria Palmeiras/ Traffic. O Santos precisa de caixa e enxergava em Kleber ótima oportunidade para fazer dinheiro. Até por isso entrou em negociação para repatriar o lateral esquerdo Léo, para não deixar a posição carente.

Léo é muito bom jogador, mas Kleber é melhor, na minha humilde opinião.

O Sondas – o tal parceiro – comprou os direitos de Kleber e o repassou ao Internacional. E eu pergunto: Que raios de parceria é essa?”

Comprou Kleber, o dinheiro entrou para o Santos, mas pêra lá. Imagino eu que uma parceria tenha o objetivo de montar elencos fortes e não apenas atuar como caixa-forte.

Kleber não tem mais idade para ser negociado com algum clube grande da Europa. No máximo com o leste europeu. Ele deverá continuar sendo chamado para a seleção, pois sua condição técnica é muito boa, ainda que 2008 não tenha sido seu melhor ano.

O Sondas tirou do Santos um grande jogador e o repassou para outro clube do país.

“Grande parceiro” arrumou o Santos.

Com a palavra, Diogo Kotscho

Diogo Kotscho é assessor de Kaká e explica porque o craque não aceitou a oferta do Manchester City:

“Em entrevista ao UOL Esporte, ele afirmou que o jogador só sairia do clube caso o City tivesse um projeto de curto prazo para se tornar um grande clube, com chances de ganhar títulos e o manter no topo.

‘O Kaká ainda tem muitos projetos e ambições na carreira. Ele quer disputar Copas e voltar a ser campeão do mundo e, para isso, obrigatoriamente, tem que estar em um clube que conquiste títulos’, comentou o assessor, que reforça que somente um projeto de clube grande poderia tirá-lo da Itália.”

Depois dessa, acho difícil Kaká não seguir os passos de Leonardo e Maldini em Milanello.