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PRÊMIO FEROZ BRASILEIRÃO 2012

O Brasileirão 2012 virou história e seguindo a nossa história, chegou a hora de escolhermos os melhores do BR12. Bola de Prata Placar/ESPN, Troféu Mesa Redonda e mesmo a eleição da CBF, esqueçam tudo isso. O foco é aqui. A boleirada não assume, mas ficam de olho aqui todo fim de ano pra comemorar ou chorar suas presenças ou não no Prêmio Feroz 2012.

Sem mais delongas, seguem nossas listas:

Gregório Possa  – 4.3.3

Diego Cavalieri (Flu)

Marcos Rocha (Galo), Leonardo Silva (Galo), Gum (Flu) e Anderson Pico (Gre)

Paulinho (Cor), Jean (Flu) e Ronaldinho Gaucho (Galo)

Neymar (San), Lucas (Spo) e Fred (Flu)

Treinador: Cuca (Galo)

Melhor jogador: Fred (Flu)

Revelação: Bernard (Galo)

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João Paulo Tozo – 4.3.3

Diego Cavalieri (Flu)

Cicinho (PP), Leonardo Silva (Galo), Tolói (SP) e Carlinhos (Flu)

Souza (Nau), Jean (Flu) e Ronaldinho Gaucho (Galo)

Lucas (Spo), Fred (Flu) e Neymar (San)

Treinador: Cuca (Galo)

Melhor Jogador: Fred (Flu)

Revelação: Bernard (Galo)

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Marcos Vinicius Boiko – 4.3.3

Diego Cavalieri (FLU)

M.Rocha (CAM), Réver (CAM), Gum (FLU) e Márcio Azevedo (BOT)

Paulinho (COR) , Souza (NAU) e Ronaldinho (CAM)

Neymar (SAN), Lucas (SPO) e Fred (FLU)

Treinador: Abel Braga (FLU)

Melhor jogador: Lucas (SPO)

Revelação: Bernard (CAM)

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Felipe Oliveira – 4.4.2

Diego Cavalieri (FLU)

M.Rocha (CAM), Réver (CAM), Leonardo Silva (FLU) e Carlinhos (FLU)

Paulinho (COR) , Ralf (COR), Ronaldinho (CAM) e Lucas (SPO)

Atacantes: Neymar (SAN), e Fred (FLU)

Treinador: Abel Braga (FLU)

Melhor jogador: Lucas (SPO)

Revelação: Bernard (CAM)

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Almir Breviglieri Jr.  – 4.4.2

Diego Cavalieri (Flu)

MArcos Rocha(CAM), Rever (CAM), Gum (FFC) e Carlinhos (FFC)

Paulinho (SCCP), Ralf (SCCP), Clarence Seedorf (BFR) e Ronaldinho Gaúcho (CAM)

Neymar Jr. (SFC) e Fred (Flu).

Técnico: Abel Braga (Flu)

Melhor jogador: Neymar Jr (San)

Revelação: Bernard (CAM)

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Marcio Viana – 4.3.3
 
Diego Cavalieri (Fluminense)
 

Marcos Rocha (Atlético Mineiro), Chicão (Corinthians), Rever (Atlético Mineiro) e Carlinhos (Fluminense)

Ralf (Corinthians), Paulinho (Corinthians) e Danilo (Corinthians)

Lucas (São Paulo), Neymar (Santos) e Fred (Fluminense)

Treinador: Tite (Cor)

Melhor Jogador: Fred (Flu)

Revelação: Romarinho (Cor)

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 E você, tem uma lista pra enviar?

 

VAI CORINTHIANS! E SE PUDER, VOLTA COM A TAÇA!

Eu não minimizo a derrota do Timão para os reservas do São Paulo na última rodada do Brasileirão 2012. Faltou foco, talvez maior interesse pela partida. Também parece ter havido um pouco de nervosismo, apreensão. E ainda tivemos uma lesão preocupante de Guerrero, que agora é dúvida para a primeira partida do Mundial.

