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SUEDE, KASABIAN E THE DRUMS CONFIRMADOS NO FESTIVAL PLANETA TERRA

O Festival Planeta Terra acabou de anunciar, em coletiva de imprensa, o seu lineup definitivo para a imperdível edição 2012.

Juntam-se a Garbage, Gossip, Kings Of Leon, Azealia Banks e Maccabees, o Kasabian, o The Drums, o Little Boots e finalmente em terras brasileiras, para a alegria dos noventistas de plantão, o SUEDE (Aleluia Motherfuckers!!!).

As atrações nacionais são a Banda Uó, Mallu Magalhães e Madrid.

O Festival rola no agora aguardadissimo dia 20 de outubro, dessa vez no Jockey Club.

Suede (preces atendidas)

 

[PALESTRA ITALIA.DOC] E BOAS NOVAS MUSICAIS

Sou mesmo um eterno e embasbacado apaixonado pelos dois assuntos que permeiam o Ferozes FC.

Novidades vindas desses dois mundos geralmente me deixam exaltado. O sangue ferve, a razão se esvaece. Portanto tomo mais uma vez a liberdade em exacerbar meus sentimentos referentes aos temas, as novidades.

E hoje são duas as novidades. Uma no futebol, outra na música.

Estréia hoje, no Museu do Futebol, o documentário “1º TEMPO”. O doc tem por objetivo traçar os 93 anos de história do estádio Palestra Italia, tendo como linha central o último jogo oficial realizado no antigo e já saudoso Palestra.

Dia 22 de maio de 2010 e eu lá estava, embebido e embebedando o senso crítico que por vezes me assolava com um “auto” discurso de que o fechamento viria por um bom motivo – ótimo, como hoje bem sabemos. Mas ali, diante do meu jardim suspenso, do meu palco de sonhos e realizações, em meio aos amados abraçados a causa da nossa amada residência do alviverde e imponente, a última coisa que eu queria ter era senso crítico. Pois bem, consegui deixá-lo na outra calça.

O momento do time não era dos melhores, como não vem sendo há tempos. Mas como num sopro de disposição, num resgate dos bons tempos de outrora, como numa comunhão de gênios do passado e bagres daquele presente, o time fez o que dele se espera sempre, o que dele a velha casa acostumou-se a abrigar – bom futebol, entrega verdadeira.

Os 4X2 que o antigo placar eletrônico apontava ao final da peleja era exatamente o que precisávamos para trazer de volta a tona o mote daquele 14 de setembro de 1942, na transformação do clube de Palestra Italia para Sociedade Esportiva Palmeiras. Era o gigante que morria vencendo e que irá renascer vencedor (“O Palestra morre líder e o Palmeiras nasce campeão”, no original). É o Palestra copiando o Palmeiras, na mais sublime das comunhões que a dupla pode gerar em todos nós.

Palestra Italia em 1921

E é exatamente onde o Doc tenta tocar o espectador.  Serve para toda a população paulistana, mas é certeiro no coração do alviverde. Em meio a alternância das imagens daquele jogo, depoimentos de algumas das bandeiras do Verdão: Oberdan, Cesar Maluco, Evair, São Marcos e as mudanças históricas que a região onde está localizado o Palestra sofreu, na mesma proporção em que o estádio adequava-se aos novos tempos.

“1º Tempo” tem a duração de 45 minutos e o próprio conceito já dá a certeza de que a continuação virá. Este, porém, contará a história do nascimento da nova Arena, o renascimento do Palestra eternamente Italia, convictamente Brasil. 2013 está logo aí. O “2º Tempo” dessa peleja eterna e histórica ganhará enfim sua continuação.

Recibo da COMPRA do Palestra Italia

Os dois docs fazem parte do projeto “Palestra Italia.Doc”.

Que ganhem então novos e vitoriosos capítulos o doc. Capítulos que corroborem com a sina vitoriosa dos mais de 96 anos de história do Palmeiras e dos 93 do Palestra.

O doc “1º Tempo” foi produzido pela OKA Comunicações.

Veja o trailer:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=knrtZb6_GPU[/youtube]

 

A novidade musical a qual me refiro na introdução é a confirmação do show da banda Beady Eye no Festival Planeta Terra.

Para muitos um braço do que foi o Oasis, sem Noel Gallagher. Para mim a afirmação de que apesar da genialidade do guitarrista e compositor da espetacular banda de Manchester, seu irmão Liam Gallagher pode dar continuidade a sua vida pelas estradas do rock n roll com muita competência.

