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MAESTRO IBRA COMANDA GOLEADA MILANISTA. ARSENAL INEXISTENTE. WENGER NA LINHA DE FOGO. HENRY SE DESPEDE

Sob comando do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, o Milan goleia o Arsenal por 4×0 num San Siro com gramado deficiente, um Arsenal inexistente, que só não faz o torcedor “rossonero” dar a classificação como certa devido ao trauma de 2004 contra o Deportivo La Coruña. Tudo isso na despedida de Thierry Henry da Europa.

Boateng, Robinho e Ibra

O esperado duelo entre Ibrahimovic e Robin Van Persie ficou para o jogo da volta em Londres, pelo menos por parte do holandês do Arsenal, menos por sua culpa e mais pela forma como sua equipe foi armada por Arsene Wenger, bem como o desempenho “Gunner” em geral.

Foi menos difícil que esperado para os italianos.

De negativo somente a contusão precoce de Clarence Seedorf que deu lugar a Urby Emanuelson, menos habilidoso, porém mais dinâmico em termos de movimentação.

Ibra logo mostrou que comanda o time do Milan. Movimentava-se pela direita, pela esquerda, assistia os companheiros e concluía.

Kevin Prince Boateng, sempre agressivo no ataque, abriu os serviços com golaço de voleio e chute violento pela direita.

Robinho jogava mal. Livrou-se de boa (já que é muito contestado na Itália, sobretudo pelas oportunidades de gol que desperdiça) ao aproveitar cruzamento de Ibra, após grande jogada do sueco, e fuzilar de cabeça para ampliar para os anfitriões.

No Arsenal, Theo Walcott não disse a que veio. A ausência de Per Mertesacker na zaga era sentida (teria feito grande duelo com Ibra) e, devido à improdutividade, Robin Van Persie não fazia nada. Em defesa dos “Gunners”, o estado do gramado de Milão, assolado por frio e neve fora problemas crônicos existentes desde as reformas para a Copa de 1990, prejudicava o jogo dinâmico e veloz, típico das equipes da Premier League.

Arsene Wenger preocupado

Para a 2ª etapa, Wenger introduz Thierry Henry, em clima de despedida, no lugar do apagado Theo Walcott. Ainda assim, as críticas não diminuiriam. O que fazia Alex Oxlade-Chamberlain no banco?

As esperanças inglesas foram para o espaço logo aos 4 minutos com chute certeiro de Robinho.

Com os 3×0, cabia ao Arsenal buscar um placar descente no agregado, já pensando na partida da volta.

Com Henry em campo, Van Persie começou a ser acionado, forçando Christian Abbiati a um par de grandes defesas.

Mas longe do Arsenal ter entrado no jogo, algo que nunca ocorreu em 90 minutos.

O castigo final veio em pênalti forçado sobre Ibrahimovic. Obra de Johan Djourou. A arbitragem até poderia ter deixado passar em branco, mas prevaleceu a malandragem de Ibra sobre a inocência do zagueiro suíço-marfinês do Arsenal.

A conversão dos 4×0 coloca o Milan a meio passo das quartas-de-final. Algo que não pode ser dado por certo pelo fato deste esporte ser o futebol e pela amarga lembrança milanista da edição 2003-2004 da UCL quando o Milan fez 4×1 sobre o Deportivo La Coruña no mesmo San Siro e, em seguida, conseguiu perder por 4×0 na Espanha e ser eliminado.

E triste despedida para Henry, que volta para o New York Red Bulls. Ou, pensando bem, nem tanto. Afinal, sair na iminência de provável eliminação não parece ser tão mau negócio assim.

 

Zenit 3×2 Benfica

 

Enquanto isso, em São Petersburgo, a 9 graus negativos, o Zenit fez 3×2 no Benfica em partida emocionante.

Os portugueses largaram na frente aos 20 minutos de jogo com Maximiliano Pereira.

Aí surgiu o futebol de Roman Shirokov que empatou logo aos 27 minutos.

Sergey Semak desempatou aos 26 minutos do 2º tempo.

As emoções ficaram para o final do jogo.

