La Mano de Díos – Moleque Travesso!

Moleque Travesso!

“Em 1930 o Clube Atlético Juventus disputou o primeiro campeonato da Divisão Principal de São Paulo. E nesse ano, dia 14 de setembro, o Juventus recebeu o apelido de “Moleque Travesso“, criado pelo jornalista esportivo Thomaz Mazzoni, do jornal A Gazeta, após uma surpreendente vitória sobre o Corinthians por 2 a 1, no estádio de Parque São Jorge de propriedade dos corintianos. A partir dessa data o “Moleque Travesso” se eternizou como símbolo do C. A. Juventus.”
(copiado do blog http://voudekombi.blogspot.com/)

Éééééééé… mais uma vez o moleque aprontou com o Timão!

Rapidinhas: Vitória incontestável do Palmeiras no jogo de domingo. Porém, o placar não reflete o que foi o jogo… São Paulo dominou o primeiro tempo e Adriano fez sua melhor partida até agora. O Palmeiras ganhou o jogo no segundo tempo, com a entrada de Martinez, que desnorteou o meio-campo tricolor e resultou nos três penais – todos eles bem marcados -, e digo mais: tem que ter culhão pra marcar três na mesma partida!

E não é que o Santos ainda respira e vem comendo pelas bordas? Eu acho que não vai dar tempo pro time do litoral chegar, mas a beleza do futebol tá aí, na imprevisibilidade.

E vocês, o que acham?

Pois é, camaradinhas, a de hoje é breve, mas mais do que necessária… em homenagem àquele que talvez seja o time mais simpático do Brasil: Juventus! Me despeço ao som de Madness – Shame & Scandal

Chazinho e Coca: Palmeiras 4 X 1 São Paulo

Palmeiras 4 X 1 São Paulo

Impressionante como os papéis se inverteram tanto das ultimas temporadas para cá. Até pouco tempo, um clássico entre Palmeiras e São Paulo teria tudo pra ser um grande jogo, mas a vitória são paulina era quase certa, hoje não! Não que o placar de 4 X 1 represente a real diferença entre esses dois gigantes, mas que a vitória palmeirense era algo mais próximo de acontecer, poucos ousam contestar. Contudo tem de se salientar que o estado do gramado após a chuva que castigou Ribeirão Preto deixava a coisa mais equilibrada, já que claramente beneficia o time menos técnico, atualmente o São Paulo.

O jogo começou equilibrado, mas aos poucos se percebeu que Valdívia, Diego Souza e companhia teriam dificuldades para arquitetar suas jogadas costumeiras e assim o São Paulo começou a crescer no jogo. Não foi um jogo violento, mas as jogadas tornavam-se ríspidas devido ao estado do gramado e muitos lances assinalados pelo árbitro podem ser contestados, mas nada que possa crucificá-lo. Cotovelada de Kleber em André Dias, cartão amarelo dado a Diego Souza e outro não dado a Carlos Alberto em lance semelhante, impedimento complicadíssimo marcado contra o SP, mas nada muito agudo para justificar as reclamações de Marco Aurélio Cunha ao final da partida, dizendo que tudo atualmente é contra o São Paulo. Possivelmente ele já se esqueceu de como as arbitragens ajudaram a equipe tricolor nas temporadas passadas, sobretudo no ultimo Brasileiro, inclusive contra o mesmo adversário da tarde desse domingo.

Mas voltando ao jogo. Adriano, que, diga-se de passagem, foi o melhor jogador do São Paulo, fez belo gol de cabeça. Poucos minutos depois, o ex são paulino Kleber fez um golaço e deixou tudo igual. No segundo tempo Luxa promoveu a entrada de Martinez e o time voltou melhor. Dominando as ações da partida, o Palmeiras começou a construir sua goleada, sobretudo pela imprudência da zaga tricolor, que com faltas bizarras e contundentes, facilitou a missão palmeirense na tarde desse domingo. Assim, Denílson, Valdívia e Diego Souza completaram a goleada alviverde.

Os 4X1 podem não representar a real diferença entre as equipes, mas a vitória sem grandes dificuldades sim.

Rogério Ceni disse recentemente que a torcida tricolor precisa ter paciência, pois a temporada será complicada. Talvez ele tenha sua razão.

