Arquivo da tag: Brasil

POWER TO THE PEOPLE

Em 2011 participei de uma manifestação organizada pela ANT (Associação Nacional dos Torcedores), que contou com a presença de jornalistas esportivos, algumas figuras da música, pessoal do Lance!, da Gazeta, da ESPN, de outros órgãos de imprensa e nenhum da Globo, que ignorou o fato.

Saimos do MASP e fomos até o Pacaembu. Tinhamos trio elétrico, bandeiras, panfletos, gritos coerentes que pediam a renuncia de Ricardo Teixeira da CBF, uma cobertura jornalistica mais verdadeira por parte da Globo e o fim do derrame de dinheiro público em estádios da Copa. Tudo isso acompanhado por não mais de 500 pessoas. Sequer conseguimos bloquear o transito da Avenida Paulista.

O Ferozes FC nunca foi contrário a realização da Copa do Mundo no Brasil. Fomos sim, sempre contrários a realização de todos esses eventos esportivos, tendo como organizadores estes que aí estão. Portanto o nosso enfoque sempre foi o da crítica, sempre foi o de sair do campo esportivo e abordar também o tocante político. De enxergar além do oba-oba e do pão e circo instaurados.

Naquele dia da manifestação minha ficha caiu. A população mostrava que o pão e circo bastava e que todo o jogo de manipulação de interesses que usam o futebol como cortina de fumaça era de fato ignorado pela esmagadora maioria das pessoas. Ricardo Teixeira era apenas o presidente da CBF. A Fifa tão somente a organizadora da maior competição esportiva do planeta e, por ora, heroína de ocasião por trazer para cá seu evento. O governo uma mãe, doando estádio a torto e direito.

Três anos depois, bilhões de escandalos e abusos a mais, um levante nacional, com apelo internacional, saiu das redes sociais, saiu das conversas de boteco e ganhou as ruas. O mote dos vinte centavos de aumento na tarifa do transporte público dava a impressão de certo exagero. Mas o exagero vinha dos anos de abuso, dos anos de descaso e também dos anos de dormencia social, de uma galera que aprendeu a reclamar muito em twitter e facebook, mas que não tinha sequer poder de organização fora de lá.

Os vinte centavos se tornaram a medida da indecência da politica, da impunidade, da máquina pública a favor de favorecidos de todo tipo, das Copas e Jogos de todos os tipos.

Neste levante, admito, me senti extremamente envergonhado em discutir futebol, algo tão menor diante do despertar da nação. Mas se é essa a nação que carrega a alcunha de nação do futebol – ainda que haja ponderações técnicas nesse sentido – por que não imaginar que essa poderosa manifestação do brasileiro possa também transformar o futebol de fato em instrumento de bem, para o bem de quem só quer o seu bem?

992618_protesto-contra-copa

Futebol pode sim ser instrumento a favor do povo, quando feito dele e para ele e quando discutido por gente que entende a visão dele.

Ao ver que das manifestações contra o aumento da tarifa tivemos manifestos poderosos nos elefantes brancos das Copas das Confederações e que isso incomodou os poderosos, que fez muita gente tentar esconder o que de fato acontecia, que fez a cartolagem correr atrás para abafar a insatisfação da esmagadora maioria das pessoas, que são sim contra a realização desses eventos cheios de podridão, me senti extremamente bem representado. Nas ruas, nas casas, nas redes sociais, nos botecos, em cada canto onde se discuta as irregularidades da nação, dentre as quais também as que envolvem nosso esporte favorito, lá está sendo validada a nossa pequena manifestação de 2011, lá está sendo validado nosso pequenino, mas prazeroso trabalho junto ao livre pensamento e discussão de ideias.

Não são apenas vinte centavos, não eram somente 500 pessoas em 2011, não é apenas uma movimentação oportunista. É muito mais que isso. Precisa continuar a ser muito mais que isso.

 

 ninja_congresso

 

Say you want a revolution

We better get on right away

Well you get on your feet

And out on the street

 

(John Lennon)

 

 

 

 

A SELEÇÃO DO BRASIL

O técnico Mano “Velho da CBF” Menezes convocou os jogadores que irão participar do “Super Hiper Ultra Mega Blaster” Clássico das Américas”, que como todo mundo sabe, o Brasil sil sil disputa contra o seu maior adversário no continente, a Argentina.

