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GRIFE ALVINEGRA

Grife: relacionado ao que se caracteriza como um produto de luxo, destacado pela assinatura ou marca de seu fabricante.

Se analisarmos tal significado e transportarmos o mesmo para o universo futebolístico há quem vá dizer que estou comparando um jogador de futebol a um mero “produto”, porém afastando-se dessa visão “ao pé da letra”,  o intuito de começar o texto expondo a palavra em questão e sua respectiva definição é justamente destacar algo peculiar que ocorre com o Santos Futebol Clube, a facilidade em revelar jogadores.

Ora, mas o que isso tem a ver com grife ? Você deve estar se perguntando. Muito simples, eu respondo.

Com o passar do tempo e o surgimento de grandes craques advindos do Santos, a base alvinegra ficou conhecida no Brasil e no mundo como a grande “reveladora” de craques, e não é pra menos, já que dela surgiram “simplesmente” Pelé, o maior de todos os tempos e Neymar, o melhor jogador brasileiro da atualidade. De fato, sem tecer comparações Pelé e Neymar são os grandes expoentes da fama que o Santos carrega de gerar meninos promissores para o nosso futebol.

A partir disso, sabemos que qualquer garoto que mostra algum talento e atua na base do clube já desperta grande interesse do público gerando uma série de especulações, tais como: outro Neymar ? mais um Diego ou Paulo Henrique Ganso ? E esse moleque franzino será o novo Robinho ?

E é justamente dessas perguntas que pairam na cabeça de torcedores e da imprensa que me ocorreu relacionar a base alvinegra com uma espécie de “grife”. Afinal de contas, quem nunca comprou uma camiseta simplesmente por ela ser da marca “x” ou “y” ?

É fato que costumamos atribuir e relacionar qualidade à marca ou ao fabricante de um determinado produto e isso atinge todos os âmbitos. Por exemplo: alguém se lembra do Thiago Luis ?

Pois bem, o mesmo está sem clube e nunca chegou a vingar atuando pelo Santos. Porém, quando o mesmo surgiu na Copa São Paulo de 2008 chegou a ser comparado a Lionel Messi, pasmen, mas foi essa a manchete que estampou os jornais espanhóis da época. Ao contrário da absurda expectativa criada, o jogador não chegou nem perto da capacidade do craque argentino, alias passou muito, mas muito longe.

Por isso, é óbvio que nem todo garoto revelado na base alvinegra irá se tornar um gênio da bola, entretanto, existe algo inexplicável que faz do peixe um clube diferente, uma “grife”, de fato. E hoje, mais uma vez campeão da Copa São Paulo de Futebol Jr. o clube passa a ter as atenções voltadas para si, aquelas perguntas e especulações ressurgem e os possíveis sucessores de “Neymar e cia” já querem beliscar a sua vaguinha no time de cima. Porém é sempre bom lembrar que nem sempre vencer tal competição é sinônimo de revelar grandes nomes. Mas é bom ficar de olho, porque quando o campeão é o Santos não dá pra descartar a hipótese de um novo craque. Vai que raio cai mais uma vez no mesmo lugar…

Enfim, Parabéns aos campeões e a todos os participantes da copinha !
Que os novos garotos frutos dessa competição possam abrilhantar os gramados nacionais e trazer muitas alegrias a suas respectivas torcidas, afinal de contas, mais que uma “grife alvinegra” existe uma “grife brasileira”, a maior e mais respeitada dentre todas.


 

Chazinho de Coca – Verdão não encontra o “pequeno detalhe” e mais uma vez fica só no empate.

Lincoln foi um dos nomes do jogo contra o Corinthians no clássico da semana anterior. Coube a ele fazer a ligação entre meio e ataque.

Ontem Lincoln não esteve em campo contra o Goiás. O Palmeiras teve enormes dificuldades para fazer a bola chegar a Kleber e Everthon. Ainda que Márcio Araujo possa fazer essa função, não é sua principal virtude.

Tinga e Marcos Assunção poderiam fazê-la, mas estes começaram no banco. Então coube ao Verdão pressionar as saídas de bola do Goiás.

12 minutos da 1ª etapa, Kleber – sempre ele – roubou a bola próximo a área adversária. Everthon pegou o rebote e acertou um petardo de fora da área. Belo gol que coroava a superioridade palmeirense.

O Goiás, que não faz boa campanha, sentiu o gol e perdeu-se em campo. Chances para matar o jogo começaram a aparecer ao Palmeiras. Como contra o rival da semana anterior, como contra o Botafogo, enfim, como vê sendo de praxe. Como de praxe o time não foi eficiente no ataque. Como de praxe Everthon voltou a insistir em ficar impedido.

