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DOIS PASSOS PARA O PARAÍSO.

Sábio nas palavras e vivido nos certames, o meia Tcheco, do Coritiba, foi contundente em seu discurso ao final da 1ª partida da final da Copa do Brasil: “O Palmeiras pode ter perdido o título quando Maikon Leite deixou de fazer o  3º gol”.

No que está coberto de razão.

Tcheco só não citou que se não fossem a meia dúzia de gols feitos que os seus parceiros perderam e o título curitibano poderia ter sido carimbado ontem mesmo.

Não mencionou também que para ter perdido o 3º, antes o Palmeiras já havia marcado dois – e não sofreu nenhum.

Dito isto, vamos aos fatos.

Sem Henrique, Felipão voltou ao antigo (e deficitário) esquema com 3 volantes e Márcio Araujo (não) exercendo a função que (não) exercia. O antigo vácuo sideral entre meio campo e defesa voltou a dar espaço para o adversário passear . Na vaga de Barcos um pálido Betinho figurava de verde. E o pênalti que abriu a vitória do Palmeiras foi sofrido exatamente por ele.

São sinais divinos da força maior que rege o futebol?

Como não sou religioso e acho um papo furadissimo essa coisa de evocar as santidades e os meandros do oculto para explicar fatos menos corriqueiros no futebol, prefiro dizer que foi força de um conjunto que está (diferente de ser) forte.

Há 12 anos o Palmeiras não chegava a final de um campeonato nacional. Puxe na memória os times alviverdes nesse período. Alguns foram bem superiores tecnicamente (2008/2009). Alguns inferiores, outros sem alma. Mas nenhum nesses 12 anos foi tão cascudo.

Chega ao jogo final invicto e com uma vantagem considerável. Vale recordar do revés de 6X0 contra o mesmo Coxa em 2011, mas vale também colocar aquele resultado na conta de outro Palmeiras. Este Palmeiras de hoje é o que eliminou o favorito Grêmio vencendo fora de casa e depois cozinhando em seu território. É o Palmeiras que mesmo não jogando nada e sendo dominado contra o Coritiba, venceu por 2X0.

Venceu desfalcado de seu artilheiro e do melhor zagueiro do Brasil. Dois desfalques que seriam fatais para a grande maioria dos times, mas que não foi para este Palmeiras.

Que será taticamente diferente com o retorno de Henrique, o que certamente lhe devolverá a forte sustentação defensiva e fatalmente não dará ao Coxa, ainda que jogando no Couto Pereira, o tanto de espaço que deu na Arena Barueri.

Que pode ser derrotado pelo placar necessário ao adversário na volta, mas não dá mostras de que possa dar margem para uma catástrofe. E catástrofe não é perder o título, mas perde-lo indignamente, como os times dos anos anteriores perdiam a todo instante.

O Palmeiras deu dois passos rumo ao seu paraíso.

DECISAO

Por MAGNO DA ADIDAS

DECISAO

Libertadores

Corinthians 2×1 Boca Jrs.
é meus amigos o momento historico chego e sinto muito mas o time do boca é meia boca demais pra tira o titulo do coringao que vencera de manera dramatica pois tudo é mais sofrido pra fiel se voce nao acorda na quinta saiba que o mundo ja acabo

Copa do Brasil

Palmeiras 3×1 Coritiba
barueri vai ser pequena para um duelo que pode encaminha a volta do palmeiras as grandes conquistas porem o resultado da ida nao é definitivo resta um fio de esperança coxa branques

Serie B do Roubrasileirão

Guarani 1×0 Ipatinga
o bugre ataca com flechas o ipatinga e fere a ponto de matalo

Guaratingueta 1×1 São Caetano
gostaria que o vulgo guara fosse sadomizado porem ainda esta ai sobrevivendo livremente em nossa sociedade

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.

