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Intervalo Musical – Florence and the Machine

Florence Leontine Mary Welch, nascida em Londres no dia 28 de agosto de 1987, compositora, vocalista e percussionista. Musa ruiva cheia de personalidade que não tem nada de frágil ou doce.

 Esta é Florence, a mais do que premiada e elogiada pela imprensa e pelos críticos, ‘frontwoman’ do “The Machine”, banda que a acompanha, composta por: Robert Ackroyd (guitarra), Christopher Lloyd Hayden (bateria), Isabella Summers (teclado) e Tom Monger (harpa). 

Ela já declarou que: “na infância não parava de cantar”; “cresceu ouvindo Velvet Underground”; “o seu tema preferido é a culpa”; “deseja que sua música desperte sentimentos fortes em quem a ouça, como a sensação de atirar-se de um edifício ou de ser capturado para as profundezas do oceano sem qualquer chance de prender a respiração”. Parece presunçosa em sua declaração, mas é o tipo de sensação que se tem ao ter contato com suas músicas, que misturam melodias fortes, letras poéticas e um vocal delicioso. 


Em Julho de 2009 lançou pela Island Records seu disco de estréia, “Lungs” 

Que só não emplacou o 1º lugar nas paradas do Reino Unido, por um simples motivo, esta posição era do Michael Jackson, que havia deixado este mundo recentemente. 

Difícil mesmo é definir um estilo para esta artista devido a imensa mistura de gêneros em suas criações. Não dá para negar que tem suas bases ‘rockeiras’ explícita na faixa “Kiss With a Fist”, mas podemos encontrar folk, soul e blues entre suas músicas. Inserções eletrônicas só enriquecem as faixas “Rabbit Heart (Raise It Up)”, “Girl With One Eye” e “Hurricane Drunk”. Banjo e harpa em “Dog Days are Over” e o piano em “Howl“, personificam o disco. Pop dançante com bateria e percussão bem marcados são claros nas canções. Tudo isso e mais um pouco, torna o Lungs um disco que faz justiça ao nome (pulmões em português), pois remete a algo vital, que vai além de entretenimento. 

O nosso amigo Angelo Malka, inclui este disco no seu TOP 5 de 2009, aqui no Ferozes F.C. em 15/12/2009 (http://ferozesfc.blogspot.com/2009/12/top-5-discos-ferozes-2009.html), e foi através desta indicação que conheci. 

Todas as vezes que leio algo sobre esta menina prodígio de 22 anos, é só elogios, e sempre comparações ou associações à grandes estrelas como PJ Harvey, Kate Nash, Fiona Apple, Cat Power, Kate Bush, Bjork, Bat for Lashes. Tem que ter talento para tal façanha, ainda mais tão jovem. 

Hoje foi muito difícil escolher, pois as músicas são muito diferentes, e não da para ter noção do que é o Lungs ouvindo somente 1 música. Aconselho a ouvir o disco inteiro. 

DJ, toca esta por gentileza. 

 

Intervalo Musical – Lançamento na Área – B.R.M.C.

Começa o ano, começa o campeonato, a bola já está rolando e os 15 minutos de bola parada entre o 1º e o 2º tempo, conhecido como intervalo, não poderia faltar, pois é o momento onde falamos sobre os dribles, as faltas, as grandes jogadas e os melhores momentos… só que da música, pois aqui, o Intervalo é Musical.

O lançamento na área ainda não foi feito, mas está previsto para o dia 8 de Março de 2010.

Considerando o trio que compõe a seleção, o tempo que estão treinando e os lançamentos anteriores, acredito que o próximo lançamento resultará em mais um belo gol da banda Black Rebel Motorcycle Club.

“Beat The Devil’s Tattoo”, o próximo e 6º álbum do B.R.M.C. será composto pelas seguinte músicas:
01 – Beat the Devil’sTattoo
02 – Conscience Killer
03 – Bad Blood
04 – War Machine
05 – Sweet Feeling
06 – Evol
07 – Mama Taught Me Better
08 – River Styx
09 – The Toll
10 – Aya
11 – Shadow’s Keeper
12 – Long Way Down
13 – Half-State

Para quem não conhece esta preciosidade:
Nasceu em 1998 na cidade de São Francisco (EUA) a banda Black Rebel Motorcycle Club, nome tirado de gangue do filme “O Selvagem” (de 1953) e composta inicialmente por Peter Hayes, Robert Tuner e Nick Jago. Nick entre suas idas e vindas, atualmente é substituído por Leah Shapiro.