Aos 42 minutos, Oscar Cardozo empatou para o Benfica.

Com os portugueses contentes com o empate na gélida e distante São Petersburgo, eis que o destino armou das suas nos minutos finais e Roman Shirokov fez o terceiro do Zenit, fechando o placar.

Ainda que derrotado, os portugueses classificam-se em Lisboa com vitória por 1×0 ou 2×1. Poderia ter sido melhor, mas a situação do Benfica ainda é confortável.

ANALISANDO AS OITAVAS-DE-FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE

A Europa tomou conhecimento na última sexta-feira das chaves eliminatórias das oitavas-de-final da atual edição da UEFA Champions League.

E o que haverá a partir de fevereiro é desde duelos Inglaterra-Itália até a possibilidade de azarões avançarem ainda mais no torneio de clubes mais importante do mundo, mas com o Barcelona sempre como a equipe a ser batida.

Sem delongas, vamos aos duelos.

Alguém para o Barça na Champions?

 

Olympique Lyonnais x APOEL

Os cipriotas do APOEL já fizeram história ao passar para as oitavas da UCL no grupo E, aquele com cara de Liga Europa.

O Lyon conseguiu vencer a batalha contra o Ajax pela segunda vaga do grupo D.

Pela tradição dá Lyon. Resta saber o quão surpreendente poderá ainda ser o time de Nicósia.

 

Bayer Leverkusen x Barcelona

Pobre Leverkusen! Levou a pior no sorteio entre os segundos colocados da fase de grupos e restou-lhe o favoritíssimo Barcelona. É bom os alemães se concentrarem na Bundesliga.

 

Zenit x Benfica

Além de deixar para trás e eliminar o poderoso Manchester United, o Benfica levou o primeiro lugar do grupo C e agora pega outro time proveniente do grupo E.

Em condições normais de temperatura e pressão, os portugueses passam, mas há aquela viagem agradabilíssima até São Petersburgo que espera de braços abertos com aquele frio semi-ártico. Aí pode surgir alguma complicação para os lisboetas.

 

Milan x Arsenal

É quase unânime de que se trata do confronto mais equilibrado e tradicional das oitavas.

O Arsenal começou a temporada desastrosamente ao ser goleado pelo Manchester United pela Premier League (8×2). Agora está em recuperação.

Os ingleses eliminaram os italianos na edição 2007-2008 da UCL após empate por 0x0 em Londres e vitória por 2×0 em Milão.

Já o Milan enfrenta o estigma de ter caído nas oitavas-de-final das últimas edições. Desta vez, possui equipe para dar um passo adiante no torneio.

Duelo que também marcará o confronto entre dois grandes atacantes em ótima fase: Zlatan Ibrahimovic e Robin Van Persie.

Pequena vantagem para o Arsenal pelo fato da partida decisiva ser em Londres.

 

CSKA Moscou x Real Madrid

O time de melhor campanha na fase de grupos terá como grande estorvo aquela viagem à gélida Moscou. De resto, não há maiores problemas para o Real Madrid.

 

Napoli x Chelsea

Ainda na série Inglaterra versus Itália, o determinado Napoli terá outro desafio pela frente: o ascendente Chelsea do técnico português André Villas Boas, que dá sinais de que lutará pelo título da Premier League.

O Chelsea tem ligeira vantagem por ter mais bagagem de Champions em tempos recentes e por decidir em casa, mas será difícil.

Atenção ao possível novo reforço do Napoli, Eduardo Vargas, recém campeão da Copa Sul-Americana pela Universidad de Chile.

 

Basel x Bayern Munique

O Bayern liderou soberano o grupo A, bem como a Bundesliga no seu primeiro turno.

O Basel é mais um que, a exemplo do Benfica, deixou para trás o Manchester United.

Os alemães são favoritos.

 

Olympique Marseille x Internazionale

Apesar de ter passado por maus momentos domésticos, a Inter jamais sofreu na fase de grupos da UCL. Agora, parece querer reagir na Série A.

Já o Marseille passou em segundo lugar no complicado grupo F.