VOLTA MATA-MATA

Por: Magno da Adidas

Eurocopa
Portugal 1×1 Espanha*
desde as grandes navegaçoes nao se via uma batalha iberica de tamanha magnitude cronaldo brilha porem nao consegue classifica portugal

Alemanha 1×0 Italia
sempre que galvao diz que a alemanha joga algo parecido com futebol penso que a italia se defende de uma manera parecida com retranca duas escolas vencedoras por natureza e um jogo eletrizante

Libertadores
Boca 2×1 Corinthians
apesar do timao ser virgem em libertadores tem jogadores rodados e experientes quem espera por um fiasco vai ter que aguarda mais uma semana

Copa do Brasil
Palmeiras 3×1 Coritiba
barueri vai ser pequena para um duelo que pode encaminha a volta do palmeiras as grandes conquistas porem o resultado da ida nao é definitivo resta um fio de esperança coxa branques

*vence nos penalti

Retrospecto magnifico
ate agora 100% de acerto nas coluna da eurocopa com direito a duas cravadas corre para o sportingbet e seja rico

foto: Julian Finney/Getty Images

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.

HORA DE REESTRUTURAÇÃO

Dois anos, cinco títulos, a reconquista da América e um futebol que foi considerado por muitos o melhor do país durante esse período. É meus caros, toda boa fase tem seu fim e é assim que a banda toca. O esporte mais popular do planeta só é tão apaixonante por fatos como esse, não há previsões a se fazer, tudo pode acontecer dentro das quatro linhas e durante 90 minutos.

Pois bem, o ciclo que começou em 2010 com uma geração maravilhosa que nos remetia aos grandes momentos do nosso futebol chegou ao fim em pleno ano do centenário do clube. As duas derrotas, talvez as mais doloridas da história do clube, para Barcelona no Mundial e Corinthians na Libertadores acenam para novos tempos na Vila Belmiro.

Agora o momento é de reestruturação, selecionar quem deve permanecer e quem deve sair e acima de tudo assimilar as lições boas e ruins desses 2 anos de muitas alegrias e poucas tristezas. Não quero aqui execrar ninguém e muito menos instaurar uma ”caça às bruxas” no Santos, mas todo grande clube passa por um momento como esse. Um exemplo recente que pode explicitar tudo isso é o do São Paulo de 2005 a 2008, ”bicho papão de títulos”, e que hoje atravessa essa fase de reestruturação, um pouco longa é verdade, mas buscando dias melhores.

É hora da diretoria sentar e analisar tudo o que foi feito, começar um novo planejamento com os recursos disponíveis e honrar a temporada que marca o centenário de um dos maiores clubes do país e do mundo. Afinal de contas, o clube ainda tem um longo e complicado Campeonato Brasileiro pela frente e mais um título internacional em disputa (a Recopa Sul Americana contra a LaU). E para que o time continue no caminho certo e volte a Libertadores do ano que vem para sonhar com o tetra é necessária a conquista da vaga através do certame nacional e tudo isso requer um planejamento diferenciado e um elenco recheado de bons jogadores, já que há tempos o clube não dedica todas as suas forças para o Brasileirão.

Contudo, o apoio da torcida nesse momento será mais do que essencial e a sapiência que todos sabemos que o presidente do Santos tem deve entrar em campo e buscar novos caminhos para que o Santos tenha um centenário digno de sua grandeza.

CASCUDOS, MANDO DE CAMPO E EQUILÍBRIO.

“Cascudos”, “mandos de campo” e “equilíbrio”.

Copa do Brasil e Libertadores conhecem seus semifinalistas e as palavras destacadas acima irão definir quem é quem. Aqui nas minhas projeções, claro.

Cascudos: Coritiba, Boca Jrs e La U, Corinthians.

Mando de Campo: Santos.

Equilíbrio: Palmeiras, Grêmio, São Paulo.

Leiam tudo antes de cornetar.

O Coritiba é o Chelsea da Copa do Brasil. Lá eu cravei que o cascudo encararia os de mais brilho e deu no que deu. Chega pela 3ª vez em 4 anos a uma semifinal do torneio e em 2011 fez a final contra o Vasco. O grupo não sofreu grandes desmanches e está acostumado ao tipo de decisão que a competição apresenta. Irá enfrentar o desequilibrado São Paulo, que individualmente é melhor, mas não tem um time confiável. A zaga são paulina é bancada por Leão, mas vem de jogos onde teve falhas grotescas. Oscila demais entre os setores e contra um time equilibrado e que vive bom momento como o Coxa pode não bastar ter Lucas e Luis Fabiano lá na frente.  O cenário de hoje me aponta classificação do Coxa.

