Arquivo da tag: Jadson

DESPEDIDA EM GRANDE ESTILO

Por motivos alheios à minha vontade, estive longe deste espaço. Saudade de dar meus pitacos. Vamos a eles.

O Corinthians, que estreou de maneira pífia no Campeonato Brasileiro de 2014, num empate sem gols e sem alma contra o Atlético Mineiro, tinha a chance de se redimir diante de sua torcida, na despedida daquela que é e sempre será a sua casa, nosso querido Pacaembu, palco de muitas de nossas conquistas.

saudosa maloca

Confessando ser um torcedor relapso, que há alguns anos não vem frequentando estádios de futebol (que os deuses do futebol, tão cultuados por nosso treinador, sejam complacentes comigo), vou deixar pra falar desta despedida no próximo texto, em que convidei amigos que estiveram presentes na partida de 27 de abril de 2014, diante do Flamengo, para celebrar com sua torcida em seu espaço preferido.

Sendo assim, vou me ater ao jogo:

Com o clima perfeito de festa entre time e torcida, reforçado com a presença de Elias, apresentado ao som de ‘Saudosa Maloca’, não para jogar, mas para estar presente e ser testemunha da grande festa, o time entrou leve em campo, botou pressão, e não demorou quase nada para abrir o placar. Após cobrança de escanteio de Jadson, Guerrero se enrolou com Samir, mas a bola sobrou para Guilherme, que não desperdiçou. Mesmo assim, o primeiro tempo ainda lembrou a fase de escassez de boas jogadas. O momento mais marcante foi aos 43 minutos, quando Léo Moura entrou forte numa jogada e atingiu Petros. Cartão vermelho direto.

Elias esteve por lá.
Elias esteve por lá.

Só que Mano Menezes vem abusando do direito de ser irritante às vezes. O time ficou segurando a bola, sem muitas jogadas pelas laterais, apenas explorando possíveis contra ataques, e o Flamengo dominou a posse de bola, sem que com isso pudesse fazer algo produtivo. Quando explorou um pouco mais o lado esquerdo, até pela ausência de um marcador por ali, o Corinthians fez o seu: Fábio Santos cruzou, Gil concluiu: 2 x 0.

É aquilo: o Corinthians continua forte defensivamente, a dupla Gil-Cléber está muito bem entrosada, Ralf continua fazendo bem o seu papel. O meio de campo vem se acertando com o que tem. Guilherme e Petros suprem o meio de campo enquanto os possíveis titulares Elias e Renato Augusto (este ainda é infelizmente uma incógnita, já que sua situação física não permite ainda uma avaliação técnica). Guerrero vem recuperando o bom futebol aos poucos, embora ainda não esteja marcando gols, que é o que se espera dele. Fagner ainda não fez uma partida digna de nota, mas vem se adaptando. O coletivo do Corinthians está evoluindo, para enfim começar a se pensar em repetir bons momentos de um passado recente. Resta saber se Mano Menezes saberá trabalhar com estas peças para conquistar um título relevante.

E que venha a Arena!*

*O Corinthians pode ter uma segunda ‘despedida’ do Pacaembu, caso não elimine o jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Nacional-AM, que tem como principal nome o célebre Carlinhos Bala.

FUTEBOL, ESSA CIÊNCIA NEM UM POUCO EXATA

A estratégia no futebol é complexa e talvez não possa ser explicada com pranchetas e setas. Tem a ver também com o aspecto físico, fisiológico, emocional e metafísico, talvez.

antoniocarlos
Antonio Carlos jogou usando a camisa do São Paulo, seu clube, mas marcou os dois gols do Corinthians.

O que explica um jogo em que – dos cinco gols marcados na vitória de 3 x 2 do São Paulo sobre o Corinthians – todos os tentos tenham sido marcados por jogadores do mesmo time? O que explica o fato de Antonio Carlos, zagueiro tricolor que vem marcando muitos gols ao longo do campeonato, especialmente nesta partida, ter sido o responsável pelos dois gols do adversário?

O que explica o fato da zaga corintiana – imbatível nos jogos anteriores e considerada ideal pela torcida – ter perdido a força ao longo do jogo, vulnerabilizando o setor defensivo?

O que explica o aparente esquecimento de Cássio sobre como se bate um tiro de meta?

O que explica o golaço de Paulo Henrique Ganso, que até pouco tempo vinha penando para conseguir um lugar na equipe titular, por não estar rendendo?

O que explica o Corinthians, num acordo verbal esdrúxulo, não considerar pagar a ‘multa’ (sobre um jogador de quem detém parte dos direitos, vejam bem) para que Jadson, em excelente fase e hoje peça-chave no esquema, jogasse contra o ex-clube (aqui, façamos valer a regra do custo-benefício: Alexandre Pato custou R$ 40 milhões, aos cofres corinthianos, e ainda tem metade de seu salário pago pelo clube – sem jogar)?

O que explica a ira de torcedores contra o já citado Alexandre Pato, pelo fato de o jogador ter comemorado a vitória de seu atual clube no Twitter, mas o silêncio aparente com relação à bizarra negociação que faz o Corinthians desembolsar uma bela quantia, a fim de que o jovem treine no São Paulo?