 Em 2001 lançam o primeiro disco, que leva o nome da banda, e com o single “Whatever Happened to My Rock’n’Roll” pegam carona no sucesso das bandas conhecidas como novo rock. É ai que acontece o grande ‘boom’ comercial, a explosão da banda na mídia. No entanto a influência de Jesus & Mary Chain e o neo-psicodelismo, notado até no visual, acabou atraindo um público seleto e mais velho o que acabou afastando a banda do hype.“Take Them On, On Your Own” (2003), segundo álbum, segue a fórmula do primeiro, mas não tem a mesma força. Em 2005 o aclamado “Howl” chega com músicas que passeiam entre rock, folk, blues, com pitadas de melancolia, um disco incrível na minha opinião. “Baby 81” em 2007, sintetiza todos os álbuns anteriores. E em 2008 “The Effects of 333”, 5º disco, primeiro independente, comercializado digitalmente, com 10 faixas instrumentais, diferente e associado a ‘ambient music’.

Esta é uma das minhas bandas de cabeceira. Vale a pena conhecer todo o trabalho deles, pois cada lançamento é uma surpresa sempre agradável aos ouvidos, ao corpo e a alma. É por isso que aguardo ansiosamente o “Beat The Devil’s Tattoo” .

DJ, toca esta por gentileza.

Intervalo Musical – The Organ

9ª rodada do Intervalo Musical com uma novidade antiga.

Acho maravilhoso viver cercada por amigos que gostam de futebol e música. A reta final do BR09 somada à quantidade de bandas que surgem a todo instante, são excelentes motivos para nos reunirmos, apreciarmos uma boa bebida com alguns petiscos e trocarmos muitas informações sobre estes dois assuntos tão aprazíveis. A melhor parte nisso tudo é que sempre sou apresentada a alguma novidade musical.

Algumas vezes é novidade só para mim, como aconteceu sábado passado. Estava em uma festa onde aconteceu um mini especial do The Smiths, e durante a música This Charming Man, um amigo ao lado, percebendo minha animação ao ouvi-la, disse: “Você conhece The Organ? Se você gosta de Smiths, Cure e Joy, você tem que ouvir”.

Claro que no dia seguinte eu procurei, encontrei e ouvi. Foi paixão à primeira audição !

 
The Organ, banda canadense, formada por: Katie Sketch (Vocais), Jenny Smyth (Orgão), Debora Cohen (Guitarra), Shmoo Ritchie (Baixo) e Shelby Stocks (Bateria), nasceu em 2001 com os 2 pés nos anos 80.
Eu sei, eu sei! A moda dos anos 80 foi embora, estamos todos cansados deste assunto e confesso que não é minha década musical preferida, mas não podemos esquecer que a década de 80 também deixou sua marca e influencia até hoje muitas bandas. Se Joy Division influenciou Interpol (adoro) e Jesus And Mary Chain influcenciou The Raveonettes e Black Rebel Motorcycle Club (2 bandas sensacionais) , então porque não falar de uma banda que, além de Joy, tem influência de The Smiths, The Cure, Echo & the Bunnymen e Siouxsie & The Banshee?


Em 2004 lançaram o primeiro, majestoso e único álbum, o “Grab That Gun”, para o deleite de quem gosta das influências do The Organ. O teclado oportuno realça o ritmo dançante e torna as canções contagiantes.

Em 2006 The Organ assinou um contrato com a Too Pure Records, relançando e facilitando o acesso ao álbum. Mesmo assim eu só descobri em 2009, que infortúnio !

Para aumentar minha tristeza, eu acabei de conhecer a banda e já descobri que ela acabou em 2006 mesmo. Entre 2001 e 2006, temos o único albúm e mais 7 maravilhas entre Singles e EP’s.

Brother”, a 1ª faixa do álbum, logo ‘de cara’ lembrou-me Joy. Na 2ª música, “Steven Smith”, senti um pouco de nostalgia. Quando chegou em “I Am Not Suprised” estava com muita vontade dançar. O disco encerra com “Hidden Track” e seus 37 segundos de órgão. Não é necessário pular nenhuma faixa, todas as músicas são ótimas.

Fica aqui minha breve dica, para quem gosta dos anos 80 e não conhecia esta velha novidade.

DJ, toca esta por gentileza.

Ósculos e Amplexos.

