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A ENERGIA DE TODAS AS TORCIDAS – VIVA O FURACÃO DO ESTREITO

O futebol catarinense tem seu representante alvinegro de volta à elite do Campeonato Brasileiro! O Figueirense, ou “Figueira”, chegou com tudo e ocupa boa posição no campeonato. Sua torcida não faz por menos: é a maior de Santa Catarina, possui a maior média de público nos campeonatos estaduais e supera as próprias marcas ano após ano na competição nacional.

A equipe da Petrobras adentrou o estádio Orlando Scarpelli para captar a energia da fiel torcida alvinegra de Florianópolis e acompanhou todos os momentos de um jogo emocionante embalado pelos cantos de uma legião fanática pelo Furacão do Estreito, simpático apelido que o time recebeu em homenagem ao bairro onde seu estádio está localizado.

Essa paixão é bem retribuída pelo clube, que dificilmente perde em casa e leva consigo a glória de ser o time que mais vezes ganhou o Campeonato Catarinense (15 vezes campeão). Tudo para retribuir o carinho de seus torcedores, responsáveis por fazer ferver seu estádio a ponto de transformá-lo em um verdadeiro caldeirão.

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http://www.energiadastorcidas.com.br/torcida/viva-o-furacao-do-estreito

 

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Chazinho de Coca – Tudo lindo no Olímpico

Tudo lindo no Olímpico.

Um jogaço de futebol! Foi isso o que viu, quem optou por assistir a Grêmio X Santos no estádio Olímpico. Show de raça, de disposição, de tática. Um Grêmio mordendo a bola em busca da retomada da ponta. Contra um Santos mal posicionado na tabela, era a chance que o time gaúcho precisava – e não a desperdiçou. Contou sim com a sorte, quando logo no início do jogo a bola sobrou livre para Morales, em posição legal, completar para o fundo do gol. Mas a sorte anda lado a lado com a competência ou alguém se lembra de algum lance de sorte do Vasco nesse campeonato? O Santos por sua vez fez grande jogo, perdeu chances claras de gol, sobretudo no 2º tempo, quando a zaga e o goleiro gremista salvaram seguidos lances. Contudo o Grêmio fez valer sua condição de postulante ao título e em cobrança de falta de Douglas Costa, o goleiro Douglas soltou bola fácil e Soares completou. Já passavam dos 49 minutos e a torcida que já fazia festa pelo empate palmeirense, proporcionou um dos momentos mais lindos desse campeonato com uma festa incrível, com cara e disposição gaúcha.

Quem apostava em um Grêmio “morto” depois da derrota no grenal (trupe da qual eu fazia parte), sentiu ontem um pouco da mítica gremista de se fazer valer, para o que der e vier.


Derrota por 0X0.

Existem jogos em que nenhum outro resultado é aceitável, que não seja a vitória. Com todo o respeito que merece o Figueirense, ontem era jogo para o Palmeiras vencer. O time paulista até começou bem, imprimindo o seu ritmo e jogava como se fosse no Palestra Itália. Mas logo a fortíssima e as vezes violenta marcação do Figueira acabou por fazer o Verdão se retrair.

Chances foram desperdiçadas aos montes, principalmente com Elder Granja. Também por parte do Figueira elas foram perdidas.

Não foi uma boa jornada para o alviverde. Além de Granja, Diego Souza e Sandro Silva jogaram abaixo do que se espera deles. Atrás tudo corria bem, com Roque Jr. comandando a zaga, mas na frente pouco se produzia. No 2º tempo os dois times encaixaram bem suas marcações e o jogo que já não gerava fortes emoções, caiu ainda mais e tornou-se uma partida chata. Até Luxemburgo errou, quando sacou Alex Mineiro e colocou Evandro. Alex era o mais consciente do ataque, fora que sua presença em campo aumenta muito as possibilidades de gol. Com essa alteração, Luxa pediu para Diego Souza formar a dupla com Kleber, mas mesmo assim o meia palmeirense não apareceu bem. Evandro sim esteve bem, mas Denílson que entrou novamente no lugar de Granja, não repetiu a bela jornada da última rodada.

No final da partida o Palmeiras ainda fez pressão e quase consegue seu gol em grande jogada de Evandro, que só não festejou o gol da liderança porque Alex salvou em cima da linha.

O caminho palmeirense é o mais árduo dos times que brigam pelo título e na próxima rodada enfrenta o São Paulo, no choque-rei mais aguardado dos últimos tempos. Empate ou mesmo derrota são resultados normais num jogo desse tamanho, com equipes desse tamanho e com times tão equilibrados. Mas depois da derrota sem gols de ontem, vencer o bicampeão brasileiro é obrigação.

Despeço-me da nobreza ao som de Orgy – Fiend

Cheers,

La Mano de Dios – Agora vai?

Agora vai?