É um dos encontros mais imprevisíveis onde a Inter passaria com segurança se somente tradição contasse.

 

Os jogos de ida ocorrem nos dias 14, 15, 21 e 22 de fevereiro e a volta será em 6, 7, 13 e 14 de março.

 

ESPETÁCULO EM MILÃO E BARCELONA GARANTE 1º LUGAR

 

Messi e Ibra se cumprimentam após o final

Não foi uma ópera no legendário Teatro La Scala da capital lombarda. Foi sim um confronto de gigantes no Estádio San Siro da mesma Milão.

Em partida em que os campeões italianos do AC Milan ousaram jogar de fato, o FC Barcelona venceu por 3×2 na 5ª rodada da UEFA Champions League e, de quebra, garantiu a liderança definitiva do grupo H na fase de grupos do torneio europeu.

No Milan, a grande dúvida de Massimiliano Allegri era Robinho ou Alexandre Pato no ataque ao lado de Zlatan Ibrahimovic. Robinho iniciou a partida.

No Barcelona, a surpresa na escalação de Josep Guardiola era a ausência do Sr. Shakira, Gerard Piqué, cedendo lugar a Eric Abidal na defesa. O grande Andrés Iniesta era desfalque.

E a partida começou com a “blitz” do adversário do Barça. Nada de novo nos jogos do campeão europeu. Tudo sempre acaba quando os catalães põem a bola no chão e começam seu espetacular trabalho.

Contudo, havia algo de diferente na noite desta quarta-feira em Milão.

Sim, é verdade que o Barça, ao obter a posse de bola, fazia o jogo fluir com maestria, mas o Milan manteria sua relativa pressão, principalmente no 1º tempo.

O gol inicial surgiu aos 14 minutos quando Lionel Messi, caindo pela direita, achou e lançou Seydou Keita na esquerda que, livre, cruzou rasteiro visando Xavi. Mark Van Bommel, na marcação, fez contra. Barcelona na frente.

Robinho teve tudo para empatar aos 19 minutos ao desperdiçar chute na cara do gol após jogada de Ibrahimovic. Robinho sempre perdendo gols na equipe milanista, apesar de ter adquirido status de importante jogador de equipe.

Aos 20 minutos, o empate dos anfitriões. Belíssimo passe de Clarence Seedorf para Ibrahimovic que colocou rasteiro na saída de Víctor Valdez.

O Milan fazia grande partida, mas enfrentar o melhor time do mundo requer atenção em tempo integral.

Aos 23 minutos, Messi perdeu chance incrível a exemplo de Robinho.

O segundo gol catalão surgiu em penalidade duvidosa de Alberto Aquilani sobre Xavi após lançamento de Messi.

 

Messi para fazer o segundo gol do Barça

O supercraque argentino bateu com paradinha. Lance invalidado pelo árbitro alemão Wolfgang Stark. Na sequência, batida perfeita no canto esquerdo de Christian Abbiati. Barça na frente mais uma vez.

Neste momento, o Barcelona ensaiou dominar a partida em definitivo ao exibir toda sua técnica de passes rápidos e precisos.

Mas, com certa surpresa, o Milan voltou à carga e pressionou nos minutos finais da etapa inicial. Primeiro tempo excelente no San Siro.

Na 2ª etapa, Allegri coloca Alexandre Pato no lugar de Robinho. Perder gols clamorosos custa caro à reputação de qualquer jogador. Com Pato, o técnico “rossonero” apelava ao grande histórico do brasileiro contra a dupla Barça-Madrid na Champions.

Mas não bem isso que ocorreu. Pato seria figura apagada.

Se o Milan mostrou determinação e força na etapa inicial, na retomada do jogo o afinco não foi o mesmo. E nem poderia. Afinal, manter a concentração por rigorosos 90 minutos, além do esforço físico decorrente da marcação forte que deve ser imposta, não é tarefa fácil.

Ainda assim, o Milan conseguiu se nivelar ao adversário novamente aos 9 minutos, quando Kevin Prince Boateng fez grande jogada pela direita sobre Eric Abidal e bateu cruzado no canto esquerdo de Valdez. Novo empate e delírio no San Siro.