Intervalo Musical – Mulheres Que “Batem Um Bolão”

Apita o árbitro. Entra em campo a seleção feminina da música !

Você já parou para pensar na quantidade de músicas que homens fizeram para mulheres?
Quantas músicas você ouviu que homenageiam um homem? (neste momento só lembro de Fabio Jr. cantando “Pai”)
Não, não sou feminista, só quero mostrar o quanto a mulher com suas qualidades e/ou defeitos, é importante para a música. Mas interessante mesmo, é quando a mulher aplica as suas qualidades compondo, cantando, tocando e dançando.

Um belo exemplo para começar é a poderosa diva Billie Holiday. Era negra, pobre, filha de pais adolescentes, vítima de abuso na infância, passou por todos os sofrimentos possíveis, e mesmo assim se consagrou como uma das melhores cantoras de jazz de todos os tempos. Dona de uma voz única, levemente rouca, tinha sensualidade à flor da voz, expressava tanta emoção que comovia qualquer pessoa apreciadora de música, com suas canções repletas de ‘swing’ e cumplicidade.

No futebol também temos uma mulher guerreira, assim como Billie Holiday foi e que, só depois de muita luta teve o merecido reconhecimento, Marta Vieira da Silva, nossa “Pelé de saia”, a Rainha Marta, a atacante da seleção brasileira.

Quando se fala de mulher musicalmente poderosa no Brasil, a primeira que lembro é Elis Regina. A primeira vez que assisti Elis interpretando “Atrás da Porta” confesso que fiquei perplexa. Aquele piano suave e a voz dela cantando “Quando olhaste bem nos olhos meus. E o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei. Eu te estranhei, me debrucei. Sobre o teu corpo e duvidei. E me arrastei, e te arranhei… “ me deu a sensação que ela estava realmente sofrendo. Elis era uma estrela com luz própria, sem dúvidas. Lembrei do Botafogo, a estrela solitária.

Como seria Mutantes sem Rita Lee? Não consigo imaginar. O mesmo seria imaginar o Corinthians sem o Sócrates no período de 1978 a 1984.

Para não ficar aqui escrevendo 1000 linhas sobre mulheres talentosas, e não tornar o assunto cansativo, vou lembrar de algumas mulheres que desempenham muito bem seu papel na música mundial, independente de data ou estilo, e que adoro !

Em 1976 surge ela, linda e loira, Debora Harry, com sua banda Blondie, para deleite dos marmanjos e a alegria de todos.

Uma música do Blondie, para ouvir enquanto você continua lendo:

Tracy Tracy da banda The Primitives, mais uma loira belíssima, trouxe inspiração ao grupo melhorando as melodias das canções.

The Pretenders, banda do Reino Unido liderada pela norte-americana Chrissie Hynde, cantora, compositora, guitarrista e notável ativista defensora dos direitos dos animais. Mulher rara, que obteve o respeito e admiração de músicos, críticos e fãs. (Quando crescer quero ser igual à Hynde).

A embaixadora cultural da Islândia, Björk, cantora, compositora, atriz e mãe, reconhecida pelo seu experimentalismo musical e excentricidade. Em 1977, com 13 anos, começa sua carreira solo, passa pelas bandas Spit and Snot, Exodus, Jam-80, Tappi Tikarras, KUKL, The Elgar Sisters e The Sugarcubes (pensei que não acabaria a lista de bandas), até que em 1992 volta a carreira solo. Mulher que sempre ‘respirou’ música.

Cantoras do universo pop tem muitas. Madonna a mais famosa. A inesquecível Cindy Lauper. Mas Kate Pierson, uma das vocalistas e fundadora do B-52’s tem a mais bela voz pop que conheço, além de tocar teclado, guitarra e baixo.

Susan Janet Ballion, conhecida como Siouxsie, vocalista da Siouxsie And The Banshees, outra mulher que demonstra todo o seu poder em um palco.

Beth Gibbons cantando no Portshead, acho incrível.

My Bloody Valentine, uma das bandas mais influentes da cena independente britânica, em boa parte responsável pela popularidade do estilo musical shoegaze e, uma das minhas bandas preferidas, tem no elenco Bilinda Butcher cantando e tocando guitarra, e Debbie Googe tocando baixo, ambas fantásticas.

Els Pynoo, a “fashionista” que brilha soberana e hipnotiza à frente do Vive La Fetê.

Já vibrei muito na pista ouvindo músicas do Superchunk, banda onde Laura Ballance toca baixo com louvor.