Meus amigos, o São Paulo deu raiva ontem contra o Figueirense. Seria muita humildade dizer que o Tricolor não dominou o jogo todo. Uma bola na trave de Dagoberto – que reencontrou seu futebol -, além de um belo chute e inúmeros gols perdidos. Aloíso claramente não está conseguindo segurar a barra, perdendo dois gols feitos, cara a cara com o gol. Só não foi pior porque Hugo resolveu acertar aquele canudo de fora da área. O empate saiu amargo.

Claramente, não é só um meia que falta ao São Paulo. Além de um lateral-esquerdo, setor que não vê um jogador do ofício faz tempo, o Tricolor precisa de um matador. Dagoberto e Éder Luis são ótimos jogadores, mas de movimentação. Marcar gols não é a especialidade deles. Isso sem contar a zaga, que, com Miranda contundido e Alex Silva na iminência de ir embora, enfraqueceu muito. Aislan é menino ainda, promissor, mas por enquanto não dá conta de aguentar a barra.

Ironicamente, o São Paulo tem o necessário para dois desses quatro setores: André Lima, Rodrigo e Anderson estarão disponíveis já na partida contra o Vasco. Tudo indica que André Lima, ex-Botafogo e Hertha Berlim, será o matador tão esperado. O malandro já deu mostras do que pode fazer: anda metendo várias na rede nos treinos e coletivos. Já Rodrigo e Anderson chegam como reforços para suprir um setor que pode ficar esburacado até o fechamento da janela de transferências para o exterior. Falta só o meia. Mas esse anda mais difícil de achar do que mico-leão dourado…

Me despeço aqui ao som de: Screaming Trees – Change Has Come

Rapidinhas: o papo da violência de alguns jogadores e da conivência de árbitros gerou comentários acalorados na minha última coluna. Como futebol também é discussão (sadia), deixo aqui uma frase do ex-apitador José Roberto Wright: “Criei o termo ‘à Européia’ para os árbitros que deixam de marcar infrações claras para diminuir estatisticamente o percentual de faltas nos jogos. Prejudicam o andar dos encontros. (…). Na Europa, os jogadores são mais disciplinados. Disputam visando quase sempre a bola, além de conhecerem melhor as regras do futebol.”

La Mano de Díos – Uma segunda-feira de campeões

Uma segunda-feira de campeões

Meus colegas de fórum estão merecidamente de ressaca comemorando os títulos de seus respectivos times e, como o meu Tricolor atualmente só vem me dando resfriados, assumo aqui a tarefa de falar um pouco sobre os não menos campeões do Brasil nessa segunda-feira.

Vamos começar pelo Sul. Não foi um, nem dois, nem três, nem cinco, nem sete, mas oito. Oito! O Inter aplicou uma senhora sacolada no Juventude, talvez para punir o despeito de já ter sido derrotado pelo mesmo Juventude três vezes esse ano.

Até o Clemer fez gol…

Alguém ainda duvida do Internacional? Grande favorito ao título nacional, na minha modesta opinião.

E o Coritiba está mesmo de volta. Nem com uma derrota para o Atlético Paranaense na casa do adversário o título saiu das mãos do time coxa. É o 33o. título do Coritiba, doze a mais que o rival Atlético, com direito a volta olímpica na casa do adversário.

Em Santa Catarina o Figueirense levou o caneco no sufoco, depois de perder por 3x1para o Criciúma. O resultado levou o jogo para a prorrogação e Bruno Santos garantiu a vitória do figueira. A distância em títulos para o Avaí aumentou. Agora são quinze contra treze.

E na Bahia o Vitória levou o caneco. No quadrangular final a goleada por 5×1 contra o Itabuna no Barradão garantiu o título ao Vitória. Vale dizer que Vitória e Bahia estavam empatados em pontos e vitórias, mas um gol fez toda a diferença. São vinte e quatro títulos para o Vitória e muita festa no Barradão.

Pelo Goiano o Itumbiara goleou mais uma vez o capenga Goiás e sagrou-se campeão pela primeira vez em sua história.
Parece que Caio Jr., cansado de tanta derrota, mudou-se de vez para o Flamengo. É, duas lavadas em menos de uma semana deve ser dureza de aguentar…

No Ceará o Fortaleza venceu o Icasa por 4×2 e sagrou-se bicampeão cearense em pleno Castelão. Paulo Isidoro guardou o dele.

Minas gerais está azul. Depois do sonoro 5×1 da semana passada, o Cruzeiro administrou a vantagem e venceu o Atlético Mineiro por 1×0. Feita a lição de casa, resta agora vencer o Boca Junior no Mineirão no meio da semana para passar de fase na Libertadores. Tarefa nada impossível para o rolo compressor azul-celeste!

Pois é, meus amigos, acho desnecessário falar alguma coisa sobre as merecidas vitórias de Palmeiras e Flamengo. Nada que eu diga será mais relevante do que as palavras de meus amigos, transcritas nas colunas abaixo.

E se seu time é campeão, grite para todo mundo ouvir, vista o manto sagrado e sorria, porque você merece. Se seu time não venceu, lembre-se, essa é a alegria do futebol: a certeza de que, cedo ou tarde, você também irá comemorar!

Aquele abraço!