Só me pergunto a razão da Argentina não disputar algo semelhante contra o Uruguai, já que este sim é o maior rival dos hermanos. E falo de rivalidade, compreendam.

Podendo contar somente com jogadores que atuam dentro dos países envolvidos, Mano até que usou de certa coerência nas convocações, conseguiu atender os apelos por Luis Fabiano, mas não deixou de cometer um deslize histórico. Afinal, para os anais da amarelinha, Fábio Santos torna-se de agora em diante um jogador de seleção.

Dormindo-se com um barulho desses ou não, sejamos leves com o técnico MM, afinal ele não poderá levar dessa vez seu amado Huck, o que deve ter lhe tirado o sono.

Vamos então analisar os setores com seus respectivos representantes:

Goleiros:
Cássio (Corinthians)
Jefferson (Botafogo)

No gol nada, nem menção honrosa ao que hoje é sim o melhor goleiro atuando no país: Diego Cavalieri. Também não vou mais ficar levantando minhas (do mundo) suspeitas sobre nada. E tecnicamente, ainda que não concorde com nosso “chefe”, Cássio já vinha sendo convocado. Bem como Jefferson, que volta e meia aparece nas listagens. Estão disponíveis por atuar no Brasil, então nada mais coerente. E olha que eu consegui encaixar na mesma frase “Mano Menezes” e “coerência”. Mereço aplausos.

 

Laterais:
Carlinhos (Fluminense)
Lucas (Botafogo)
Fábio Santos (Corinthians)
Marcos Rocha (Atlético-MG)

Mano pode não ganhar a Copa, como não ganhou as Olimpíadas. Mas nos almanaques das próximas gerações ele será lembrado como o técnico que tornou Fábio Santos um lateral de seleção brasileira. Parabéns, Mano!

De resto, acho que é por aí mesmo.

 

Zagueiros:
Dedé (Vasco)
Rever (Atlético-MG)
Rhodolfo (São Paulo)

Todos ótimos, inclusive o Rodolpho, que atua sozinho em uma zaga tricolor de nível duvidoso. É sobrecarregado e injustamente cornetado por torcedores e parte dos analisas. Acho que já merecia convocação mesmo pra seleção principal.

Dedé e Rever são ótimos, então quase tudo certo aqui. “Quase” tudo certo, pois não há argumento que me sirva como justificativa para a ausência de Henrique. Nem na seleção principal, muito menos em uma seleção caseira. E que pese contra o zagueiraço o atual momento do Palmeiras no BR12, são nas partidas em que conta com Henrique que o time menos sofre com investidas adversárias. Contra o Galo ele não jogou, contra o Sport sim. E se a justificativa for a que ele atua hoje muito mais como volante do que como zagueiro, então já transfiro essa explanação toda para o próximo setor do selecionado.

Afinal de contas, quando ainda jogava como legítimo zagueiro, Mano o levou para o Super Clássico anterior.

Meias:
Arouca (Santos)
Lucas (São Paulo)
Paulinho (Corinthians)
Ralf (Corinthians)
Bernard (Atlético-MG)
Thiago Neves (Fluminense)
Jadson (São Paulo)
Fernando (Grêmio)

Exceto a ausência de Henrique, como já frisei acima, perfeito. Inclusive com o Jadson. Que de vaiado nos primeiros jogos, hoje virou, para mim, o principal jogador do tricolor nessa busca pelo G4 no BR12. Mais até do que Lucas.

 

Atacantes:
Neymar (Santos)
Leandro Damião (Internacional)
Wellington Nem (Fluminense)
Luis Fabiano (São Paulo)

Dava para olhar com bons olhos para o Elkeson do Botafogo. Pra que testar novamente Leandro Damião? Que aliás, não vem jogando nada e mesmo assim é figurinha carimbada em todo selecionado.

 

Enfim, dentro de todo o entojo e da falta de brilhantismo do time do Mano e do próprio Mano, com algumas ressalvas pesadas, houve sim certa coerência na escalação. Coerência que vem muito mais na esteira da impossibilidade de contar com todos os seus “queridinhos” do que de uma maior ponderação do treinador da CBF.

E vejam que consegui encaixar “coerência” e “Mano” mais duas vezes no mesmo pensamento.

