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Chazinho de Coca – Após 4 anos, Palmeiras volta a liderar Brasileirão. Grêmio cai, Cruzeiro patina. Flamengo e São Paulo chegam.

Após 4 anos, Palmeiras volta a liderar Brasileirão. Grêmio cai, Cruzeiro patina. Flamengo e São Paulo chegam.

Brasileirão de 2004 – Vagner Love e Cia colocavam o Palmeiras, pela última vez, no topo do campeonato brasileiro. Foram 4 anos sem saber o que é liderar o nacional. Mas no último domingo, após empate sem gols com o Náutico e beneficiado pela incrível vitoria do Inter no Grenal, o Palmeiras assumiu o posto que vem buscando não há várias rodadas, mas há alguns anos.

O jogo nos Aflitos foi chocho, como aponta o placar “oxo”, definição criada pelo locutor Walter Abrahão. Salvo alguns momentos de lucidez de ambas as equipes, o 0 x 0 acabou sendo justo.
Gols incríveis foram perdidos por Martinez e Alex Mineiro e outros anulados, um para cada lado.

Luxa, a meu ver, errou ao trocar Diego Souza por Evandro. Elder Granja esteve irreconhecível e até por isso, acredito que a entrada de Evandro em seu lugar fosse a opção mais correta.

Apesar do jogo ruim, o empate fora de casa foi suficiente para o Verdão assumir a ponta. Com 50 pontos, o Palmeiras igualou-se ao ex-líder Grêmio, mas é o time com mais vitórias na competição, primeiro critério de desempate. Aliás, esse é o critério que uso para justificar o meu apontamento para os favoritos ao título.

Confiança Palestrina.

A confiança da torcida do Palmeiras no título é tamanha, que os ingressos do setor Visa, para a última rodada, já estão esgotados. São 5 mil ingressos vendidos com quase 2 meses de antecedência.

Briga intensa no G-4

No sul, o Inter mostrou estar em ótima fase e, contra um decadente Grêmio, fez 4×1 com facilidade. Ao final, Nilmar ainda marcou o quinto, que foi anulado pelo bandeira. Um chocolate daqueles que alavancam o vencedor e detonam de vez o adversário, ainda mais sendo o Grêmio, que nesse 2º turno, faz campanha de time que briga para não cair. O tricolor dos pampas somou apenas 6 pontos, contra 15 do Inter e do Goiás, melhores campanhas do returno e 13 do Palmeiras.

No Morumbi o jogaço entre São Paulo e Cruzeiro, trouxe de volta o São Paulo a briga direta por Libertadores e voltou a mostrar a inconsistência do grupo cruzeirense, que não consegue vencer os jogos decisivos. Com 46 pontos, o SP está há apenas 4 do líder, mas perde nos critérios de desempate para o Flamengo, que por sua vez havia vencido o Sport por 2X1, num jogo emocionante e para o próprio Cruzeiro.

Caminho para o título.

Repare na tabela abaixo:

Estes são, para mim, os times que ainda brigam por título. Contudo, acho pouco provável que São Paulo e Flamengo consigam chegar ao hexa. Sobretudo pelo 1º critério de desempate, o nº de vitórias.

Com 50 pontos, o Palmeiras é líder pois tem 1 vitória a mais que o Grêmio – 15 x 14. O Cruzeiro com 46, também tem 14 vitórias, mas não enfrenta mais o Palmeiras. Embora precise tirar “apenas” 4 pontos e contar com 2 derrotas do Palmeiras, nas rodadas restantes.

A situação de São Paulo e Flamengo é ainda mais complexa. O Mengão tem 13 vitórias e o SP apenas 12. Será necessária uma queda muito grande do rendimento alviverde, para que essa conta fique equilibrada.

Entretanto o Grêmio encontra-se em péssimo momento e o Cruzeiro é essa instabilidade toda. Com esse panorama, das duas, uma! Ou o Palmeiras isola-se de vez e caminha firme rumo ao título ou de uma hora para outra, entra em declínio e permite a chegada dos times que vem logo atrás.

Em duas semanas teremos o super “choque-rei”, no Palestra. Jogo que pode definir de vez a caminhada tricolor em busca do título ou de vaga na Libertadores.

A coluna foi feita ao som de Orgy – Stitches

Abraços aos nobres,

Parabéns, Grêmio!

Atrasado, mas tá valendo!

Ontem o Grêmio de Porto Alegre completou 105 anos de existência!