Repetições textuais à parte, o adversário era o melhor time do mundo. Funciona assim: a equipe aspirante a fazer frente faz esforço hercúleo para conseguir equiparar-se e tudo vai para o espaço em jogada que não passa de trivial para quem carrega com justiça a reputação de melhor.

Foi o que ocorreu aos 20 minutos. Cesc Fábregas e Messi tramaram jogada perfeita, o argentino faz passe em profundidade com precisão para Xavi marcar. Outra pintura de gol na partida.

Em seguida, esperava-se nova reação milanista que não aconteceu. Somente um par de chances para cada lado com o Milan apelando para faltas mais ríspidas e o Barça, respeitando os italianos, também parando algumas tentativas de armação de jogadas com faltas.

Ao final, vitória do Barça por 3×2 em grande espetáculo que valeu a pena, seja pelo comportamento ousado do Milan (ousadia que fez com que a porcentagem de posse de bola do Barça caísse da estratosférica média de 70% para 60%), seja pela genialidade de Lionel Messi.

Com o resultado, a equipe de Guardiola assegurou o 1º lugar do grupo H com 13 pontos. Posição que trará, pelo menos em teoria, um caminho menos tortuoso a partir das oitavas-de-final da UCL para os defensores do título continental. Guardiola poderá também poupar o time na próxima rodada para o superclássico contra o Real Madrid pelo campeonato espanhol.

Para o Milan fica o gosto amargo da derrota, apesar do esforço. Contudo, a classificação na 2ª posição com 8 pontos está garantida e traz alento pela competitividade apresentada pela equipe.

Cumprindo tabela, o Viktoria Plzen derrotou o BATE Borisov em Minsk, Bielorrússia, por 1×0 e somou 4 pontos. O BATE permanece nos 2 pontos.

Virada do Bayer Leverkusen sobre o Chelsea

Em rodada de confrontos entre clubes alemães e ingleses, o Bayer Leverkusen recebeu o Chelsea pelo grupo E.

O Chelsea teve as melhores chances de gol por todo o 1º tempo sem sucesso de anotar. Didier Drogba era o melhor em campo.

Na 2ª etapa, sem nenhum lado demonstrando superioridade, o Chelsea continuou a criar as melhores chances de gol até os 3 minutos com o gol inaugural de Drogba.

O empate dos alemães viria somente aos 28 minutos com Eren Derdiyok.

Quando o resultado final caminhava mesmo para o empate, Manuel Friedrich desempatou nos acréscimos.

Castigo para a equipe de André Villas Boas que terá que vencer o Valencia em Londres na última rodada, uma vez que os espanhóis trataram de fazer gols em casa contra o fraco Genk da Bélgica. O placar de 7×0 deu a vantagem do empate para a equipe do artilheiro Roberto Soldado que marcou 3 gols. Valencia e Chelsea estão com 8 pontos.

O Leverkusen lidera com 9 pontos e, na outra ponta, está o Genk com 2.

 

Robin van Persie não passa em branco

Mais um grande resultado para o Arsenal. Vitória por 2×1 sobre o Borussia Dortmund no Emirates Stadium de Londres.

Vitória que selou a liderança do Arsenal no grupo F com 11 pontos. Vitória que selou a condição de grande ídolo do clube para Robin Van Persie que marcou ambos os gols dos “Gunners”.

O japonês Shinji Kagawa reduziu para os campeões alemães nos acréscimos.

Nada mal para quem começou desastrosamente a temporada. O leitor há de se lembrar dos 8×2 sofridos contra o Manchester United pela Premier League. Pois bem, agora é recuperação em campo doméstico e classificação em 1º lugar em seu grupo da Champions, enquanto os co-irmãos ingleses sofrem na competição.

Quem decepcionou foi o Olympique Marseille. Os franceses receberam os gregos do Olympiakos e perderam por 1×0, embolando o grupo.

Com a derrota, o Olympique fica nos mesmos 7 pontos, mas com a cola incômoda do Olympiakos que somou 6. O Borussia Dortmund é decepção. Está em último com 4 pontos.

