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Intervalo Musical – THE HORRORS

Domingo passado (27/05/2012), fui até o Parque da Independência só para assistir o show do The Horrors no Festival Cultura Inglesa

Infelizmente tive que enfrentar 2 horas de fila. Felizmente consegui entrar no parque pouco antes do The Horrors subir ao palco.

A banda surgiu em 2005, gravou 3 álbuns, e já é considerada uma das melhoras bandas britânicas da atualidade. Seu primeiro disco, “Strange House” (2007) mais ‘garage rock’, é um tanto quanto diferente dos 2 últimos, “Primary Colours” (2009) e “Skying” (2011), com boas baladas e muito sintetizador, mas sem perder a guitarra distorcida.


Na sua primeira apresentação no Brasil a banda parecia deslocada. Além de ser pouco conhecida por aqui, seu rock soturno parecia não agradar a maioria do público que ali estava para assistir o show do Franz Ferdinand, para o meu infortúnio !

Mas na 3º música, este clima já havia mudado. O show que durou pouco menos de uma hora, foi muito bom. Baixo e bateria em perfeita harmonia, o que deixava a guitarra à vontade para fazer o que quisesse, por isso muita distorção e solos deliciosos, o sintetizador foi um show à parte, e referente o vocal, eu simplesmente não acreditava que aquela voz saia daquele corpo.

A minha redenção foi na música “Sea Within A Sea”. Público e banda se entregaram. No palco e na platéia, sorrisos e excitação
A banda se despediu junto com o sol, tocando uma bela versão estendida de “Moving Futher Away”.

Quem conhecia a banda saiu de lá no mínimo satisfeito, e quem não conhecia, com certeza se surpreendeu.

Não, eu não fiquei para assistir o show do Franz Ferdinand

Setlist
1.Mirror’s Image
2.Who Can Say
3.I Can See Through You
4.Scarlet Fields
5.Changing The Rain
6.Endless Blue
7.Sea Within A Sea
8.Still Life
9.Moving Further Away

Observação: Achei lamentável o tumultuo causado pela invasão que virou noticia.

Agora deixo vocês, ao som do hit.

Domingo no Parque!

O domingo no Parque da Independência, neste ultimo final de semana, que programamos para ser divertido, realmente foi, mas isso só  aconteceu por estar acompanhado de pessoas de muito alto astral, que fizeram do longo período que passamos em uma fila quilométrica, que não deu em nada, algo menos traumático.

Os nossos sorrisos, por conta das conversas divertidas, das sacadas inteligentes, somadas a energia contagiante da pequena Clara, que estava ansiosa para ver o Franz Ferdinand subir ao palco, nos dava a esperança que as coisas poderiam ser diferentes, mas infelizmente não foram.

Desde o momento que chegamos no local onde seria realizado o show, por volta das duas e meia da tarde, ou seja, quatro horas antes da banda do Alex Kapranos começar a se apresentar, sentimos um clima tenso no ar.

E esse clima não foi causado de forma alguma pelo publico, que estavam ali para se divertir. E pelo que eu presenciei, foram pacientes até demais, com a total falta de respeito e informação, que eles mereciam.

O que vimos foi um grupo de policial militar levando uma carteirada,  sem a carteirinha, diga-se de passagem, de um suposto coronel, e enquadrando uma turma de garis, que só Deus sabe o que estavam fazendo.

E quando passamos pelo portão de entrada do evento, estranhamos a quantidade de policiais, somente cinco, que faziam uma revista minuciosa e de maneira lenta em cada pessoa que queria entrar, apalpavam um a um e abriam cada compartimento das mochilas, e bolsas, gerando com isso a já famosa fila, que dava a volta no parque e parecia que não tinha fim.

Fica fácil depois do ocorrido jogar a culpa na conta do publico, como sempre é feito, porque assumir que a produção errou  a mão, na organização, eles jamais farão.

E não é de hoje que quem é pago para nos dar proteção, não tem o menor jeito de tratar as pessoas. A policia, com seu modo arrogante de ser, não abre espaço sequer para um dialogo, quando para se protegerem, fecham ruas, tirando nossa liberdade de ir e vir, dificultando de uma maneira estupida e sem noção, o simples ato de pegar o carro e voltar em paz para casa.

Mas a tarde, como eu disse, foi bem divertida, e muito pela presença da linda Clarinha,  que nos contagiou com seu espirito infantil, e nos remeteu a ótimas lembranças,  e nos fez lembrar de que já fomos crianças também.

E ainda nos fez reviver isso, porque o nosso domingo no parque teve muita pipoca, sorvetes e muitos sorrisos.

Vou torcer muito para que quando ela estiver mais velha, muita coisa esteja mudada para melhor nesse pais, pois nesse final de semana ela mostrou que foi, e é muito bom ser criança.

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