O Mano é um estouro!

NOSSO MAIOR LEGADO OLÍMPICO: APRENDER A TORCER.

O Brasil não é potencia olímpica. E isso parece ter ficado bem claro, pelo menos para a massa mais atenta de torcedores. E nós, torcedores de uma forma geral, não sabemos patacoada alguma sobre a grande maioria dos esportes olímpicos.

O que não nos impede – e nem deve impedir – que torçamos pelo êxito dos atletas da nação. O que é diferente de torcer pelo “êxito da nação”, quando expandimos o conceito de “nação” para a maior parte das confederações e o governo, que nada ou muito pouco fazem pelo esporte.

Mas me parece que essa ducha de água fria, tardia é bem verdade, que tomamos com as “decepções” olímpicas pode ter servido para nos calejar. Pode nos ensinar também a torcer com coerência.

O Brasil produz pouquíssimos atletas de alto nível, daqueles que chegam a uma Olimpíada com status dourado. A esses poucos é depositada toda a esperança dos torcedores, que por sua vez comprou o discurso ufanista, pachequista e achista da maioria esmagadora da imprensa e das enganosas propagandas governamentais.

Este raro atleta brasileiro irá disputar o ouro, que lhe é conferido obrigatoriamente, contra outros tantos de mesma capacidade, mas muitas vezes de nações que não depositam neles a esperança de brilho no quadro geral de medalhas. Suas derrotas não lhes conferem status de vilões olímpicos. Mas aos nossos sim.  Pela expectativa desmedida, pelo isolamento sistêmico ao qual o raro atleta brasileiro de alto nível está inserido.

Mas OK, muito já foi dito sobre nossa maneira errada de torcer. Aqui quero chegar onde podemos chegar como torcedores.

E andamos apanhando bastante, muitas vezes da mesma mídia que nos vende gato por lebre.

A 1ª metade dos Jogos Olímpicos Londres 2012 nos reservou uma estréia gigantesca, com 3 medalhas, uma de cada cor, mas um restante de decepção de mesma magnitude. Até que surgiu Arthur Zanetti com um inesperado – e pouco acompanhado – ouro nas argolas. O 1º ouro olímpico não apenas do Brasil, mas da América Latina nesta modalidade. Um feito colossal.

Arthur não era dos atletas mais comemorados pela mídia. A grande maioria do público sequer sabia de sua existência. Agora sabe. Só não pode agora achar que toda vez eles será obrigado a ganhar ouro. Ele não disputa sozinho, ele não está no topo do esporte sozinho. E me parece que esse entendimento no torcer está sendo enraizado na mentalidade do torcedor médio brasileiro. As críticas e as piadinhas fora de hora parecem estar diminuindo. O aplauso pelo êxito do desconhecido, muitas vezes desfavorecido, anda dando um tom distinto ao nosso torcer.

A vibração pelo ouro de Zanetti veio na mesma proporção aos êxitos de Adriana Araújo e Esquiva Garcia. Boxeadores brasileiros que ao chegar às semifinais já garantiram ao menos o bronze. Bronzes que já reluzem mais que ouro. Medalhas que chegam por um esporte que não nos confere pódio olímpico há 44 anos, quando um gigante de nossa história trouxe um bronze que vale mais que diamante.  Adriana e Esquiva não são sucessores, são representantes da escola e do legado de Servílio de Oliveira. Heróis olímpicos vindos de um esporte de pouco/quase nenhum apoio ou de destaque na imprensa.

Os feitos desses atletas são maiores que as “decepções” de nossos grandes nomes. E admirar e torcer por essa gente me parece que será o legado positivo que esses jogos Olímpicos nos deixarão.

Temos ainda o renascimento do basquete masculino, que venceu a poderosa Espanha mesmo sabendo que entrariam no caminho dos imbatíveis estadunidenses. Da seleção feminina de handebol, que infelizmente foi eliminada há pouco pela Noruega, uma potencia desse esporte, “apenas” campeã olímpica e mundial, por 21X19. Uma campanha fantástica e que abre – ou deveria abrir – uma perspectiva de novos investimentos.

