Segundo Paulo Vinicius Coelho, o São Paulo sacramentou a venda de Lucas ao PSG, por 43 milhões de unidades de euros. Um achado, um arroubo, um rompante. Um negócio das Arábias, literalmente.
Bom de bola, hábil, jogador de explosão e boa condução da pelota. Lucas é um ótimo jogador, mas não é craque como Neymar. Bem longe disso. Alterna muitos altos e baixos. Nunca altíssimos, mas também nunca baixíssimos. Sequer é titular da seleção olímpica.
Então o fechamento dessa venda é um golaço histórico e sem precedentes do São Paulo.
PVC apurou que desse montante, 30% cabem ao jogador. Muita grana, meus caros. Com 19 anos de idade ele está feito pelo resto da vida. E sua vida de atleta ainda é bem longa.
Lucas tinha propostas da Inter de Milão e do United. Clubes mais importantes e que dão a quem veste suas camisolas maior status do que a quem veste, por exemplo, a do PSG. Logo concluímos que o que pesou foi grana. Longe, bem longe do discursinho pasteurizado do sonho de se atuar nos grandes mercados. E grandes mercados eu entendo como Inglaterra, Itália e Espanha.
Dito isto, me aproveito do tema supracitado e levanto um questionamento aos caros: Onde está o erro de gestão de carreira de Paulo Henrique Ganso?
Há menos de 1 ano era impensável que qualquer outro jogador do país pudesse valer mais do que o camisa 10 do Santos, exceto Neymar, claro. Só que mesmo quando ainda atuava sistematicamente e emblematicamente pelo Peixe, Ganso nunca teve o mercado tão aberto assim como esteve agora para Lucas.
E analisem comigo. Há 1 ano Ganso era unanimidade como o 10 da seleção. Hoje já perdeu essa condição, inclusive na Olímpica para Oscar.
Oscar que já acertou, também por valores milionários, sua vida com o Chelsea.
Em menos de 1 ano Ganso perdeu espaço na seleção para Oscar, mercado para Lucas e Oscar e perde cada dia mais moral no Santos e junto ao torcedor santista. Seu mercado hoje é restrito ao futebol brasileiro.
Que suas contusões pesem contra, ele já esteve em pé de igualdade com Neymar, que é melhor do que os 3 juntos.
É um dos maiores cases de insucesso e de má gestão de carreira dos últimos tempos. Na mesma medida em que Lucas e Oscar são cases de sucesso retumbante, sobretudo comercial.
O que pensam sobre isso os nobres?