Hoje, às 21:50 da “madrugada”, pela 17ª rodada do Brasileirão 2012, Palmeiras e Flamengo escrevem mais um capítulo na história desse clássico do futebol brazuca.
O Verdão tentando sair da zona da degola, onde mais parece ser um estranho no ninho, já que vem de boas atuações mesmo nas derrotas, mas ainda sofre com o início atribulado pela disputa paralela na Copa do Brasil, onde foi o campeão.
O Mengo busca confirmar o bom momento em campo, já que fora dele é hoje fonte das maiores patacoadas do cenário da pelota, muito graças a péssima administração de Paty Amorim e afins.
A delegação do Flamengo que vai a Barueri enfrentar o Palmeiras, traz consigo dois nomes de histórias gloriosas no alviverde. Zinho e Dorival Jr.
O hoje técnico Dorival nem tanto. Atuou como jogador pelo Palmeiras, mas com sucesso relativo. É muito mais lembrado por ser o sobrinho do grande Mestre Dudu, das Academias de dos anos 60 e 70.
Já o hoje diretor de futebol Zinho é um imortal, tanto para Palmeiras quanto para Flamengo.
No Mengão fez parte do time que tinha Zico e Bebeto, Campeão Brasileiro de 1987. No Palmeiras tem uma longa lista de títulos, dentre os quais o bi campeonato Brasileiro 93/94, a Copa do Brasil de 98 e a Libertadores de 1999.
E se você leu até aqui pensando se tratar de uma análise do jogo de logo mais ou de uma ode a carreira do grande Zinho, se enganou. Mas continue lendo por que eu sei que você vai curtir.
Pensando na passagem emblemática de Zinho pelo Palmeiras, pensei em voz alta: “Zinho tem lugar no meu Palmeiras de todos os MEUS tempos?”
Pergunta pertinente e que me levou a montar então o meu Palmeiras. Mas com aqueles que eu vi de fato jogar. Sou de 1979, então você não irá ver nomes históricos e que certamente fazem parte do time de TODOS os tempos, como Ademir da Guia, Dudu, Luis Pereira e tantos outros. Não irá ver nem o Zinho, que ao contrário do apelido de enceradeira, injustamente dado a ele pelo modo com que Parreira o escalou na seleção de 94, foi um excepcional jogador, com uma das carreiras mais vitoriosas do mundo da pelota. Mas o Palmeiras teve tantos outros que acabou sobrando até para o grande Zinho.
E não são os meus maiores ídolos, mas aqueles que mais jogaram em suas posições nesse período. O Zinho é mais ídolo do que o Mazinho, que o Roberto Carlos e que o Antonio Carlos, por exemplo.
Assim sendo, os nomes do meu Palmeiras de todos os meus tempos são estes:
Marcos
Arce, Antônio Carlos, Cleber e Roberto Carlos
Cesar Sampaio, Mazinho, Alex e Rivaldo
Edmundo e Evair
Montei o meu Palmeiras e usei o jogo de hoje, o Zinho e o Dorival como gancho. Mas a idéia é que o caro leitor monte o seu time, não necessariamente o Palmeiras, mas o seu Corinthians, seu São Paulo, seu Santos, sua Portuguesa ou qualquer outro time do Brasil afora.
E aí?
Grande Zinho!