Impossível não lembrar das duas Kim, a Deal e a Gordon, a primeira outrora do Pixies e depois Breeders, e a segunda do Sonic Youth, duas referências quando o assunto é mulher e rock.

Cat Power, americana. PJ Harvey, inglesa. Sia, australiana (só poderia ser mulher para gravar uma música chamada “Death by Chocolate”). Isabel Monteiro, brasileira (que foi fazer sucesso na Inglaterra cantando no Drugstore). Enfim, não importa a nacionalidade, quando tem talento faz sucesso, e ponto final.

Bikini Kill, Veruca Salt, L7 e The Donnas, bandas 100% “riot girls”. Yo La Tengo, Velocity Girl, Yeah Yeah Yeahs e Bettie Serveert, bandas onde mulheres foram importantíssimas para o sucesso do grupo.

Não importa cor, nacionalidade, religião, estado civil, time do coração, estilo musical… nada impede quando uma mulher decide que vai fazer sucesso !

Tenho certeza que você lembra de alguma mulher que quando entra em campo bate um bolão, e não citei aqui. Fique à vontade.

DJ, toca esta por gentileza:

Ósculos e Amplexos

Intervalo Musical – O Diabo é o Pai do Rock

Intervalo Musical em clima de Halloween. O juiz apita e solta as bruxas hoje. Mistérios entram em campo.

 
Existem muitas histórias e lendas na música, acontecimentos bizarros e grandes fatalidades que geram tristeza.
Sim, todos conhecem “A lenda da morte de Paul McCartney”, dizem que o atual Paul é um sósia do anterior. E sim, todos conhecem “A lenda Elvis não morreu”, dizem até que ele foi morar na Argentina, mas ninguém agüenta mais falar sobre estas lendas.

O universo musical é cercado de acidentes, assassinatos e suicídios, na maioria dos casos mortes estranhas e chocantes. A lista de engasgados com o próprio vômito e/ou por uso exagerado de drogas, ilícitas ou não, é imensa: Bon Scott, Jimi Hendrix, John Belushi, John Bonham e Sid Vicious, este tinha acabado de sair da prisão acusado de assassinar a facadas a sua namorada Nancy, um mistério que nunca foi provado, pois Sid jurava não lembrar de nada.

James Sheppard surrado até à morte. Ian Curtis e Paul Hester, enforcados. Kurt Cobain suicidou-se com um tiro. Johnny Ace brincou de roleta russa. Marvin Gaye baleado e morto pelo pai. John Lennon, assassinado por um fã, impossível medir a dimensão desta tragédia. Jeff Buckley afogou-se no rio Mississipi, para mim uma perda irreparável. Michael Hutchence, morto asfixiado enquanto masturbava-se em um quarto de hotel, “bizarríssimo”. E o gênio do pop Michael Jackson, a morte mais especulada de todos os tempos, história de vida conturbada e repleta de lendas sobre as transformações físicas do cantor.

Mortes difíceis de aceitar (só não vou citar o padre Adelir Antonio de Carli, também conhecido como “padre voador”, porque ele não era músico) são: Les Harvey, eletrocutado no palco por mexer em um microfone com os pés molhados, e Bob Marley, diagnosticado com câncer no dedão do pé direito, recusou-se a amputar o dedo, devido aos princípios rastafari.

Artistas, e em alguns casos fãs, não perdem tempo quando os assuntos são lendas e mistérios.

Mistério que existe há 14 anos é o desaparecimento do guitarrista e compositor do Manic Street Preachers, Richey Edwards. O seu carro foi deixado junto a uma ponte popular entre os suicidas, mas o seu corpo nunca foi encontrado. Desde então, muitos fãs garantem ter visto Richey em lugares como Ilhas Canárias e Goa. Ainda bem que a banda não acabou, pois está entre as minhas preferidas.

O álbum “Journal For Plague Lovers” do Manic Street Preacher, teve a capa censurada em diversas lojas por provocar sentimentos como angustia e perplexidade. Mas é nas letras que o nono álbum na discografia da banda revela sua força. Todas as canções foram escritas por Richey Edwards em uma espécie de diário que o músico deixou com o baixista Nicky Wire semanas antes de sumir, em fevereiro de 1995. Deixo aqui a música “Jackie Collins Existential Question Time” deste álbum.