Do outro lado, porém, havia um grupo de jogadores que queriam mostrar seu valor. O principal deles, Paulo Henrique Ganso, outrora incontestável maestro no Santos, chegou há pouco tempo no Tricolor cercado de dúvidas a respeito de seu rendimento, e depois de meses de conflitos entre a direção de seu antigo clube e seus empresários. Tem muito a provar e pode ter começado a tentar no último domingo. Reserva neste jogo, mas provavelmente titular ao longo do próximo ano. Fora isso, tínhamos Casimiro com a faca nos dentes, Cícero querendo mostrar seu talento aos clubes interessados na sua contratação, e Maicon querendo ser opção constante no time. Deu no que deu: São Paulo 3 x 1 Corinthians.

Festa no embarque rumo ao Japão.

Carimbo no passaporte do Timão? Eu não chegaria a tanto. Aqui começa uma nova história, a ser escrita pelos milhões de torcedores corintianos, pelos milhares que invadiram o Aeroporto Internacional de Guarulhos para acompanhar o embarque da equipe rumo ao Japão. História sendo escrita por todos os que estão embarcando, seja para jogar, seja para torcer pelo Corinthians Paulista, pelo Corinthians da América, pelo Corinthians que queremos Mundial. Entre os torcedores, um jogador: Guilherme, por causa de uma burocracia estranha, mas inevitável, não pôde ser inscrito no torneio. Mas estará com a delegação, estará nos treinos. Entre os jogadores, todos eles torcedores, todos engajados na vontade de trazer a taça. Não há, ao menos por parte deste torcedor-jornalista-colunista de meia tigela, prepotência. Podemos perder, mas nós fomos até lá. Com fé em nosso esquadrão, lembrando da canção de Gilberto Gil, “Andar com fé” que foi uma espécie de hino da Democracia Corinthiana.

Democracia que tem como seu maior símbolo o Doutor Sócrates, que há um ano não está entre nós. Que foi a grande inspiração da conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado, que deu origem a toda essa nossa saga. É inspirado nele que a gente grita agora:

Vai, Corinthians! E se puder, volta com a taça!

Doutor Sócrates é nossa inspiração.

FOI SOFRIDO. FOI DIFÍCIL. FOI PORTUGUESA!

Procuro não esconder de ninguém a minha paixão pelo Palestra. Porém, almejo um dia me tornar um profissional da área esportiva e, por isso, ser o mais imparcial possível em todos meus comentários, textos e assuntos voltados ao tema é obrigação.
Sinceramente, acredito que até o presente momento tenho obtido êxito.

Desde janeiro deste ano, mês em que me tornei um autêntico FEROZ, tenho a incumbência de cobrir um clube que já gostava e aprendi a gostar ainda mais: a Portuguesa de Desportos – o segundo time de todos os paulistanos.

Sem titubear, passei a acompanhar tudo sobre o clube. Histórias, notícias, curiosidades, até amizades com alguns torcedores eu fiz. Praticamente me tornei um lusitano.

Descobri que o torcedor da Lusa é especial! Um ser desinibido, orgulhoso, que veste a camisa rubro-verde com o sorriso estampado no rosto! Um cara que, mesmo achincalhado, zombado pelos rivais, é “Portuguesa com certeza”, como fazem questão de dizer, em todas as horas e ocasiões.

No decorrer do BR12, a campanha realizada pelo simpático clube paulistano me surpreendeu.

Foram grandes os jogos ante os chamados “grandes” e péssimos frente os pequenos.

Como tudo que ocorre pelos lados do Canindé é marcado pela forte emoção, na hora errada o time descambou e caiu de rendimento.

A Série B novamente batia à porta.

Nunca vi um desespero maior.

Nunca vi um sofrimento maior (tendo em vista que nos últimos anos tenho convivido muito com isso).

As últimas rodadas viraram um tremendo calvário.

Afinal, ser rebaixado por duas vezes em um ano seria um golpe fatal para a torcida.

Um golpe capaz de manchar ainda mais a já manchada história de um gigante do futebol brasileiro, que quase nunca é lembrado e quase sempre esquecido.

O descenso seria a vitória dos incompetentes. Do amadorismo.

Mas lembram-se que disse que esse “bando de portugueses” eram especiais?

Pois bem, o maior responsável pela permanência da Portuguesa na série A 2012 é justamente a torcida.

Foram eles que sofreram todas as rodadas, fizeram contas e mais contas, choraram, xingaram e apoiaram muito no decorrer do duro certame nacional.

Por isso ratifico: o torcedor lusitano é sim um bravo!