Na rodada final, o Olympiakos recebe o classificado Arsenal e o Borussia Dortmund, quase eliminado, recebe o Olympique Marseille. Rodada que promete emoções na disputa pela vaga restante.

E eis que chegamos ao famoso grupo G, aquele que tem cara de Europa League. E eis que o atípico grupo da Champions está emboladíssimo entre três dos quatro participantes.

Hulk faz o seu Porto ter esperanças

Em São Petersburgo, o Zenit ficou no 0x0 com o APOEL do Chipre. Com o resultado, o APOEL soma 9 pontos e torna-se a primeira equipe do país a avançar para as oitavas-de-final da UCL.

Já em Donets’k, o Shakhtar fracassou e não conseguiu repetir a boa campanha da edição anterior da Champions. Derrota de 2×0 para o FC Porto e as esperanças de classificação para o time português permanecem.

O Zenit está em 2º lugar com 8 pontos e o Porto tem 7. Na próxima rodada, Porto e Zenit disputam a vaga restante do grupo em confronto direto em Portugal. O APOEL recebe o Shakhtar.

A rodada derradeira desta fase de grupos da UCL acontece nos dias 6 e 7 de dezembro.

MESSI 200

Lionel Messi: 202 gols no Barça

Em início de rodada emblemática da UEFA Champions League, Lionel Messi não perdoa, faz seu segundo “hat trick” consecutivo e atinge a impressionante marca de 200 gols marcados com a camisa do FC Barcelona na fácil vitória da equipe catalã sobre o Viktoria Plzen por 4×0 na República Tcheca.

 E foi mais do mesmo. Só que um mesmo poucas vezes visto na história do futebol graças à fantástica equipe comandada por Josep Guardiola.

 O referido “mesmo” teve início com o adversário tentando impor respeito, forçando o jogo, marcando forte e ameaçando subverter a ordem das coisas.

 No entanto, as coisas duram até o Barça conseguir dominar a bola pela primeira vez e mostrar ao oponente a dura realidade.

 Até que desta vez o oponente em questão, o Viktoria Plzen, resistiu por mais tempo, uns 20 minutos de jogo ou o dobro de tempo que a maioria suporta.

 Toda a estratégia do técnico Pavel Vrba foi por água abaixo aos 24 minutos de jogo quando Marian Cisovsky cometeu pênalti em Lionel Messi e recebeu cartão vermelho.

 Daí em diante seria passeio em terras tchecas.

 E eis o momento simbólico da partida. Messi bate e faz seu 200º gol com a camisa do Barça.

 Messi ainda faria aos 47 minutos após rápida e tradicional troca veloz de passes do ataque catalão.

 A 2º etapa tornara-se jogo treino.

 Cesc Fábregas, que ainda provoca sentimentos de nostalgia nos fãs do Arsenal, fez o terceiro.

 Para concluir, Messi alcança seu segundo “hat trick” na semana ao marcar o quarto na partida.

 São impressionantes os números do argentino. Fora os mais de 200 gols pelo Barcelona, são 22 gols marcados na temporada em todas as competições.

 Ainda insatisfeito?

 Messi já é o segundo maior artilheiro do clube. O cidadão já superou o ex-vice-campeão no quesito, o húngaro Ladislao Kubala, que tem 194.

 Alguém duvida que não supere o maior artilheiro do clube?

 Seguramente não há dúvida. Messi está a 33 gols de Cesar Rodriguez, que jogou em terras catalãs entre 1939 e 1955.

 

Ibra lutando em Minsk

Quem falhou feio nesse grupo H foi o AC Milan.

 A equipe de Silvio Berlusconi foi a Bielorrússia e conseguiu somente empatar com o BATE Borisov.

 Jogando sob forte comoção, em virtude dos acontecimentos envolvendo Antonio Cassano (voltando de Roma, o atacante sentiu-se mal no aeroporto em Milão, foi hospitalizado e, até agora, não há nenhuma declaração oficial do clube sobre o que o acometeu), o Milan foi a campo com Kevin Prince Boateng no meio e com Robinho no ataque ao lado de Zlatan Ibrahimovic.