Já o Palmeiras de Valdívia, Diego Souza e de agora em diante do ótimo Kleber, tem muitos motivos para comemorar. È o nono jogo sem derrotas e a terceira grande vitória com viradas incríveis, mas que ao contrário do que acontecia num passado bem recente, não é obra apenas da transpiração, mas também da inspiração e qualidade de seu atual elenco.

O som que embala o momento não poderia ser outro, já que ainda não me desliguei do clima criado pro Paul Banks e sua trupe: Interpol – Lighthouse.

La Mano de Díos – Devagar com o andor

Devagar com o andor

Que o São Paulo não vem fazendo um bom Paulistão é verdade. Que Adriano ainda não mostrou a que veio, também o é. Que trazer Carlos Alberto e Fábio Santos foi uma aposta arriscada e tem tudo para dar errado, também. Mas nada disso justifica grande parte da mídia esportiva brasileira já falar em crise no Tricolor.

Primeiro porque o ano mal começou. O São Paulo fez até agora quatorze jogos pelo Estadual e dois pela Libertadores, e mesmo jogando mal periga fechar a rodada do Paulista na segunda colocação.

Segundo porque o Paulistão não é parâmetro para nada. Faz tempo que o Estadual é objetivo ou de times menores, ou dos grandes que não têm ganhado algum título de maior expressão há alguns anos. Acaba se tornando um alento para torcidas carentes de troféus. Além disso, a preocupação são-paulina é claramente a Libertadores: do elenco do Tricolor, três são os jogadores que ficam até o meio do ano, final da disputa (Adriano, Fábio Santos e Carlos Alberto), sem contar Eder e Eder Luiz, que só podem participar desse campeonato, ficando de fora do Paulista.

É necessário lembrar também, como bem apontou o PVC em seu blog, que o Tricolor perdeu para a Lusa após uma partida dura contra o Audax. Assim como em 2006 perdeu o Paulistão após um jogo em Caracas, e em 2007 foi goleado pelo São Caetano três dias depois do jogo contra o Alianza em Lima. Fora o fato de que ano passado o mês de fevereiro tricolor foi sofrível, com o time melhorando apenas em março com a chegada de Jorge Wagner e a definição da dupla de volantes Hernanes e Richarlyson, que não deixou o torcedor sentir saudades de Josué e Mineiro – TUDO ISSO MÉRITO DO MURICY.

Segunda-feira, no Linha de Passe, o Trajano disse que time nenhum entra em um campeonato para perder. Mas vá perguntar para qualquer torcedor tricolor o que é mais importante, o Paulista ou a Libertadores. Não precisa ser gênio para adivinhar a resposta.

Que o Tricolor ainda não convenceu, é verdade. Mas é muito cedo para se falar em crise, em queda ou o que quer que seja. Vou me preocupar se o São Paulo não passar da primeira fase da Libertadores. O Paulista? É pré-temporada de luxo.

Devagar com o andor, camaradinhas.

Rapidinhas: acabei de ver River x Universidad Católica, partida disputada no Chile. Nenhum dos dois times é brilhante -o River depende muito da inspiração de Ortega e da cabeça do Loco, e a zaga da Universidade é uma peneira -, mas deu gosto ver a raça dos dois times em campo. Com uma linda defesa de Carriza, deu River, jogando fora de casa: 2 a 1. Com o Boca voando, o River brigando, é bom os brasileiros tomarem cuidado. Ganhar de Resende, Madureira, Bragantino, Juventus e quetais é uma coisa, Libertadores é outra (como já notou o Flamengo no Uruguai).

Me despeço ao som dos Stones (que também escorregam, mas não caem): Street Fighting Man.

Chazinho de Coca – Interpol no Via Funchal.

INTERPOL!

Hoje abro espaço para um “textículo” a respeito do showzaço do INTERPOL na ultima terça-feira(12/03/08).

Competência, perfeição nos mínimos detalhes, setlist perfeito(faltou Roland, mas td bem), carisma gélido que extasiou todos os que estiveram presentes na Via Funchal no ultimo dia 12/03/2008 e acompanharam de pertinho o showzaço do Interpol. FODIDO! Só assim pra explicar um show dessa magnitude.

Paul Banks é um puta vocalista competente e do alto de sua frieza, alegrou a todos que lá estavam. E eu voltei com dor nos braços de tanto agitar o tradicional air guitar. Conquistou ainda mais a minha admiração.