Pato apagou o tweet da discórdia.
Pato apagou o tweet da discórdia.

O que explica o destempero de Mano Menezes, expulso por reclamação?

Por fim, o que explica o fato de o Corinthians agora depender do rival que o derrotou, quebrando um tabu de doze jogos, para se classificar para a próxima fase do Campeonato Paulista?

Cartas para a redação.

A VITÓRIA ESCAPOU PELAS MÃOS

Paradoxo: no empate por 1 x 1 do Corinthians com o Palmeiras neste domingo, Mano Menezes foi o ganhador e o perdedor, tudo por conta da forma como mexeu no time. Acertada a decisão de iniciar o jogo com três volantes e um único armador, no caso o estreante Jadson, aquele que foi envolvido em uma troca com o São Paulo por Alexandre Pato, sendo que este último sequer jogará o Paulistão, por já ter atuado pelo Corinthians na competição além do limite permitido.

Jadson foi apresentado e já estreou.
Jadson foi apresentado e já estreou.

Jadson, talvez pelo calor da estreia, ou pela empolgação dos novos ares, jogou bem. Correu, armou, deu passes, chutou. Não sentiu o tal ‘peso da camisa’, tampouco a falta de ritmo, ao menos pelo tempo em que ficou em campo, até ser substituído por Renato Augusto, que há muito não jogava e entrou pra fazer sua nova estreia.

A responsabilidade pelo empate vai cair na conta de Mano.
A responsabilidade pelo empate vai cair na conta de Mano.

Se por um lado Jadson e o também estreante Bruno Henrique, terceiro volante na equipe titular armada por Mano (numa estratégia muito bem montada: os laterais Uendel e Fagner apoiam bastante, e é interessante ter alguém fazendo a cobertura; além disso, Guilherme teve mais liberdade para ir à frente, quase um meia, como eram seus antecessores Paulinho e Elias) tiveram sucesso, o mesmo não podemos dizer de outras peças da equipe: o zagueiro Felipe, escolhido do treinador para substituir o ex-capitão Paulo André, que partiu para o futebol chinês, foi muito mal, deu espaços, perdeu a bola, não pareceu seguro. Me parece que a escolha dele como titular se deu muito mais pela estatura do que pela técnica. Cléber, reserva-imediato desde que chegou, parece mais preparado e experiente pra assumir a função, vejamos como isso será administrado ao longo do campeonato. Também não correspondeu em campo o ataque: Paolo Guerrero, fazendo jus à máxima da sorte no amor e azar no jogo, não conseguiu acertar nada do que tentou, e Romarinho teve mais brilho: fez o gol e manteve o estigma de carrasco do Palmeiras. Fez pouco, errou muito, mas diga-se: quando saiu, o placar ainda era a favor do Timão.

Mas Mano, num rompante da velha mentalidade de segurar resultados, com aquela atitude que costumávamos criticar em seu antecessor, resolveu trocar Bruno Henrique por Ramirez e Romarinho por Jocinei, e a mudança se fez perceptível logo em seguida: gol de Allan Kardec para o Palmeiras, selando o empate.

De positiva, tiramos então a postura da equipe, muito mais organizada e voluntariosa, sobretudo a atuação de Jadson, melhor em campo pela equipe, e o fato de não ter perdido. Ainda assim, seria melhor ter ganhado. Vamos em frente.

Sobre a saída de Paulo André, inegável que não havia mais clima para ele, já que o Bom Senso FC não deve ser algo que agrade dirigentes de qualquer clube que seja. Afinal, o clube aceitou liberá-lo de graça antes do fim de seu contrato. Zagueiro titular e capitão do time. Pensemos. Não obstante, o contrato oferecido ao atleta pelo time chinês deve ser mesmo irrecusável. Para um jogador que pode estar perto do final de sua carreira, é de se pensar.

Sobre Alexandre Pato, só saberemos quando houver sua estreia no São Paulo. Financeiramente, me pareceu uma péssima ideia: o Corinthians vai pagar metade de seu salário para que jogue no rival, e terá de torcer para que ele atue bem a ponto de render uma boa venda no futuro. Equação um tanto complicada para adversários diretos.

Mais do que sorte João Henrique!

Bem próximo a completar os seus cinco anos, João Henrique já é um rapazinho cheio de personalidade. É ele quem escolhe as roupas que quer vestir, o lanche que vai levar para a escolinha e as peças infantis que quer assistir.

E é ele também quem escolhe inclusive os temas das suas festinhas de aniversário. A do próximo mês será a do Ben 10. Mas a do ano que vem ele faz questão que seja do São Paulo Futebol Clube, time que ele escolheu para torcer e cada dia se interessa mais.

Neste domingo o pequeno João, que é meu sobrinho, veio nos fazer uma visita e estava trajando o uniforme do tricolor como se fosse entrar em campo. Disse-me que era para dar sorte, pois estava preocupado com o time desde o empate no meio da semana.

