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HEY SUPERMAN, WHERE ARE YOU GOING?

Olá Ferozes, hoje vou tocar em um assunto que todos estão carecas de ler e que estamos doidos para saber o final desta história. Afinal, Dwight Howard vai deixar Orlando ou não. Muitos rumores e destinos giram em torno do atual melhor pivô da NBA e três vezes eleito o melhor defensor da liga. Há também rumores que Dwight não sai de Orlando e reforços estão chegando (duvido muito) para ajudar ele a ser um campeão.

Antes de analisar quais possíveis equipes Dwight pode estar indo, gostaria de levantar a seguinte questão. Com a atual equipe, incluindo Dwight, até onde o time de Orlando pode chegar nesta temporada? Sejamos francos, acredito que do jeito que está Orlando Magic irá novamente morrer na praia, chegando ao máximo na final de conferência e olhe lá, isso se não enfrentar Miami ou Chicago antes disso.

 

O porque disso? Vamos analisar os principais jogadores do atual roster do Orlando Magic:

Jameer Nelson: Habilidoso armador e grande pontuador de bola de três pontos. Mas a meu ver deixa a dever, eu não sei se é impressão minha mas parece que Jameer se esconde nas horas cruciais ou até cria uma certa marrinha e só joga quando quer. Ele deveria ser o principal jogador ao lado de Dwight, aquele que os adversários deveriam se preocupar. Jameer tem uma média de 9.0 pontos e 5.0 assistências por jogo, dados que deveriam ser no mínimo na casa de 15 pontos e 10 assistências. Não é a toa que Orlando Magic tentou apostar em Gilbert Arenas ano passado, sorte de Jameer que Arenas não se firmou, pois seria certeza que ele iria para o banco.

– Jason Richardson: Olha dele não tenho muito o que falar. Não acredito que ele seja um mal jogador, mas também não é um excepcional. Jason é um grande cestinha de três pontos e acredito que Orlando pode continuar com ele sem problemas. Para um jogador que está ganhando $5,395,000 este ano, para mim está de ótimo tamanho.

– Hedo Turkoglu: Para mim deve, um cara que está ganhando $11,015,850 nesta temporada e em 2013 terá a opção de ganhar $12,000,000 tem que mostrar mais basquete. Hedo já não é mais o mesmo, na atual temporada ele está com uma média de 11.8 pontos, sendo que entre 2007 e 2009 sua média estava na casa dos 17 pontos por jogo. Bom, é aqui que acredito que Magic deveria mexer seus pauzinhos e trazer um melhor ala para assim ajudar Dwight.

– Ryan Anderson: Com uma média de 16.3 pontos, 7.4 rebotes por jogo e um salário de $2,244,601 por ano, dá para reclamar o que deste cara?

– Glen Davis: Acredito que a troca envolvendo Brando Bass-Glen Davis entre Orlando Magic e Boston Celtics foi benéfica para os dois lados. Big Davis é um ótimo reforço vindo do banco.

– J. J Redick: Está com uma média de 11 pontos por jogo, maior média de sua história. Outro reforço que Magic deve manter.

Já que disse que Hedo poderia ser negociado, pensei em alguns jogadores que podem substituir Hedo numa boa: Danilo Gallinari (Denver Nuggets), Danny Granger (Indiana Pacers), David Lee (Golden State Warriors), Antawn Jamison (Cleveland Cavaliers), Luis Scola (Houston Rockets), Paul Millsap (Utah Jazz) ou David West (Indiana Pacers).

 

Agora vamos pensar na outra hipótese, quais são os rumores de destino possíveis para Dwight:

– Los Angeles Lakers: Muitos falam que seria o destino ideal para Dwight, assim quem sabe formar uma dupla com Kobe Bryant e tentar repetir o sucesso que os Lakers tiveram entre 1999 e 2002 com Shaq e Kobe. Para isso acontecer Orlando Magic com certeza gostaria de receber em troca Andrew Bynum e mais um jogador de médio porte, Matt Barnes ou Metta World Peace por exemplo. Trocar Gasol e Bynum por Dwight ai também já é loucura demais.