Um guerreiro especial, de coração forte e pulsante, que bate sem parar por um sentimento hereditário. Por um clube que até hoje é lembrado pelos feitos históricos e por seus inúmeros atletas que ajudaram a engrandecer o futebol.

De fato, ninguém conhece mais a Portuguesa que seu próprio povo. Sua própria torcida.

Acredito que a frase imortalizada pelo palmeirense e saudoso Joelmir Beting se enquadra perfeitamente para a Lusa e muitos outros clubes. Pois tentar explicar a emoção de sentir algo tão particular, proporcionado pelo futebol, é realmente impossível.

Espero que ano que vem as coisas mudem. Principalmente as idéias e ideais, e algumas pessoas responsáveis por gerir o clube.

Em suma, a Portuguesa só voltará a figurar como grande que é quando passar a agir (dentro e fora de campo) como tal.

Este ano foi difícil. Foi sofrido. Foi Portuguesa!

Deixo aqui os meus parabéns pela permanência na Série A. O objetivo que tanto falei foi alcançado.

Que 2013 seja melhor e, sobretudo, diferente!

VAI LUSA!!!

Torcedores da Portuguesa comemoram permanência na Série A do Brasileirão

 

 

ÚLTIMA RODADA

Ó esse Tozo tá de tiração com a minha cara atrasou tudo de novo e agora vai que não foi.

 

Flamengo 2×1 Botafogo
começando o festival de jogo que nao vale nada esse classico murcho
Santos 2×0 Palmeiras
essa derrota nem chega a doer assim como a vitoria nao traria alivio
Fluminense 2×1 Vasco
encerrando a temporada de comemoraçoes o nense despacha o vasco
São Paulo 1×1 Corinthians
o sao paulo pensa na final da sul americana o corinthians no mundial e ninguem lembro desse jogo ai
Grêmio 3×1 Inter
ultimo jogo do olimpico provavelmente milhares de pessoas ficarao choramingando pela arquibancada e alguns mais exaltados se matem
Atlético-MG 2×0 Cruzeiro
o galo comemora a vitoria e um ano positivo agora so fazem uns 41 que nao ganha nenhum titulo importante mas beleza
Portuguesa 2×1 Ponte Preta
o simples empate ja livrava a portuguesa da segundona e a ponte ta so pela zoeira nem a mala preta pernanbucana adianta
Coritiba 2×0 Figueirense
mais um joguinho daqueles que vo te conta
Náutico 1×2 Sport
o sport sua a camiseta ate o fim faz uma campanha de recuperaçao porem seu destino é joga a segundona em 2013
Atlético-GO 1×1 Bahia
o bahia hein que sufoco nao precisava disso mas tudo bem

“DIFÍCIL É SER O VALDÍVIA”

São 21:04 de um domingo, dia 25 de novembro de 2012.

Tem cerca de meia hora que cheguei do Pacaembu, onde cumprindo com o meu papel de torcedor, fui realizar um mix de ações que só quem ama entende. 

Prestar solidariedade ao meu clube do coração, xingar e protestar contra as pessoas que só lhe causam o mal, mas também tentar encontrar um pouco daquilo que há semanas eu havia projetado para a tarde desse domingo.

Em minha cabeça o dia de hoje seria de muita luta, dentro e fora de campo. Acreditei que o time do Palmeiras chegaria vivo na disputa e confesso – tinha uma coluna quase que completa em minha cabeça, pronta pra subir neste exato momento. E nela, óbvio, falaria sobre o ressurgimento do grande Palmeiras.

O que encontrei foi completamente diferente. O frio dessa tarde de verão, a chuva gelada e inconveniente que caíram sobre nossas cabeças, a cantoria de protesto, a tentativa em empurrar a garotada que deverá tentar reerguer o gigante em 2013. Nada como gostaríamos. Mas nem por isso evasivos.

Nosso papel foi cumprido. A missão confiada desde o berço teve hoje um capítulo fundamental. Uma demonstração sem igual.

O frio que passamos já acabou. Mas a frieza e a indiferença histórica com que os culpados por esse trágico final de 2012 terão que conviver não deverá acabar tão logo.

E que os próximos candidatos a ídolos da Sociedade Esportiva Palmeiras, não terminem suas histórias com o clube como esse mencionado na faixa.