Um clube cheio de glórias, com uma torcida fanática. O FFC deseja muitas felicidades ao grande Grêmio de Porto Alegre! Reproduzo abaixo o texto que está no site oficial do time (http://www.gremio.net/home/):

“Nesta segunda-feira, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, clube que já ultrapassou as fronteiras do Rio Grande do Sul, do Brasil e que já conquistou o mundo, completa 105 anos de história. Para resumir uma das agremiações mais vitoriosas do país em apenas uma palavra, ela seria a seguinte: Imortalidade.

Ela esteve presente no goleiro Lara, que, mesmo com a ordem dos médicos para não atuar mais, entrou em campo e ajudou o Grêmio a conquistar o Campeonato Farroupilha em 1935, ao vencer o Gre-Nal da decisão por 2 a 0. Lara, o craque imortal, como diz a letra do hino gremista.

A imortalidade esteve com Everaldo, que se tornou o primeiro jogador gremista campeão do mundo, em 1970. A conquista está estampada na bandeira do Grêmio, com a estrela Everaldo, em homenagem ao atleta.

Ela também esteve presente nos pés de um dos melhores zagueiros brasileiros de todos os tempo: Aírton, o Pavilhão.

A imortalidade esteve presente junto com o mestre Telê Santana e nós pés de André Catimba, que ajudaram o Grêmio a conquistar o Gauchão de 1977, um título que foi um marco para vôos maiores, que viriam alguns anos depois.

Ela esteve presente na primeira conquista do Campeonato Brasileiro, em 1981, quando Baltazar, o artilheiro de Deus, fez o gol do título contra o São Paulo, diante de um Morumbi lotado. A equipe era comandada por Ênio Andrade.

Na primeira Libertadores, em 1983, quando Fábio Koff comandou o grupo mais vencedor da história gremista. Esteve com Hugo de León, levantando a taça da Libertadores no Olímpico Monumental, com o sangue da vitória escorrendo em sua testa.

A imortalidade deu as caras na genialidade de Renato Portaluppi, que com dois gols, deu ao Grêmio o mundo em 1983. O time era comandado por um jovem treinador, Valdir Espinosa.

Ela esteve presente com Luiz Felipe Scolari, o eterno Felipão, que levou o Grêmio ao Bi-Campeonato da América em 1995 e, à segunda conquista do Brasileirão, no ano seguinte.

A imortalidade tricolor esteve presente no grupo de jogadores que, sob o comando do presidente Paulo Odone, conquistou a primeira Copa do Brasil em 1989, competição que acabou por se tornar uma das preferidas do Tricolor, que voltou a vencer a Copa em outras três oportunidades.

Mas, nunca se mostrou tão forte, como no dia 26/11/2005, data da histórica partida contra o Náutico, que levou o Grêmio de volta ao seu merecido lugar: a elite do futebol brasileiro. Na “Batalha dos Aflitos”, o grupo gremista, mais uma vez, era comandado pelo presidente Paulo Odone.

O dia ficará marcado para o resto da vida de todos os gremistas, o dia em que o Grêmio mostrou o peso de sua camisa. O dia em que o time comandado por Mano Menezes fez cinema no futebol. Uma história com reviravoltas, heróis e um final surpreendente e inesquecível.

Um capítulo memorável da história deste clube gigantesco e vitorioso. E, com certeza, muitos outros capítulos de vitórias e conquistas virão. Quem viver, verá.

Porém, mais Imortal que o clube, são os torcedores gremistas, que foram essenciais em todas as conquistas do Grêmio. Os torcedores, que nunca param de apoiar, que são a continuidade dos jogadores nas arquibancadas.

Uma mistura perfeita: Um clube Imortal, apoiado por um torcedor Imortal. O torcedor gaúcho, brasileiro, sul-americano e mundial.

Parabéns Imortal Tricolor! Parabéns ao nosso Grêmio!
Obrigado por existir em nossas vidas!”

Chazinho de Coca – E o tempo urge.

E o tempo urge.

-Caríssimos amigos, vimos nessa rodada do brasileirão a consolidação da ótima fase do Botafogo, que com uma sequência sensacional de resultados positivos, chegou ao G4, já superando um dos favoritos ao título, o Palmeiras. É bom ficar de olho nessa ascenção do Fogão.

-A Portuguesa negociou o seu ótimo centroavante, Diogo por cerca de 24 milhões de reais. Grana suficiente pra dar uma bela arrumada na casa, fazer contratações e tirar o time desse buraco no qual se encontra. Ontem foi mais uma vez derrotada. Dessa vez para o também ascendente Vasco da Gama, pelo placar de 1X0. Com o resultado, a Lusa voltou ao famoso G menos 4 e no domingo, encara o Palmeiras no Pacaembu.