– Los Angeles Clippers: Outros rumores indicam que o recente sucesso dos Clippers teria despertado o desejo de Dwight a se juntar ao time. Olha Chris Paul, Blake Griffin e Dwight, seria muito interessante.

– New Jersey Nets: Dwight tem que ser muito maluco em querer ir para New Jersey. D-Will está carregando o time sozinho e mesmo assim não está bom. Essa transferência no máximo seria uma troca de seis por meia duzia para Dwight.

 

Verdade ou não, times que podem estar interessandos e deveriam sim tentar algo com Dwight:

– Boston Celtics: Formando dupla com KG, Boston teria um dos garrafões mais fortes da NBA. Ai sim, Celtics teriam chances reais de título.

– Chicago Bulls: Com Rose, Dwight seria bem servido.

 

Bom ferozes, qual equipe Dwight deveria escolher? Olha independente de chances reais ou não, por paixão ao esporte eu gostaria muito de ver Dwight em times como o Los Angeles Lakers ou o Chicago Bulls, seria demais.

See ya.

 

Now what Superman?

“Não teria durado”

Essas foram as palavras de Kobe Bryant sobre a eterna questão se a parceria com Shaquille O’neal não teria sido prematuramente encerrada. Apesar dos três títulos conquistados nos oito anos que jogaram lado a lado, Kobe e Shaq nunca foram amigos ou se deram bem. Discussões públicas aconteciam frequentemente, fatos que marcaram o relacionamento vitorioso de uma das duplas mais famosas da NBA.

 
Mas, será que hoje, com personalidades diferentes e com a experiência que a idade traz, a coisa teria sido diferente se pudessem voltar atrás? Pelo menos para Bryant não. “Não teria durado”, disse ele. “Não teria a menor possibilidade, absolutamente não”, ratificou. Kobe inclusive lembrou um acontecimento que, para ele, foi a gota d’água no que diz respeito à parceria que tinha com O’neal. “Teve uma entrevista que eu vi Shaq fazer comentários de que eu não seria capaz de vencer sem ele”, lembrou Bryant. “Depois de ouvir isso pensei, já chega! Ele fez algumas comparações entre mim e Penny Hardaway (primeiro parceiro de Shaq no Orlando Magic), e quando tomei conhecimento disso, falei, quer saber, eu não posso encerrar minha carreira com pessoas dizendo isso. Sem chance”, revelou Kobe.

 

Bryant, O'neal e a eterna pergunta: Como teria sido?

 
Na última derrota por 95 a 90 frente ao Philadelphia, Bryant marcou 28 pontos e passou Shaquille O’neal no 5° lugar entre os maiores cestinhas de todos os tempos. Apesar da história conturbada de ambos, a atual estrela do Lakers disse que vai lembrar-se de forma positiva do tempo que jogou junto com Shaq. “Eu realmente vou, pois o que conquistamos foi incrível”, reconheceu. “Especialmente por que não éramos uma dupla natural, conseguimos evoluir e descobrir como dominar e vencer os jogos, mas não era algo natural”, explicou Kobe.

 
Sobre as chances de ganhar o terceiro título sem O’neal, Bryant demonstrou que está confiante, apesar dos tropeços do Lakers neste começo de temporada. Ele já chegou a reclamar publicamente sobre a diretoria do L.A. na temporada 2007, quando até ameaçou sair do time caso os investimentos numa boa equipe não fossem realizados. Estaria ele frustrado no momento? “Estou sempre frustrado”, revelou Kobe. “Me frustro quando perco um jogo. Mas sempre acredito e obviamente estamos tentando melhorar o time. Eles (diretoria) tentaram fazer uma negociação (Chrys Paul, agora no Clippers, a NBA vetou a troca entre Hornets e Lakers), tenho certeza que estão fazendo o melhor. Não vou perder a postura ou a paciência. Acredito que estamos com o mesmo objetivo, todos sabem o que desejamos. Sabemos qual é o objetivo”, finalizou.