Quase tive um treco quando tocaram logo como segunda música, o petardo que mais amo deles, “Obstacle 1”. Uma noite memorável e um show que entrou pra história.

O Bis com NYC, Stella was a diver and she was always down(a qual admito fiquei emocionadíssimo) e PDA era uma sequencia que eu já esperava, mas não com tamanha qualidade. Enfim, inesquecível 😉

OUVINDO INTERPOL – STELLA WAS A DIVER AND SHE WAS ALWAYS

Chazinho de Coca – Ascensão, Apogeu e Queda.

Ascensão, Apogeu e Queda.

Queda?

O campeonato paulista teve nesse fim de semana a sua rodada mais empolgante. A começar pela vitória maiúscula da Lusa contra já não tão badalado São Paulo. A Portuguesa não deve se classificar, o São Paulo ainda é forte candidato, mas é cada vez mais visível que algo anda bem errado pelos lados do Morumbi. Muricy parece estar perdendo a mão. A defesa que era o grande orgulho da equipe penta campeã brasileira demonstra falhas grosseiras. Jorge Vagner continua ótimo nas bolas paradas, mas erra passes que não errava até pouco tempo. Adriano continua não acrescentando nada ao time.

Estaria o São Paulo entrando em processo de “queda”?

Ascensão, apogeu?

O Corinthians não tem um elenco tão badalado como o de seus maiores rivais, Palmeiras e São Paulo, mas vem cada vez mais demonstrando uma força incrível em seu conjunto. Ciente de suas limitações apela para a tradicional raça corintiana e surpreende até agora. Hoje bateu o líder da competição de forma irrepreensível, com grande jornada de Dentinho, que ao contrário de Lulinha, não foge do pau. Mano Menezes parece ter total controle sobre seu elenco e deve sim, estar entre os quatro classificados para a semifinal do Paulistão. E se deixarem o Corinthians chegar, não será fácil segurar.

Palmeiras:

Uma vitória palmeirense digna das epopéias Scolaristicas, mas com padrão tático e técnico das equipes de Luxemburgo. Um show do trio Valdívia, Diego Souza e Kleber. Mas até a segunda metade do primeiro tempo, tudo levava a crer que a “asa negra” do Verdão aprontaria mais uma.

Após inicio empolgante da equipe alviverde, um gol inesperado do Braga desestabilizou a equipe, principalmente o seu maior ídolo, Marcos. O goleiro pentacampeão perdeu a cabeça após receber entrada dura do atacante do Bragantino. Falta que o juizão não assinalou a favor do Palmeiras, mas não justificou a reação de São Marcos, que ainda que não tenha acertado um chute de verdade, fez menção e foi merecidamente expulso, gerando pênalti que foi devidamente convertido no segundo gol da equipe do interior. Luxemburgo, acertadamente, sacou Alex Mineiro para dar lugar a Diego Cavalieri. A opção por deixar Kleber se justificou mais adiante, com a ótima jogada feita por ele, para conclusão perfeita de Diego Souza, golaço! O Palmeiras se inflamou e partiu pra cima do adversário. Viu César Gaúcho ser expulso por falta em Valdívia. Alguns minuto depois, em grande jogada, viu Valdívia finalizar com peculiar categoria e anotar o gol de empate do Verdão.

O segundo tempo começou como terminou o primeiro, com o Palmeiras em cima do adversário e não demorou a desempatar o placar. Kleber novamente fez grande jogada e achou Leandro livre para finalizar e marcar o terceiro.

Um pênalti marcado erradamente pelo juiz deu a Léo Lima a chance de fazer o quarto, mas ele isolou a bola, o que acabou fazendo justiça pelo pênalti mal marcado.

Mas o gol mais bonito da partida estava por vir e contou com participação decisiva de Valdívia. Diego Souza fez lançamento perfeito para o chileno, que ganhou na velocidade do zagueiro, driblou o goleiro como se fosse um cone, tamanha a facilidade e mesmo tendo o gol livre para concluir, rolou para trás e achou Denílson livre para concluir. O mesmo Denílson ainda fez o quinto gol, selando a espetacular vitória do Palmeiras. Grande jogo!

Futebol e Bons Sons!