Precisamos aprender a esperar sim as vitórias onde somos poderosos, como no vôlei masculino e feminino e nas duplas de quadra femininas e masculinas. Mas se não vierem medalhas douradas, podemos dizer algo contra a seleção comandada pelo Bernardinho, por exemplo? Pra mim a mais espetacular seleção de qualquer esporte em todos os tempos, principalmente pelo tempo em que vem se mantendo no topo. Mais de década.

Mais do que esperar e torcer pelas vitórias certas, devemos aprender a exaltar as incertas – e a lamentar por serem incertas. Somente quando produzirmos atletas de alto nível em série é que poderemos comprar o discurso de potencia olímpica.

Comprar não, assimilar. Pois além de aprender a torcer, precisamos aprender a fugir da manipulação e do oba-oba desmedidos e oportunistas de épocas olímpicas.

E AGORA BRASIL?

Por Thiago Medeiros.

E agora Brasil?

A torcida brasileira ainda espera uma grande apresentação da nossa seleção de basquete nestes jogos olímpicos. No meu caso, para ser mais preciso, desde a partida em que vencemos a Argentina no Torneio classificatório para Londres. Aquele jogo foi memorável, e sem os medalhões da NBA.


Alex precisa aparecer mais no ataque.


Até agora, o que vimos foi um time nervoso e que se precipita muito durante a partida. Cheio de jogadores experientes, parece que falta justamente o contrário, maturidade e calma. Há tempos não participamos dos jogos, isso pode ser usado como desculpa, mas no fim das contas é tudo basquete, e o talento está lá, logo, deveríamos nos apresentar melhor. O importante é que vontade não está faltando, o time tem brigado muito na quadra, mas há uma extrema necessidade de ser mais assertivo no ataque, e principalmente de utilizarmos nossos ótimos pivôs com mais frequência.

O ataque vem sendo o principal problema. Apesar da grande fase de Marcelinho Huertas, que brilhou na última vitória da equipe brasileira contra os donos da casa, a Grã-Bretanha, ao marcar 13 pontos e distribuir 8 assistências, o resto do time precisa acompanhar. As bolas de três, um dos fortes do esquadrão de Ruben Magnano, não vem caindo. O técnico brasileiro revela sua preocupação em suas declarações sobre o assunto. “Não é um aproveitamento percentual normal. Até porque todos esses jogadores jogam em times que têm aproveitamento em um nível normal”, explicou Magnano. Huertas também comentou sobre esse problema da seleção, “São situações que nos deixam em alerta, essa de o arremesso não entrar”, revelou.

Leandrinho e Thiago Splitter atuam melhor no último jogo, mas no geral ainda estão em forma mediana, apenas o suficiente até então para garantir vitórias apertadas. E Thiago não fez questão de tapar o sol com a peneira após a partida. “Não temos desculpa, jogamos mal”, disse. Para a sequência do torneio, precisaremos de mais. Nenê tem sido um monstro na defesa, mas precisa ser mais envolvido no ataque.


Splitter melhorou seu desempenho no último jogo.

Por falar e defesa, este é o ponto forte da seleção. E se a ofensiva vai mal, por que não ressaltar o que está indo bem? “O Magnano gosta de ver a gente defendendo bem. Ganhamos porque tomamos 62 pontos, não porque fizemos 67 pontos”, ressaltou o ala-pivô Guilherme Giovannoni.

O próximo jogo da seleção brasileira será nesta quinta-feira contra a Rússia, a partida está marcada para as 12h45 (horário de Brasília). O Brasil ainda vai enfrentar a China e a Espanha, que vem bem e atuando com consistência.No mesmo dia, a Grã-Bretanha irá enfrentar os espanhóis.

Vai Brasil!

NADA DE SURPRESAS

Nada de surpresas por enquanto nas olimpíadas. A selecão americana ganhou, a brasileira ganhou, a argentina ganhou e a espanhola ganhou. Alguns resultados não foram tão fáceis quanto imaginava, pensando bem, somente a seleção brasileira teve um sufoco para conseguir a vitória.

Estados Unidos 98 x França 71.

Na verdade o jogo nem teve muita graça de ver. Não que o Estados Unidos estava um Dream team em quadra, estavam bom, mas também a seleção da França parece que tinha entrado em quadra com a derrota na cabeça.

