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[PALESTRA ITALIA.DOC] E BOAS NOVAS MUSICAIS

Sou mesmo um eterno e embasbacado apaixonado pelos dois assuntos que permeiam o Ferozes FC.

Novidades vindas desses dois mundos geralmente me deixam exaltado. O sangue ferve, a razão se esvaece. Portanto tomo mais uma vez a liberdade em exacerbar meus sentimentos referentes aos temas, as novidades.

E hoje são duas as novidades. Uma no futebol, outra na música.

Estréia hoje, no Museu do Futebol, o documentário “1º TEMPO”. O doc tem por objetivo traçar os 93 anos de história do estádio Palestra Italia, tendo como linha central o último jogo oficial realizado no antigo e já saudoso Palestra.

Dia 22 de maio de 2010 e eu lá estava, embebido e embebedando o senso crítico que por vezes me assolava com um “auto” discurso de que o fechamento viria por um bom motivo – ótimo, como hoje bem sabemos. Mas ali, diante do meu jardim suspenso, do meu palco de sonhos e realizações, em meio aos amados abraçados a causa da nossa amada residência do alviverde e imponente, a última coisa que eu queria ter era senso crítico. Pois bem, consegui deixá-lo na outra calça.

O momento do time não era dos melhores, como não vem sendo há tempos. Mas como num sopro de disposição, num resgate dos bons tempos de outrora, como numa comunhão de gênios do passado e bagres daquele presente, o time fez o que dele se espera sempre, o que dele a velha casa acostumou-se a abrigar – bom futebol, entrega verdadeira.

Os 4X2 que o antigo placar eletrônico apontava ao final da peleja era exatamente o que precisávamos para trazer de volta a tona o mote daquele 14 de setembro de 1942, na transformação do clube de Palestra Italia para Sociedade Esportiva Palmeiras. Era o gigante que morria vencendo e que irá renascer vencedor (“O Palestra morre líder e o Palmeiras nasce campeão”, no original). É o Palestra copiando o Palmeiras, na mais sublime das comunhões que a dupla pode gerar em todos nós.

Palestra Italia em 1921

E é exatamente onde o Doc tenta tocar o espectador.  Serve para toda a população paulistana, mas é certeiro no coração do alviverde. Em meio a alternância das imagens daquele jogo, depoimentos de algumas das bandeiras do Verdão: Oberdan, Cesar Maluco, Evair, São Marcos e as mudanças históricas que a região onde está localizado o Palestra sofreu, na mesma proporção em que o estádio adequava-se aos novos tempos.

“1º Tempo” tem a duração de 45 minutos e o próprio conceito já dá a certeza de que a continuação virá. Este, porém, contará a história do nascimento da nova Arena, o renascimento do Palestra eternamente Italia, convictamente Brasil. 2013 está logo aí. O “2º Tempo” dessa peleja eterna e histórica ganhará enfim sua continuação.

Recibo da COMPRA do Palestra Italia

Os dois docs fazem parte do projeto “Palestra Italia.Doc”.

Que ganhem então novos e vitoriosos capítulos o doc. Capítulos que corroborem com a sina vitoriosa dos mais de 96 anos de história do Palmeiras e dos 93 do Palestra.

O doc “1º Tempo” foi produzido pela OKA Comunicações.

Veja o trailer:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=knrtZb6_GPU[/youtube]

 

A novidade musical a qual me refiro na introdução é a confirmação do show da banda Beady Eye no Festival Planeta Terra.

Para muitos um braço do que foi o Oasis, sem Noel Gallagher. Para mim a afirmação de que apesar da genialidade do guitarrista e compositor da espetacular banda de Manchester, seu irmão Liam Gallagher pode dar continuidade a sua vida pelas estradas do rock n roll com muita competência.

Marrento, encrenqueiro, bom bebedor de cerveja e fã confesso de futebol – é fanático torcedor do City, de Manchester – Liam Gallagher é a síntese de tudo o que o Ferozes FC tenta promover. Além de ser uma das vozes dos anos 90.

Voz marcante, mas que infelizmente não esteve plenamente em forma nas duas apresentações do Oasis em que estive presente, em 2006 e 2009. Desde que o Beady Eye saiu em turnê é notório o quanto ele tem se destacado nos mics. Não sei se batalhou para isso, até para provar que sem o Noel as coisas podem caminhar bem ou se foi obra do destino.

Sou fã confesso do Oasis. É das bandas que ao longo dos anos moldaram meu perfil musical, certamente também o comportamental, para o bem e para o mal.

O disco de lançamento do Beady Eye, “Different Gear Still Speeding”, traz uma sonoridade sessentista, que não tenta em momento algum soar como uma banda contemporânea. Soa rock n roll, simples e puro.

Tem momentos de Oasis sim, como em “The Roller”, faixa composta por Liam Gallagher e oferecida para constar em algum dos últimos discos do Oasis, mas que fora rechaçada por Noel. O Beady Eye a aproveitou muito bem e a faixa tornou-se carro chefe na divulgação do disco.

A presença do Beady Eye no line-up do Festival Planeta Terra fortalece um time que já vinha jogando no ataque desde a confirmação dos Strokes, e dá mais ainda a certeza de tratar-se do melhor festival do país. Em termos de organização, nunca restaram dúvidas. Os line-ups fortalecem essa afirmação também na questão musical.

Ouça “Beatles & Stones”, do Beady Eye:

 

Cheers,