 E o time do técnico Massimiliano Allegri entrou com vontade de definir a fatura no 1º tempo.

 O renovado meio de campo milanista mostrava serviço com força e velocidade, alimentando o ataque.

 O gol chegou aos 22 minutos em jogada pela direita entre Ibrahimovic e Robinho com gol do sueco.

 Falando em Robinho, o brasileiro tem se revelado importante jogador de time, mas falha em fundamentos como a conclusão a gol.

 Para variar, o defeito mor do ex-santista veio à tona em Minsk ao puxar rápido contra-ataque, driblar o goleiro Aleksandr Gutor e conseguir a proeza de concluir para fora.

 Imperfeições que o impedem de ser unanimidade na Itália.

 Fato é que o Milan poderia ter liquidado a fatura no 1º tempo.

 Não o fez e sofreu o castigo na 2ª etapa quando os anfitriões voltaram melhor e chegaram a sufocar o time italiano.

 Apesar da melhora, o empate do BATE Borisov chegou através de penalidade duvidosa aos 10 minutos.

 O brasileiro Renan Bressan bateu e garantiu o empate para os locais que celebraram o resultado, já visualizando vaga na Liga Europa.

 Pior para o Milan, que acompanhava o Barcelona na classificação do grupo H sempre com a mesma pontuação. Agora terá que vencer os campeões em San Siro se quiser terminar a fase de grupos como líder. São 10 pontos para o Barça, 8 para o Milan, 2 para o BATE Borisov e só 1 para o Viktoria Plzen.

 

Roberto Soldado

O Valencia ressurgiu das cinzas no grupo E ao derrotar o Bayer Leverkusen por 3×1 em casa com gol aos 11 segundos de jogo do brasileiro Jonas.

 Stefan Kiessling empatou, recolocando os alemães de volta ao jogo, mas Roberto Soldado e Adil Rami encarregaram-se de garantir a sobrevivência dos espanhóis na Champions.

 Já na Bélgica, o Chelsea empatou com o Genk após ter a vitória nas mãos em penalidade desperdiçada por David Luiz.

 Ramirez marcou aos 26 minutos e Jelle Vossen empatou aos 16 do 2º tempo.

 

Ramires e David Luiz

Com os resultados, o grupo embolou. O Chelsea manteve-se na liderança com 8 pontos. O Bayer Leverkusen continua em segundo com 6, mas agora com a presença incômoda do Valencia com 5 pontos. O Genk tem 2 e vai tentar a Liga Europa.

 O Olympique Marseille viajou a Londres para ter sua chance de revanche contra o Arsenal após derrota em casa por 1×0 com gol sofrido no final.

 Não conseguiu, mas passou perto.

 Os franceses foram destemidos em Londres, partindo para o ataque, encurralando os anfitriões e mantendo a posse de bola na maior parte do tempo.

 

Aaron Ramsey contra o Marseille

Já Arsene Wenger inventou das suas ao deixar Robin Van Persie no banco. As fichas foram depositadas em Aaron Ramsey.

 Estratégia ineficaz. Van Persie entrou no 2º tempo sem alterar o panorama. Final sem gols.

 O empate de 0x0 entre Arsenal e Olympique Marseille no Emirates Stadium serviu para renovar as esperanças do Borussia Dortmund no grupo F.

 Os alemães receberam o Olympiakos no Signal Iduna Park de Dortmund e, jogando para mais de 65 mil pessoas, fizeram o mínimo necessário para vencer por 1×0 com gol de Kevin Grosskreutz aos 7 minutos.

 

Kevin Grosskreutz marcando contra o Olympiakos

Com os resultados, o grupo F ficou com o Arsenal na liderança com 8 pontos, o Olympique Marseille na cola com 7, o Dortmund sobe para 4 pontos e o Olympiakos fica com 3.

 Como o leitor já sabe, o grupo G é aquele com cara de Liga Europa. Pois é, as peculiaridades do grupo não param por aí. Afinal, quem apostaria no APOEL do Chipre como líder?