Marrento, encrenqueiro, bom bebedor de cerveja e fã confesso de futebol – é fanático torcedor do City, de Manchester – Liam Gallagher é a síntese de tudo o que o Ferozes FC tenta promover. Além de ser uma das vozes dos anos 90.

Voz marcante, mas que infelizmente não esteve plenamente em forma nas duas apresentações do Oasis em que estive presente, em 2006 e 2009. Desde que o Beady Eye saiu em turnê é notório o quanto ele tem se destacado nos mics. Não sei se batalhou para isso, até para provar que sem o Noel as coisas podem caminhar bem ou se foi obra do destino.

Sou fã confesso do Oasis. É das bandas que ao longo dos anos moldaram meu perfil musical, certamente também o comportamental, para o bem e para o mal.

O disco de lançamento do Beady Eye, “Different Gear Still Speeding”, traz uma sonoridade sessentista, que não tenta em momento algum soar como uma banda contemporânea. Soa rock n roll, simples e puro.

Tem momentos de Oasis sim, como em “The Roller”, faixa composta por Liam Gallagher e oferecida para constar em algum dos últimos discos do Oasis, mas que fora rechaçada por Noel. O Beady Eye a aproveitou muito bem e a faixa tornou-se carro chefe na divulgação do disco.

A presença do Beady Eye no line-up do Festival Planeta Terra fortalece um time que já vinha jogando no ataque desde a confirmação dos Strokes, e dá mais ainda a certeza de tratar-se do melhor festival do país. Em termos de organização, nunca restaram dúvidas. Os line-ups fortalecem essa afirmação também na questão musical.

Ouça “Beatles & Stones”, do Beady Eye:

 

Cheers,

15 DIAS, 9 SHOWS

O mês de Novembro foi realmente privilegiado para os paulistas amantes de música.

Uma infinidade de shows invadiram São Paulo este ano. Festivais inéditos como o SWU (leia: http://ferozesfc.blogspot.com/2010/10/ferozes-conferindo-o-swu.html) e o já tradicional Festival Planeta Terra (leia: http://ferozesfc.blogspot.com/2010/11/chazinho-de-coca-festival-planeta-terra.html), trouxeram uma quantidade admirável de músicos ao Brasil.
Grandes nomes como Lou Reed e Paul McCartney, e nomes menores como, The Mummies, Hot Chip, Passion Pit, Yeasayer… passaram por aqui. Claro que eu não consegui assistir todos, afinal, show no Brasil é muito caro, sem falar no tempo e disposição que teria que dispensar, e não tinha, mas confesso que meu coração agora dói por ter perdido o show do Beatle.

Sobre os shows que assisti:


Começando pelo dia 10 de Novembro, local Via Funchal. Show doce, delicado, que começa morno, mas que depois contamina o público com muita alegria, alegria que leva todos à cantar e dançar. Alegria típica do simpático, exímio dançarino, animador de platéia, e músico Stuart Murdoch, este que escolheu no público um grupo de pessoas para dançar no palco, por coincidência neste grupo tinha duas amigas, e depois premiou cada um com um abraço e uma medalha, atitude única. Outro momento “so sweet” foi quando o Stuart colocou os seguranças para correr atrás dele, indo até a grade que separava a pista vip da pista ‘comum’, a impressão que tive é que ele também não curte muito este papo de pista vip. Enfim, este foi o show do Belle & Sebastian (1), lindo, como era de se esperar.


16 de Novembro, Massive Attack (2). Admito, nunca fui uma grande fã de trip hop, apesar de reconhecer a qualidade e admirar o talento de algumas bandas. Decidi ir neste show nos 45 minutos do 2º tempo, no susto mesmo, o show estava marcardo para começar às 22:00, cheguei na porta as 21:30, peguei fila para estacionar, peguei fila para comprar ingresso, peguei fila para entrar, consegui colocar os pés dentro do HSBC Music Hall ouvindo aplausos, passei a 1ª música me expremendo e atravessando uma densa aglomeração de pessoas até encontrar um local que achei relativamente bom para ver o show, na 2ª musica já estava acomodada. Foi incrível. Massive Attack preparou o show para o Brasil, atrás da magnífica banda, com músicos que prezam pela perfeição, havia um painel de luzes onde passavam informações políticas, sociais e econômicas, algumas comparando países, outras sobre futebol, incluindo o Campeonato Brasileiro 2010. Porém, um momento que me marcou, foi na música “Future Proof’, em que no painel passava uma sequência de códigos binários revezando com códigos hexadecimais, e a impressão que tive foi que as notas musicais foram convertidas neste códigos, o que causou um efeito estupendo. Não dá para descrever a magnitude do Massive Attack, somente assistindo ao show pode-se ter noção da perfeição.