 
Ainda em Los Angeles, má notícia para o Clippers. O armador Chauncey Billups sofreu um forte trauma no tendão de Aquiles do pé-esquerdo e perderá o restante da temporada. “Sinto-me mal por ele”, revelou o técnico Vinny Del Negro. “Ele é um ótimo profissional. Depois do jogo o clima não era bom, todos quietos no vestiário, no avião. As pessoas sabem o quanto Chauncey significa para nós, seu caráter e liderança. Não se trata somente da sua habilidade de jogar em alto nível, mas de seu caráter e as coisas que ele agrega para nós. Foi por isso que o trouxemos e estou muito mal por ele”, desabafou o treinador.

 

Billups é carregado pelos colegas de time. Desfalque de peso para o Clippers

Outro que demonstrou sua tristeza com a contusão do colega foi o armador Chrys Paul. “Ele foi o melhor armador com que atuei desde que entrei na NBA”, revelou. “Confio nele para tudo, e não só dentro da quadra. Precisamos dele, sem dúvidas”, ressaltou Paul, torcendo pelo retorno do companheiro de equipe.

 
Agora uma boa notícia. Na verdade, ainda não é notícia, está mais para rumor, mas se acontecesse seria ótimo. Poderia a cidade de Seattle ter novamente um time na NBA? De acordo com o presidente da Liga, David Stern, é possível, mas com algumas condições. Ele confirmou que ter uma equipe em Seattle está nos planos da Liga, a cidade tentaria substituir a Key Arena, antigo ginásio dos Sonics. “Ouvimos alguns comentários sobre o interesse de uma pessoa de Seattle, que particularmente não conheço”, disse Stern. “Ele veio até mim, conversamos, deve ter sido há um ano. Foi uma conversa no geral. Ele foi apresentado por um amigo em comum”, completou Stern, sem revelar o nome ou qualquer informação do interessado. “Todos questionam se voltaríamos atrás. É claro que sim, contanto que tivessem um novo ginásio. Trata-se disso e nada mais”, finalizou David. O antigo time da cidade era a Seattle Supersonics, hoje Oklahoma City Thunder, e o principal motivo para a mudança foi o fato que a cidade não poderia construir um novo ginásio, à época uma exigência da NBA.

 

 

Payton e Kemp deram trabalho para Jordan e o Bulls nas Finais de 1995

 
Seria ótima a volta dos Sonics, que contaram com grandes jogadores em sua história, inclusive formando uma das melhores duplas da história da NBA, Gary Payton e Shawn Kemp, quem se lembra? Bons tempos!

 
Até a próxima FEROZES FC’s! COMENTEM

Os melhores SG’s da história da NBA!

Fala galera do FEROZES FC, a nossa coluna traz nesta oportunidade um assunto que é sempre muito discutido nas mesas redondas e fóruns de basquete. Quais foram os melhores armadores finalizadores da história da NBA, os famosos Shooting Guards? Recentemente tivemos uma eleição pela mídia esportiva americana e decidi trazer a lista para discutirmos sobre os indicados.

 
Sem timeouts, vamos direto ao ponto. Indicarei a posição do armador na lista em escala decrescente e a justificativa logo ao lado, assim facilita o entendimento de todos e depois cada um pode analisar melhor se concorda ou não. Eis os indicados:

 
10- Bill Sharman (1951 a 61): Mesmo ofuscado pelo lendário Bob Cousy, Sharman entrou na lista por ter sido o melhor arremessador de sua era, pois foi um dos primeiros a converter mais de 40% dos arremessos. Ele também era craque em lances livres e liderou a Liga em sete oportunidades neste quesito, incluindo uma marca de 93,2% de acerto em 1958’59. Foi campeão da NBA por quatro vezes com o Celtics, tendo como companheiro o pivô Bill Russell;

 
9- Earl Monroe (1967 a 80): Era um artista, capaz de converter arremessos dificílimos, além de ser dono de uma habilidade extrema e ter um excelente controle de bola. Na defesa ele também não decepcionava, pois era sólido e se movimentava com muita rapidez. Formou um fundo de quadra espetacular com Walt Frazier, lenda do Knicks, e foram campeões juntos em 73;