 Tudo porque os cipriotas fizeram 2×1 no Porto, curiosamente atual campeão da Liga Europa.

 Os gols foram brasileiros.

 Ailton de pênalti aos 42 minutos de jogo abriu o placar para o APOEL. Hulk empatou também de pênalti aos 44 minutos do 2º tempo.

 Fatura encerrada? Não foi bem assim. Graças a Gustavo Manduca (ex-Grêmio e Benfica) que desempatou em cima da hora.

 Se a aposta era no FC Porto, a surpresa é grande. Mas se a aposta também era no Shakhtar Donetsk, a surpresa aumenta exponencialmente.

 O time ucraniano viajou a São Petersburgo e perdeu para o Zenit local por 2×1 transformando em pesadelo as esperanças que alimentava.

 Tudo isso porque o Shakhtar Donetsk amarga a lanterna do grupo com apenas 2 pontos. O APOEL lidera com 8, o Zenit tem 7 e o Porto somente 4 pontos.

 Nesta quarta-feira rola o encerramento da quarta rodada da fase de grupos da UCL.

 Para encerrar, nada melhor que comemorar os 60 anos do Sr. Gordon Matthew Sumner, mais conhecido pela alcunha Sting.

 O cara consagrou-se como baixista, vocalista e compositor de uma das bandas mais legais de todos os tempos, o primeiro e único The Police.

 Na verdade, bem antes do “mainstream”, sua formação jazzística na noite inglesa o ajudou a se tornar um dos baixistas mais espertos do rock. Tudo isso com o adicional de assumir os vocais.

 Juntar-se ao baterista Stewart Copeland e ao guitarrista Andy Summers fez do Police uma autêntica revisita new wave das bandas power trio clássicas como o The Cream.

 Para encerrar, nada melhor que curtir o primeiro hit policial com a assinatura do aniversariante Sting: Roxanne, do álbum Outlandos d’amour de 1978 em versão ao vivo nos Estados Unidos em 1986.

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O “ANTI-JOGO” DO BARÇA

Lionel Messi destroçando a defesa do Viktoria Plzen

Em mais um show de Lionel Messi, o Barcelona não precisou se esforçar para vencer o Viktoria Plzen por 2×0 no Estádio Camp Nou.

Jogando para 75 mil fãs, o Barça não demorou para iniciar sua exibição trivial. No caso dos catalães, trivial significa futebol de videogame. Mais precisamente: passes precisos de primeira que estonteiam defensores e altíssima porcentagem de posse de bola que impossibilita qualquer adversário de sequer participar do jogo.

Paradoxal, mas verdadeiro. Em certo sentido, o Barcelona pratica o anti-jogo. Não deixa o oponente jogar, pois mantém a bola sob seu domínio durante quase todo o tempo.

Ontem, mais do que nunca, viu-se como o raciocínio procede através das estatísticas do jogo, ainda que o placar não tenha sido elástico.

Foram 18 chutes a gol do Barcelona contra “nenhum” do Plzen. Isso mesmo: zero chutes a gol dos visitantes.

E não para por aí. Se o time do Josep Guardiola costuma a terminar seus jogos com aproximadamente 70% de posse de bola, desta vez todos os limites da equipe foram superados. Tivemos 77% do tempo de bola rolando nos pés de Messi e companhia.

Ok, adversário limitado, fraco, sem dúvida. Mas, o que esse time faz é para entrar para a história.

Ainda assim, houve erros na hora de definir as jogadas. Algum individualismo, precipitação ou o contrário, excesso de companheirismo e coletividade por vezes. Tudo perfeitamente perdoável. Os gols de Andrés Iniesta aos 10 minutos de jogo e de David Villa aos 37 do 2º tempo liquidaram a fatura.

Ibra fundamental no Milan

Já o Milan recebeu o BATE Borisov no Estádio San Siro e repetiu o placar do Barça: 2×0 e mais três pontos na classificação.

O técnico Massimiliano Allegri optou pela formação de frente com Zlatan Ibrahimovic e Antonio Cassano e promovendo a volta de Kevin Prince Boateng no meio, deixando Robinho no banco.