-O Flamengo freou a excepcional arrancada do Grêmio rumo ao título. No Maracanã, venceu os gaúchos por 2X1 e também demonstrou estar recuperado daquela fase de declínio na qual esteve inserido recentemente. Nunca achei o Grêmio favorito ao título, mas tive que reavaliar esse conceito após a grande campanha no 1º turno. Contudo, há de se ressaltar que o tricolor dos pampas vai realizar a maior parte dos confrontos contra os adversários diretos ao título, fora do Olímpico. Ontem foi o 1º deles e o revés já apareceu.

-Já na série B, o Corinthians deu um chapéu no maior rival e tirou Otacílio Neves, que tinha tudo apalavrado com o Palmeiras, do Palestra Itália. Otacílio recuperou- se de contusão no centro de recuperação de atletas do Verdão e Luxemburgo queria contar com o jogador, mas parece que o Timão chegou com mais força e levou o jogador para o Parque São Jorge.

É isso aí, meus caros. O tempo urge e quem ainda quiser alguma coisa nesse brasileirão, precisa decidir agora o rumo a se seguir.

Cheers,

La Mano de Dios – Acabou?

Acabou?

Meus amigos, acho que estou ficando velho e chato. Já faz umas rodadas que eu venho escrevendo por aqui que tal e tal jogo da rodada foi cansativo, ruim de se ver. Talvez esteja ficando repetitivo.

Mas o jogo de ontem no Olímpico, em Porto Alegre, foi sofrível. Debaixo de chuva, campo pesado, jogadores sem ânimo (ou sem talento – quero acreditar na primeira hipótese) orquestraram um festival de lambanças. Isso para não falar no juiz e seus colegas bandeirinhas, que foram os líderes do picadeiro e, infelizmente, decidiram o jogo.

Mas mesmo com o gol do Grêmio em posição irregular – impedimento claro e não assinalado porque ninguém, nem árbitro nem bandeirinha, estavam nos lugares certos -, o time do Sul merecia a vitória. O São Paulo mais uma vez mostrou que não tem time para ganhar esse Brasileiro.

Jogo truncado, sem lances ofensivos dignos de nota em nenhum dos times, acabou sendo uma disputa dura e sem criatividade no meio de campo. Diria mais, os jogadores compensaram sua incompetência com muita violência (com o perdão do trocadilho).

Meus amigos, o Grêmio vai levar esse campeonato não porque tem um grande time, mas porque mantem-se regular. Aliás, não há grande time nesse campeonato.

E o São Paulo… ah, o São Paulo. Tem excelentes zagueiros que andam se perdendo nos contra-ataques. Tem um atacante matador que não vem resolvendo. Tem bons volantes que tem dificuldade em organizar o jogo. Bons laterais que não sabem cruzar. E não tem um meia. Porque depender do Hugo não dá! É um time sem cérebro e Muricy não faz milagres…

Me despeço aqui, ao som de Jimmy Cliff – Wonderful World, Beautiful People. Em homenagem ao grande Usain Bolt, jamaicano campeão dos 100 metros nas Olimpíadas da China. Grande corrida!

Rapidinhas: pane total no Inter. Tomar 4 sapecadas desse Vasco, mesmo em São Januário, é imperdoável. Outro que não quer ganhar o campeonato…

E coitado do Maikon Leite. Moleque promissor, mostrava garra e qualidade, agora vai ficar um ano lutando pra voltar, depois daquela infeliz entrada do goleiro Bruno, do Flamengo…

Os dois lados da moeda – será que volta?

Bom, a Net me prometeu o retorno da minha TV a cabo para amanhã. Será que saio do exílio futebolístico?

Vamos a uns pitacos sobre a semana passada:

1. Flamengo 0x0: O time da Gávea ganhou de 3 pela Libertadores e perdeu de 3 na semi-final da Taça-Rio. Mas, no caso, a Libertadores valia mais, entao ficamos num “empate fora de casa é bom resultado”.

2. Ponte x Guara: Ponte larga na frente. O time de maior torcida no interior do estado (foi o que eu ouvi dizer) tem minha preferência, seria uma bela final, seja com São Paulo, seja com Palmeiras. Sem desmerecer o Guará, que desde o jogo inaugural com o Tricolor do Morumbi já vinha prometendo bela participação no Paulista.

3. São Paulo x Palmeiras: A torcida do São Paulo não compareceu no número esperado. Fora isso, todos os ingredientes de um clássico: gol de manchete, penalti esquisito, jogo combativo e, no fim, a vitória do melhor time em campo.

4. Grêmio: vinha invicto, perde duas partidas em uma semana e está fora das duas competições que disputava. Vai Celso Roth, não para de lutar!!!

5. Brasiliense, o primeiro campeão estadual do ano.