Três dias depois o Sesc Pompéia proporcionou um ótimo show, a um preço módico que equivalia à duas cervejas na balada. O The Raveonettes (3), que tive o prazer de assistir em Curitiba, fez uma grande show com guitarra barulhenta, bateria bem marcada, toda aquela influência de Jesus And Mary Chain que valorizo, mas para variar achei o volume baixo, marca registrada dos shows na choperia do Sesc. Momento fã: 1 dia antes, Sune Rose Wagner (vocalista do Raveonettes) visitou a festa Generation X, na DJ Club, e lógico que não perdi a oportunidade e sai da festa com o meu poster da banda autografado.

No dia seguinte foi o Festival Planeta Terra (haja fôlego). O Terra tinha dois palcos e um cardápio saboroso de bandas, muito organizado e pontual, por isso foi impossível assistir a todos os shows que gostaria, ainda mais com amigos fanfarrões que me arrastaram para andar nos brinquedos, inclusive três vezes seguidas no Splash, o que me deixou molhada durante todo o show do Phoenix. No final das contas, eu assisti somente 4 shows, nenhum no indie stage.


Of Montreal (4), é o que chamo de doce surpresa, no palco uma bagunça sincronizada, show de interpretação com fantasias, um performance deliciosa de assistir. Destaque para o baixista que era um espetáculo à parte. Eu adoro Of Montreal achei magnífico sem deixar nada a desejar.

Phoenix (5), com seu vocalista Thomas Mars que “mergulhou” no público, “nadou” aproximadamente 40 metros, subiu em uma pequena plataforma, e repetiu o processo para voltar ao palco. Ficou deitado no chão enquanto a sua banda se apresentava, demonstrou-se um belo “rockeiro da pesada”, mas ao mesmo tempo sensível e simples. Ganhou minha total admiração por sua personalidade e competência musical. A banda toda é ótima, baixista incrível, o baterista excepcional, na minha opinião o show mais empolgante. Eu que esperava algo mediano, pois havia os assistido no Nokia Trends, fiquei impressionada.

Se você quiser, pode conferir o mergulho de Thomas Mars no Terra TV:
http://terratv.terra.com.br/videos/Diversao/Musica/Planeta-Terra/Planeta-Terra-2010/4921-332527/Vocalista-da-Phoenix-mergulha-na-plateia-em-HD.htm

Pavement (6), foi exatamente o que esperava! Momento fã: fui para o Terra só para ver Pavement, as outras bandas vinham de brinde. Não tenho o que falar mal, não esperava menos, e nem mais, uma apresentação não muito calorosa com os fãs, mas impecável, recheada com minhas músicas preferidas, momento de grande alegria para mim.

Agora vem a banda divisora de águas, Smashing Pumpkins (7). A organização do festival anuncia a entrada da banda, cinco minutos de palco vazio e público silencioso. De repente a banda entra, gritos, assovios, aplausos, muito barulho, e até algumas lágrimas, é o que vejo ao meu redor. Olho para o palco vejo a D’arcy morena no baixo e o Iha de cabelo curto na guitarra. Mentira, não eram eles, mas o Corgan aparentemente fez questão de manter a estética da primeira formação da banda. Eu não sei dizer exatamente se estava muito exausta, ou se o show foi monótono, mas sei que foi menos do que esperava. O baterista era muito bom, muito técnico, mas aquele imenso solo achei chato demais. Billy Corgan, ou “Billy Ronaldinho” como se auto-denominou, sentiu-se “the god of metal” e mandou um solo i.n.t.e.r.m.i.n.á.v.e.l. de guitarra, e haja paciência. Já que a banda era esteticamente parecida com a primeira formação, pensei que o set seria baseado no Gish e no Siamese Dream, mas não, não foi, e a única música que me fez prestar um pouco mais de atenção foi “Ava Adore”. Porém, alguns amigos acharam o show perfeito, magnífico e tudo mais de bom que existe. Não sei, vai ver, eu estava realmente cansada demais!

Lembrei: Que tristeza não ter ido ao show do Paul, continuando….

Dia 25 voltei à adolescência e fui assistir a duas bandas punks: The Adolescents (8) e Buzzcocks (9). Realmente foram shows para quem tem muita saúde e idade não muito avançada, mas foram maravilhosos. Adolescents exatamente como imaginava, inclusive, conforme havia previsto, vi um amigo “voando” na platéia. E Buzzcocks simplesmente perfeito !

Ainda estou me recuperando do desgaste físico e de tantas emoções, mas agora tenho que me preparar para a rodada final do BR 2010. “VAI TIMÃO”. Haja coração !!!!

DJ,toca esta por gentileza !