 
8- Dwyane Wade (em atividade): Tudo que você precisa num armador finalizador pode encontrar em Wade. Ele marca pontos, passa bem a bola, pega rebotes, é bom defensor e compete sempre no mais alto nível. Foi campeão da NBA junto com Shaquille O’neal pelo Miami, porém, muitos acreditam que ainda precisa vencer mais títulos para ser considerado um dos melhores de todos os tempos. Por ter 29 anos, tem tempo para isso, ainda mais atuando ao lado de Lebron James;

 
7- Allen Iverson (1996 a 2010): Iverson é um jogador que poderia ter conquistado muito mais, mesmo assim, aparece na sétima posição. Os últimos cinco anos de sua carreira contribuíram negativamente para que ele não estivesse mais a frente, pois talento nunca faltou para Allen. Ele foi quatro vezes o melhor cestinha da Liga e o melhor jogador da temporada 2001. O Sixers apoiou-se em seus ombros por uma década, e seu jeito irreverente e corajoso de jogar sempre foram admiráveis. O grande problema de Iverson sempre foi seu ego, pois ele poderia ter aproveitado suas habilidades para fazer parte de um time que competisse pelo título, mesmo que fosse saindo do banco, algo que nunca aceitou. Pelo seu estilo agressivo de ir para a cesta mesmo sem altura para isso, pode ser considerado o baixinho mais durão a ter atuado na NBA;

 
6- Reggie Miller (1987 a 2005): Apesar de nunca ter ganhado um campeonato e de não ter sido um bom defensor, Miller com certeza merece estar nesta lista, pois foi um arremessador exímio de longa distância. Tanto é verdade que foi indicado recentemente para a seleção dos membros que competirão para entrar no Hall da Fama da NBA. Ele é o 2° maior em cestas de três pontos convertidas (2.560), sendo que nos Playoff’s é o primeiro (320). Quem torce pelo Knicks e acompanhou a carreira de Reggie testemunhou seu poder de fogo em momentos decisivos;

 
5- Clyde Drexler (1983 a 98): Drexler atuou na mesma época de Michael Jordan, e, assim como outros, sofreu com as comparações à MJ. Mesmo assim, Clyde “The Glide”, como era conhecido, teve uma carreira espetacular. Ele foi escolhido para o All-Star Game em dez oportunidades e conquistou um título com o Houston Rockets em 1995, quando atuava ao lado de Hakeem Olajuwon;

 
4- George Gervin (1972 a 86): Muitos dos nomeados nesta lista trabalhavam duro para conseguir converter seus arremessos, algo que para Gervin parecia ser tão fácil e sem o menor esforço. Sua habilidade de penetrar no garrafão e arremessar de qualquer forma e converter os arremessos era incrível, principalmente com uma bandeja de um jeito todo especial (finger roll), sua marca registrada. Com média de 26.2 pontos e um percentual de conversão fantástico de 51%, George era literalmente impossível de ser marcado. Seu físico lembra muito o de Tayshaw Prince do Pistons, porém, as semelhanças param por aí;

 
3- Jerry West (1960 a 74): Foi o melhor de sua época. Chegou a ser selecionado para o primeiro time da NBA por onze vezes e era conhecido por converter arremessos quando mais era preciso, daí seu apelido de Mr. Clutch. Sua média de 27 pontos por jogo fala por si só, mas não era só no ataque que West se destacava, ele também era um ótimo defensor e um bom assistente. Ele foi campeão apenas uma vez com o Lakers, mesmo tendo chegado a onze Finais da NBA, pois atuou no período da dinastia dos Celtics. Eis uma curiosidade, o jogador que aparece no logo da NBA é ele mesmo, algo que gerou outro apelido “The Logo” (O Logotipo);

 
2- Kobe Bryant (em atividade): Muitos armadores sofreram com as comparações e o título de “O próximo Michael Jordan”, e acabaram por sucumbir ao fardo de desafiar o legado de MJ. Mas isto não se pode dizer de Kobe Bryant. Ele demonstra talento similar e o intenso desejo de vencer que Jordan tinha, sem contar alguns traços parecidos de personalidade e também o comportamento na quadra. Campeão cinco vezes com o Lakers, ele está a um título de alcançar os seis que Michael conquistou com o Bulls, mas mesmo que vença o sexto ou até o sétimo, muitos ainda não vão considerá-lo sequer igual à Jordan. Mas não tem como negar que Bryant vale a discussão, seja pelos seus feitos incríveis ou pelos títulos que conquistou e que pode ainda conquistar;