Um desses mistérios insondáveis ganhou corpo com o documentário “Jandek on Corwood”. Jandek, veterando do blues e folk norte-americano, lançou 35 álbuns desde 1978. Recluso, ninguém sabe com certeza quem ele é. As capas dos discos não dizem nada sobre esta músico. O documentário é realizado recorrendo a testemunhos e opiniões de críticos, jornalistas e DJs, e também à única entrevista telefônica concedida pelo artista em 1985, e ainda assim, não se sabe se foi ele mesmo o entrevistado. Este Jandek sabe como estimular a curiosidade das pessoas.

Você já ouviu falar do “Enigma de Publius”? O enigma trata-se de um provável quebra-cabeça que teria sido montado pelo Pink Floyd nos últimos discos, havendo um possível prêmio para aquele que descobrir. Este enigma mobilizou milhares de pessoa em todo o mundo.

Quando o Kiss estava no auge da sua carreira, foram lançados HQ’s da banda. Houve rumores que os 100 primeiros exemplares tinham sangue dos integrantes da banda misturados à tinta da impressão. Gene Simons vomitando sangue e cuspindo fogo levou parte da opinião pública a chamar a banda de satanista, e o nome “KISS” chegou a ser interpretado como a sigla para “Knights In Satan’s Service” (Cavaleiros à Serviço de Satan).

Os Rolling Stones tem muitas “histórias”. As que envolvem o Keith Richards eu até acho graça, como ele ter trocado todo o seu sangue e ter cheirado as cinzas do pai. Mas Mick Jagger declarou que o fundador da Igreja de Satan, Antony LaVey, foi o inspirador da música Simpathy For The Devil, canção onde o personagem principal é o demônio cantando em primeira pessoa.

Black Sabbath, quero somente lembrar, pois o nome da banda e o vocalista Ozzy “príncipe das trevas mordedor de morcego” já diz tudo !

Eagles, aparentemente nada nesta banda remete ao assunto, mas descobriu-se que a música Hotel Califórnia possuía mensagens satânicas gravadas ao inverso e que tratava sobre a sede da Igreja de Satan, que havia sido anteriormente no hotel.

The Doors e seu vocalista Jim Morrison, sempre polêmico, casou-se em um ritual pagão com uma bruxa, além de dizer que trazia dentro de si o espírito de um índio feiticeiro.

AC/DC grava um álbum chamado “Highway to Hell” (Auto Estrada para o Inferno). Depois vem um famoso assassino psicopata conhecido como “Night Stalker” que, afirma matar influenciado pelas letras da banda. Não poderia ficar fora da lista dos malévolos.

Iron Maiden, tem como mascote um simpático morto vivo sempre associado a um demônio, chamado Eddie. Lança um disco com o nome “The Number of The Beast” (O Numero da Besta). Resultado: Apareceu em 1985 um garoto de 14 anos, com um grande “666” tatuado no peito, que matou 3 pessoas alegando estar dominado por Eddie.

E não pensem que o diabo é o pai somente do rock. Música erudita também pode ter má influência. Há 200 anos atrás, Nicolo Paganini, compositor e violinista considerado um gênio, usava cordas de tripa de carneiro em seu violino, até ai é somente estranho, mas a lenda sobre o encordoamento de seu violino vai além, dizem que ele substituía carneiro por humanos, ganhando uma sonoridade sobrenatural que levava as pessoas ao pavor ou ao êxtase.

No futebol, não lembro de histórias onde a bruxa estava solta em campo, mas uma que ficará na memória é a final do Paulistão 99, Corinthians x Palmeiras. Edílson jogador do Corinthians, conhecido como “O Capetinha”, briga com, Paulo Nunes, jogador do Palmeiras, conhecido como “O Diabo Loiro”. A briga entre o “capeta” e o “diabo” em campo, causou uma confusão generalizada acabando com o jogo antes dos 45 minutos.

Dos relatos acima, muitos são verídicos e trágicos. Outros somente lendários e que nunca serão comprovados, mas fica claro que muitas vezes a música provoca efeitos imprevisíveis. Acredito que a forma como a música “toca” o coração, a mente e a alma das pessoas, gera toda esta magia, seja ela boa ou não.

Este vídeo não é musical. É um curta em stop-motion do Tim Burton, uma homenagem ao consagrado ator Vincent Price, conhecido por contracenar em filmes de suspense e terror, narrado pelo próprio Price. Cinema também tem magia, mistério e terror. Adoro !

E você, lembra de alguma história bizarra ou lenda, da música ou do futebol ?

Happy Halloween !
Ósculos e Amplexos.