Ao final da 1ª etapa, vendo que Palmeiras não conseguia agredir como deveria, apesar de mandar em campo, o Goiás saiu de seu campo de defesa e passou a pressionar. Deola começou a aparecer e não por acaso acabou sendo o melhor do time.

Vitor ganhou destaque no cenário da bola por sua vocação ofensiva em sua faixa de campo. Foi por isso que ele foi contratado, mas não é isso que ele vem fazendo. Sua timidez tem prejudicado o jogo por aquele lado. Não foi a toa que contra o Corinthians o lado esquerdo esteve mais forte, sobretudo quando Marcio Araujo encostou em Armero.

Felipão pediu, insistiu, mas Vitor permitiu-se ficar preso e por isso foi sacado para dar lugar a Marcos Assunção, já aos 16 da 2ª etapa.

Oras, se é para ter um lado direito burocrático, que a burocracia aconteça com alguém que detenha melhor passe, coisa que faltou muito ao Verdão.

Neste momento do jogo o Goiás já era melhor em campo. Romerito e Felipe davam o tom forte ao agora rápido ataque rival.

Felipão tentou tirar seu ataque do impedimento e mandou Luan no lugar de Everthon. A estréia do rápido atacante não foi suficientemente boa para dar luz ao apagão ofensivo que se abateu no time.

Aparentemente o 1X0 era goleada para o Palmeiras e o recuo tornou-se irritantemente evidente. Mais ainda quando Kleber deu lugar a Tinga.

Tinga tinha mesmo que entrar e ajudar o time a sair daquela situação de antifutebol. Apesar de ter ganho notoriedade na Ponte atuando como 2º volante, Tinga é meia de ofício e poderia ter feito o papel do contundido Lincoln. Só que agora ele armaria jogo para quem? Luan, que fazia sua estréia e não havia entrado bem?

Ainda assim, apesar de todo o absurdo recuo palmeirense, o Goiás padecia de sua incapacidade técnica e tropeçava nas próprias chances. O empate só poderia mesmo sair em falha palmeirense. E ela veio, como um castigo dos deuses da bola ao time que pratica o antifutebol, quando não necessita fazê-lo. Vide a Holanda na final da Copa.

Cruzamento na área, falha de todo sistema defensivo, gol “contra” de Assunção.

Depois o time resolveu atacar. Mas restando 2 minutos? Teve todo e toda a condição para buscar o 2º gol. Não era na base do desespero que iria conseguir.

Felipão disse que ao longo da semana que só faltava um “pequeno detalhe” para o time vencer seus jogos.

O detalhe deve ser tão pequeno que o time não consegue encontrá-lo.

Baixas:

Kleber está fora das próximas 3 partidas do Verdão. As duas contra o Vitória pela Sulamericana, já que a Conmebol lhe aplicou dois jogos de suspensão, ainda pela expulsão na Libertadores quando atuava pelo Cruzeiro. E do jogo contra o Atlético PR, pelo 3º amarelo recebido ontem.

Lincoln e Marcos ainda se recuperam de suas lesões. Acho que para o jogo de quarta-feira pela Sulamericana nenhum dos dois atua.

Valdivia, que finalmente assinou contrato, deve ter condições de jogo só em 20 dias. Palavras de Felipão.

Logo é bom o time ter todo o zelo com essas duas partidas eliminatórias pela competição Sulamericana. Já que no BR10, pelo menos por enquanto, a disputa de título está bem distante.

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Despeço-me dos nobres ferozes que nos visita com um petardo do Muse – Feeling Good:

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Cheers,

Do Populacho! – Desandou!

Nem o técnico Mano Menezes, nem os jogadores e nem a torcida (quem dirá a diretoria) aprovaram o esquema 3-5-3 que o Timão usou ontem, no jogo contra o Goiás. Derrotado por 4 gol e marcando somente 1 único tento a equipe alvi-negra não esboçou nenhuma reação digna de preocupação esmeraldina.


Se a idéia é preparar o time para o ano que vem, mais precisamente para a Libertadores de 2010, podem-se descartar este famigerado esquema.

Apesar da volta de Ronaldo, O Fenômeno, a camisa 9 que “voou” em campo foi a de Fernandão. O Goiás, aliás, mostrou muito futebol…e muito mesmo. Envolveu de tal forma o Corinthians que não se podia imaginar que sairia ao menos um gol.

O time da capital paulista tentou, tentou e tentou uma unica jogada: entrada pelo meio da área, entre os zagueiros adversários, caindo levemente para as pontas (mesmo assim com as jogadas começando sempre pelo meio), e chute rasteiro e forte para o meio da área.

Problema era o pé que a bola encontrava. Paciência!

Bomba Chulipa – Fernandão a casa torna!