 
1-    Michael Jordan (1984 a 93, 95 a 98 e 2001 a 03): Acredito que não há justificativa melhor para apontar o porque Jordan é o primeiro colocado do que mostrar alguns números de sua gloriosa carreira. 30.1 pontos por jogo, 14 vezes All-Star, 9 vezes selecionado para o melhor time da NBA e para o melhor time defensivo, 5 vezes o MVP (e poderiam ter sido mais), 6 vezes MVP das Finais e 6 títulos conquistados. Sua carreira significou bem mais que números, ele transformou e impulsionou o basquete para outro nível. Seu talento, carisma e paixão pelo esporte são incomparáveis, ninguém jogou melhor ou significou tanto para o esporte que praticou do que Michael Jordan.

 

Será Kobe Bryant capaz de desafiar o legado de Michael Jordan?

 
O que você achou da lista? Falta alguém? Opine e comente!

Agora, algumas notas interessantes. A Forbes divulgou seu report anual sobre as franquias mais valiosas da Liga, e o Lakers assumiu a primeira posição que era do Knicks. De acordo com a revista, o time de Los Angeles vale U$900 milhões, seguido pelo New York, estimado em U$780 milhões. Chicago Bulls, Dallas Mavericks e Boston Celtics completam a lista.

 
Sobre rumores, o ala de força Kenyon Martin, que atuava pelo Nuggets e é agente livre desde que se despediu do time chinês em que atuava durante o Lockout da NBA, despertou interesse de cinco times da Liga. O Miami Heat, San Antonio Spurs, Los Angeles Clippers, Atlanta Hawks e New York Knicks tentam convencer o jogador a assinar contrato. Martin alegou que conversou com todas as equipes e irá tomar uma decisão ainda esta semana. O Clippers e o Knicks são as equipes que podem oferecer mais dinheiro a Kenyon, por volta de U$2.5 milhões. O Spurs também poderia, porém, esta movimentação deixaria o time com a folha salarial estourada, sendo assim, poucos acreditam que o San Antonio irá oferecer a quantia máxima.

 

Para onde irá Kenyon Martin?

 

Qual seria o melhor destino para Martin? Se você fosse ele, escolheria qual equipe? Priorizaria o dinheiro? Comentem!

 

Até a próxima FEROZES FC!!

Heat On Fire!

Olá caros leitores do Ferozes FC. Na nossa coluna de hoje, destaque para o Miami Heat, que mesmo sem Dwyane Wade vem embalado e segue na cola do líder Chicago Bulls, que também desfalcado vem mostrando sua força sob a tutela do técnico do ano na temporada passada, Tim Thibodeau.

Sabemos que o Miami é um ótimo time e candidatíssimo para o título deste ano, mas, o que ninguém esperava era que a equipe iria se portar tão bem sem uma de suas estrelas, Dwyane Wade, que está fora devido a uma contusão no tornozelo direito. O que mais impressiona é o recorde do time nas seis partidas que Wade esteve no departamento médico, nada mais nada menos que seis vitórias em seis jogos. Eis que surgiram alguns questionamentos, para muitos sem sentido, mas que não param de pipocar nos principais meios de comunicação da Liga. Seria o Heat melhor sem ele? Claro que na minha humilde opinião não, mas, quando se tem um ótimo jogador fora, outros precisam assumir a responsabilidade e jogador de forma mais coletiva, e, quando isso acontece, a probabilidade de sucesso é enorme.