Minutos antes de começar o jogo no Moisés Lucarelli ele abandonou o vídeo game e sentou-se ao meu lado para acompanharmos juntos a partida do São Paulo diante a Ponte Preta de Campinas. E nós gostamos do que vimos.

Um time bem mais organizado e com uma eficiente troca de passes, principalmente pelo meio de campo, onde os jogadores Jadson, que fez uma bela estréia, e do Maicon, que já vinha merecendo uma vaga de titular na equipe, deram um bom equilíbrio ao tricolor.

Junte-se a isso, uma equipe vibrante que procurou o gol desde os primeiros minutos graças a uma escalação ofensiva que o técnico Leão montou para o seu time e que surtiu efeito logo aos quatro minutos.

Após chute cruzado de Cícero, Willian José dominou e bateu prensado com seu marcador e a bola foi morrer no canto esquerdo do goleiro Lauro, abrindo o placar e fazendo o pequeno João soltar o seu primeiro grito de gol do dia.

E a primeira etapa seguiu com uma Ponte Preta lutadora, mas com uma falta gritante de qualidade técnica para alguns jogadores  e o São Paulo com bastante espaço para jogar tentava encaixar um contra-ataque para marcar o segundo gol.

No segundo tempo a preocupação do Joãozinho voltou, quando a Macaca empatou a partida com um gol de cabeça do jogador Guilherme, após cobrança de escanteio.

O gol da Ponte deixou a partida mais emocionante com um São Paulo buscando a vitória e explorando bem as jogadas de linha de fundo, principalmente com o lateral Cortês, que vem mantendo uma boa regularidade na equipe.

E foi de um cruzamento dele que deu origem ao segundo gol são-paulino. Aos vinte minutos o lateral cruzou rasteiro, Lucas dividiu com o goleiro e a bola ainda bateu na trave antes de entrar. Mais gritos e festa diante da TV.

Em outros tempos o time se fecharia e ficaria esperando o apito final do árbitro, ao menos no jogo de hoje a equipe procurou atacar e ampliar o marcador 

E aos vinte e nove minutos em outra jogada pela lateral, desta vez pela direita, Lucas recebeu, passou pela marcação e cruzou para Willian José que escorou para o segundo dele e o terceiro do Tricolor.

No final do jogo o pequeno me olhou com uma carinha de que a roupa da sorte havia dado resultado. Eu o olhei com vontade de explicar que a partida de hoje ia além disso e que teremos um ano glorioso pela frente.

Mas não era momento para filosofias e sim festejar a volta da liderança, uma boa vitória fora de casa e sobretudo saber que tenho um pequeno grande torcedor são paulino ao meu lado.

Eu sou um homem de sorte:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=MH6TJU0qWoY&ob=av2e[/youtube]

O CAMISA 10 CHEGOU!?

Jadson chega ao São Paulo Futebol Clube e se apresenta essa semana para ser o verdadeiro camisa 10 que o Tricolor procura há tanto tempo.

Há controversas no quesito, Jadson com a 10? Um jogador com bom passe, rápido e com ótimos arremates de fora da área! Ótimas qualidades não? Mas e aquele jogador que cadência o jogo, toca o bola de lado e tranqüiliza os demais quando a partida está pegando fogo? Será que este será o jogador que o torcedor São Paulino espera desde a época de Raí?

Jadson, formado na base do Atlético PR ficou 07 anos na Ucrânia onde virou unanimidade e está na história do Shaktar Donetsk com títulos e gols importantes.

O novo meio-campo chega ao tricolor com contrato de 3 anos e corre pra provar que é o verdadeiro camisa 10 que a torcida espera há tanto tempo.

 

Jadson com a Bandeira São Paulina no Aeroporto - (Foto: saopaulofc.net)

 

Desde a saída de Danilo (Atual Jogador do Corinthians), o tricolor carece de um jogador da posição e a diretoria tem sofrido duras críticas por não conseguir encontrar um jogador para esta posição em meio a tantas contrações. Jadson figura como um bom jogador que formará o meio-campo com Lucas tendo uma possível dupla de ataque com Luis Fabiano e Osvaldo que está com as negociações avançadas com o Tricolor e pode ser anunciado a qualquer momento.

Com essa contratação o time do Morumbi praticamente fecha as negociações e agora coloca o Leão pra rugir já que a expectativa é de que o tricolor conquiste uma vaga para a Libertadores 2013 e volte a ser campeão.

O time base para 2012 até então deve ser: Rogério, Piris, Rodolpho, Paulo Miranda e Bruno Cortêz, Fabrício, Welington, Jadson, Lucas, Fernandinho (Osvaldo) e Luis Fabiano.

Após o vexame na Copa São Paulo de Futebol Junior, Juvenal Juvêncio colocou em dúvida os profissionais que estão cuidando dos futuros craques e prometeu uma faxina geral dentro da base tricolor. Autoritário como sempre, vamos ver se este realmente será o último mandado de JJ a frente do São Paulo Futebol Clube ou se ainda veremos alguma manobra política para uma nova reeleição.

 

Curtam o clássico de Motorhead – Ace of Spades

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=9e5cqe_JE0Q[/youtube]