E eis que um novo candidato ao titulo surpreende o país do futebol!
O Goiás acertou a contratação do jogador Fernandão, grande destaque do Internacional na conquista da Libertadores e Mundial, deixando a ver navios equipes como São Paulo, Internacional, Santos e Palmeiras que contavam com seu ótimo futebol.
Ele formará dupla de ataque com Iarley que ja conhece de longa data, já que ambos, formados no clube já jogaram juntos.
E digo que sim, o Goiás é candidato no minimo a uma vaga na Libertadores de 2010, por que alem de contar agora com um jogador de peso, tem um time muito forte na marcação e conta com o melhor desempenho fora de casa no campeonato. Alem disso, diferente dos ultimos anos, que o time só se encontrava no segundo semestre, dessa vez ja vem embalado e com ótima posição na tabela.
De olho no esmeraldino hein!

Chazinho de Coca – Operação Garfo

Operação Prato foi o nome dado a uma operação realizada pela Força Aérea Brasileira, em 1977, onde foi verificado e estudado estranhos fenômenos envolvendo luzes hostis, que foram relatados pela população paraense. É um dos casos mais famosos da ufologia mundial e, ao lado do ET de Verginha, o mais famoso caso relatado no Brasil.

O que isso tem a ver com o FFC?

Ontem verificamos a nova Operação em prática no país – A Operação Garfo.
Mas se você preferir e estiver mais familiarizado com o termo “Operado”, fique a vontade para entendê-lo dessa forma.

Palmeiras no Serra Dourada e São Paulo no Beira-Rio foram garfados pela arbitragem.

No Serra Dourada, Palmeiras e Goiás faziam uma partida disputada, sobretudo no 2º tempo.

Lá, o Verdão Paulista abriu o placar com um golaço de Diego Souza e começava a construir mais um grande resultado fora de casa. O Goiás era perigoso, mas precisou da intervenção de Evandro Rogério Roman para conseguir a virada.

Novo atacante do time? Que nada. Trata-se do arbitro do jogo. O bichão inventou um pênalti de Wendell em Julio Cesar, que claramente atinge a bola. E não foi um lance onde a dúvida pairou em um 1º momento. O desarme foi flagrante.

A ação do juiz deixa metros de pano para manga quando ao assinalar o pênalti, ele não dá o cartão amarelo para Wendell. Se ele entendeu que o lance foi faltoso, então o amarelo era necessário. Mas Wendell já tinha amarelo e, nesse caso, deveria ter sido expulso. O juizão ponderou, viu que o prejuízo paulista seria grande e preferiu prejudicá-lo “de leve”.

Com o gol de Leo Lima, obviamente o Goiás foi pra cima e passou a ser mais perigoso.

O segundo gol do Goiás surgiu aos 43 minutos. Bruno Meneghel recebeu a bola, em posição de impedimento, entrou na área e chutou, a bola desviou em Marcão e matou o goleiro Marcos.

Houve impedimento SIM, embora não tenha sido um erro tão claro quanto ao do pênalti. De toda forma, o Palmeiras que terminaria provisoriamente como líder isolado e obrigando o Galo a vencer para retomar a ponta, foi dormir como vice-líder, por ação direta do juiz.

E……

No Beira-Rio o São Paulo conseguiu uma reação sensacional diante do amarelão Internacional.

E precisou realizar tal feito, pois perdia por 2X0 desde os 37 da 1ª etapa, com 2 gols impedidos. Dois gols que mais pareciam replays. Tão iguais, que até a posição de Alecsandro foi a mesma – impedido. Sem falar, claro, da falha de posicionamento da zaga são paulina que levou dois gols iguais, por mais impedido que estivesse o atacante colorado.

O São Paulo teve um pênalti, também não muito claro, de Guiñazu em Rycharlisson. Washington bateu e errou.

Na 2ª etapa o tricolor paulista foi pra cima, foi agressivo e Hernanes, enfim, voltou a fazer uma boa partida.

O próprio Hernanes diminuiu em um belo gol, tramado em triangulação. Depois Jean, em bonito disparo, deixou tudo igual.

Igual pois já levava na lomba dois gols que não deveriam ter sido validados. O nome do validador? Rodrigo Nunes, com os auxiliares Hilton Moutinho Rodrigues e Cláudio José de Oliveira, todos do RJ.

Mas meus caros, como reclamar da arbitragem do brasileirão, se teremos na Copa do Mundo Carlos Eugênio Simon, o autor das maiores patacoadas recentes da arbitragem brasileira, como o grande representante da juizada brazuca?

E pela 3ª vez consecutiva. É mole?

É um beco com saída, mas com um garfo apontado para quem tentar ultrajá-lo.

Acompanhe o que rolou de garfada e futebol nas duas partidas:

Goiás X Palmeiras

Internacional X São Paulo

Cheers,