Na última vitória sobre o Sixers, um dos melhores times do Leste, e o técnico do Philadelphia Doug Collins fez sua análise desta “nova” formação do Heat. “É um time diferente sem Wade. Eles abrem mais espaços na quadra e usam mais as bolas de três pontos”, ressaltou. Já o técnico do Heat Erik Spoelstra parece ter concordado com a análise de seu adversário. “Quando nossos arremessadores jogam abertos, abrem espaços para as penetrações de James e também acionam nosso jogo de pick-and-roll”, analisou. “E mesmo assim ainda somos capazes de irmos para a cesta e conseguirmos lances livres, algo que facilita nosso jogo”, finalizou o treinador do Miami.

O ala Lebron James também comentou o que mudou em relação ao estilo de jogo da equipe, afinal, temos visto ele muitas vezes no post-up, de costas para a cesta para atrair a dupla marcação e encontrar seus companheiros livres. “É sempre bom ter a oportunidade de ir para o um-a-um embaixo da cesta, porque temos nossos arremessadores por perto”, disse a superestrela do Heat. “Fico feliz de contar com eles para abrir espaços e usar minha força”, completou James, citando sua vantagem física de altura e peso sobre os adversários.

 

Lebron James e o Heat estão voando baixo no Leste

Mesmo com essa ótima campanha, o Miami ainda não conseguiu ultrapassar o Chicago Bulls, que tem usado a mesma receita para manter-se líder da Conferência Leste. A última vitória da equipe foi contra o Charlotte Bobcats, e o Bulls estava sem o armador MVP Derrick Rose pelo 4° jogo consecutivo (problemas no dedão do pé esquerdo), e o pivô Joakim Noah, machucado no tornozelo esquerdo. O segredo do sucesso? Algo que todo time deveria fazer, jogar em equipe, sem alarde, sem frescura, nada de espetacular, mas com eficiência e disciplina, com um incentivando o outro sem vaidades.

O discurso do ala de força Carlos Boozer mostra esse espírito. “Gostaríamos de ter o time completo, mas fizemos um ótimo trabalho assumindo a responsabilidade pelos que estão fora”, analisou. “Temos muitos jogadores que podem atuar no time. Acho que somos a equipe com mais opções na liga”, ressaltou. Richard Hamilton também deu destaque à força que recebem um do outro. “Quando alguém se machuca, torce pelos que estão na quadra”, exaltou. O técnico Tim Thibodeau mostrou que tem o time nas mãos neste momento de dificuldade. “Temos os jogadores certos”, disse ele.

“Não importa quem esteja de fora, temos o necessário para ganhar. Estes jogadores jogam um pelo outro, e para vencer”, elogiou Tibs, como é chamado pelos seus comandados.

Agora, apimentando um pouco nossa coluna, a eterna birra entre Shaquille O’neal e Dwight Howard continua. As farpas entre os dois vêm da época que jogavam, e a coisa parece não ter fim. O’neal sempre pegou no pé de Howard por usar o nome Superman, que O’neal também usava quando jogava antes da chegada de Dwight à Liga.  Esta semana, antes do jogo entre Lakers e Magic, O’neal voltou a cutucar Howard ao falar que Andrew Bynum do Lakers é o melhor pivô da NBA. Ao saber desta declaração, Dwight respondeu dizendo que Shaq deveria seguir com sua vida. “Qual é o objetivo de falar besteira? Ele ficou bravo pelo negócio do Super-Homem, eu não sabia que ele tinha criado isso. Não sabia que tinha vindo dele”, explicou. Shaquille sempre gostou de chamar a atenção, e parece não lidar bem como fato de que Howard é comparado a ele constantemente. Com certeza teremos cenas dos próximos capítulos.

 

Mesmo com a aposentadoria de Shaq, o duelo parece não ter fim

Antes de finalizar, apenas um update. O armador do Atlanta Hawks Kirk Hinrich, que perdeu os primeiros dezessete jogos da temporada, disse sábado que espera atuar na próxima viagem de cinco jogos fora de casa que o Atlanta fará.

“Espero jogar nesta viagem”, disse ele. O treinador do Hawks Larry Drew também está ansioso pelo seu retorno. “Não vejo a hora de vê-lo vestir o uniforme novamente. Entendo que esse momento está próximo, é uma boa notícia”, animou-se.

COMENTEM FEROZES! Um forte abraço e até a próxima!