Os “rossoneri” quase vêem as coisas se complicarem quando Mark Van Bommel erra e força Christian Abbiati a fazer grande defesa após chute de Renan Bressan.

Daí em diante, o Milan acordou para a vida e Ibrahimovic abriu o placar aos 33 minutos.

Robinho entrou no 2º tempo e Boateng acertou petardo no gol de Aleksandr Gutor aos 25 minutos do 2º tempo para ampliar.

A vitória milanista mostra evolução no volume de jogo da equipe. O retorno dos lesionados (como Robinho e Boateng) contribui para a melhora.

De quebra, o Milan mantém perseguição firme ao favoritíssimo Barcelona na classificação, ambos com 7 pontos com o Barça  liderando pelos critérios de desempate.

A dúvida do fã rubro-negro é até onde poderá chegar o time na UCL, já que não é segredo para ninguém que Barcelona, Real Madrid, Manchester United e Bayern estão à frente em termos de qualidade.

Tudo pela ordem no grupo H. Viktoria Plzen e BATE Borisov, quase sem chances, ficam com 1 ponto cada.

Fernando Torres e Raul Meireles

Pelo grupo E, o Chelsea goleou impiedosamente o Genk belga por 5×0 em Londres com grandes atuações de Fernando Torres e Raul Meireles.

O placar foi construído no 1º tempo, restando somente o gol final para a 2ª etapa. Torres fez dois após Meireles abrir o placar. Branislav Ivanovic e Salomon Kalou também marcaram.

Contrariando as expectativas, o Chelsea é o melhor inglês na Champions até o momento.

Na outra partida do grupo, o Bayer Leverkusen suou para derrotar o Valencia de virada por 2×1 em casa.

O ex-gremista Jonas surpreendeu os alemães ao abrir o placar aos 24 minutos de partida.

O jovem técnico espanhol Unai Emery queria o erro forçado dos alemães, encurralando-os em seu campo. E funcionou durante todo o 1º tempo.

O Leverkusen necessitou do talento do jovem Andre Schurrle para empatar, além da categoria do veterano Michael Ballack. O gol da vitória chegaria quatro minutos após o empate, aos 11 minutos do 2º tempo, com Sidney Sam.

Na classificação, o Chelsea lidera com 7 pontos, seguido de perto pelo Laverkusen com 6. Complicada ficou a situação do Valência que tem apenas 2 pontos e terá sérias dificuldades para passar. O Genk fica com 1 ponto.

Se as equipes de Manchester dominam a Premier League, os londrinos têm melhor desempenho na Champions. E não é somente o Chelsea.

 

Robie Van Persie exulta com gol no final em Marselha

Jogando em Marseille, o Arsenal conquistou importante vitória contra o Olympique por 1×0 com gol de Aaron Ramsey no apagar das luzes dos acréscimos. Castigo para a equipe de Didier Deschamps.

Decepção é o Borussia Dortmund. A equipe do técnico Jürgen Klopp não consegue impor sua condição de campeã alemã na competição continental. O algoz foi o azarão do grupo, o Olympiakos grego, que fez 3×1 em Atenas.

Com o resultado, a equipe de Dortmund amarga a lanterna do grupo com 2 pontos. O Arsenal lidera com 7, o Olympique Marseille caiu para segundo com 6 e o Olympiakos sobe para terceiro com 3 pontos.

No embolado grupo G, aquele com cara de Liga Europa, os cipriotas do APOEL foram a Portugal e conseguiram bom empate de 1×1 contra o FC Porto.

Hulk abriu o placar no Estádio do Dragão, mas logo em seguida Ailton empatou.

O Shakhtar Donetsk recebeu o Zenit e apenas empatou por 2×2.

A classificação surpreende. O APOEL lidera com 5 pontos. Zenit e Porto têm 4 e o Shakhtar fica com 2. Tudo pode acontecer no grupo e o esperado domínio do FC Porto não acontece.

A próxima rodada da fase de grupos da UCL ocorre nos dias 1 e 2 de novembro.