Para não afirmar isso completamente dou o crédito a seleção francesa pela garra no primeiro quarto da partida, só é uma pena que não tentaram manter o mesmo gás no restante. No primeiro quarto não vi muita vontade da seleção americana, talvez uma tática, mas somente Kevin Durant estava com vontade de atacar mesmo. Tyson Chandler fazendo um bom papel na defesa ficou nitído como a seleção americana seria melhor se tivesse dois pivôs de função, Dwight Howard faz mesmo falta.

Com uma defesa mais forte e inúmeras tentativas mal sucedidas de bola de três do time francês, o time americano abriu 10 pontos de diferença com algumas atuações de Kobe e LeBron. No terceiro quarto o show começou e com isso abriram 20 pontos de diferença com o bom trabalho de Kevin Durant e Kevin Love.

No último quarto o jogo já não tinha tanta graça, tanto que Kobe e LeBron nem entraram em quadra, James Harden e Russel Westbrook ganharam mais minutos e abusaram de muitos erros de chutes forçados, mas já era tarde e o placar estava longe para a França que nada pode fazer.

Dados da partida.

Pontos:
Kevin Durant – 22 pontos
Kevin Love   – 14 pontos
Kobe Bryant  – 10 pontos

Rebotes:
Kevin Durant – 9
Tyson Chandler – 9
Carmelo Anthony – 7

Assistências:
LeBron James – 8
Deron Williams – 6
Russell Westbrook – 3

Brasil 75 x Australia 71
Foi sofrido, tipo Corinthians em decisão, depois de 16 anos o Brasil estava nas olimpíadas novamente. Com todos os astros, com um ótimo técnico e um bom banco. Quem não confiaria na seleção brasileira, porque não confiar que eles podem derrotar Espanha, Argentina, França ou Lituânia.

Mas antes o adversário foi a Austrália que começou o jogo muito bem por sinal. Abrindo 6 pontos de liderança logo de cara os brasileiros pareciam estar um pouco perdidos, mas foi com o ponto de Leandrino, que teve altos e baixo na partida, que a seleção começou a se concentrar no jogo. E com uma diferença sempre beirando na casa dos cinco pontos a Austrália liderou praticamente o quarto inteiro, somente nos segundos finais do quarto com uma cesta de Marcelinho que a diferença caiu para apenas um ponto.

O jogo estava feio, com muitos erros de ambas as seleções o Brasil só conseguiu virar o placar quando faltava 6 minutos para o término do quarto com o placar de 36 a 35 para os brasileiros

Com um terceiro quarto relativamente fácil para os brasileiros contando com boas atuações de Nenê e Varejão o drama veio mesmo no último período quando erros bestas de Leandrinho e companhia quase entregaram o jogo para os australianos. Por competência ou sorte o Brasil fechou a partida com 75 a 71, Huertas com certeza foi o destaque positivo da partida, mas foi muito bom ver que os atletas da NBA não estão fazendo corpo mole nessas olimpíadas, coisa que muitos de nós tínhamos receio.

O que falar sobre essa partida, Brasil mostrou que para uma seleção que busca a medalha ainda precisa melhor muito. Talvez tenha sido o fator da estréia e espero que com essa vitória faça a seleção relaxar mais um pouco em quadra. Gostaria de ver mais a atuação de Taylor, afinal Huertas não pode carregar o time inteiro por todo o tempo no jogo. Leandrinho cometeu erros infantis assim como na última copa do mundo da FIBA, Leandrinho foi novamente querer decidir sozinho no mano a mano. Ele não é Kobe Bryant, tomara que Rubén Magnano veja isso e deixe a bola para Huertas decidir o que fazer nos minutos finais.

Mas tirando esses contras, acredito que a seleção brasileira irá crescer nos jogos, pois é necessário porque com essa última perfomance não é o suficiente para derrotar as seleções argentina e espanhola.

Dados da partida.

Pontos:
Leandrinho – 16
Huertas – 15
Varejão – 12

Rebotes:
Nenê – 7
Splitter – 7
Varejão – 7

Assistências:
Huertas – 10
Leandrinho – 1
Varejão – 1

Huertas foi o destaque brasileiro na partida.

Outros resultados.

Argentina mostrou seu valor e esmagou a Lituânia por 102 a 79. E a seleção espanhola, que contou com uma ótima atuação de Paul Gasol, derrou a seleção da China por 97 a 81.

É isso ae Ferozes, espero que estejam acompanhando os jogos olímpicos.

See ya.