Ainda nos cascudos, uma das semifinais da Libertadores será entre Boca Jrs e La U. O eterno time da moda na América do Sul contra um dos times da moda no atual cenário sulamericano. Aqui a “casca” do Boca é intrínseca a sua história e geralmente a análise técnica ou de momento cai por terra. Não tem hoje um grande time, mas ainda conta com o magnífico Riquelme. Acaba de eliminar um time bem superior tecnicamente, o Fluminense, com gol heróico no último minuto. Coisa de Boca, cara de Boca. Chega sem brilho, bem como a La U. Decantado por muitos como favorito ao título, o time chileno é o atual campeão da Sulamericana, além de ser o 1º do ranking da Conmebol (sic).  Está “cascudissimo”, sobretudo após a classificação magistral contra o Deportivo Quito, revertendo um 4X1 no Equador em 6X0 no Chile. Contra o Libertad não brilhou em nenhum dos jogos, passou nos pênaltis, no sufoco, o que no meu medidor de “cascudez” o eleva ao nível “cascudo master”. É bom time e está acostumado a grandes decisões. Aqui a coisa tem cara de dois empates iguais e decisão nos pênaltis.

Dos “cascudos” nos resta o Corinthians. O brilho aqui não e técnico, mas tático. Mérito de Tite, que formou o time mais difícil de ser batido do país. A demonstração dessa “cascudez” tática se dá pelo fator de desequilíbrio desse time, que é um volante. Um baita volante: Paulinho. Com Paulinho bem é vitória quase certa do time. Bem marcado a coisa muda de figura. Mas mesmo Paulinho anulado, o difícil é marcar gol nesse time, que na Libertadores sofreu somente dois tentos. Entretanto, marcar gols é a principal vocação de seu rival. Histórico rival. O Santos é o único representante do futebol bem jogado entre todos os 8 citados aqui. Se o Corinthians não leva gols, o Santos é o que mais balanças as redes dos incautos adversários. São 22 em 10 jogos, com média de 2,2 por partida. E tem Neymar. E esse “ter Neymar” pode transformar o Santos em favorito contra qualquer outro time sulamericano. Contra o Corinthians e seu forte esquema tático, menos favorito. O mando de campo é pra mim determinante aqui. O Corinthians joga no Pacaembu, ponto. O Santos pode jogar na Vila Belmiro ou no Morumbi. Se escolher jogar no estádio do São Paulo passa a ser, para mim, o favorito. As grandes dimensões do gramado facilitam drasticamente para o time mais qualificado e veloz sair da marcação de um time que tem nesse fator a sua principal característica. Se jogar na Vila o leão de chácara Ralf vai ter meros metros de gramado para dificultar as coisas a Neymar. Se jogar no Morumbi, ele ou qualquer outro que for marcá-lo, terá que apostar corrida quando levar o drible. Não é assim tão fácil. O 1º jogo é mando santista e será preponderante conseguir alguma vantagem. Se não conseguir forçar o Corinthians a reverter o resultado no 2º jogo, vai complicar.

Sobraram dois que estão dentro do fator “equilíbrio” (Tite, Adenor). Palmeiras e Grêmio.

Os dois reeditam a maior rivalidade nacional dos anos 90 (os clássicos regionais não contam). Palmeiras e Grêmio promoveram guerras homéricas no Palestra Italia e Olímpico em uma época onde polarizavam as atenções do futebol nacional. Hoje não ocorre isso em termos técnicos, mas podem sim em história. O duelo Felipão X Luxemburgo engrandece o embate também. Dessa vez, entretanto, ambos estarão em lados opostos. Se Kleber jogar então, daí o barril de pólvora explode.

O Grêmio me parece oscilar menos, mas tem um time com menos brilho individual. Não conseguiu chegar sequer a final do Campeonato Gaucho, mas vem de tranqüila classificação contra o Bahia. Encara o Verdão sem Valdívia na 1ª partida e os substitutos alviverdes não estão a altura do chileno. O Palmeiras é o multiface do futebol brazuca. Pode apresentar um futebol medíocre como nos 1º´s tempos contra o Furacão ou ser equilibrado e com ataque veloz como nos 2º´s tempos. Precisa antes de mais nada sair vivo do 1º confronto, quando atua sem Valdívia. Depois precisa conseguir equilíbrio (Tite, Adenor again) entre os setores para ser apontado como ligeiro favorito. Como equilíbrio e Palmeiras na mesma frase é algo inviável nos dias de hoje, meu palpite é para dois empates iguais em guerras épicas e decisão nos pênaltis.

Quem sobreviver verá!